Cupido, Traga Meu Amor escrita por Tricia


Capítulo 4
Maneiras de Agir


Notas iniciais do capítulo

Eis mais um capítulos para vocês, espero que gostem
Boa leitura



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 Marinette passou pela porta sem se importar em olhar ao redor, ninguém poderia vê-la mesmo no momento para ter qualquer preocupação. Aspirou o ar de começo de tarde atravessando a rua para o lado ocupado por sobrados de cores diferentes, portas com cores diferentes, porem com o mesmo número de janelas na frente independente do formato delas. Era um bairro calmo e bonito.

 A cupido parou em frente a um dos sobrados conferindo o endereço em seu caderno e, ao constatar estar no lugar certo sentou no pilar baixo do começo do corrimão da escada de poucos degraus que levava a porta vermelha como o vestido que vestia.

 O tempo estava passando devagar, mas não se importou, qualquer preocupação estava longe da cupido neste trabalho, ainda mais quando avistou o veiculo dobrar a rua e estacionar próximo a calçada e um homem ruivo de pele pálida clara e um estilo retro que combinava bem com sua personalidade sair com uma bolsa maleta contendo seu trabalho.

Sua missão importante do dia.

Ele se aproximou subindo dois degraus por vez até estar de frente para a porta de estilo rustico, respirou uma, duas vezes antes de apertar a companhia e esperar, os dedos batendo freneticamente contra a bolsa de couro marrom meio desgastada.

 A porta foi aberta revelando um rapaz de cabelos pretos e olhos cobertos por um par de óculos de graus que Marinette sabia só serem usados quando o rapaz estava escrevendo algo.

 O momento perfeito.

— Você é Marc Anciel? – o ruivo iniciou recebendo uma confirmação silenciosa do outro o incentivando a continuar, ele o fez – Eu sou Nathaniel Kurtzberg. Eu acabei lendo um pouco do seu trabalho e achei incrível além de ser o que acho que estava procurando para completar o meu trabalho atual.

 Marc franziu o ceio confuso e Marinette não o culpou por isso em vista do pequeno habito do ruivo de jogar tudo logo de cara, principalmente quando ficava constrangido e acelerava a velocidade que as palavras saiam de sua boca.

Chegava a ser fofo, às vezes.

 Mas ele começo ate bem independente disso.

— O que você faz exatamente?

— Eu sou quadrinista, se você me permitir mostrar... – o ruivo fez menção de mostrar seu trabalho, mas dois portfólios foram ao chão junto com algumas canetas do estojo que a cupido fizera questão de abrir quando este estava distraído.

 Em um ato gentil o moreno se abaixou ajudando o ruivo a pegar as coisas. Marinette sorriu. Nenhum dos dois sabia ainda, mas a parceria que poderiam iniciar nas próximas horas os geraria muitos momentos felizes que eles compartilhariam como um casal perfeito, tinha certeza disso.

 Embora...

— Eu deveria ter sido um pouco criativa – resmungou após assisti-los conversar e o moreno o convidar para entrar em sua casa. Ele gostou dos desenhos – Isso ficou igual um romance clichê adolescente agua com açúcar.

Os minutos que se seguiram dentro da casa assistindo o quadrinista e o escritor debaterem sobre seus projetos anteriores, ideias para o futuro e filosofia porque sim, ambos pareciam gostar muito e um deles inclusive se formara nisso, e usava muito na construção dos personagens só reforçava ainda mais a confiança da cupido.

 Aquela reunião iria longe e olhar os biscoitos que foram oferecidos pelo dono da casa a fazia sentir vontade de comer algo doce também.

E iria.

 Ao atravessar uma das portas da casa do escritor acabou em um conhecido beco dentro do centro de Paris, dessa vez se permitindo ser vista enquanto saia mergulhando no mar de pessoas que circulavam na calçada por pouco mais de três minutos ate estar passando pela porta de vidro de sua cafeteria favorita de toda cidade. Pingos de chuva começam a cair.

A atendente de cabelos pretos com mexas roxas, Juleika, sorriu-lhe por trás da franja que cobria um dos olhos perguntando qual seria seu pedido quando ocupou uma das mesas do lugar.

— Eu vou querer um mocha com chantilly e um pedaço dessa torta de chocolate.

— Para viagem ou prefere comer aqui?

A cupido balançou a cabeça em negação.

— Comer aqui dessa vez. Quase nunca faço isso.  

— E olha que você vem sempre aqui – Juleika comentou com humor – Trarei logo seu pedido – a cupido assentiu vendo a atendente se afastar da mesa, contornando o balcão e pondo-se a trabalhar.

Os pingos de chuva que estavam apenas começando antes estavam engrossando cada vez mais do lado de fora.

 Se acomodando na cadeira mais a cupido abriu a bolsa tirando o caderno de anotações e a caneta começando a anotar os detalhes que mais tarde iriam para os arquivos de Nataneel e Marc, exceto os desenhos que fazia volta e meia.  

 Havia sido um dia bom, com as pesquisas na manha sobre a nova missão que recebera e o resultado de uma que já estava em andamento à tarde.

— Seu pedido – a morena avisou colocando a caneca com a bebida e o prato com a torta na mesa.

— Obrigada – agradeceu retomou a atenção ao caderno comendo a melhor torta de toda Paris em sua opinião.

— Com licença, senhorita – a cadeira a frente foi puxada bruscamente e ocupada – Você tem belos traços asiáticos.  Qual o seu nome?

 Inconscientemente Marinette prendeu a respiração ao levantar a cabeça para se deparar com o rosto de uma de suas missões bem na sua frente sentado, esperando uma resposta para a pergunta.

Droga.

Um nome...

— Marinete... Dupan... Cheng.

— Marinete Dupan-Cheng – o loiro maneou a cabeça lentamente repetindo o nome, não soara tão mal. Uma das mãos dele foi até o queixo da cupido o movendo da esquerda para direita – Realmente belos traços. É o mais perto do que preciso no momento.

Os olhos verdes do Agreste brilhavam de um jeito que era ate então desconhecido para Marinette, tornando as coisas ainda mais preocupantes em sua cabeça.

— O que você precisa...?

— De você.

Isso não seria bom.

Definitivamente.

 

~&~

 

— Isso não é bom – o kwami negro expos seu pensamento segurando o cartão de visita que Adrien Agreste havia lhe dado com suas pequenas patinhas.

 Havia passado horas encarando aquele pedaço de papel bonitinho sem saber como reagir, assim como a ficha do Agreste e anotações referentes. Precisava compartilhar aquilo com alguém e o kwami problemático fora o que surgira primeiro para ocupar o posto de confidente e conselheiro.

— Eu sei.

 O pequeno kwami sobrevoou pela sala pousando na mesa bagunçada, ironicamente sobre a foto do loiro soltando o papel com desdém e cruzando os bracinhos.

— O que você esta pensando em fazer?

— Não sei. Algum conselho?

— Bem, seguindo os protocolos eu preciso te aconselhar a dizer não, ou melhor, não dizer nada, queima esse papel, porque você pode violar alguns bons protocolos ao se aproximar dessa maneira da sua missão. A probabilidade de algo muito inesperado acontecer se torna muito grande nessas condições.

— Tipo...?

— Se apegar – havia uma seriedade no tom e ate no olhar do pequeno ser magico que Marnette poucas vezes vira – As coisas tendem a ficar complicadas quando isso acontece, Mari. Muito complicadas.

 

~&~

 

Ela deveria ouvir o conselho do kwami? Provavelmente, mas não o fizera e como orientado precariamente por Adrien Agreste, as 10:00 horas em ponto a cupido estava no hall da Gabriel no 27° andar sentada em uma das poltronas vermelhas de espera com o pequeno cartão nas mãos.

Havia algumas revistas dispostas sobre uma mesinha de vidro, porem as ignorara preferindo olhar ao redor para não perder nada, pois verdade seja dita: não sabia se quer o que esperar realmente, mas como a curiosidade é uma coisa que não esta presente apenas nos humanos a própria cupido não conseguira se conter.

E bem que tentara.

Pessoas iam e vinham e em meio a rostos conhecidos apenas de vista sem nomes para lhes atribuir, um conhecido surgiu. Rose Lavillant. Com um tablete em suas mãos e um sorriso contido no rosto a assistente vinha em sua direção a passos rápidos sobre os saltos de estampa, ela parecia seriamente ter uma afeição por sapatos de cores ou estampas chamativas, a cupido pode notar em seu período de observação. O do dia era de zebra.

Os passos cessaram e a voz de Rose soou polidamente:

— Senhorita Marinette Dupan-Cheng? – a cupido maneou a cabeças em concordância levantando e estendendo a mão em um cumprimento que fora rapidamente devolvido pela assistente loira de cabelos curtos – É um prazer conhece-la. Siga-me, por favor. Imagino que o senhor Agreste tenha lhe explicado o que fara exatamente aqui?

— Mais ou menos.

Mais para menos...

Dobraram dois corredores antes de entrar em uma sala com o que a morena logo reconheceu como uma espécie de passarela com direito a uma cortina em tom pastel onde as modelos passariam supôs, mas Rose não parou, não deixando que pudesse reparar muito em um dos locais que lhe era ate então desconhecido dentro da Gabriel. Adrien não fora ali em momento algum antes para segui-lo.

Uma nova porta foi passada e um grupo de funcionários se fez presentes no campo de visão da cupido que pode de fato prestar um pouco de atenção ao redor dessa vez; roupas para todos os lados, modelos conversando em um canto sentadas em um largo sofá da mesma cor das poltronas da recepção, maquiadores e um cão pequeno com um pincel na boca.

— Gustav – um homem de pele escura e roupas estilosas girou sobre os calcanhares vindo para perto ao chamado de Rose – Deixo nossa nova menina nas suas mãos. Ela precisa estar pronta as 14:20 quando os senhores Agrestes  o senhor Kang vierem.

— Eu compreendo.

— Tudo ficara bem querida – a assistente pousou uma mão no ombro de Marinette lhe direcionando um sorriso adorável para logo retornar a atenção ao homem cuja diferença de altura para a delas era realmente gritante – Certifique-se de não deixarem esse cão por ai quando os senhores Agrestes chegarem porque eles não gostam nada de cães. Se eles virem isso todos irão para o olho da rua meus queridos sem dó nem piedade.

O tom doce da mulher mascarava bem a ameaça ali contida.

Os olhos escuros do homem recaíram sobre si no momento em que a loira se foi a passos curtos e rápidos. 

— Muito bem boneca, qual é seu nome?

— Marinette Dupaim-cheng.

 

~&~

 

O pequeno kwami verde atravessou a parede passando para o lado de dentro da sala do cupido chefe, sempre silenciosa e organizada mesmo nos dias dos namorados quando o trabalho parecia sempre dobrar pela esperança humana de encontrar o amor na data especial dedicada a ele.

Se aproximando pousou sobre a mesa de madeira escura e antiga, o homem do outro lado não olhou-o a princípio concentrado em escrever algo no que o Wayzz notou ser um pergaminho de atualização para o alto escalão das divindades. Ao final o homem soprou o papel na vaga esperança de secar a tinta antes de o soltar esticado sobre a mesa, finalmente olhando o kwami verde com um pequeno casco nas costas lembrando uma tartaruga assim como Plagg lembrava um gato.

— Mestre – o kwami abaixou a cabeça saudando-o – Os arquivos de Milène foram devidamente arquivados temporariamente como o senhor mandou que fosse. O problema está resolvido agora.

— Isso é bom, o tempo pode curar muitas coisas e essa moça precisa dele nesse momento – cupido de feição asiática e pouca altura acomodou–se melhor na cadeira, o broche em forma de coração destacava–se em suas vestes brancas.

— O próximo cupido fará um trabalho melhor com ela – Wayzz garantiu.

O homem maneou a cabeça cruzando os braços.

— E quanto a Marinete?

— Está trabalhando em uma de suas missões nesse momento. Para ser sincero ela está passando bastante tempo com os mortais.

— Ela é uma cupido jovem; é natural que sinta vontade de ficar entre os humanos para tentar entende–los um pouco mais e aplacar sua curiosidade. Ela não é a primeira e nem a última de nós a fazer isso – o homem sentenciou com calma, ele próprio já havia passado por algo similar em um passado muito distante – Ela não chegou nem aos 100 anos, ainda tem muito o que aprender e ver.

O kwami suspirou. A curiosidade de alguns durara tanto tempo que chegava a ser incomoda.

— Ela é jovem sim e o senhor deu uma missão que estava acima do seu nível podemos dizer assim.

— Refere–se a Adrien Agreste.

— Sim, este rapaz foi arquivado 4 vezes nos últimos 20 anos

— Ele é uma missão difícil – o mestre concluiu a linha de raciocínio que do kwami.

— Ela não é o cupido certa para esta missão, senhor.

O mestre dos cupidos sorriu estalando a língua

— Eu discordo – Wayzz cruzou seus bracinhos, se tivesse as sobrancelhas elas certamente estariam franzidas.  A descrença era mais que evidente nos olhos do pequeno ser mágico mais velho que o próprio mestre dos cupidos.

— Por quê?

— Marinete é teimosa e...

— A linha que divide a teimosia da inconsequência pode ser facilmente atravessada, mestre – o kwami o interrompeu logo continuando – Teimosia e juventude não são uma boa combinação, o senhor melhor do que ninguém deveria saber disso.

Sim, ele sabia.

— Algumas missões necessitam de cupidos jovens, teimosos e criativos. Tenho certeza que Marinette encontrará ou já encontrou algum jeito de entender um pouco mais a missão que lhe foi designada.

 

~&~

 

Gabriel Agreste estava feliz. Se fosse puro fingimento ele o estava fazendo com excelência, Adrien constatou enquanto observava o pai explicar a qualidade do vinho francês que havia sido pedido para Dong-Wook kang, o estilista sul-coreano era assumidamente um amante de boas bebidas com uma alta inclinação para os vinhos e gins.

A assistente Sara Yoon e por vezes interprete quando necessário de Lang os observava em silencio assim como Natalie, se alguma coisa útil poderia ser tirada daquele dialogo futuramente as duas teriam registrado.

 Pescou o celular no bolso do blazer quando o sentiu vibrar.

[Ela esta pronta]

 Dizia a mensagem de Rose que inevitavelmente deixou-o satisfeito a ponto de esboçar um mínimo sorriso que não passou despercebido pela assistente de seu pai. A expressão da mulher era uma clara indagação que pedia uma resposta, o loiro por sua vez limitou-se a apenas manear a cabeça se permitindo pela primeira vez degustar um pouco do vinho.

Estava apostando muitas fichas em Marinette Dupan-Cheng no momento e mesmo que isto pudesse parecer uma jogada ruim, a faria parecer a melhor de todas.

Kang queria uma maldita modelo asiática, então ele daria isso.

Quando retornaram Rose estava no saguão próxima ao balcão de atendimento os esperando para guia-los até a sala de apresentação onde todos se acomodaram nas cadeiras dispostas enquanto a mesma ia para o lado de trás uma última vez por breves minutos e logo retornara mantendo-se ao lado de seu chefe assim como as demais assistentes.

— Podemos começar, senhores?

— O que você quer fazer afinal, senhor Agreste? – o homem de olhos e cabelos escuros indagou fitando-o por trás dos óculos de armação arredondada.

 – Apenas uma amostra de como pode ser a nossa parceria senhor Kang, embora eu peça que leve em consideração a falta de poupa nesse primeiro momento.

 Rose fez um sinal para alguém e logo uma musica começou a tocar, as cortinas foram abertas sutilmente o suficiente para uma pessoa passar e por ela a primeira modelo surgiu; Aurora, com toda sua beleza composta por cabelos loiros longos, uma pele clara e olhos azuis, trajando um vestido de bolinhas laranja com marrom desenhando pelo pai no ano anterior, moldando seu corpo magro com perfeição.

Uma segunda surgiu quando Aurora se foi com um modelo criado pelo próprio Dong-Wook Kang para o outono, um de seus modelos favoritos pelo que sabia.

Todas as peças de ambos os lados possuíam uma importância maior que o normal para os dois estilistas que Adrien fazia questão de explorar sem remorso.

Com exceção dela.

A cabeça do estilista sul-coreano tombou para o lado e Adrien tinha certeza de ver um brilho de fascinação nascer no olhar do homem enquanto assistia Marinette surgir, desfilando pela passarela em um vestido com detalhes tradicionais chineses branco com ramos de flores desenhados em um tom azulado muito parecido com os fios de cabelos dela dando um pouco mais de personalidade e, acima disso a própria Marinette emanando beleza e pureza.

Não havia confiança em seus olhos azuis claros como nos das modelos que haviam vindo antes dela e, estranhamente isso era bom.

Ela chegou ao fim da passarela fazendo uma pose como as outras e sorriu.

Kang levantou da cadeira indo a passos lentos para mais perto da passarela.

— Senhor Agreste – Rose sussurrou alerta.

— Deixe – disse de volta no mesmo tom baixo.

— Qual é seu nome, querida?

Marinette desfez a pose juntando as mãos a frente do corpo pequeno.

— Marinette Dupain-Cheng.

— Um belo nome para uma bela garota – o estilista solto com admiração. Três degraus de altura os distanciavam e mesmo sendo assistido pelos demais presentes Kang não se importou em subir na passarela para estar mais perto de Marinette.

— Obrigada.

 O homem tornou a tombar a cabeça para o lado a admirando com interesse, a mão indo para o rosto feminino e Adrien viu os ombros da garota contrair-se e ela se segurar para não se afastar do homem mesmo desejando muito o fazer.

— Senhor Kang – começou levantando de sua cadeira, abotoando os dois botões do blazer preto que vestia sem desviar os olhos da passarela – A senhorita Dupan-Cheng não é uma boneca para o senhor ficar tocando.

— Não mesmo. Ela é mais como um anjo – o homem devolveu recolhendo a mão.

Mal sabia a veracidade que suas palavras tinham.

— Ela é realmente bonita – Gabriel elogiou levantando junto a assistente, se aproximando um pouco do palco, mas sem qualquer pretensão de subi-lo como o colega.

— Você queria uma modelo asiática representando seu nome nessa parceria. Ai esta ela. Agora podemos falar de negócios?

Colocou as mãos nos bolsos vendo o homem analisar Marinette de cima a baixo uma última vez, longamente, para enfim voltar-se aos Agrestes.

— Podemos.


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Notas finais do capítulo

Agora é oficial, nossa Mari esta perto de Adrien e isso pode ser tão bom quanto ruim.
Espero que tenham gostado do capítulo.
até o próximo