Olá amores da minha vida. (:

Eu nem sei o que dizer, a não ser pedir infinitas desculpas pelo sumiço!

Minha vida esteve uma loucura nos últimos 2 meses... universidade, site, problemas de saúde, anyway; eu poderia passar horas relatando os meus problemas pra vocês, mas vim aqui falar da NY.

Quero começar com o meu muito obrigada a todos que leram, comentaram ou recomendaram a minha baby no tempo que eu estive ausente, todas essas demonstrações de carinho foram muito importante pra mim, muito obrigada.

Nessa sexta dia 10/11 eu entro de férias na universidade e então terei mais tempo livre pra encher vocês de capítulos regularmente pelos próximos 3 meses. *---*

Preciso de pelo menos uma semana pra me organizar e postar o próximo cap. e song então, nos vemos por aqui entre o dia 17 e 19, combinado?

Quem quiser saber como o cap. está indo, dar um oi ou me xingar, porque eu sei que mereço, adc o MSN: nannafics@hotmail.com. :D

Agora um pequeno presentinho pra vocês, espero que gostem.

(...)

Teddy Lupin

            Harry abriu a porta da cozinha d’A Toca e se pôs a procurar com o olhar o afilhado que tinha saído para dar uma volta após o almoço e ainda não tinha voltado.

            Era verão e os campos do vilarejo de Ottery St Catchpole eram de um verde deslumbrante que brilhavam intensamente ao sol forte de meio da tarde.

            Ele não avistou Teddy em nenhum lugar no jardim, então resolveu subir a colina mais próxima, desde de pequeno o menino adorava ficar ali quando não queria a companhia de ninguém e mesmo sabendo que provavelmente esse era um momento no qual ele preferiria ficar sozinho, Harry achou melhor ver se estava tudo bem.

            Assim que chegou ao pico da colina avistou o pequeno - já não tão pequeno assim - sentado com as pernas cruzadas admirando o horizonte, seus cabelos estavam da cor original mas completamente sem brilho, isso não era um bom sinal, assim como a mãe Tonks, Teddy adorava brincar com a aparência se beneficiando de ser metamorfomago e quando ele abria mão disso era porque alguma coisa estava acontecendo e Harry aprendeu a interpretar os cabelos castanhos lamacentos e opacos como um sinal de tristeza, Tonks o havia assumido na fase que era apaixonada por Lupin, mas ele se recusava a corresponder seus sentimentos por ser um lobisomem.

            Ele estava prestes a virar as costas e voltar para A Toca afim de dar privacidade ao garoto, quando uma voz rouca rompeu o silêncio:

            “Como eles eram?” - perguntou Teddy sem se virar para encarar o padrinho e o mesmo se perguntou como ele sabia da sua presença ali.

            Caminhou devagar e se sentou ao seu lado antes de responder encarando o horizonte como ele fazia.

            “Eram pessoas incríveis...” - começou a responder, não precisava que ele me dissesse para saber a quem ele se referia.

            “Sim, eu sei o quanto eles eram destemidos, que morreram lutando para que eu pudesse ter uma vida melhor e todo esse blá-blá-blá que eu ouço desde que nasci. Mas não é isso que eu quero saber.” - interrompeu Teddy impaciente.

            “O que você que saber então?”

            “Quero saber como eles eram de verdade, eu ouvi dizer uma vez que temos a mania de falar das pessoas que partiram como se elas fossem perfeitas, tudo o que eu tenho dos meus pais é a imagem dos heróis de uma guerra e não de Tonks e Remo Lupin.”

            Naquele momento Harry encarou o rosto do afilhado e sentiu uma onda de orgulho tomar conta do seu corpo, Teddy tinha toda a razão, ele se lembrou como se sentia quando tudo o que as pessoas tinham para dizer a respeito dos seus pais era o quanto eles haviam sido corajosos dando a vida para salvá-lo.

            “Pergunte o que quiser.” - disse Harry.

            “Qual a primeira coisa que vem a sua mente quando se lembra deles?”

            “Da sua mãe é uma porta-guarda-chuva feito de uma perna de trasgo tombado no hall de entrada do Largo Grimmauld, Tonks era extremamente desastrada.” - disse Harry rindo.

            Teddy riu cúmplice, com certeza se lembrando de todas as coisas que ele havia arruinado, principalmente na casa da sua avó devido ao seu pequeno talento para o desastre.

            “Já o seu pai eu me lembro do meu patrono, foi ele quem me ensinou a conjurá-lo quando eu tinha a sua idade.”

            “Como eles ficaram juntos?”

            “Sua mãe foi uma das pessoas mais alegres que eu já conheci, ela sempre tinha um sorriso no rosto independente da situação, mas nem sempre foi assim, quando ela se descobriu apaixonada pelo seu pai, ele rejeitou seu amor no inicio, ele achava que ela merecia alguém mais jovem e que não carregasse o peso de ser um lobisomem, mas ela nunca se importou com isso, ele era tudo o que ela queria.”

            Teddy sorriu olhando diretamente para o padrinho pela primeira vez, os olhos castanhos brilhando de expectativa, Harry continuou.

            “É claro que ela não desistiu e no final ele acabou cedendo ao que ele também sentia por ela e ambos se casaram, não tiveram uma vida fácil, estávamos em plena guerra e os dois faziam parte da Ordem da Fênix, então viviam constantemente em missões, mas nada disso foi capaz de apagar o sorriso ou o brilho nos olhos da sua mãe sempre que olhava para o seu pai, ele continuava receoso de estar causando mal a ela, mas eles se amavam e nada mais importava. As coisas voltaram a se complicar um pouco quando Tonks engravidou.”

            “Porque?” - perguntou Teddy e podia-se ouvir a apreensão em sua voz.

            “Foi a primeira a última vez que eu e seu pai brigamos, ele queria acompanhar a mim, ao Ron e a Mione na nossa missão e deixá-La com seus avós, ele estava apavorado, morria de medo que você nascesse como ele ou que se envergonhasse de tê-lo como pai.”

            “Ele abandonou minha mãe?” - perguntou Teddy abaixando os olhos para a grama e fechando as mãos em punho.

            “Não Teddy, nós brigamos e eu o chamei de covarde, não me orgulho disso, mas também não me arrependo, eu fiz o que precisava ser feito, depois dessa briga a próxima vez que nos encontramos ela parecia anos mais jovem, nunca tinha o visto tão feliz desde que nos conhecemos, ele foi até o Chalé das Conchas nos dar a noticia que você tinha nascido e me disse que eu seria seu padrinho, foi um choque para mim, mas me senti extremamente lisonjeado com o pedido.”

            “Eu nunca me envergonharia dele por ser o que ele era, antes que qualquer coisa, ele sempre será o meu pai.”

            “Foi isso que eu quis fazê-lo entender.” - disse Harry lembrando-se das coisas duras que havia dito a um dos melhores amigos do seu pai.

            “E minha mãe?”

            “Ela não desistiu de vocês em momento nenhum, ela os amava.”

            Teddy levantou os olhos sorrindo parecendo imensamente aliviado. Em seguida, se levantou de um salto e começou a correr.

            “Ei Teddy, espere, onde você vai?” - perguntou um Harry completamente confuso.

            “Vou fazer como a minha mãe, vou dizer a ela tudo o que eu sinto e não vou desistir.” - disse ele, os cabelos tingindo-se instantaneamente de um azul elétrico, sua cor preferida e enquanto ele se aproximava d’A Toca, era possível ouvi-lo gritando ao longe:

            “Victoire!”