Cullen sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 29
Capítulo 29: Retorno




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Há quase uma semana Edward saiu de casa, o que deixou Esme arrasada. Ele nem sequer se despediu dela! Pensando sobre o assunto ela compreendeu que ele sabia que a mãe tentaria dissuadi-lo de ir embora e por isso ele partiu sem falar nada para ela. Edward conhece bem a mãe que tem, pois já estão convivendo a quase um século.

No entanto isso não muda o fato de que ele foi embora e não sabem quando ele vai voltar. Nem sequer se ele vai voltar. O que a deixa triste ao pensar que talvez nunca mais veja o filho. Seu primeiro filho e o mais novo e parece que o mais inconseqüente... Carlisle vê a esposa chorando sem lágrimas, mas conhece Esme bem para perceber mesmo sem evidência visível. Ele sente a dor que a esposa sente e fica muito infeliz sentindo-se culpado de certa forma:

— Querida, me desculpe. Me perdoe. – diz pela centésima vez. – Se eu pudesse fazer alguma coisa para vê-la sorrir...

— Carlisle, a culpa não é sua, meu amor. Ele escolheu partir...

Por incrível que pareça ela não culpa o marido por nada.

— Eu emprestei meu carro, então é como se eu fosse cúmplice. Me sinto mal por ter feito isso.

— Não foi culpa sua querido. Ele iria de qualquer forma, com ou sem sua ajuda. Ao menos sabemos para onde ele foi...

— Eu deveria ter impedido; ele pediu minha ajuda e eu poderia ter aconselhado ele a não ir.

— Duvido que ele ouviria. Ele sabia o que estava fazendo e que eu iria sofrer muito com sua atitude, mas mesmo assim ele teve que ir. Não poderíamos forçá-lo a ficar e expô-lo à tentação.

— Talvez, espero, que ele precise de um tempo para se adaptar e volte para casa logo.

— Tomara – suspira Esme.

...XXX...

 

Algumas horas depois Edward resolveu voltar para casa, sabendo que só os pais estariam lá, pois os irmãos saíam para caçar sempre nas tardes de sábado todos juntos e geralmente ele participava dessas expedições.

De repente Esme e Carlisle ouvem um estalo, alguém pulando de um galho:

— O que foi isso? – indaga Carlisle que estava lendo na sala, ao lado da esposa.

O cheiro do rapaz é inconfundível:

— Edward! – Ela se levanta em um átimo.

Esme estava esperando por esse momento há vários dias, por isso foi um gesto tão rápido, automático.

— Sim sou eu mãe... pai. – o jovem entra em casa cabisbaixo. – Me desculpem por ter feito isso, mas não tinha outro jeito.

— Querido, você está bem? – pede a vampira inspecionando o filho enquanto o abraça e  beija.

— Sim mãe, eu estou ótimo!

— Não faça isso comigo de novo! – ralha e finge estar brava.

— Você é uma péssima atriz, mãe – Edward sorri.

— Meu filho amado! – ela sorri e abraça novamente o garoto.

— Bem vindo de volta filho! – diz Carlisle. – O que você decidiu?

— Eu vou ficar e enfrentar o desafio. Eu quero estar aqui. Não vou fazer minha família toda sofrer por minha causa mais; ela não vai interferir. Ela não é nada.

— Não fale assim Edward! Bella é uma pessoa e não um objeto ou um animal qualquer. Ela não tem culpa de seu sangue ser tão atraente para nós. Você consegue resistir, eu acredito em você filho.

— Nós respeitamos a vida humana, filho. Nós fomos e só porque não somos mais não significa que vamos atacá-los.

— Vampiros foram criados para fazer isso - alega Edward.

— Sim, mas não somos monstros - diz Carlisle. – Não é por isso que somos obrigados. Há alternativa ao sangue humano que é o sangue animal. Com o qual podemos sobreviver muito bem.

— É verdade filho, não somos assassinos – diz Esme concordando com o marido.

— Eu sei, me desculpem, me expressei mal. Não quis rebaixá-la, só queria dizer que eu não sou covarde nem fraco.

— Jamais pensamos isso filho. Precisamos saber a hora de ir embora e reconhecer nossos limites – diz Carlisle.

— Como quando você partiu de Columbus... Ops! Escapou.

Edward acabou dizendo o que viu na mente do pai.

— Sim, eu fiz isso sim. Pensei que estivesse protegendo Esme.

— Agradeço por isso, querido. – ela coloca a mão no ombro do esposo. – Você não podia adivinhar o que iria acontecer comigo anos mais tarde.

— Me desculpe, se eu tivesse ficado mais perto...

— Você permitiu que eu vivesse. Infelizmente conhecido o pior lado da humanidade se é que pode-se chamar meu ex-marido de humano. Mas por outro lado eu tive meu filho. Graças a você eu tive oportunidade de ser mãe.

— Você é magnânima querida! Só você poderia me perdoar por ter feito algo tão terrível.

— Aprendi com você, meu amor.

— Podem se beijar – diz Edward lendo a intenção na mente dos pais.

Os dois se beijam então.

— Você sabe filho que não será nada fácil o caminho que escolheu. É preciso muita determinação.

— Eu sei. Nunca foi fácil para nós, escolhemos viver assim. Somos vampiros vegetarianos. Somos Cullen.

— Assim é que se fala, querido – diz Esme.

— Concordo com sua mãe – diz Carlisle. – Força, você vai conseguir.

— Não vou decepcioná-los.

— Jamais você nos deixaria assim – diz Esme.

— Todo esforço que fazemos vale muito a pena – diz Carlisle.

— Claro que sim – concorda Esme e Edward assente.

— Eu sabia que tinha sentido um cheiro diferente no ar – diz Rosalie chegando com os irmãos.

— Oi Rose! – saúda Edward – Eu também estava sentindo sua falta.

— Eu não senti não – ela se defende.

— Nem um pouco?

A moça balança a cabeça negando.

Esme pisca em cumplicidade para o filho. A filha faz o tipo de durona, mas é um doce por dentro.

— Eddie voltou! – diz o sempre animado Emmett.

— Bem vindo de volta ao lar – diz Alice sorrindo.

Ela sabia que o irmão iria voltar hoje, mas não disse para ninguém.

— Obrigado por ter mantido segredo.

— Por nada.

— Eu não gostei nada disso, Alice da próxima vez me avise.

— Pode deixar, mãe.

— Eu não vou fazer mais isso – Edward se defende.

Mas vai acontecer de novo, sim.

— Quero dizer se qualquer um de vocês sair de casa – diz Esme.

— Ah!

— Que bom que você está aqui Edward! – diz Jasper. – Esme estava me deixando maluco!

— Desculpe filho!

— Tudo bem, eu sei que você não teve culpa.

— Então o culpado disso fui eu?

— Sim. Por que saiu desse jeito? Você quase mata Esme do coração. E isso é uma proeza para nós vampiros. Ela não merecia passar por isso de novo! Ela é um amor de pessoa.

— Obrigada Jazz querido – ela agradece.

— Eu sei, eu sei. Mas não tinha outro jeito.

— Tudo bem agora filho – diz Esme para apaziguar.

Jasper defendendo a mãe? Quem diria!

...XXX...


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