Tudo que uma Cullen Quer escrita por Ellen Cullen


Capítulo 3
Edward


Notas iniciais do capítulo

Olá
Terceiro capitulo, espero que gostem!
Boa leitura :D



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POV Nessie

 

Acordei cedo.

Não que eu tivesse conseguido dormir muito.

Pensar em minha mãe, me dava um grande aperto no peito.

Como ela estaria lidando com a minha decisão?

Desci as escadas, haviam algumas pessoas no hotel, sentadas em bancadas, tomando café da manhã.

— Bom dia! – Alice disse animada. – Caiu da cama?

— Bom dia. – eu ri. – Pode ser.

Então reparei que havia alguém com ela.

— Ah, desculpe, este é Jasper, meu namorado. – ela apresentou. – E também chef de cozinha daqui. – ela informou sorrindo.

— Prazer em conhece-lo. – eu disse. – Sou Renesmee Swan.

Ele estendeu a mão sorrindo timidamente.

— Bem, estou saindo. – eu disse. – Onde está Jacob?

Olhei em volta, notando que ele não estava na recepção.

— Foi tocar em um clube aqui perto. – ela disse.

Depois de me despedir deles, sai para pegar o metrô.

Estava com o mapa em frente do nariz desde que havia chegado. Peguei um papel na minha bolsa de lateral, onde tinha o endereço da residência de meu pai. 

“Mansão Cullen” era como se chamava. Era o nome que eu sempre ouvi durante as histórias que minha mãe contava. Embora ela tenha passado pouco tempo lá, ela sempre me contava sobre o jardim da mansão.

“Você tinha que ver, era maravilhoso!”— ela dizia. “ A fonte no meio era a minha favorita.”

Quando o metrô parou, desci da estação, subindo uma enorme escadaria.

Estava em um bairro mais afastado, com diversas casas nobres.

Casas não, mansões!

Eram todas enormes e com portões gigantes.

Então reconheci a casa que havia visto na internet.

UAU.

Era ainda mais incrível vista de perto.

Aproxime-me do portão, onde havia uma plaquinha prateada.

Mansão Cullen.

— Posso ajuda-la senhorita? – um guarda com uma expressão séria me encarava.

Eu poderia dizer: - Claro, gostaria que você autorizasse minha entrada para ver meu pai, ah, só tem um pequeno probleminha, ele ainda não sabe que eu existo.

Ao invés disso, eu apenas gaguejei.

— Anh, na verdade não. – eu disse dando um sorrisinho amarelo. – Obrigada.

Comecei a andar em volta da mansão.

Ela ocupava um quarteirão inteiro.

As paredes eram de plantas e a volta toda de grades. Do ângulo que eu estava, conseguia ter uma vista da residência. Ela era gigantesca, toda branca.

Então fiz a única coisa que me restava.

Escalei o portão dos fundos.

Perfeito! – eu comemorei quando pulei na grama macia da mansão.

Mas andando mais à frente havia um imenso muro de pedras com plantas.

Droga!

 

 

POV Tanya

 

 - Perfeito. – eu dizia a minha assessora. – Absolutamente maravilhoso. Muito obrigada. – disse desligando o celular.

Estava na mesa tomando o café da manhã quando notei que minha filha ainda não estava arrumada para sairmos.

— Querida, você não se esqueceu que vamos na casa da Lady Kate está manhã, esqueceu Rosalie? – ela revirou os olhos enquanto passava geleia em sua torrada. – Não se esqueça de que ela vai nos indicar no Royal Enclosure meu amor, o camarote real em Ascot. Nós precisamos ir.

Rosalie gemeu.

— Ah mamãe, eu pensei que você estando com o Edward não tínhamos mais que nos preocupar fazendo esse tipo de coisa.

Balancei a cabeça.

— Eu só vou me casar com ele daqui a cinco semanas. - disse. – até lá, temos que manter as aparências. Veja só o que aconteceu com Irina Nomad, quando ela foi para a Itália no verão passado.

— Quem é Irina Nomad? – ela perguntou franzindo a testa.

— Exatamente! – eu disse a ela.

Rosalie levantou uma sobrancelha, continuando a comer suas torradas.

Eu estava olhando nossa agenda de compromissos, tínhamos um baile em breve, e ainda precisava acertar alguns detalhes.

— Você viu aquilo! – Rosalie disse dando um pulo de sua cadeira.

Levantei os olhos em sua direção.

— O quê? – eu perguntei.

— Um pássaro impressionavelmente grande ali, caindo do muro!

Olhei em direção onde ela olhava, com a vista do jardim.

Não havia nada ali.

— Está tendo alucinações? - eu perguntei. Era só o que me faltava!

Olhei para o meu prato intocado de ovos mexidos, dando uma garfada.

— Argh! – eu disse. – estes ovos estão glaciais! Quando eu comandar esta casa...- muito, muito em breve. - Os empregados incompetentes serão os primeiros a serem mandados embora!

— Não se esqueça que primeiro você terá que passar pela morcega velha mamãe, eu sei que ela nunca permitiria isso. – Rosalie me lembrou.

Bufei.

Esme Cullen.

Ela seria mesmo um problema, mas quem sabe depois que eu assumir muitos poderes por aqui... – pensei sorrindo.

— Alguém viu a minha tesoura de podar rosas por aí? – Esme entrou na sala de jantar com uma grande cesta de palha e chapéu. – Parece que uma certa morcega velha aqui esqueceu onde a deixou! – ela disse sarcástica.

— Bom dia. – Edward cumprimentou na sala. – Bom dia mãe, bom dia querida. – ele disse me dando um beijo. - Todo mundo dormiu bem? – ele perguntou.

— AAAAH! – Rosalie de um grito apontando para janela.

— Parece que não. – Edward disse.

—Tem alguém na janela! - ela disse. – e eu não estou alucinando desta vez!

— Ah, devem ser os malditos paparazzis. – eu disse ajeitando meus cabelos.

— Vou chamar a polícia! – Edward disse bravo. – Já estou farto desse circo da impressa!

 

 

POV Nessie

 

Merda, merda, merda!

A garota loira havia dado com as línguas nos dentes!

Eu estava correndo desesperada sem rumo.

A mansão era realmente enorme!

Comecei a correr na lateral da casa, tentando ver se ninguém me seguia. Olhei para trás e continue correndo então alguém me segurou pelos braços.

Ah meu Deus.

Era o meu pai.

— A onde você pensa que vai? – ele disse com um tom autoritário na voz, encarando-me com seus olhos verdes profundos.

— é você! – eu disse emocionada.

— Por quanto tempo vocês vão me espionar? – ele continuou em seu tom autoritário. – Até que percebam que não há nenhuma história aqui?

— Desculpe, acho que você entendeu errado... – eu tentei dizer.

— Fale isso para as autoridades! – ele disse pegando meus braços. – Sabe, o grande escândalo é quão cedo se começa a delinquência. – ele disse me arrastando até um cômodo da mansão. – você, sente-se aqui! – ele disse me indicando uma cadeira. – e me diga, quem mandou você aqui? O Caius? O pessoal do Laurent? - Ele disse me analisando.

Eu estava me sentindo como aquelas pessoas que são postas em uma sala para confessar um crime.

Meu pai ainda me encarava.

— Meu deus, você não deve ter nem 17 anos. – ele disse franzindo a testa. – bem, tire a sua foto, e vá embora. – ele disse.

Sorri para ele.

— Eu já tenho uma foto sua... – disse.

— Edward, querido, o que está acontecendo? – uma mulher loira disse entrando no cômodo que estávamos, com a garota que havia me dedurado e uma senhora. Deveria ser sua mãe, Esme.

Abri minha bolsa, pegando a foto e entregando para ele.

— Onde você conseguiu isso? – ele perguntou. A mulher se aproximou para olhar.

— Da Bella. – disse.

— Não me diga que é aquela cantora que você conheceu no passado. - Sua noiva disse horrorizada.

— Por que a Bella daria isso a você? – ele disse confuso ignorando a pergunta de Tanya.

Respirei fundo.

— Ela pensou que eu quisesse saber como era o meu pai. – disse a ele. – Meu nome é Renesmee Swan, eu sou filha da Bella. – disse abrindo minha bolsa. – de acordo com isso. – disse entregando minha certidão de nascimento a ele. – sou sua filha também.

— Oh meu Deus! – Tanya levou as duas mãos a cabeça.

— Parece que você se divertiu mais do que nos contou em Marrocos. – A garota, Rosalie disse sarcástica.

— E-eu n-não...- ele disse encarando a senhora ao seu lado.

Eu esperava que ele dissesse alguma coisa.

— Não. – ele disse finalmente. – Isso não é possível. – ele disse me encarando. – deve ser um engano.

— Claro que é um engano! – Tanya disse arrancando o papel de suas mãos. – Um pedaço de papel não prova nada! – ela disse me encarando. – Essa mulher, Bella, deve ter escrito no papel o primeiro nome que veio em sua mente!

Ignorei-a encarando meu pai.

— Até onde eu sei, você é o único homem que ela pensou. – disse sentindo as lagrimas nos meus olhos.

— Edward, posso conversar com você, em particular? – a mulher disse olhando para ele, séria.

Ele não respondeu nada, apenas me encarava.

— Você não está acreditando nela, está? – ela disse preocupada.

Eu não esperava por isso.

O que eu estava pensando?

Minha mãe estava certa. Levantei-me da cadeira.

— Talvez eu não devesse ter vindo - disse sentindo-me derrotada. – Quer dizer, isso deve ter sido um imenso choque para você. – eu disse. – e eu estou enlouquecendo com isso desde os meus dois anos de idade! – eu disse deixando as lagrimas escaparem. – Não me entenda mal... eu quero dizer, enlouquecendo no bom sentido, por que durante toda a minha vida, eu esperava por isso... – disse olhando para ele, depois para a senhora a seu lado que tinha um olhar de compaixão. – Bem, não exatamente assim, eu esperava algo mais adequado. – disse dando de ombros. – Mas eu posso ver como isso foi mesmo um erro. – disse. – Eu não deveria ter vindo.

Virei-me para a saída.

Senti alguém atrás de mim.

— Desculpe, mas você disse que soube disso sua vida toda? – Edward perguntou confuso.

Virei-me para ele.

— Sim. – eu disse.

— Bem, então acho que agora tudo está certo. – a senhora, que devia ser a Esme disse. – Que tal um pedaço de torta e uma xicara de chá? – ela disse a nós.

— Mas a sua mãe não achou que eu merecia a mesma consideração? – ele disse em um tom bravo.

— Acho que nada de torta então... –Esme disse com a voz mais baixa.

— Como ela pôde ter escondido isso de mim? – ele disse se aproximando.

— Desculpe. – Tanya disse interrompendo a conversa. – Mas o que aconteceu quanto a teoria de isso tudo ser apenas um engano?

Balancei a cabeça me virando novamente para a saída.

— Espere um momento garota! – A senhora disse. Parei de costas para eles. – Edward, eu sei que isso é um choque, mas você não pode simplesmente deixá-la ir embora assim! Pelo menos até que tudo seja esclarecido.

Virei-me para eles novamente, todos me encaravam.

— Devo ligar para um hotel, madame? – um senhor de cabelos brancos que eu não havia notado perguntou.

— Até o que exatamente? – Tanya perguntou brava. – Você não acha estranho um nobre da família real reservando um quarto de hotel para uma adolescente? - ela disse olhando para mim, com um olhar fuzilado. – A imprensa iria se aproveitar disso, querido.

— Será que podemos deixar a imprensa fora disso por um momento? – Meu pai disse esfregando as laterais da cabeça nervoso.

— Tanya está absolutamente correta. – Esme disse.

Tanya pareceu surpresa.

— Graças a deus alguém aqui concorda comigo!

— A garota deve ficar aqui conosco.

Tanya ficou boquiaberta.

Esme piscou para mim.


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Notas finais do capítulo

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