Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Penelope não era ingênua sobre como Luke a admirava. Ela adorava se sentir poderosa e admirada pelo agente bonito. Então, ela foi ao salão naquela manhã, se preparando para matar o homem latino do coração.
— Sally, eu quero o pacote completo hoje. – Penelope sorriu e retirou os óculos dos olhos. – Manda ver.
Primeiro foi o cabelo. Ela deu uma camada de tinta no loiro que estava começando a ficar preto. Ela fez um loiro com as raízes pretas. Ela sabia que Luke adorava suas madeixas loiras ou de qualquer cor.
Enquanto isso, suas unhas ganharam nova cor. O vermelho desbotado foi substituído por um esmalte rosa pitanga brilhante que ela amou totalmente.
Seus pés ganharam uma cor vermelha, ela fez uma depilação completa, fez massagem, banho de lama e hidromassagem.
Ela ficou feliz que era domingo. Ela voltaria a BAU vestida e pronta para matar Luke do coração. Emily havia planejado um barzinho no final do dia e ela se vestiu e pagou pelo tratamento. Ela passou na nova loja de roupas do shopping, e avistou um belo vestido pendurado na vitrine.
Era feito todo de pequenas pedrinhas que se pareciam diamantes e Penelope se perguntou se era muito caro. Quando a mulher reconheceu Penelope, sorriu porque queria muito dar um presente pela ajuda que a equipe deu a ela logo depois da morte dos pais, mas Penelope insistiu em pagar e era incrivelmente fantástico nela.
Ela comprou uma bolsa, sapatos, joias e um par de lentes de contato novas. Se ela ia com todas as armas dessa vez, ela queria que Luke caísse aos pés dela.
O domingo de Luke estava sendo entediante. Era o quarto logo depois que Lisa se fora e que ele finalmente admitiu para si mesmo que amava Penelope. Ele abriu a foto que tiraram juntos logo depois de resgatarem Pen e Reid do culto.
Ele respondeu a mensagem de Emily para irem a um bar no fim do domingo e ele sabia que Penelope estaria lá. Se arrumando, ele saiu um pouco atrasado. Ele parecia ir para seu baile de escola.
JJ e Emily foram as primeiras a chegarem. Ela estranharam que Penelope ainda não tivesse chegado, mas quando todos estavam no bar, ela chegou.
Passando por garotos excitados, homens embriagados, Penelope seguiu rumo a Luke. Ela parecia uma deusa e naquele momento, Luke precisou sentar. Ela estava confiante e pouco ligando para os assobios dos outros homens.
— Me desculpem, eu peguei transito a caminho daqui. – Penelope se sentou em seu banquinho conveniente ao lado de Luke. – Oi, Luke.
Luke não conseguia responder. Seu foco estava nos seios de Penelope que o vestido evidenciava. Ele sentiu uma vontade de afundar naquele decote e fazer barulhos que seriam vistos com maus olhos.
— Oi, Penelope. – Sua voz saiu tremendo. – Quer algo?
— Você está incluído? – Penelope provocou Luke, na frente de todo mundo. – Eu quero um bom sexo na praia.
— Oook. – Luke corou e pigarreou. – Um sex on the beach para a dama e um copo de água com todo o gelo que você tem.
Penelope sorriu, sabendo que podia provocar Luke, sem nem ao menos tentar.
Rossi, Matt e Reid conversavam sobre perfis que estavam querendo rever na reunião do dia seguinte. Emily, JJ e Tara foram para a pista de dança e Penelope se levantou.
Como se fosse um imã, Luke seguiu Pen para a pista de dança justamente quando Bang, Bang começou a tocar no clube. Penelope começou a se mover e Luke a seguiu. Era nítida a conexão que os dois tinham juntos.
— Eu acho que eles não conseguem ver como eles dois estão praticamente transando nessa pista de dança. – Emily disse, já meia bêbada. – JJ, você acha que Luke vai tratar nossa amiga bem?
— Se ele não o fizer, eu meto uma bala no meio da testa dele e escondo o corpo. – JJ estava meia alta também. – Rossi, o que está fazendo?
— Tendo provas fotográficas. – Rossi ganhou olhares das meninas. – Eles já estão meio bêbados, quero que eles tenham a prova que falta para que eles se juntem.
— Dave, nós realmente temos que deixar eles definirem o ritmo. – Emily pegou o celular e apagou as fotos. – Quando os dois quiserem, no tempo deles. Se eles quiserem.
— Certo. – Rossi pegou o telefone e o casaco. – Eu acho que é hora de ir para casa. Estou bêbado.
— Lembre-se do que a Pen sempre diz. – Emily disse.
— Nunca pegue o carro bêbado. – Rossi sorriu. – Eu chamei minha chefe para vir me pegar.
— Kristall é uma santa. – Emily sorriu e resolveu ir embora também. – Pessoal, eu tenho que ir. Estou meia bêbada.
— Quer uma carona? – JJ ergueu o celular para a amiga. – Will vem me buscar e eu quero saber se você quer uma carona.
— Vai ser um prazer. – Emily olhou para Penelope e Luke que estavam dançando. – Ele não bebeu nada de alcoólico.
— Você sabe que ele quer cuidar dela. – Tara sorriu e entrou no carro com as amigas e Spencer. – Você também não bebeu, Spencer.
— Geralmente são necessários seis a dez copos para uma pessoa adulta ser considerada incapaz de si mesma sob influência de álcool. – Reid começou a explicar. – Mas para a lei é 0,38 mg de álcool no sangue para sermos parados na blitz.
— Certo. – Emily sorriu. – Luke só tomou água com gás e gelo.
— Sabemos que ele é protetor com ele, Emily. – Will sorriu para a cena. – Quem de vocês mandou o dj colocar uma música para eles dois dançarem juntinhos logo que saíssem?
— Eu não gosto de ser paciente. – JJ arrancou risadas. – Mas eles precisam ver logo que estão apaixonados e nós estaremos esperando.
— Com a placa de finalmente nos escritórios. – Reid completou.
— Certo, hora de ir para casa dormir. – Will sorriu.
Ele também era fã assumido do que David Rossi chamou de Garvez. Ele havia lido que era moda juntar os nomes dos dois em um só e como Caskett, Tiva e porque não Hotchniss, ele era fã assumido de Garvez. Garcia e Luke já tinham o próprio nome shipper e ele se sentiu moderno.
Luke estava dançando com Penelope uma música lenta. Waves parecia incrivelmente feita para os dois e Luke percebeu que Penelope estava olhando para ele e sorrindo. Seus corpos perto cada vez mais.
Ele decidiu dar um grande passo de fé. Cada vez mais perto. Mais e mais perto.
Quando o refrão da música chegou, Luke beijou Penelope pela primeira vez. Ela ficou assustada no começo, mas logo passou os braços pelo pescoço dele e respondeu ao beijo.
O mundo ao redor deles desapareceu e só sobrou os dois, a música e o beijo.
Nada realmente rolou naquela noite além de beijos e Luke levando Penelope para casa. Ele não sabia como as coisas ficariam no dia seguinte, mas se o resultado fosse bom, ele e Penelope tinham um futuro pela frente.
E ele não poderia estar mais certo. Naquela manhã, os dois sóbrios, declararam seu amor um pelo outro e foi tudo o que eles conseguiram dizer antes de caírem juntos na cama e se entregarem a paixão que todos sabiam que era uma questão de tempo para acontecer.
E no final de tudo, o plano de Penelope deu mais certo do que ela podia prever. Não só ela ganhou o homem que ela queria, mas sua autoestima ficou ainda maior.
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