Sob o visco escrita por Sak


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Uma fanfic sem pretensão nenhuma, apenas uma one de natal que eu queria escrever e aqui está ela, espero que gostem...
Feliz natal a todxs ♥♥♥



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Beijar ou não beijar?

É claro que beijar, eu estava louca para fazer isso há tempos.

Que atirada que eu sou, meu Deus do céu!

Mas... é Sasuke Uchiha, pelo amor!

Eu só precisava ficar a sós com ele e levá-lo pra debaixo da árvore com o visco, só isso.

"Como se fosse fácil", suspirei.

Por que é que Sasuke Uchiha se interessaria por mim? Mas eu não posso estar ficando louca, ele olhava pra mim de um jeito que... nossa Senhora, e que olhar era aquele?

Me derretia todinha.

Sasuke Uchiha, um dos caras mais populares da escola, de cabelos pretos e olhos também, mas os olhos me lembravam ônix, como eu sabia disso? Bem, se tornou minha pedra favorita.

Era o líder do time de futebol da escola, o jogador número 1 e eu era só a garota que chegou esse ano na escola e que mal havia entrado nas líderes de torcida, eu ainda precisava decorar todas as coreografias.

Mas eu precisava beijá-lo e eu vou fazer isso ou não me chamo Sakura Haruno.

Eu só precisava levar ele para a árvore e aí ele não teria como recusar.

O que é que eu estou pensando? É claro que mesmo assim ele vai recusar!

Ele está no direito dele!

Choraminguei internamente quando vi Shion, a garota mais popular da escola se aproximar dele, ela era a rainha do teatro. Ali se ia minha chance.

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Sakura Haruno, o que aquela maluquinha estava aprontando dessa vez?

A olhei de soslaio algumas vezes e ela parecia estar em um conflito interno, por mais que me divertisse, eu queria saber o que se passava dentro da cabeça dela, às vezes ela parecia estar na minha, mas às vezes parecia que não.

Eu não a entendia e isso me frustrava.

Observei o bico que se formou em seus lábios, aquela boca, aqueles lábios, como eu os queria contra os meus, provar o sabor que sairia deles, eu apostava que seria algo doce, como morango, ou até mesmo cereja, que combinava mais com o nome dela.

"Ah Flor de Cerejeira, por que me deixa louco?", passei uma de minhas mãos calmamente pelo meu cabelo para conter a frustração.

O pior de tudo era que fazia duas horas que eu estava na festa e ela não havia se aproximado de mim uma vez se quer e sempre que eu tentava, a mesma dava um jeito de fugir.

Foi então que eu vi Sasori se aproximar dela, ai, como eu odiava aquele ruivo, todos diziam que os dois faziam um belo casal.

Belo casal quem formava era ela e eu. Eu já tinha até um ship com os nossos nomes juntos: SasuSaku ou SakuSasu, ela é quem decidiria, assim que eu tomasse coragem de me aproximar dela... ou talvez não, isso iria ser meu eterno segredo.

— E aí, ainda não foi lá falar com a Sakura? – Naruto chegou caçoando de mim. – Ainda não falou pra ela sobre SasuSaku ou SakuSasu? – ele continuou rindo.

— Me erra Naruto – me afastei dele.

É claro que eu havia me esquecido que o meu melhor amigo havia me visto desenhando um coraçãozinho com a junção do meu nome com o da Sakura e não demorou muito para saber quem era a minha crush.

Mas eu precisava dar crédito a ele, apesar de me zoar, só ele sabia da minha queda pela Sakura. Voltei meu olhar para onde ela estava e fechei a cara. É claro que do Akasuna ela não fugia, apertei o copo entre minhas mãos, ai que raiva! Eu ia dar um jeito de ficar a sós com ela naquela noite e me declarar ou não se chamaria Sasuke Uchiha.

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— Legal a festa, não? – Sasori me perguntou.

— É – concordei sem graça.

Tá, ele era fofo e uma gracinha, mas não fazia meu coração palpitar como o Sasuke.

— Eu vou ao banheiro – me despedi dele e me afastei rapidamente.

— Eu fico te esperando aqui – ele me disse.

Preferi não responder, como era difícil dar um fora em alguém sem parecer grosseira ou sem que o cara retaliasse, tudo bem que eu não conhecia o Sasori direito, mas é natal e eu não quero arriscar estragar a comemoração de ninguém.

Bebi tanto refrigerante que acabei indo ao banheiro mesmo.

Meu batom já não estava mais em meus lábios, também, comi muito, melhor dizendo enchi o bucho, mas eu não ia parar de comer, essa é a única época do ano em que estava liberado a comilança. Viva o natal! Ainda bem que eu já tinha tirado minhas fotos para atualizar minhas redes sociais.

Sai do banheiro e dei de cara com o meu crush supremo.

— Feliz natal, Sakura – ele me cumprimentou com aquele sorriso, aquele lindo sorriso.

— Feliz natal, Sasuke – o cumprimentei toda boba.

Então a ficha caiu, como eu era tapada, aquela era a minha chance.

— Posso... – dissemos ao mesmo tempo. – Fala você – repetimos ao mesmo tempo novamente e eu ri sem graça.

Tomei coragem e falei:

— Posso te mostrar uma coisa?

— Pode – ele parecia surpreso.

Não perdi tempo e o peguei pelo braço andando rapidamente para fora da casa.

Em direção à árvore, a árvore que tinha o visco que eu queria.

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 Eu não sabia para onde ela estava me levando, mas parecia que lá fora ficaríamos sozinhos. Seria minha chance de me declarar para ela finalmente.

— Fica bem aqui – disse ela antes de ficar bem em frente a mim.

Olhei ao redor se entender.

— Você queria me mostrar a árvore? – perguntei confuso.

— Também – ponderou ela. – Olha para cima – fiz o que ela me pediu.

A neve estava começando a cair de forma lenta. Fiquei maravilhado.

— Não compreendo como você sabia que seria agora mesmo que iria começar a nevar.

— Não é isso – discordou ela. – Nós estamos bem debaixo de um visco, está vendo? – ela apontou.

Foi então que eu finalmente compreendi.

— Você sabia que é tradição se beijar embaixo de um visco? Isso se deve ao fato de que os escandinavos associavam tal planta com Frigga, a rainha do amor. Aqueles que se beijam embaixo do visco têm a promessa de felicidade e sorte no ano vindouro – me disse.

E então ela fez a melhor coisa do mundo: me puxou para um beijo.

E era ainda melhor do que eu havia imaginado, seus lábios eram macios assim como a sua pele, mas tinham um gosto de... peru misturado com refrigerante. Eu ri entre o beijo achando graça e a abracei apertado aproveitando, eu não iria soltá-la tão cedo.

Escutei uns risos e umas palmas atrás de mim. É, pelo visto eu teria que soltá-la sim.

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