Libertinamente Marotos - HIATUS escrita por Lady Anna


Capítulo 11
Capítulo X


Notas iniciais do capítulo

Oii meus queridos leitores!
Essa capítulo ia sair só de madrugada, mas como essa semana eu tive muita inspiração (até escrevi uma one, a qual vocês deveriam ler. Eu vou deixar o link nas notas finais, então por favor deem uma passadinha lá. Eu garanto que tá legal!) saiu agora!
Eu (finalmente) fiz um Twitter, então me sigam lá: https://twitter.com/Anna_ladie
Enfim, boa leitura!



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“Take my hand; Take my whole life too; For I can't help; Falling in love with you”- “Can't Help Falling In Love”- Evis Presley

Bellatrix Lestrange sorriu ao ver o espanto estampado no rosto daquele homem ao encontrar-se com uma dama bem nascida em uma igreja no subúrbio de Londres. Pouco tempo depois ele estabeleceu uma expressão profissional e indagou:

—Precisa dos meus serviços Lady...

—Pode me chamar de Lady V. –Bellatrix nunca seria idiota o suficiente para dizer seu verdadeiro nome. Apesar de fazer coisas que a maioria das debutantes de sua idade nem sonhavam, ela era sempre cuidadosa e discreta. –Eu preciso que investigue o passado de uma pessoa para mim.

—E quem seria? –O investigador particular retirou uma caderneta do sobretudo.

—Senhorita Marlene McKinnon. –A duquesa de Secorfly lhe contara o interesse que Lord Black demonstrava por aquela garota. Sendo assim, Bellatrix atingiria onde a dor seria maior. –Eu quero saber tudo sobre ela: quem são seus pais, de onde ela veio, a educação que recebeu e o principal: se teve envolvimento em algum escândalo.

—Sim, milady. –Ela observou o homem anotar algumas coisas na caderneta e, em seguida, guardá-la no sobretudo. –Como eu faço contato com a senhorita?

—Sexta-feira às 20 horas esteja aqui nessa igreja com todas as informações que conseguiu reunir. –Aquela era a data do baile dos Black’s e ela pretendia colocar a primeira parte do seu plano em prática naquela noite. –Não se atrase.

—De forma alguma. Estarei aqui esperando pela senhorita, mas quando ao pagamento...

Antes que o homem pudesse completar seu raciocínio, Bellatrix tirou algumas moedas da bolsa e lhe entregou. Pelo olhos espantados, era muito mais do que ele normalmente cobrava.

—Pode ficar com o troco. –Sua expressão era completamente séria ao se dirigir à porta da igreja. –Trabalhe bem e eu lhe darei muito mais.

Após entrar rapidamente na carruagem de aluguel e dizer ao motorista um endereço que ficava a algumas casas da sua, a morena se permitiu sorrir abertamente. Ela se tornaria a próxima duquesa de Secorfly custe o que custar e não se importava de atingir algumas pessoas no processo, incluindo o próprio duque.

—x-

Enquanto batia na porta da mansão Evans, James refletia que preferiria estar em qualquer lugar, menos ali. Não que ele tivesse escolha, afinal, se continuasse a declinar todos os convites que o Sr. Evans lhe fazia, o velho homem logo perceberia que algo estava errado. Então era melhor ir ao almoço e enfrentar a fúria da Srta. Evans, pois com certeza ela estava furiosa com ele, do que enfrentar a fúria de John Evans se ele descobrisse que James beijara Lily.

—Entre, milorde. –O mordomo, relativamente jovem para a função, estendeu a mão para pegar o chapéu e o casaco de James. –Os Evans estão na sala de jantar. Permita-me conduzi-lo.

A primeira coisa que James viu assim que encontrou na sala foram os olhos esmeralda da Srta. Evans que estavam ameaçadoramente apertados. Olhando-a bem ele percebeu os lábios crispados, o maxilar tenso e os braços cruzados. Possivelmente, não existia um bom adjetivo para descrever o tamanho da fúria dela. O Potter tratou de virar-se para o Sr. e a Sra. Evans e lhes lançar seu melhor sorriso.

—Sr. Evans. Sra. Evans. É um prazer revê-los, como sempre. –James se curvou em um cumprimento educado e beijou a mão que a mulher lhe oferecia. –Está encantadora senhora.

—Oh! Obrigada, Sr. Potter. –Suas bochechas se enrubesceram visivelmente. –Lily, levante-se desse sofá e cumprimente o Lorde Potter!

Com grande má vontade, Lily se levantou e foi até ele. Após fazer uma rápida e desajeitada reverência, ela voltou a sentar antes que James pudesse se curvar.

—É um prazer revê-la, Srta. Evans. Está especialmente bela hoje. –Não apenas por educação James dissera as breves palavras, afinal Lily estava exuberante naquele vestido rosa claro que destacava os cabelos ruivos. Porém percebeu que Lily não gostara nem um pouco do elogio ao ver o revirar de olhos dela e escutar o baixo “Pena que não posso dizer o mesmo” que também não passou despercebido pela Sra. Evans. 

—Lily! Seja educada com o cavalheiro.

James percebeu o apertar de olhos dela e temeu que a garota contasse sobre o beijo que trocaram. Se isso acontece, ele provavelmente teria de se casar com ela para não enfrentar um duelo. Porém, ela apenas se afundou mais no sofá.

—Her...Vamos almoçar. –O Sr. Evans decidiu intervir ao perceber o clima desconfortável que se estabelecera.

Graças a Deus, ou a fome evidente da Srta. Evans, o almoço decorrera sem mais incidentes, mas o clima continuava levemente pesado. James decidiu que lhe pediria desculpas antes que as coisas piorassem e ficassem fora de seu controle.

—Srta. Evans me concede um passeio no jardim?

—Não.

—Mas é claro que sim! –A Sra. Evans parecia exultante com o simples pedido de James. –Levante-se logo daí, Lily! E sem más criações.

James ofereceu o braço à Lily e a conduziu até a porta que levava ao jardim. Quando já estavam fora da vista do casal, ela se desvencilhou bruscamente e o encarou:

—Por que você me beijou?

Ela o deixara momentaneamente sem palavras e James tentou ao máximo se recompor rapidamente. Nenhuma outra garota teria coragem de se dirigir a ele assim.

—Eu não sei ao certo. –O Potter bagunçou os cabelos em claro sinal de nervosismo. –Eu quero me desculpar por isso, não devia tê-la beijado. Sei que beijos normalmente têm...consequências, mas eu não posso me casar com a senhorita. Desculpe-me.

A expressão dela passou de furiosa para perplexa.

—Você acha que eu estou furiosa porque não me pediu em casamento?

—Bem, sim. As debutantes sempre estão procurando maridos e quando um cavalheiro as beija normalmente indica...

—Pode ir parando por aí! –O dedo de Lily estava ameaçadoramente apontado para ele. –Eu estou furiosa porque você me beijou! Eu não queria e não quero ser beijada por você! E, além disso, eu não me casaria com você nem que fosse minha única opção!

—Por que não? –James se sentia ofendido. Quem aquela garota pensava que era para desdenhá-lo daquela forma?

— Você disse que não se casaria comigo e eu não perguntei o porquê, então eu não preciso lhe dizer meus motivos.

—Por que, Srta. Evans? 

Lily não sabia como e não queria explicá-lo a aversão ao casamento em si e não a ele. Era interessante vê-lo irritado e surpreso.

—Seus beijos não são bons. –Lily dissera a primeira coisa que passou em sua cabeça que poderia irritá-lo. Obviamente era uma grande mentira, mas ao ver os olhos dele se arregalarem e depois se apertarem perigosamente, ela teve certeza que ele acreditou em cada palavra.

James abriu a boca para dizer algo, porém desistiu antes que algum som saísse de sua garganta. Por fim, apenas disse:

—Como já lhe pedi mais cedo, desculpe-me Srta. Evans. Garanto que não acontecerá novamente.

E com uma rápida reverência ele saiu. Apesar da satisfação que sentia, Lily sentiu um solavanco no estômago e uma leve sensação de mal estar.

—×-

—Dorcas, o Sr. Lupin está aí para vê-la. –Dorcas observou sua mãe, impassível. Desde que seu casamento fora acertado, Remus vinha todos os dias vê-la, mas, em nenhum deles, ela aceitou recebê-lo. –Filha, eu acredito em tudo que você me contou sobre ele não...desonrá-la, mas você precisa entender que nós não tínhamos escolha. A sociedade não acreditaria e isso te tornaria uma pária.

A loira sabia de tudo isso e entendia perfeitamente. Na realidade, não estava mais com raiva de Remus, apenas não sabia como encará-lo.

—Tudo bem. –Com um suspiro, ela deixou sua cesta de costuras no chão ao lado da mesinha de chá. –Diga-o para entrar.

Dorcas percebeu a hesitação do homem assim que ele entrou na sala. Normalmente, andava com uma pose de dono do mundo, mas, no momento, seus ombros estavam e curvados e seu semblante, cansado. Ela se levantou e fez uma delicada reverência.

—Sr. Lupin.

—Me chame de Remus, por favor. –Ela tirou uma das mãos detrás das costas e lhe entregou um grande buquê de tulipas brancas. Com certeza, ele escolhera a dedo aquelas flores por seu significado: um pedido claro de desculpas. –Para a senhorita.

—Obrigada. Pode me chamar de Dorcas. –Ela lhe lançou um sorriso envergonhado. –Me desculpe por não recebê-lo nos outros dias, eu não estava conseguindo...

—Lidar com a situação. –Ele completou e, diante do olhar curioso dela, coçou a nuca, nervoso. –Eu também estava um pouco...confuso. Mas quem tem que se desculpar sou eu. Não foi muito cavalheiresco de a minha parte assumir o compromisso sem antes conversar com você.

—Tudo bem. Você só estava fazendo o...certo.

—Eu contei a verdade ao seu pai. –Dorcas olhou-o surpresa. –Não queria que ele pensasse que você o decepcionou.

—O que ele disse? Ele acreditou?

—Eu não sei ao certo, ele apenas olhou fixamente para mim. –Remus passou a mão nos cabelos castanhos e se sentou no sofá sem muita cerimônia. –Lamento que a situação não a agrade, mas se tiver alguma coisa ao meu alcance...

—Não preciso de nada, está tudo bem. –Ela sorriu para Remus e começou a servir o chá. –Como gosta do chá?

—Eu não bebo chá. –Diante do olhar surpreso dela, Remus continuou. –Prefiro algo mais forte, como café.

—Bem, acho que temos um pouco na cozinha.

Quando chegaram à cozinha, Dorcas serviu-lhe uma xícara do líquido preto e esperou que ele tomasse o caminho da sala, mas Remus apenas se sentou em um dos banquinhos altos no canto da cozinha. Diante do olhar curioso dela, ele perguntou:

—O quê foi? 

—Nada. É que eu pensei que voltaríamos para a sala, mas você se sentou aí e...

—Te incomoda? –Remus perguntou já se levantando.

—Não. –Dorcas praticamente gritou e sentiu as bochechas esquentarem diante do olhar especulativo que lhe era lançado. –De forma alguma, quero dizer. É que...bem...os poucos visitantes que vieram até a cozinha nem cogitaram a ideia de se sentar aí por ser um lugar destinado aos criados, mas eu não vejo nenhum problema. Na verdade, eu sempre quis me sentar aí por causa da altura, mas mamãe nunca deixou.

—Por quê? –Um pequeno vinco se formou na testa de Remus.

—Não era um lugar para uma dama. –Ela deu de ombros. –Além disso, eu podia cair por causa da altura.

—Mas você sempre quis subir mesmo assim. –Não era uma pergunta, apenas uma constatação.

—Claro. –Dorcas estava corada por contar aquilo a ele. –Uma vez eu tentei subir, mas é alto demais para mim.

Remus desceu do seu banquinho e colocou a xícara, já vazia, em cima da mesa.

—Vem cá. Eu te coloco em cima do banquinho.

—Isso não é certo. –Mas, apesar de suas palavras, ela rapidamente foi para perto dele com um grande sorriso no rosto.

Remus a segurou pela cintura e, delicadamente, colocou-a em cima do banquinho.

—Nossa, aqui é bem alto mesmo. –Remus sorriu ao vê-la balançar animadamente os pés. Na verdade o banquinho nem era tão alto assim, mas por Dorcas ser muito pequena seus pés ficavam há, pelo menos, 15 centímetros do chão.

Quando ele ameaçou soltá-la, o pequeno corpo de Dorcas perdeu o equilíbrio e começou a tombar para a esquerda. Por reflexo, Dorcas agarrou rapidamente os ombros de Remus, mas as mãos dele já estavam em sua cintura a amparando.

—Opa! –A diversão era evidente na voz de Dorcas. Quando virou seu rosto de encontro a Remus para agradecê-lo, percebeu que ele estava mais perto do que ela imaginava.

O sorriso sumiu do rosto de Remus enquanto ele a fitava atentamente. Ela mordeu os lábios em nervosismo e viu o olhar de Remus se dirigiu imediatamente para região. Seu coração disparava loucamente no peito e ela sentia seu estômago se revirando. Por fim, fechou os olhos esperando que ele a beijasse. Sentiu-o se aproximar mais e...

—Dorcas! Eu já não falei que você não pode subir nesse banquinho? Onde está o Sr. Lupin? Não acredito que você...Ah! –Lady Meadowes arregalou os olhos e colocou uma mão sobre a boca ao entrar na cozinha. –Desculpem-me. Eu estou interrompendo algo?

—Claro que não, milady. –Remus respondeu ao perceber que Dorcas estava tão envergonhada que não conseguia falar. Ele a desceu do banquinho e a amparou até que seu equilíbrio retorna-se. –Eu...hum...preciso ir agora. Não poderei voltar até a data do baile, mas passo aqui para irmos juntos.

—Perfeitamente, Sr. Lupin. –Lady Meadowes sorria abertamente.

—Boa tarde, milady. –Ele fez uma elegante reverência à mulher mais velha e se virou para Dorcas. –Boa tarde Srta. Mead...hã...Dorcas.

Ele lançou lhe um sorriso nervoso antes de ir. Assim que ele saiu, a loira correu em disparada para o quarto para fugir das perguntas incessantes de sua mãe.

—×-

Sirius estava procurando a Srta. McKinnon desde que ela chegara do passeio da tarde que a duquesa realizava todos os dias, mas não havia a encontrado em nenhum dos seus lugares preferidos na mansão, os quais ele fazia questão de saber. Apesar de não fazer nenhum avanço amoroso, ele gostava de ficar conversando com ela e irritá-la sempre que possível.

Por mais inesperado e inapropriado que fosse, nesse poucos dias de convívio, eles haviam desenvolvido uma amizade realmente verdadeira. Ela era a única pessoa na casa, além da duquesa, que não o tratava como se ele tivesse o rei na barriga. Isso o agradava, agradava até demais.

Ao entrar na biblioteca, não se surpreendeu nem um pouco em encontrá-la ali. O surpreendente era que ela estava em cima de uma escadinha de biblioteca se esticando na tentativa alcançar os livros mais altos da prateleira. Isso proporcionava a Sirius uma visão incrível do corpo dela e foi por isso que ele encostou-se na parede para observá-la. Eles podiam ser algo próximos a amigos, mas isso não anulava o fato dela ser gostosa. Não mesmo!

Porém, cedo demais, ela percebeu a presença dele e se virou com uma expressão assassina no rosto, a qual ele correspondeu com um grande sorriso malicioso. O que Sirius não esperava era que ela se desequilibraria por causa dele e fizesse a escada tombar para a esquerda em um ângulo estranho.

Sirius chegou até a escada em menos de um segundo e conseguiu ampará-la nos braços antes que ela se estatelasse no chão. O único problema foi que, no último passo, ele errara a pisada e, com o peso extra em seus braços, acabou se desequilibrando e caindo no grande sofá que havia no canto da biblioteca.

—Urgh! Francamente Black, Sua Graça não consegue nem salvar uma donzela corretamente? –Há alguns dias, ela usava a expressão “Sua Graça” de maneira irônica, afinal, nas palavras dela, “ele não tinha graça nenhuma”.

—Eu não tenho culpa se a donzela em questão se desequilibrou enquanto contemplava minha beleza. –Ela ainda arrumava as saias do esvoaçante vestido verde escuro e, surpreendentemente, não saíra do colo dele.  

—Só nos seus sonhos, Sua Graça.

—Ah não. Nos meus sonhos você não fica apenas contemplando minha beleza, Marlene.

—Vai se ferrar, Black. –Mas assim que ela disse as palavras, olhou para ele de olhos arregalados e colocou as mãos sobre a boca. –Ai meu Deus! Desculpe-me, eu não queria...

—Tá tudo bem, Marlene. –Ele adorava o fato dela se irritar facilmente e xingá-lo. Tão rápido quanto o xingava, ela se lembrava que não devia fazer isso porque era uma perfeita dama e então se desculpava.

—Não me chame de Marlene! É Srta. McKinnon pra você! –Os olhos dela faiscaram enquanto ela se aproximava mais dele.

—Qual o problema, Lene? –Provocou.

—Não me chame de Marlene e muito menos de Lene! –Ela estava a menos de três centímetros com o dedo na cara dele.

Para provocá-la ainda mais, ele pegou o dedo dela e chupou-o levemente. Antes que ela pudesse estapeá-lo Sirius se aproximou e grudou seus lábios nos dela.

Ao invés de afastá-lo, o que ela deveria fazer, Marlene entreabriu os lábios e apoiou as mãos no pescoço dele, que era o que ela realmente queria fazer. Sirius quase enlouqueceu com a o ato dela e quando estava prestes a aprofundar o beijo ouviu um pigarreado. 

Marlene rapidamente se afastou dele como se o contato queimasse sua pele e bateu em um baque surdo na estante de livros, jogando alguns deles no chão. Na porta da biblioteca, a duquesa de Secorfly observava-os de cenho franzido e lábios crispados.

—–“Nenhuma esperança”. Não foi isso que você me disse? –A duquesa lançou um último olhar de desprezo a Marlene antes de sair. – Preciso que me acompanhe, Srta. McKinnon.

—Srta. McKinnon, eu... –Porém antes que Sirius terminasse a frase, ela já saíra de cabeça baixa.

Ele apenas se jogou novamente no sofá, frustrado. Beijara Marlene sem pensar nas consequências e agora imaginava as coisas horríveis que sua mãe, provavelmente, diria a ela. Droga!

—×-

Sexta-feira (20:30)

—Para a residência do duque e da duquesa de Secorfly. Não a que ocorrerá a festa, na particular. –Após explicar ao cocheiro aonde queria ir, Bellatrix se recostou no banco da carruagem, satisfeita.

Aquele investigador se mostrara realmente competente dando a ela justamente o que precisava: um escândalo. Não causado pela perfeitinha Srta. McKinnon, mas por seus pais. Segundo uma fonte confiável, Marlene McKinnon era a filha bastarda do marquês de Marader, um homem que amava verdadeiramente a filha. Porém, após a morte dele, a marquesa de Marader mandara Marlene embora sem direito a nada.

Isso era melhor do que Bellatrix imaginara. Na sociedade, ser bastardo era um sinal claro de vergonha e, por isso, ela tinha a arma perfeita contra aquela garota: ou ela se afastava de Sirius ou Bellatrix a envergonharia perante toda a sociedade. Simples assim.


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Notas finais do capítulo

Pra quem achou que a Lily e o James iam baixar a guarda depois do beijo... surpresa! Haha seguimos com os dois em guerra (Por enquanto).
Já quem postava que a Bellatrix atingiria a Marlene, acertou em cheio!
Enfim, o que vocês acham que vai fazê-los mudar de atitude? E a Lene, o que vai acontecer com ela agora? Dorcas e Remus merecem ou não um beijo antes do casamento?
Me contem as opiniões de vocês nos comentários que eu respondo com o maior carinho e atenção.
Beijooos, Anna
Ps.: Deem uma passadinha na minha one: Sexta feira 13 (Scorose)
https://fanfiction.com.br/historia/793126/Sexta-feira_13/