Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 96
Ciúmes




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Derek não conseguia acreditar nas fotos a sua frente. Penelope, sua esposa estava traindo ele com outro homem.

Ele amava aquela garota. Penelope sempre fora o amor de sua vida e agora, ela o estava traindo. Ela estava com um homem nos braços e ele estava tão próximo dela e olhando para ela como se a amasse do mesmo jeito que ele.

Pen entrou dentro de casa e deixou a bolsa com a ultrassonografia de seu exame de quatro meses. Ela olhou para Derek, escorado na parede, com um ar muito sombrio.

— Se divertiu hoje, Penelope? – Derek apenas falou antes de se levantar e ficar longe dela. – Você parece brilhando.  

— Eu tive uma consulta com o médico e...  – Penelope olhou para Derek como se ele não a estivesse comprando. – Derek, há algo errado?

— Eu achei que a gente se casar era nosso sonho, mas agora percebo que o seu era ter um caso qualquer. – Morgan falou com amargura. – Eu sinceramente sempre achei que você não me trairia.

— Derek, eu nunca trai você. – Penelope viu algumas fotos na mão dele. – O que é isso?

— São as fotos de você e de seu amante, Penelope. – Derek as mostrou e Penelope pareceu tão chocada quanto ele. – Admita apenas por um momento que não foram alteradas.

— Não, Derek. Elas são autenticas, mas o homem não é um amante. – Penelope viu Derek pegar uma bolsa cheia e sair para a porta. – Derek? Onde você está indo?

— Para um hotel. – Derek falou já na porta. – Eu volto amanhã com a cabeça menos quente para discutirmos os papeis do divórcio.

Penelope sentou-se no sofá e começou a chorar. Ela olhou para as fotos que guardava há muito tempo e nunca havia dito que o homem nas fotos era o irmão que havia recentemente reencontrado.

Derek nem a deixara explicar tudo.

Ela só ficou lá, deitada no sofá, chorando até dormir. O resultado da primeira ultrassonografia ainda dentro de sua bolsa. Penelope não gostava de pensar em porque alguém faria isso com ela.

O dia seguinte era sábado e ela se recusou a atender a porta quando Derek tocou a campainha, o forçando a usar sua chave reserva.

— Eu vim aqui buscar o resto das minhas coisas. – Derek passou por Penelope no sofá. – Você está bem?

— Do que importa? – Ela se levantou e foi para a cozinha fazer café.

Derek subiu a escada e olhou para o conteúdo da bolsa espalhado. Ele parou congelado quando viu que Penelope estava grávida.

Ele apenas queria algumas respostas e decidiu que era hora de ir atrás delas. Ele precisava, mesmo que a verdade fosse ruim demais até mesmo para ele.

— Você está grávida? – Derek olhou para Penelope. – Por que esconder isso de mim?

— Eu só descobri ontem quando eu fui fazer meus exames de rotina. – Penelope nem se importou em olhar para Derek. – Ele encontrou a bebê lá dentro.

— E ela é minha ou daquele homem nas fotos? – Derek precisava de uma confirmação.

— Aquele homem e eu nunca poderíamos ter um relacionamento sexual. – Penelope mostrou a foto que carregava na carteira. – Ele é meu meio irmão. Ficamos afastados por anos até nos encontramos. Eu não queria te contar porque eu achei que você ficaria com um pé atrás com ele.

— Ele não é seu amante? – Derek se sentiu um babaca. – Pen, eu sinto muito.

— Tudo bem. – Ela coou o café, mas o cheiro a deixou enjoada e ela correu para o banheiro, vomitando todo o conteúdo.

Derek foi atrás e entrando no sanitário, segurou os cabelos dela e afagou suas costas. Ele sentia que devia pedir desculpas de tantas formas, mas esse era um bom começo.

— Me desculpe, Baby. – Derek a ajudou a se levantar. – Venha, deixe-me colocar você na cama.

— Por favor, não me deixe, Derek. – Penelope quase implorou. – Eu sei ser independente, mas eu não consigo ser agora.

— Pen, eu estava cego de ciúmes de você. – Derek a beijou na testa. – Apenas descanse.

Derek a cobertou e a deixou dormindo. Ele pegou suas coisas no hotel, fechou a conta e voltou para casa. Ela ainda estava dormindo e ele terminou o café depois de esquentar novamente à agua.

Pegando novamente a ultrassonografia, Derek viu as fotos e agora percebeu que o olhar do homem era mais amor de irmão do que amor de homem e mulher.

Entrando no quarto, Penelope estava sentada na cama.

— Eu achei que você não iria mais voltar. – Penelope se levantou. – Eu não entendo o porquê fazer você acreditar que te trairia. Quero dizer, eu nunca pensei em fazer isso.

— Alguém está tentando nos separar. – Derek levou Penelope para o espelho. – Eu posso ver, por favor?

Ela levantou a blusa revelando o pequeno solavanco em sua barriga. Era quatro meses, mas ele já estava ansioso para a chegada dessa criança.

— Devemos contar a equipe? – Penelope perguntar. – Ou devemos deixar que eles descubram por eles mesmo?

— Deixe-os descobrir sozinhos. – Derek a colocou na cama e os dois se beijaram. – Me perdoa, por favor?

— Derek, eu não tenho nada para perdoar você Baby. – Penelope o beijou. – Mas se insiste, eu te perdoo.

— Que bom. – Derek beijou o pescoço de Penelope. – Porque agora é hora da reconciliação.

— Oh, é? – Pen o puxou para ela e o beijou.

Em um carro próximo a casa, uma Savannah muito irritada gritava de ódio por Penelope e Derek ainda estarem juntos. Ela nunca gostou de Penelope, mas isso só se intensificou quando Derek pediu Penelope em casamento depois de terminar com ela.

— Maldita seja essa vaca! – Savannah rasgou a foto de Pen e Derek em pedaços. – Eu não acredito. Depois de todo o trabalho que eu tive em tentar separar esses dois, eu simplesmente falho assim.

Ela saiu em disparada pela estrada e quando foi tentar cruzar, um caminhão bateu no carro e a levou para longe. O carro deu voltas e voltas e caiu em um barranco, explodindo logo em seguida.

O pessoal que viu a cena ficou horrorizado com aquilo.

Eles apenas não sabiam que Savannah, apesar de machucada havia sido lançada fora do carro e se camuflou no alto mato.

Quando todos foram embora ela subiu devagar e conseguiu uma carona com um médico residente.

Penelope e Derek submeteram a foto em uma análise e conseguiram o nome de Savannah.

— A senhorita Heynes morreu em um acidente de carro há dois dias. – O subdelegado falou. – O carro caiu em um penhasco e explodiu.

— Não acharam corpo? – Hotch pegou a foto.

— Nem uma cinza além dos destroços. – Ele mostrou outra foto. – Havia um corpo, mas não no banco do motorista. Era de um homem.

Hotch olhou para a foto, mas não sabia dizer quem era.

Pelo menos, por enquanto Penelope e Derek estavam livres de Savannah.


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