Um amor de contrato escrita por Andye


Capítulo 20
Um livro aberto


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Quero agradecer a todos os comentários do cap 19. Não imaginei que seria tão intenso para vocês, embora eu tenha consciência que é uma temática bem difícil. Fico feliz em saber que, de alguma forma, minha escrita emociona vocês. Faço o melhor que posso para que tudo seja da melhor forma. Obrigada de novo! Fiquei bem emocionada com todos os comentários. Vocês são incríveis!
Ainda sobre os comentários, estou tentando responder a todos. Super atrasada, mas tenho lido todos. Ter ficado adoentada me deixou lenta...
Por fim, sem mais delongas, cap 20 online. Espero que gostem! ♥ E perdões possíveis errinhos, a beta ta corrida esses dias com umas coisas pessoais.



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Hermione queria sair dali o mais rápido possível. Fazia algumas horas que ela havia acordado e já se sentia disposta para retomar a sua rotina.

A primeira pessoa que viu ao abrir os olhos foi Ronald, que explicou que ela havia ficado quase três dias dormindo, em observação, tomando medicações necessárias para que ela e Hugo se recuperassem rapidamente.

Quase chorou quando se lembrou de tudo, quando se deu conta da gravidade dos fatos, mas ele fez com que ela parasse sob o risco de ficar nervosa e ter de voltar a dormir. Não queria aquilo, controlou-se. 

Um tempo depois ele saiu e seus pais apareceram. Sua mãe parecia nervosa demais para ela conseguir acreditar imediatamente que era por sua causa. Não comentou nada com os dois sobre aquilo, mas estranhou tanto cuidado da parte da senhora.

— Como está se sentindo, minha filha? — seu pai perguntou e ela suspirou.

— Me sinto bem… — respondeu sem muita emoção — Mas gostaria de ir pra casa.

— Hermione, você acabou de acordar não faz nem uma hora — era a sua mãe — Esses dias foram bem complicados. Você quase perdeu o bebê e quase morreu. — a senhora adotou uma expressão estranha, ameaçadora — Sei que você é muito independente e não costuma ouvir conselhos, mas não pense em sair desse quarto. Se você fizer isso, eu te amarro nessa cama, ouviu?

— Não é pra tanto, querida — o pai de Hermione abraçou a senhora, ela tinha a face vermelha — Tenho certeza que a nossa filha não fará nada que coloque a sua vida ou a do nosso neto em risco…

— Espero realmente que seja assim… — suspirou, parecia prestes a deixar algumas lágrimas rolarem, mas era firme demais para demonstrar qualquer tipo de sentimento além do que já tinha revelado. 

— Não farei nada, mamãe, pode acreditar em mim — Hermione respondeu com firmeza e igual carinho — A pessoa que mais deseja que o Hugo fique bem sou eu.

— Hugo… — a senhora pareceu saudosista — Lembra do livro?

— O corcunda de Notre Dame — Hermione respondeu com igual expressão  — Foi por causa desse livro que pensei em Hugo…

— Uma excelente escolha, não posso negar — a mulher parecia satisfeita.

*Naquele mesmo dia*

Ela permanecia sobre a cama. Inicialmente, estranhou um quarto privativo, as flores ao lado da cama, o ambiente tão ventilado e a equipe médica sempre tão gentil. Eram os benefícios que o excesso de dinheiro traziam para qualquer pessoa. Seria hipócrita se dissesse que não gostava do tratamento luxuoso, não fosse ele, teria perdido seu bebê.

Acariciou novamente a barriga. O pequeno dentro de si parecia dormir depois de um intenso período de movimentos. Já havia recebido as visitas de Gina e Harry. Gina dizendo que poderia mata-la por lhes dar tanto susto, Harry contendo-a em seu nervosismo.

Não culpava a amiga. Sabia o quanto os dois se preocupavam com ela. Eles eram a família que ela tinha. Uma família que não se forma com sangue, mas com sentimentos de cuidado verdadeiros.

— Mamãe...? — Rose abriu a porta e colocou a cabeça para dentro do quarto. Hermione sorriu e sentiu o coração esquentar. Ergueu os braços em busca do abraço da menina.

Rose correu para dentro do quarto, sorria também. Rony entrou em seguida. A menina não conseguiu dar o abraço que queria na mãe, a cama era alta demais para ela, mas houve uma ajuda externa, Rony a ergueu e lhe sentou sobre o móvel.

O abraço foi contido, mas intenso. Hermione, de repente, estava com o rosto vermelho, parecendo conter o choro ou emoções que tentavam despontar diante dos dois. Rony fingiu não perceber. Rose, aparentemente, não notou.

— Que bom que acordou, mamãe — ela começou a tagarelar — Já estava com saudade de você e do meu irmãozinho.

— Também estava com saudade... — Hermione a olhou com carinho, a mão acariciando seu rosto — Venha, se deite comigo.

— Também estava com saudades disso — Rose falou se aconchegando ao lado de Hermione. A mãozinha, rápida, foi de encontro à barriga. Hugo se moveu — Meu irmão também estava com saudade de mim.

— Tenho certeza que sim! — Hermione respondeu e beijou o topo de sua cabeça — Obrigada por trazê-la, Rony.

— Não há o que agradecer — ele respondeu com um sorriso carinhoso e piscou o olho para a pequena — Vou tomar um lanche pra conversarem. Lembra do que conversamos, tá, pequena?

— Tá, papai! — a Rose afirmou e sorriu — Quero chocolate.

— Tá bem — ele concordou — Trago quando vier te buscar, mas nada de ficar mostrando pra sua mãe... Ela ainda não pode comer essas coisas...

— Nem precisa me lembrar disso... — Hermione comentou com tristeza e ele saiu em seguida — O que você conversou com o seu papai?

— Que não posso fazer nada pra não te machucar...

— Como assim?

— Meu papai me disse que você acabou de acordar... ele falou pra mim que quando você acordasse ele ia me buscar em casa pra te ver, mas eu tinha que me comportar muito bem porque você tá dodói.

— Hmm... ele te disse isso?

— Sim... ele falou que você estava bem dodói, por isso eu tenho que ficar quietinha e tenho que ser muito carinhosa com você e cuidar de você pra você não precisar fazer nada sozinha, pra não se cansar.

— Mas não se preocupe muito, está bem? A mamãe está bem.

— Ele também disse que você ia dizer que está bem — a menina sorriu e olhou pra ela — Meu papai te conhece muito bem. Ele acertou nisso...

— É... — Hermione comentou sem graça — Parece que sim... E como tem sido esses dias sem a mamãe?

— Estranhos... — a pequena respondeu com rapidez — Mas eu gosto de ficar na casa da vó Molly. Ela é legal!

— Você está na casa da vovó Molly? — a menina concordou com a cabeça — Por quê?

— No dia que o papai te trouxe pra cá, quando eu acordei, minha vó Molly e meu vô Arthur estavam em casa. A vó Molly que me disse que você estava dodói e que o papai precisou te levar no médico logo cedo.

“Depois de muito tempo, o papai chegou e disse que você estava dormindo pra descansar e tomar alguns remédios. Ele falou com a vó Julie que ela podia ficar em casa uns dias e que ele chamava ela depois.”

— O Rony dispensou a Julie? Como ele fez pra comer?

— Então... deixa eu contar...

— Tá bem! Desculpa — Hermione sorriu e a pequena continuou.

— Ele disse que a vó Julie podia ficar em casa uns dias. A vó Julie ficou bem preocupada. Então ele conversou comigo e perguntou se eu queria ficar uns dias na casa da vó Isabel ou na casa da vó Molly, porque como você estava dodói, ele tinha que ficar com você, e eu preferi ficar na casa da vó Molly, claro — ela arregalou os olhos como se aquilo fosse óbvio.

“Ai ele disse que iria lá todos os dias me ver, mas que precisava ficar no hospital com você, porque você não podia ficar sozinha lá, né? Claro que eu entendi isso. Quem quer ficar sozinha no hospital? Ele disse que queria estar lá quando você acordasse.

“Ai, todo dia, ele ia na casa da vó, tomava banho e pegava um pacote com comida”.

 — Ele não estava comendo em casa? — Hermione interrompeu e a menina negou com a cabeça — E a empresa?

— Ele não foi trabalhar.

— Não?

— Ouvi quando ele disse pro vovô que era mais importante ficar com você. Ai o vovô disse que ele estava certo e foi pra empresa no lugar dele. Ele ia na casa da vó, me dava um beijo e perguntava como eu estava e se estava fazendo as tarefas da escola. Falava de você pra mim, conversava um pouco com a vó e ia embora...

“Às vezes eu queria ajudar ele. Eu vi quando ele conversou com a vó e começou a chorar dizendo que estava com medo. Eu fiquei tão triste por ele. Nem quando ele era meu tio Rony eu vi ele chorando daquele jeito. Eu queria ajudar ai entrei no quarto e dei um abraço nele e ele sorriu.”

— Você é um doce, meu amor...

— Ai ele disse que quando você acordasse ele ia me buscar, mesmo se eu tivesse na escola, e ia me trazer pra te ver.

— E ele fez isso, não é?

— Sim!!!! Porque ele é o melhor pai do mundo!

Hermione deu um beijo na filha e a abraçou. Sentiu-se feliz em saber que havia pessoas que se importavam com Rose. O coração estava batendo mais rápido por acreditar que havia feito a melhor escolha do mundo em permitir que Rony fosse o pai da menina. Finalmente, havia acertado em algo!

~/~

— Hermione, o que você quer que eu faça para acreditar em mim? — Rony, em mais uma daquelas conversas com a mulher — Eu amo essa menina. Eu só quero que ela tenha em mim um pai.

— Eu sei... — ela suspirou profundamente — Eu já entendi isso...

— E qual é o problema, então?

— Eu tenho medo que você se arrependa depois... Tenho medo que esse amor todo se acabe e que a minha filha fique com o vislumbre do que um dia foi um pai. Ela nunca vivenciou nada parecido ao que ela tem aqui... É tudo uma novidade, e pode ser momentâneo também, se você se cansar...

— Por que você acredita que eu vou me cansar? — ela o olhou sem resposta — Hermione, eu sei que você não foi feliz anos atrás, no seu relacionamento com o pai dela... Sei que isso te trouxe marcas profundas que, provavelmente, por mais que você tenha se libertado disso, ainda te perturbam.

“Eu sei, porque eu vivi isso por muito tempo. Por muito tempo fiquei conturbado com sentimentos que vivi no passado, mas, graças a você, eu consegui superar. Você me fez entender que não adiantava eu continuar remoendo aquelas coisas que vivi no passado, e eu passei por elas, você sabe disso porque eu te contei quando me encontrei com o meu passado e como nos resolvemos e saímos da vida um do outro definitivamente...

“Por isso, Hermione, por tudo o que já aconteceu com a gente, por todas as coisas que temos passado juntos, por toda loucura, e também por tudo de bom, acredita em mim. Me da uma chance de te mostrar que eu sou verdadeiro em minhas palavras. Acredite que eu não sou como ele era...

— Vocês nem de longe são parecidos — ela comentou, por fim — O Comarco jamais falaria assim, com tanta convicção — ela sorriu — Geralmente eu me pergunto o que vi nele... Como me envolvi com uma pessoa tão sem conteúdo...

— Eu entendo os seus questionamentos — o ruivo concordou — Parece estranho depois que tudo passa...

— Quero que saiba que nunca, nunca mesmo comparei vocês dois ou pensei que, de alguma forma, vocês são parecidos, nem mesmo de longe isso é verdade. Independentemente de qualquer coisa, você é sincero em tudo o que faz, ao menos aparenta ser...

“De toda a forma, gostaria que entendesse os meus medos. Já passei muitas coisas complicadas com a Rose. Ela já sofreu muito e só tem seis anos... É minha obrigação protege-la e cuidar dela sempre...”

— Me deixa cuidar dela também...

— Ah, Rony... — ela parecia confusa, queria ceder, mas tinha medo.

— Eu vou te provar de uma vez por todas que eu não vou abandonar a Rose...

— Como? — ela o olhou com curiosidade.

— Quero registrar a Rose com o meu nome?

— Quê?

— Parece que você realmente não entendeu o meu grau de comprometimento com ela — ele sorriu com leveza e Hermione o olhava com incredulidade — Você acha que eu só queria que ela me chamasse de papai? Não, Hermione. Eu realmente quero ser o pai dela.

— Rony...

— Me desculpe, mas já me adiantei um pouco...

— Como assim? — ela arregalou os olhos.

— Eu conversei com o Harry... Ele sabe desse meu desejo faz algum tempo. Ele procurou o registro da Rose e, como você não indicou o nome do pai dela quando fez o registro, teríamos duas opções:

“Eu poderia entrar com o pedido de guarda, alegando a paternidade, teríamos de fazer exames e nada daria certo, porque nossos sangues não combinariam. Nesse caso, eu solicitaria uma espécie de adoção e essa você teria de conceder.

“O outro jeito seria mais fácil. Iríamos ao cartório onde ela foi registrada, você me indicaria como o pai dela e, como somos casados, de acordo com Harry, as coisas seriam bem simples. Saímos com a nova certidão em algumas horas...”.

— Rony, que loucura é essa?

— Hermione, nós já somos casados de toda a forma. Eu sei que não é pra sempre, mas isso poderia nos ajudar. Eu quero muito reconhecer a Rose como filha. Eu quero muito que ela tenha um pai. Eu quero que meus filhos sejam irmãos onde quer que eles estejam, e que seja assim por toda a vida — ela suspirou profundamente.

— E como seria isso? Como vai ficar o nome da... nossa filha? — Rony sentiu o peito quase explodir de emoção. Não se conteve e avançou até Hermione, abraçando-a enquanto agradecia.

— Desculpe — ele pediu em seguida ao contato, sem graça — Apenas acrescentaremos o meu nome.

— E quando seria isso?

— Quando você quiser... No dia que você me disser que faremos isso, falo com o Harry e vamos na mesma hora.

— Então... Vamos agora, antes que eu me arrependa...

~/~

— Como foi o encontro com a Rose? — Rony perguntou sentando-se sobre a cama. Já havia deixado Rose na casa dos pais.

— Foi ótimo! Obrigada por ter trazido ela aqui... Foi um momento incrível...

— Imagino que sim — ele falou com carinho — Ela estava ansiosa em te ver... É uma bebê ainda, mas entende tudo o que acontece ao seu redor com tanta sagacidade que assusta...

— Eu sei que sim... — ela sorriu também — Bem-vindo ao time dos pais... É estranho ver o quanto eles crescem e aprendem todos os dias...

— É verdade... E como está se sentindo agora?

— Bem, na verdade... Mas queria ir pra casa...

— Eu sei que sim, mas não pode.

— Eu sei...

— Daqui a pouco a Dr.ª Scott vem te ver... — foram interrompidos pela mulher que acabava de ser citada.

— Como estão nossa mamãe e nosso bebê? — a mulher se aproximou de Hermione com o usual carinho materno.

— Me sinto bem... — ela respondeu sem muita alegria — Queria ir pra casa...

— Sei que sim... várias pessoas me disseram isso, inclusive duas enfermeiras...

— Desculpe...

— Hermione, eu entendo que queira ir embora. Nada se compara ao nosso lar e ninguém quer estar internado em um hospital. Mas, infelizmente, o seu grau de infecção foi um pouco elevado e suas contrações estão controladas devido à medicação que está usando.

“Eu vou interromper a medicação em dois dias, progressivamente, e se não houver nenhuma situação preocupante, te darei alta.”

— Dois dias?

— Se me prometer que fará repouso absoluto...

— Prometo!

— E que irá entrar em contato se sentir qualquer coisa, se vir qualquer diferença, não importa o que seja.

— Prometo!

— Então pensarei com carinho sobre a alta...

— Obrigada!

— Vou considerar esse papai dedicado. Confio muito mais que ele irá me dizer sobre qualquer coisa que você...

— Doutora! — ela pareceu indignada.

— Papai, vou deixar essa jovem sob sua responsabilidade.

— Sim, senhora...

— Ótimo! Descanse, Hermione. Mais tarde eu venho te ver.

— Rony... — ela começou assim que a mulher saiu do quarto — Obrigada por tudo o que tem feito.

— Não precisa agradecer, Hermione... — respondeu sem graça — Só quero que fique bem e tudo isso seja apenas uma lembrança.

— Você tem sido incrível com a Rose... ela me contou que cuidou dela, que esteve aqui no hospital me acompanhando... Agradeço muito por toda dedicação à minha filha... Não sei o que seria de mim se, nessa situação, você não estivesse lá...

— Tudo bem... não fique emocionada... pode fazer mal.

— Me desculpe por ter demorado tanto tempo pra aceitar o carinho que você tem pela Rose... Me desculpe por não ter acreditado em você desde o início — os olhos começaram a marejar — Você é o melhor pai que os meus filhos poderiam ter. Obrigada, Rony, muito obrigada por cuidar e se preocupar com eles...

— Hermione...

— O que eu faria se você não estivesse lá? — ela chorava — O que eu faria se eu estivesse só? O que seria do meu bebê se não estivesse lá? Da minha Rose se você não pensasse nela apesar de tudo?

“Você é um homem maravilhoso, Rony. Um homem incrível que merece ter toda felicidade do mundo. Você não é nada do que dizem de você na internet. Você é um homem exemplar, um pai excelente. Um companheiro que... que qualquer mulher gostaria de ter... Obrigada por estar comigo nesse momento. Eu nunca vou conseguir te agradecer... Nunca... Você salvou meu bebê...”.

— Hermione... — Rony, nervoso se aproximou e acariciou o braço dela, tentando consolar o choro intenso — Vocês são a minha família... Mesmo que isso acabe, nunca deixará de ser assim e eu farei tudo o que puder por cada um de vocês, sempre...

— Você nem mesmo foi pra empresa — ela quase esganiçava, as lágrimas rolando — Você deixou de ir à empresa e você ama aquele lugar...

— Você e nossos filhos são mais importantes que qualquer coisa pra mim, Hermione... Nunca duvide disso.

Ela chorou ainda mais. Ele, sem ação diante daquela situação, se aproximou mais e a acalentou em um abraço. As lágrimas quentes começaram a ensopar a camisa que ele vestia e ele, envolvido naquele momento, tomando para si as palavras que tinha acabado de dizer, a abraçou ainda mais, aproximando-a por completo, circundando seu corpo, protegendo-a.

A mão, afobada, encontrou os cabelos dela, e os dedos acariciaram sua nuca e cabeça. Ousado, temendo ser rejeitado a qualquer momento, aproximou o rosto da cabeça dela e, assim, a envolveu por completo. Ela não retesou, não se afastou, mas pareceu relaxar em seu abraço.

Rony imaginava o tamanho do valor das palavras que ele diria em seguida. Ele sabia que, depois dali, não poderia voltar atrás. Estava convicto e não queria voltar atrás. 

Depositou um beijo sobre a cabeça dela, cheio de carinho, ternura e respeito, o coração enchendo-se de sentimentos nunca sentidos antes, uma quentura que percorria todo o seu corpo.

Então, sem qualquer dúvida dentro de si, tomou aquele momento e aquelas palavras como um promessa entre os dois, mesmo que ela não conhecesse aquele compromisso.

— Não chore... — falou num sussurro — Eu estou com você... Você não está só...


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Notas finais do capítulo

Beijos no cocoroto de cada um de vocês. Uma excelente semana e, se puderem, fiquem em casa, agora mais do que nunca.



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