Pokémon - Unbroken Bonds escrita por Benihime


Capítulo 1
A Equipe Flare ataca




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Calista acordou gradualmente, mas não se atreveu a abrir os olhos. Mesmo sob as pálpebras cerradas, tudo ao seu redor parecia girar. Algo áspero, quente e molhado tocou sua bochecha, fazendo a jovem arquejar de medo e surpresa. Seus olhos se abriram abruptamente para deparar-se com uma Pyroar fêmea encarando-a. Uma Pyroar que Calista reconheceria em qualquer lugar, sob qualquer circunstância.

— Lyse?! — A morena sussurrou, sua língua lutando para formar as palavras. — Mas que diabos, garota?!

Lyse, a Pyroar, sentou-se e a encarou, emitindo um ronronar gutural. Calista estendeu uma das mãos para acariciar a pokemon, mas parou de chofre ao perceber que seus pulsos estavam envoltos em cordas. Cordas grossas, pesadas o bastante para que se mover fosse um desafio para seus membros desajeitados.

— Isso não é da sua conta! — A Rainha de Kalos ouviu uma voz muito familiar declarar quase em um rosnado. Ainda ao longe, mas mesmo assim inconfundível. — Eu cuido disso. Não quero nenhuma de vocês, incompetentes, estragando tudo.

A resposta da interlocutora se perdeu, mas seu tom de voz denotava óbvia fúria. Calista não se surpreendeu. Se estivesse certa quanto a quem lançara aquele primeiro comentário, aquela mulher realmente sabia como tirar qualquer um do sério.

— Que seja. — A voz familiar declarou ironicamente, agora mais próxima. — Dê o fora daqui, Celosia. Faça seu trabalho e tente não pôr tudo a perder para variar. Embora eu ache que isso esteja além da sua capacidade.

Calista fechou os olhos apressadamente ao ouvir passos que se aproximavam. Momentos depois um clique eletrônico soou e algo de metal soltou um rangido agudo em protesto.

— Não precisa fingir, menina fada. — A voz feminina e sensual soou num sussurro, praticamente em seu ouvido. Calista sentiu a respiração da outra mulher mover alguns fios rebeldes de seu cabelo, tão próximas estavam. — Eu sei que você está acordada.

A jovem kantoniana abandonou o fingimento, abrindo os olhos e encarando Malva com um olhar acusatório. Suas íris verdes, embora ainda enevoadas pelo efeito do Raio Confusão, mesmo assim pareciam capazes de disparar adagas.

— Sua traidorazinha barata!

A voz embotada e arrastada ainda assim pingava pura fúria. Malva, porém, não se intimidou com a hostilidade ou o insulto. Na verdade, pareceu nem haver se dado conta de nenhum dos dois.

— Seja uma boa menina e fique quieta. — A mulher de cabelos cor de rosa ordenou simplesmente. — Vou soltar você, mas apenas se me prometer que vai ficar em silêncio. Você promete?

Mesmo com o corpo ainda pesado e seu raciocínio lento, Calista era uma lutadora nata. Assim que a repórter estendeu uma das mãos para afastar uma mecha rebelde de cabelo de seu rosto, a jovem se afastou num repelão. O gesto brusco a fez bater com a cabeça contra a parede com um baque surdo. Sem conseguir se conter, a morena soltou um gemido baixo de dor.

— Que droga, Calista! — A mulher de cabelos cor de rosa esbravejou, embora sua expressão não denotasse nada mais do que preocupação. — Isso era mesmo necessário? Não sou sua inimiga aqui, sua idiota!

— Sim. — A voz da irmã de Ash saiu rouca, pastosa e arrastada, mas ainda cheia de raiva. Determinada. Teimosa como sempre. — Sim, você é. Achou mesmo que eu não reconheceria os efeitos de um Raio Confusão, especialmente de um lançado pelo seu Chandelure?

— Acredite, menina fada, eu lhe fiz um favor. — Foi a resposta. — Teria sido muito pior se eu tivesse deixado que alguma das outras assumisse a tarefa.

— Você está com eles, não é? Você é membro da Equipe Flare!

— Sim, eu sou. — Malva admitiu sem hesitação. — Não há tempo de falar sobre isso agora. Lysadre decidiu que quer que você faça parte do novo mundo que ele pretende criar. Ele a vem observando. Só que, ao contrário de mim, ele não sabe que não há sequer uma gota de crueldade por trás desse rostinho lindo. E não há como prever o que ele vai fazer quando descobrir.

— Vá para o inferno, Malva. Você e suas mentiras.

— Mas que droga, Calista! Será que você não percebe o que está em jogo aqui?

— Bruxa. — A jovem acusou simplesmente, praticamente cuspindo a palavra como se fosse o pior xingamento possível.

Malva agiu tão rápido quanto um Seviper dando o bote, prendendo Calista pelos ombros e aproximando o rosto do da jovem - tão perto que seus lábios quase se tocavam. A morena ficou paralisada de surpresa, encarando aqueles olhos ambarinos que pareciam duas chamas e a fitavam com frustração mal contida.

— Isso mesmo. — A mulher de cabelos cor de rosa aprovou, se afastando bruscamente. Ela estendeu uma das mãos, segurando Calista pelo queixo para que a Rainha de Kalos não desviasse o olhar. — Agora, menina fada, deixe as acusações de lado e me escute só por um segundo, está bem?

— Vá se danar!

— Minha nossa, você é a pessoa mais teimosa que eu já conheci! — A repórter kalosiana exclamou, num rosnado que quase lembrava o de Lyse. — Pode ficar com raiva. Me odeie, se quiser. Mas agora preciso que você me escute. Quero que finja que ainda está inconsciente e fique aqui. Vou ganhar tempo, e então tirá-la deste lugar. Entendido? Você tem a minha palavra.

— Como se isso ajudasse em alguma coisa, bruxa.

— Ora, vamos. — Malva bufou com impaciência. — Você me conhece, Calista. Alguma vez já faltei com minha palavra, fosse no que fosse?

A morena levou alguns segundos, mas enfim acenou uma negativa em resposta àquela pergunta. Malva colocou algo na palma de sua mão esquerda, um objeto redondo sobre o qual os dedos de Calista se fecharam automaticamente, quase por reflexo.

— As outras estão com Mable, vou tentar pega-las depois. — A mulher de cabelos cor de rosa informou. — Esconda essa direito, menina fada.

Calista assentiu mais uma vez, a pokebola desaparecendo sob o tecido vermelho de seu vestido.

— Isso mesmo. — Malva aprovou, lançando-lhe um sorriso tão breve que a morena mal teve certeza do gesto. — Preciso subir agora. Não faça nenhuma bobagem até eu voltar. Estou falando sério.

— Malva ... Por que?

A especialista em pokemon tipo Fogo, já na base da escada que a levaria aos andares superiores, se virou e lhe dirigiu um olhar astuto.

— Muito simples, Caly: eu não gosto de dívidas.

E com isso Malva a deixou sozinha. Calista fechou os olhos novamente e se permitiu ficar à deriva. Jamais soube precisamente quanto tempo se passou, mas foi despertada novamente pelo som de passos que se aproximavam.

Seus olhos se abriram e a morena soltou um breve suspiro de alívio ao sentir sua mente e sentidos mais alertas. O efeito do Raio Confusão já estava quase completamente anulado.

O local era mal iluminado, e pela primeira vez Calista percebeu que se encontrava em uma espécie de cela, cercada por grossas grades. A morena podia sentir as cordas ao redor de seus pulsos e tornozelos, mas não estavam amarradas. Ela levou um segundo para juntar os pontos e então se permitiu um sorriso. Obra de Malva, com certeza.

Uma silhueta familiar se aproximou, sorrindo ao encontrar a porta da cela destrancada. Um suspiro de alívio soou quando Ash viu que Calista estava bem.

— Que diabos, garoto! — A morena exclamou enquanto seu irmão mais novo caía de joelhos e lhe abraçava com força. — O que você está fazendo aqui?

— Salvando você, sua idiota. — Ash rebateu, libertando sua irmã das cordas frouxas que a envolviam. — Gary nos contou o que aconteceu. Você deve uma a ele.

— Que droga!

— Pois é. — O jovem kantoniano concordou, ajudando Calista a se pôr de pé. — Justo ele, huh?

— Falamos disso depois. — Foi a resposta. — Vamos dar o fora daqui.

— Dessa vez eu concordo com você, mana.

Os dois irmãos seguiram pela escadaria que levava aos andares superiores, dando em um corredor ladeado por paredes cinza-escuro. Não chegaram a avançar muito, porém, antes de ouvir um par de passos que se aproximava cada vez mais.

— Rápido. — Calista ordenou. — Recue e se esconda. Só saia se necessário.

O rapaz obedeceu, embora relutante. Segundos depois duas mulheres emergiram de uma curva mais à frente do corredor. Uma delas tinha cabelos curtos e espigados, de um verde intenso, enquanto a outra tinha cabelos de um azul quase metálico, presos em duas tranças que formavam anéis ao redor de seu rosto. Ambas, porém, usavam o uniforme branco e laranja da Equipe Flare.

— Aonde você pensa que vai? — A mulher de cabelos verdes indagou. — E como conseguiu sair da sua cela?

— Isso importa? — Calista rebateu arrogantemente. — O mais importante é que vocês vão sair do meu caminho agora mesmo.

— É o que você pensa, benzinho.

— Duas de vocês contra uma mulher indefesa? — A morena zombou. — Uau, quanta coragem!

Isso pareceu ser o insulto supremo para as duas mulheres que, em sincronia, enviaram respectivamente um Houndoom e um Liepard. Calista meramente sorriu, pegando a pokebola escondida sob a fita de cetim negro na cintura de seu vestido. Como imaginara, foi Mirabelle quem saiu do dispositivo. Menina Fada, é claro. Não era surpresa alguma.

— Vamos lá Mira, Explosão Lunar!

O sorriso da Sylveon carregava tanta selvageria quanto o de sua treinadora enquanto ela diligentemente obedecia à ordem. Houndoom e Liepard, porém, eram rápidos, e conseguiram evitar o ataque. Um Lança Chamas cortou o ar juntamente com um Soco Malvado. Os dois ataques, no entanto, foram completamente bloqueados pela poderosa Explosão Lunar de Mirabelle.

— Entre nessa, Hawlucha! — Ash ordenou, saindo de seu esconderijo, sem conseguir resistir ao ver sua irmã envolvida numa batalha tão injusta. — Prensa Voadora naquele Liepard!

Calista olhou para seu irmão mais novo. Por um momento pareceu prestes a lhe dar uma bronca, mas então simplesmente sorriu e se voltou para a batalha mais uma vez.

— Siga o ritmo, Mira. Explosão Lunar de novo!

Os ataques combinados dos irmãos Ketchum atingiram seus alvos. Houndoom sendo mais lento foi diretamente atingido pelo ataque tipo Fada de Mirabelle. Liepard, porém, saltou para fora do alcance de Hawlucha e atingiu o Pokemon Lutador com suas garras afiadíssimas.

— Ajude, Mira. Beijo Drenante nesse gatinho malvado!

O Liepard agilmente bloqueou o avanço da Sylveon com outro Soco Malvado, lançando-a para trás. A pokemon tipo Fada revidou imediatamente com Voz Ecoante. A colisão desse ataque com o Pulso Sombrio de Liepard causou uma explosão.

De repente Calista se viu erguida pela cintura. Com um gritinho de surpresa, a jovem meramente se agarrou ao pescoço do pokemon que a pegara, só tendo tempo de colocar Mirabelle novamente em sua pokebola antes de ser tirada em disparada daquele lugar.

— Ei, mana. — Ash chamou ao pousar com Hawlucha ao lado de sua irmã mais velha. — Tudo bem?

— Cal! Ash! — Uma voz familiar chamou antes que a jovem kantoniana pudesse responder. — Vocês estão bem?

— Estamos bem, Cynthia. — Ash respondeu. — Valeu. Você chegou bem na hora.

— É, estamos bem. — A morena asseverou, lançando um sorriso agradecido para a pokemon tipo Dragão que a ajudara. — Graças a você, Garchomp. Obrigada.

Calista olhou em volta, reconhecendo as silhuetas familiares das famosas rochas da cidade de Geosenge. Antes, porém, que pudesse sequer reagir, foram cercadas por mais membros da Equipe Flare. As duas amigas imediatamente se aproximaram, costas contra costas, prontas para o combate. O Hawlucha de Ash, sendo tão veloz, se encarregou de dispersar a maioria dos inimigos, deixando a situação das duas mulheres em um nível manejável, dando-lhes espaço para batalhar.

— Calista!

A morena entendeu imediatamente a advertência de Cynthia, e Mirabelle foi rápida o suficiente para cobrir a abertura deixada por Garchomp, bloqueando o ataque de um inimigo vindo pela direita. Isso, porém, foi apenas uma distração, fazendo com que não tivessem tempo de bloquear o ataque Lança Chamas lançado em sequência. As chamas, num acontecimento surpreendente, foram imediatamente envolvidas por um campo de energia magenta que as manteve longe dos três treinadores, dispersando-as na direção do céu.

— Obrigada, Gardevoir. — Uma voz muitíssimo familiar disse calorosamente enquanto a Gardevoir em questão se postava junto ao grupo. — Agora vamos acabar com isso.

— Ora, ora. — Cynthia sorriu, apesar da situação. — Estava na hora, super estrela. Achei que você ficaria com medo de aparecer.

— Me desculpem pelo atraso. — Diantha respondeu em seu tom mais doce ao se juntar ao trio, abrindo aquele sorriso de dez mil volts pelo qual era tão famosa. — Espero que não tenha pensado que eu a deixaria com toda a diversão, Cynthia.

Hawlucha era rápido, praticamente um borrão entre as dezenas de adversários. Gardevoir era furtiva e graciosa, usando seus poderes psíquicos para prejudicar qualquer estratégia que os membros da Equipe Flare pudessem formar, enquanto Garchomp e Mirabelle combinavam ataques de curta e longa distância, formando uma dupla de assalto letal.

— Diantha, cuidado!

O aviso de Ash veio na hora certa, no momento exato em que um Yveltal deixava seu esconderijo entre nuvens e investia em rasante contra a campeã de Kalos. Mas Cynthia tinha reflexos rápidos e empurrou Diantha para fora do caminho a tempo. As garras extremamente afiadas do Pokemon Destruição passaram a meros centímetros das duas treinadoras.

— Ei, mana. — Ash chamou. — Acho melhor cuidarmos dessa galinha gigante.

Com essas palavras, o rapaz lhe jogou um cinturão com cinco pokebolas ainda presas a ele. Calista sorriu largamente, sem se incomodar em perguntar como o rapaz recuperara o acessório.

— Fique aqui e mostre a eles quem manda, fadinha. — A morena disse para Mirabelle, ganhando um aceno de cabeça afirmativo em resposta. — Nós já voltamos.

A treinadora kantoniana afivelou o cinturão ao redor de sua cintura e estendeu uma das mãos, escolhendo uma pokebola sem hesitar nem por um segundo. IceFire soltou um poderoso rugido de combate ao ser libertada.

— Vamos nessa! — Ash sorriu para sua irmã mais velha, já montado em seu Talonflame.

— Não fique para trás, pirralho. — A morena rebateu enquanto decolava com sua Charizard. — Estamos no nosso território agora!

Yveltal investiu contra IceFire, mas a Charizard evitou o ataque com um loop, abrindo caminho para que Talonflame atingisse o oponente por trás com Carga de Chamas, cercando-o em seguida com Multiplicar.

IceFire aproveitou a distração fornecida por Talonflame para acertar o pokemon tipo Sombrio com um Ás dos Ares por cima. Vendo Yveltal ligeiramente desorientado com o ataque da pokemon de sua irmã, Ash usou a oportunidade para ordenar que Talonflame o atingisse com Asa de Aço.

Rugindo de dor, Yveltal investiu contra o pássaro tipo Fogo com Asa do Esquecimento. Um Lança Chamas de IceFire, porém, dispersou o ataque e permitiu que Talonflame se pusesse fora de alcance.

— Vamos nessa, parceira! — Calista ordenou. — Por baixo com Garra das Sombras!

A Charizard fechou suas enormes asas, descendo em um mergulho vertiginoso enquanto serpenteava seu enorme corpo reptiliano para evitar uma Investida do Dragão de Yveltal. Nivelando voo em seguida, IceFire investiu contra o oponente, acertando-o no peito com sua pata envolta por afiadíssimas garras feitas de escuridão.

Ash, vendo o oponente completamente à sua mercê, ordenou que Talonflame investisse com Pássaro Bravo. A combinação dos dois ataques mandou o pokemon adversário ao chão com um poderoso estrondo.

— Isso! — Ash comemorou. — Acabamos com ele!

— Acho que ainda não, irmãozinho.

De fato, Calista estava certa. Yveltal era um pokemon lendário, não seria derrotado tão facilmente. O enorme pássaro tipo Sombrio já se erguera novamente, embora ferido. Para surpresa de todos, porém, a gigantesca ave disparou diretamente para o abrigo protetor das pesadas nuvens no céu.

— Vamos lá, mana! — O treinador kantoniano exclamou. — Corrida!

— Deixe estar, Ash. Vamos descer.

O rapaz e sua irmã pousaram com seus pokemon, juntando-se novamente a Cynthia e Diantha. As duas treinadoras haviam conseguido acabar com o restante dos membros da Equipe Flare durante a luta aérea dos dois jovens kantonianos.

— Nada mal, vocês duas. — A morena elogiou. — E você também, parceira.

IceFire respondeu ao comentário com um grunhido gutural de orgulho, trocando um olhar satisfeito com Garchomp. A pokemon tipo Dragão assentiu em reconhecimento como se dissesse "bom trabalho".

— Quando eu descobrir quem começou tudo isso ... — Diantha declarou num rosnado, obviamente furiosa. — Vou acabar com ele!

Nós vamos. — Cynthia corrigiu. — Vamos esmagar quem quer que esse desgraçado seja.

— Por enquanto, acho melhor darmos o fora daqui antes que alguém resolva tentar mais alguma gracinha. Não quero outro Yveltal na nossa cola.

— Não tão rápido! — Uma voz feminina exclamou. — Ainda precisam passar por mim.

A pessoa que falara fora uma mulher de cabelos roxos curtíssimos e espetados, paramentada no uniforme vermelho da Equipe Flare e acompanhada por um Drapion de aparência feroz.

— Eu cuido disso. — Diantha avançou um passo, ficando à frente de suas duas amigas. — Podem ir. Já alcanço vocês.

— Ah, não, nem pensar. — Cynthia rebateu. — Acha mesmo que vou deixar você ficar com todo o crédito? Não seja egoísta.

A atriz kalosiana meramente sorriu em resposta ao comentário de sua amiga.

De alguma forma, um olhar disse tudo o que as três precisavam saber. O Drapion foi erguido no ar num piscar de olhos por um ataque Psíquico de Gardevoir, o que permitiu que IceFire o atacasse com um certeiro Ás dos Ares direto no peito. Garchomp fechou o ataque, juntando-se à Charizard com uma Investida do Dragão. Esse ataque triplo massivo foi o bastante para acabar com o Drapion adversário, e Calista gargalhou de pura empolgação ao ver a mulher de cabelos roxos recuar, apavorada, fugindo o mais rápido que podia.

— Isso foi incrível! — A morena exclamou.

— Foi mesmo. — Diantha concordou com um sorriso satisfeito. — Nunca imaginei que formaríamos uma equipe tão boa.

— Nem eu. — Cynthia declarou. — Preciso admitir, super estrela: estou impressionada. Você tem um espírito e tanto escondido sob essa carinha linda.

— Eu sempre disse, minha cara. — A atriz rebateu. — Nada engana mais do que as aparências.

— Falando em aparências ... — Calista comentou. — Ainda precisamos descobrir quem está por trás de tudo isso.

Para sua surpresa, a jovem viu Cynthia franzir a testa, lançando um olhar de preocupação para Diantha.

— Eu acho que sei, Cal. — A loira disse. — Mas você, Diantha, não vai gostar nem um pouco.


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