Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 105
Wherever You Will Go




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Hotch olhou para o bullpen e seus agentes. Faziam duas semanas que ele e JJ falsificaram a morte de Emily. Apesar de saber que ela estava bem onde quer que ela estivesse, ele ainda não se sentia bem.

Olhando para Penelope sentada com Derek, ele imaginou como a técnica estaria levando tudo aquilo. Ela tinha engarrafado como fez quando levou o tiro? Já não era suficiente perde JJ agora ela também estava sem Emily.

— Garcia, eu preciso falar com você. – Hotch pegou o arquivo de Penelope e decidiu que começaria com ela as entrevistas pós perdas. – Sente-se. Não precisa ter medo de mim.

— Eu não tenho medo de você, agente Hotchner. – Penelope sempre era profissional com o chefe. – Eu só não entendo o motivo de eu estar aqui.

— Strauss me pediu para entrevistar todos vocês sobre a perda de Emily. – Hotch a viu desviar os olhos. – Isso ainda te machuca?

— De muitas maneiras. – Penelope engoliu em seco. – Afinal eu tive que perder mais uma amiga. Acho que eu estou lentamente chegando ao meu limite.

— Não diga isso. – Hotch não podia suportar perder Garcia também. – Todos estamos aqui para dar suporte uns aos outros.

— Eu sei. – Penelope se levantou, sem realmente falar sobre o que sentia.

Hotch largou o arquivo na mesa. Ele suspirou. Isso seria horrível. Penelope não estava pronta para contar nada e se os outros seguissem o mesmo padrão, então não seria algo bonito.

Ele pegou sua pasta e saiu do escritório.

Entrando na casa uma vez alegre com a presença de Emily, Hotch ligou as luzes. O pinheiro de natal estava montado, mas ele não tinha vontade de comemorar o natal este ano.

Ouvindo passos na cozinha, ele pegou a arma e caminhou devagar.

— FBI! – Ele ouviu um grito e uma garrafa caindo. – Emily?

— Oi, Aaron. – Ela se ajoelhou e pegou um pano para limpar a bagunça do chão. – Desculpe se eu te assustei.

— Droga. – Hotch a puxou para seus braços, matando a fome que ele sentia dos lábios dela. – Eu te perdoo.

— Eu precisei voltar para cá depois da sua mensagem. – Emily suspirou. – Eu juro que não vi ninguém vindo atrás de mim ou me seguindo.

— Que bom. – Hotch a fez se sentar. – A equipe está devastada.

— Espero que você saiba que por mais que Penelope esteja triste, ela vai acabar se animando. – Emily abriu uma caixinha de música. – Quero que você dê a ela amanhã.

— Eu vou ter que dizer que foi meu. – Hotch a viu suspirar. – Ela vai saber que você está viva quando for seguro. Ele pode estar atrás de todos nós, sabe disso.

— Quando o relógio bater oito horas da manhã eu terei virado abobora mesmo. – Emily brincou. – Escute, apenas cuide dela por mim.

— Ela tem Derek agora. – Hotch concordou com Emily. – Mas eu vou cuidar dela, mesmo sabendo que ela pode muito bem bater em alguém com o salto.

— Que bom. – Emily se levantou do chão e colocou um disco na vitrola de Hotch. – Eu quero dançar com você.

Eles se prepararam no segundo em que a música antiga de Roger “I Wanna Be Your Man” começou a tocar e eles giraram e acabaram sorrindo durante todo o momento.

— I Wanna Be You Man. – Hotch repetiu a frase da música para Emily e ela o beijou.

Eles deram passos pela escada e quando chegaram a cama, poucas peças de roupa sobravam.

Aquela noite foi de cura e de paixão. Todas as tensões sexuais liberadas e mais algumas acumuladas. A noite acabou com DeBarge e All This Love. Os dois sabiam que o disco fora um presente de Penelope no último amigo secreto e Hotch sempre adorou ele.

— Incrível como a música parece a nossa história de amor, não é? – Emily sorriu para Hotch. – Quase como se ela fosse feita para uma versão antiga nossa.

— Eu acredito que Penelope sabia que eu sou apaixonado por músicas românticas antigas. – Hotch se virou para ela e traçou cada centímetro do rosto dela. – Eu te amo muito mais que apenas sexo. Amo seu cabelo, seus olhos, mas odeio que estamos separados por ele.

— Ele vai aparecer algum dia, querido. – Emily o tranquilizou. – E Ian Doyle não vai saber de onde veio o tiro que o matou.

— E nesse dia, eu e você vamos contar a todos que você está viva. – Ele a puxou para o meio de suas pernas. – E que é toda minha.

— Eu gosto de como isso soa. – Emily sorriu e o beijou de novo.

Quando o dia seguinte chegou, Emily se vestiu e escreveu um bilhete antes de ter que ir embora. Ela fez um beijo com batom e deixou a casa antes de Hotch acordar.

Ela odiava ter que ir embora por causa de um homem idiota como Ian Doyle, mas não queria deixar Hotch ou Jack em perigo.

Ela ainda passou na casa de Penelope e deixou um pequeno buque de rosas brancas com uma única letra no cartão. Ela sabia que a amiga era a mais sensível e não queria deixar todos em perigo.

Penelope abriu a porta e encontrou as flores. Ela sabia que não eram de Derek, apesar de ele sempre ser espontâneo, mas ao abrir o cartão, ela apenas abriu um sorriso e as levou para a sala. Qualquer coisa que estivesse nele a fez acreditar em um dia melhor.

Quatro meses depois...

Eles estavam na casa de Rossi em uma lição de culinária. Emily e Hotch finalmente junto. Ian Doyle morto e o filho dele a salvo com uma família que o cuidaria bem.

Penelope bebia uma taça de refrigerante, uma vez que ela não poderia beber vinho.

— Eu queria dizer todos os dias que eu estava viva, Garcie. – Emily se sentou ao lado dela. – Mas aonde quer que eu fosse, eu sabia que o que eu estava fazendo era para o bem de todos.

— Estou feliz que esteja de volta, Em. – Penelope a puxou para um abraço. – Escute, eu e Derek também temos algo a dizer.

— Que você está esperando um mini Morgan? – Emily sorriu para a amiga. – Finalmente.

— Parabéns, Derek. – Hotch sorriu e cumprimentou o amigo. – Que venha com saúde.

— Amém. – Derek sorriu para Pen e Emily conversando sobre bebês.

No segundo em que Hotch chegou em casa com Emily, ele a levou em seus braços até o quarto do casal. Jack considerava Emily como mãe de coração.

Hotch começou beijando Emily nos lábios, mas logo ele ficou ousado e começou a fazer amor com a mulher em seus braços como se o mundo fosse acabar naquela noite.

Eles logo seriam agraciados com um bebê todo deles.


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