Penelope sentia que algo iria acontecer naquele dia. Ela acordou, fez sua maquiagem depois de tomar um banho e pegou suas coisas. Ela estava em um hotel próximo do prédio federal, uma vez que seu apartamento estava em reformas e ela não queria ficar com Morgan.

Não era nada contra o homem, mas ver ele trazer uma mulher aleatória enquanto ela era apaixonada pelo homem não era sua forma de masoquismo perfeito.

Descendo até o lobby, ela protegeu sua bolsa e começou a caminhar para fora do prédio. Ela não precisava de carro porque ela queria andar.

Virando uma esquina, ela se encontrou frente a frente com uma arma.

— Me passe suas coisas, doçura. – O assaltante foi tão calmo que ela achou que era uma brincadeira. – Isso não é brincadeira.

— Leve o que quiser, só não me machuque. – Penelope passou tudo para o homem.

Depois de pegar a bolsa, o ladrão virou a arma e bateu nela com o cabo da mesma. Penelope caiu no chão e ficou lá desmaiada.

— A gente vai se ver de novo, Penelope. – Ele apenas saiu correndo enquanto os populares corriam para Penelope.

— Chame uma ambulância! – Uma mulher gritou. – Eu preciso de algo para estacar o sangue.

— Aqui. – Um lenço foi passado.

Penelope foi levado para o hospital com um corte e uma concussão. Como não haviam documentos para descobrir quem ela era, suas digitais foram escaneadas e o hospital ligou para o primeiro contato, que veio a ser Derek.

Derek estava esperando Penelope chegar para falar com ela. Ele passou por uma comoção ao chegar e tinha um mal pressentimento sobre aquela cena.

Seu celular tocou e ele olhou confuso para o visor.

— Agente Morgan. – Ele realmente esperava que fosse um engano.

— Agente Morgan, estou ligando porque seu número é o contato de emergência de Penelope Garcia. – A enfermeira ouviu uma entrada de ar. – A senhorita Garcia foi trazida aqui depois de ser atacada por um assaltante na rua.

— Estou a caminho. – Derek pegou seu casaco e saiu correndo para o hospital.

Penelope estava recebendo soro e com a cabeça enfaixada. Derek não conseguia compreender quem faria aquilo com sua Baby Girl. Ele tomou a mão dela na dele e suspirou.

— Eu realmente quero que você acorde, Baby. – Derek passou a mão pela bochecha dela. – Eu te amo, sabia?

— Eu também. – Penelope disse, acordando. – Ei.

— Oi, querida. – Derek sorriu para a mulher na cama. – Fico feliz em ver você acordar.

— Eu também fico feliz em acordar. – Penelope se sentou na cama. – Droga, ele fez um estrago.

— Sim, mas o médico só quer te manter aqui por causa da concussão. – Derek sorriu. – Eu quis dizer o que eu disse antes.

— E eu também. – Penelope olhou para Derek. – Ele levou a minha melhor bolsa.

— O FBI cancelou aquele distintivo e os documentos por proteção. – Derek trouxe um travesseiro a mais para Penelope. – Agora deixe-me te dizer algumas coisas que eu sei sobre esse caso. Você não era uma vítima aleatória.

— Derek, alguém está atrás de mim? – Penelope apenas queria uma confirmação. – Se você sabe algo, precisa me contar.

— Hotch E Rossi o pegaram antes que ele fugisse. – Derek viu Pen saltar da cama. – Penelope, onde você vai?

— Para a BAU. – Pen retirou o acesso do braço. – Você vem?

— Me deixe apenas pedir alta para você. – Derek balançou a cabeça sabendo que deveria ter ficado quieto. – Vamos.

Na BAU, o homem que havia atacado Garcia estava atualmente na sala de interrogatório, sendo literalmente massacrado por Hotch, Rossi e Reid.

— Quem te contratou para atacar Penelope Garcia? – Hotch parecia pronto para jogar a cabeça do homem na mesa. – Eu quero respostas.

— Advogado. – Era a única resposta que o homem dava para qualquer pergunta.

De repente, a porta foi aberta e uma machucada Penelope apareceu, se sentando na frente do homem.

— Você deveria ter morrido naquele ataque, sabia? – O homem falou, surpreendendo a todos. – Ela garantiu que eu entendesse direito, mas ainda assim você está aqui.

— Eu tenho uma vontade de viver. – Penelope sorriu. – Quem é “ela”?

— Elle Greenaway. – Ele falou deixando Hotch e Reid em choque. – Elle me contatou na semana passada com um telefonema pedindo que eu acabasse com você.

— Por que Elle iria querer me matar? – Penelope vacilou e Derek se aproximou dela. – Tudo bem, querido.

— Porque Derek nunca lhe deu um segundo olhar. – Eric respondeu. – Eu sei agora que ele te ama mais do que ele ama ela. Acho que vou querer falar com um advogado agora.

Penelope se levantou e saiu para fora. Em uma parede ela começou a perder toda a bravura e literalmente escorregou pela parede. Ela foi forte, mas agora ela precisava chorar.

Derek correu até ela e a abraçou, a deixando chorar um tempo. Ela começou a chorar enquanto ele a abraçava.

Se passaram dez minutos e Penelope estava apenas fungando. Foi demais descobrir que alguém a queria morta.

— Estou pronta para ir para casa, Hot Stuff. – Penelope se levantou, se recompondo. – Eu realmente precisava chorar.

— E agora? – Derek perguntou com um sorriso.

— Agora eu quero ir para casa e ir em busca de um pouco de Tylenol. – Penelope suspirou quando Elle foi trazida algemada. – Eu só queria saber por que você queria me matar? Eu não fiz nada para você.

— Você tem a atenção de Morgan. – Elle olhou para Pen de um jeito ruim. – Isso por si só é um bom motivo.

— Vamos, Baby. – Derek resolveu levar Penelope até sua própria casa. – Escute, você quer vir morar comigo? Eu sei que o seu apartamento está sendo pintado...

— Eu quero sim. – Penelope sorriu. – Afinal de contas, se a gente vai começar a namorar, eu preciso começar a mudar sua casa.

— Espere um minuto. – Derek puxou Penelope para seus braços. – Como assim, mudar minha casa?

— Deixar umas roupas lá ou morar com você, termos filhos. – Derek puxou Penelope para seus braços. – Olha, Hot Stuff. Eu estou machucada.

— Eu sei exatamente que você está machucada, mas você tem sorte que eu sou o Dr Morgan. – Derek pegou Penelope em seus braços. – Agora, eu vou levar você nos braços e não quero ouvir queixas.

— Eu não pensei em reclamar, Hot Stuff. – Penelope beijou Derek. – Estar nos braços de um homem forte me faz sentir feliz ainda mais que seja nos seus braços.

Derek corou com o comentário e não se importou que todos estivessem olhando para o casal. Penelope sorriu e beijou Derek, deixando todo saber que agora ela e Derek estavam juntos para o que der e viesse.

Ainda mais que o casamento estava literalmente chegando.