Do you want to marry me? escrita por Semideusadorock


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Hey cerejinhas, tudo bem?
Faz bastante tempo que não posto nada, e provavelmente não postaria nada por mais tempo ainda, pois tomei uma decisão a um tempo que qualquer projeto que ganhar vida aqui nos sites vão ter que estar finalizados em escritas, o que pode demorar um pouco para que eu os traga aqui, mas irei, garanto, tenho escrito bastante coisa até!
Mas esse spin-off de Do We Have A Baby? surgiu do nada depois que terminei de ler alguns livros, quis trazer algo do tipo, pois já queria a um tempo e simplesmente abri o computador e isso saiu, então espero que gostem!
A fanfic que deu origem a esse universo não precisa ser lida para vocês entenderem essa aqui, mas se quiserem deixarei mais links no final.
Feliz Natal atrasado! Feliz ano novo adiantado!
Boa leitura!



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Dylan Grace di Angelo, poderia afirmar que nunca se sentira tão nervoso na sua vida. Andava de um lado para o outro na sala de seu apartamento tentando pensar no que faria. Tinha vinte e cinco anos de idade e conhecia sua namorada a vinte e cinco anos de idade, claro que eles só namoravam a sete desses vinte e cinco, mas tinham trocado seu primeiro beijo com menos de um, então o romance não era relativamente novo.

— E se ela falar não? — Dylan soltou, olhando sua irmã mais nova sentada no sofá com as pernas cruzadas.

Katherine era um ano mais nova do que ele, e claramente não tinha que se preocupar se teria que pedir o namorado em casamento, pois era esperado que ele o fizesse quando tivesse tal interesse.

De qualquer maneira, Kat não queria casar, não por agora pelo menos. Não que ela fosse negar se seu namorado, Thomas, pedisse, mas com certeza estenderia o noivado por dois ou três anos antes de juntar seus trapos e ir morar com o garoto.

— Por que ela falaria não? Vocês se amam, e isso é óbvio! — Katherine argumentou, torcendo o nariz.

Por incrível que parecesse, eles não tinham se dado muito bem na infância, não sabia em que momento a chave tinha virado e os dois começaram a conviver porque o queriam e não porque eram obrigados, talvez quando ela começou a namorar seu melhor amigo, ou quando ela o ajudou com o pedido de namoro para Elizabeth, independente de qual fosse o caso, eles eram tão próximos que ninguém os separava.

— Você não quer se casar — pontou, parecia prudente colocar esse interesse naquele momento.

— Mas Liz não sou eu, ela já falou que queria se casar antes, algumas vezes e de qualquer maneira, eu namoro a três anos, não a sete e se Thomas me pedisse em casamento eu aceitaria, porque eu o amo e por esse motivo não vejo razão para Liz negar seu pedido.

— Ok, ok! — disse para si mesmo, continuando a andar na sala, perguntando-se se os vizinhos estariam em casa e quanto tempo levaria para eles virem reclamar dos passos constantes.

— De qualquer maneira não é obrigado a fazer isso agora, você tem vinte e cinco anos, pode esperar alguns dias, meses ou anos. — Kat argumentou, nada o obrigava a casar com Liz.

Mas ele queria. Deuses, como queria se casar com a namorada. Eles praticamente moravam juntos, Elizabeth dormia duas vezes na semana na casa dele, ele dormia duas na casa dela e as vezes ambos iam passar o final de semana na casa de Thalia e Nico, seus pais, ou na de Percy e Annabeth, pais dela.

Mas ele não precisava. Seus pais mesmo tinham tido ele antes deles se conhecerem. Estranho? Sim, mas eles dois só podiam culpar a tia Bianca e o serviço das cegonhas, não que eles se arrependessem de escolher ficar com o bebê, sabia que os dois o amava tanto quanto sua irmã, que tinha saído do ventre da sua mãe da maneira convencional. E mesmo assim, eles só se casaram quando Kat tinha cinco anos de idade.

E claro, ele e Liz não tinham nenhum fator bebê na história para somar ao fato dele querer se casar com ela. Ele só sentia que queria dar esse próximo passo, assim como Dianne tinha tomado a decisão de ir morar com a namorada, Katherine de adotar um gato com Thomas, ele queria um casamento, simples.

Mas lá estava ele, nervoso como se fosse para a forca, com a possibilidade dela simplesmente dizer não.

Eles não precisavam terminar se ela não quisesse o casamento, o relacionamento deles era ótimo, eles tinham seus desentendimentos, mas que casal não tinha? Conversavam frequentemente, eram grandes amigos antes de namorarem e apenas ficaram mais próximos quando o relacionamento de fato aconteceu, seria constrangedor, talvez doloroso, mas não seria o fim do relacionamento.

— Eu vou o fazer — declarou, parando de andar e encarando os olhos negros da irmã.

Katherine era a cara de sua mãe, tinha os cabelos longos cacheados, o corpo magro e pequeno, e tirando os olhos da tonalidade da do pai, ela era idêntica a mãe e se Dylan fosse mulher, ele seria idêntico a Kat. Tirando que ele tinha que usar óculos, seus olhos eram azuis, ele tinha quase 1,85 de altura e um pouco menos magro, mesmo sem muitos músculos, ele era muito parecido com a garota, a mágica do serviço das cegonhas.

— Eu sabia que ia — ela declarou satisfeita, dando de ombros.

Dylan revirou os olhos, respirou fundo e decidiu que precisava beber alguma coisa para relaxar.

A semana tinha se passado milagrosamente sem nenhum surto, tinha visto sua namorada normalmente durante a semana, e se encontravam no domingo na casa de seu avô, junto com quase todos os seus parentes que moravam em New York.

Sua tia Mackenzie jogava vídeo game com Dianne, irmã de Elizabeth. Amélia, namorada de Dianne conversava com toda a paz e calma do mundo com Annabeth, e tia Bianca que tinha um leve ar de desespero enquanto observava os filhos mais novos discutirem.

Bianca sempre quis ser mãe, e isso tinha causado uma confusão grande o suficiente já que ele estava ali, mas acabou que ela estava grávida e não sabia, então ela tinha tido uma menina que tinha vinte e cinco anos, Maria, mais tarde um menino que tinha vinte, Phillip e depois gêmeos, Aaron e Adrian, que fecharam a fábrica definitivamente com direito a cirurgia de ligação, que tinham atualmente dez anos de idade e brigavam quase tanto quanto ele e Kat quando pequenos.

Kat estava sentada no colo do namorado ouvindo Maria falar sobre alguma coisa. Phillip conversava com Percy e Zeus sobre a faculdade de medicina que ele estava cursando completamente animado para notar que os dois não entendiam metade do que ele falava.

Já Hera, Nico e Thalia conversavam sobre alguma coisa que ele não conseguia ouvir e sinceramente não se importava naquele momento.

— Vamos jantar? — Liz perguntou baixinho segurando sua mão e tirando sua atenção dos arredores.

Liz estava linda como sempre, o cabelo loiro, liso demais para o gosto dela, mas ele pessoalmente adorava, usava seus óculos (por motivos óbvios de necessidade para enxergar) por incrível que parecesse destacavam a íris verde e ela vestia um vestido branco simples rodado e jovial, junto de um tênis branco e prata, ela odiava salto e não se forçava a fazer nada que não gostasse.

Dylan assentiu, sorrindo.

— Vamos indo — Dylan avisou a todos ali, que viraram para eles assentindo.

— Tem certeza que não querem comer com a gente? — Hera perguntou um pouco triste.

— Deixem eles terem um domingo com jantar romântico — sua mãe, Thalia, pontuou, sorrindo encorajador para o filho, claro que ele tinha contado aos seus pais sua intensão com o jantar.

— Não vamos voltar tarde, vó! — Dylan decidiu acrescentar, sorrindo e ela cedeu automaticamente, as pessoas diziam ter dificuldade para não cederem ao sorriso dele.

— Tomem cuidado! — Hera se despediu como se ele tivesse quinze anos novamente e saia pela primeira vez sem a supervisão dos pais, mesmo que eles tivessem o deixado na frente do shopping e o buscado precisamente três horas depois no mesmo local.

Os dois assentiram e se despediram, indo em direção ao carro de Dylan para seguirem ao restaurante.

— Que bom que vamos jantar fora, é peixe de novo — Liz disse descontraída já dentro do carro.

Dylan riu leve, enquanto colocava o cinto e a via fazer o mesmo, para eles saírem.

— Por isso você aceitou, não foi? — Provocou, afinal era óbvio que esse não tinha sido o motivo, já que ela tinha concordado com o jantar no início da semana.

— Claro, por que mais motivo gostaria de jantar com meu namorado? — ela indagou com a voz banhada em sarcasmo, e bufou apenas para pontuar a frase.

— Digo o mesmo — ele concordou, rindo suavemente e prestando a atenção na estrada.

Liz parecia mais distraída do que o normal, o que era um grande feito já que como alguém que trabalha como cientista em um laboratório de medicina, ela estava sempre distraída. Os olhos verdes estavam na estrada durante todo o caminho e Dylan provavelmente teria quebrado o silêncio e perguntando o que tinha acontecido, se ele próprio não tivesse surtando com o fato de que iria a pedir em casamento.

Torceu para que quando eles saíram de casa sua irmã e seus pais não tenham contado para os outros, pois se ela recusasse seria bem constrangedor e ninguém conseguiria evitar. Mas também porque se a coragem a faltasse, ele teria que dar uma boa explicação a ela quando chegasse em casa.

Mas essa não era uma opção. Pediria Elizabeth Chase Jackson em casamento naquela noite e nada o impediria. Respirou fundo, tomando coragem e por sorte isso não chamou atenção da namorada que tamborilava os dedos na bolça prata em seu colo e tinha os olhos na rua, sendo aqueles os únicos sons do carro, junto do motor parcialmente silencioso.

Já tinham ido naquele restaurante diversas vezes, era o favorito dela, principalmente por ser italiano e o deixar mais próximo das origens do namorado. Estacionaram o carro e caminharam de braços dado até o restaurante, Elizabeth comentando o quanto o clima estava adorável naquela noite. Ele a beijou na bochecha como resposta, pois sentia um nó na garganta e agora que a atenção dela estava nele, sabia que ela notaria.

Pediram sua mesa reservada, eles sentaram no canto um pouco mais afastado, pediram um vinho e a entrada.

— Dianne disse que ano que vem talvez peça um bebê pelo serviço de cegonhas — Liz contou distraída, e sorrindo satisfeita —, parece que ela e Mel estão conversando muito sobre isso.

— Elas são meio novas, não acha? — perguntou, Amélia tinha vinte e três anos, enquanto Dianne vinte e seis, assim como Liz.

— Acho uma idade ótima, elas já estão morando juntas a um tempo mesmo e se ambas se sentem prontas, por que não? — deu de ombros, molhando os lábios com o vinho e sorrindo para ele.

— Eu te amo, sabia? — Dylan questionou e ela sorriu, como sempre fazia quando ele dizia aquilo do nada, claro que ela sorria quando previa isso vindo, mas a surpresa pela declaração sempre a fazia sorrir mais e seus olhos se fecharem um pouco de forma graciosa.

— É claro que eu sei — deu de ombros, brincando. — Também te amo, Dyl.

Era aquele momento, pensou. Respirou fundo e abriu a boca para falar, mas ela fez o mesmo e ele se interrompeu, junto dela.

— Pode falar — Dylan disse, sorrindo tranquilizador. Provavelmente ela retomaria o assunto da irmã, mas eles ainda estavam no início da noite, então não tinha nenhum problema em esperar outra tentativa.

— Obrigada — assentiu, mordendo o lábio inferior um pouco nervosa e Dylan soube que não era da irmã que ela falaria —, estamos namorando a sete anos, não é? — perguntou, Dylan assentiu apesar de saber que ela sabia exatamente a data que eles tinham ficado juntos e quantos dias faltavam para eles fazerem oito anos juntos, ela gostava desse tipo de informação. — E você sabe que eu sempre tenho que tomar iniciativas... — o tom tinha um ar de brincadeira e ele assentiu.

Não se lembrava do primeiro beijo deles, era pequeno demais para isso, mas seus pais nunca deixavam esquecer que ela simplesmente tinha lhe puxado pela blusa e selado seus lábios. Na segunda vez que eles se beijaram, completamente conscientes do que estava fazendo, tinham doze anos e ela tinha chegado na sua casa como todo final de semana e disse que queria perder o BV de verdade e fazia sentido que fosse com ele, já que eles já tinham feito isso antes. O namoro tinha sido ele a pedir, mas ela basicamente tinha armado tudo com Kat para o fazer tomar coragem de o fazer, assim como quando eles quiseram começar a ter relações sexuais, ele não tinha coragem de perguntar a ela e pensar que a estava apressando de alguma maneira, então ela tomou a iniciativa de falar que queria dar aquele passou.

— Então, apesar de ter esperado para ver se você o fazia, não consigo me segurar — ela pontou, rindo da sua desgraça e ele soube o que ela faria ali.

— Liz — a cortou, os olhos dela pareceram surpresos e até um pouco em choque, afinal ele sabia que ela sabia que ele sabia.

— Eu... — ela chegou um pouco para trás.

— Casa comigo!? — perguntou um pouco exasperado, já que tinha notado que ela ficara triste achando que ele a estava rejeitando. Tirou a caixa do bolso e abriu, mostrando o anel e as sobrancelhas — Sua apressada, nem isso ia me deixar fazer direito? — perguntou fingindo irritação e ela riu, deixando uma lágrima escapar dos seus olhos — Quer casar comigo?

— Ah, Graças a Deus eu não comprei um anel, claro que eu quero seu bobo! — e ela se levantou, pulando no colo dele sem se importar com os outros ao redor.

Dylan selou seus lábios ao dela, ouvindo a salva de palmas das mesas ao redor, mas ele nem ao menos se importou, a arrumou em seu colo se afastando lentamente, não conseguia desviar os olhos da noiva. Pegou o anel e colocou no dedo dela com delicadeza e riu satisfeito.

— Te amo! — a voz dela saiu como um sussurro.

— Também te amo! — beijou o braço dela e riu de felicidade, nem acreditava que tinha surtado tanto que ela ia lhe pedir em casamento.

Algumas horas depois ele entrou na casa dos avôs de mãos dadas com Liz, e de cara Dianne perguntou:

— Então, quem pediu quem em casamento? — ela indagou, encarando a gêmea.

— Você sabia e não me contou!? — Elizabeth perguntou em choque.

— Só soube quando vocês saíram, Kat contou a todos o motivo do jantar — Dianne se defendeu —, e eu expliquei o motivo de você ter aceito.

— Eu fui mais rápido — Dylan pontuou vitorioso.

— Não foi não, eu comecei o pedido, você só notou o que aconteceria e me cortou que nem um louco — Liz acusou e ele riu, beijando a testa da noiva, pois não tinha como argumentar contra aquilo.

— Tão lindos! — Kat suspirou provocativa, arrancando uma risada de Thomas, que negou em reprovação.

— Já devo deixar claro que quero que espere eu fazer o pedido quando chegar nossa vez? — Tom indagou em curiosidade e ela riu, dando de ombros.

— Se eu quiser e não ver nenhuma inclinação sua para tal eu mesmo faço, não sei por que teria que ser diferente, posso até escolher meu anel, pense que maravilha? — ela disse, sorrindo para o namorado que negou em reprovação.

— Vou me lembrar de te pedir a opinião sobre a joia — concordou e ela riu, negando em reprovação.

— O que acham de um champanhe para comemorar? — Thalia indagou, olhando para Zeus, que assentiu e depois para o filho, caminhando até ele para deseja-lo parabéns e dar inicio a uma longa comemoração que teria ali naquela noite.


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Notas finais do capítulo

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~> Quer conhecer a história de Thalia e Nico e do bebê Dylan, só clicar nos links abaixo:
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