Onimusha: The Journey by the Five Warriors escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 13
Tenkai


Notas iniciais do capítulo

Boa noite onis! Estamos de volta com novo capitulo de Onimusha!

Neste capitulo encerramos o primeiro arco da historia com Elsa e Anna. O líder dos guerreiros caninos se revelou diante da rainha, o que ele fara e quais são suas intenções para com Anna?

Leiam e descubram!

Desde já lhe desejo uma boa semana e uma boa leitura!



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Diplomacia, uma das matérias favoritas da atual rainha desde sua infância de estudos. Adorava ouvir sobre outros países e suas culturas tão diferentes das de seu reino, por isso apreendeu desde cedo as regras básicas de como conversar com autoridades de outras nações que poderiam virar aliados e importantes parceiros de negócios num futuro próximo. Uma vez foi posta à prova recebendo diplomatas do reino de Corona ao qual se saiu maravilhosamente bem, isso com doze anos. Seus pais, obviamente ficaram orgulhosos pelo talento da jovem princesa e com o passar dos anos Elsa se tornou uma excelente anfitrião e negociadora, fechando acordos, formando alianças, fortalecendo seu reino... um reino que abraçava a paz e estava sempre aberto ao diálogo e não as armas.

Infelizmente nem toda etiqueta e cordialidade que havia apreendido com tanto afinco haviam lhe parado para aquele momento.     

— Isso é mentira! – A voz em fúria da rainha ecoa pelo porto coberto de fragmentos de gelo. – Arendelle é um reino que recebe a todos de braços abertos, sempre fomos cordiais com os visitantes sejam eles de outras nações ou simples mercadores!

— Isso mesmo! Não somos pessoas que atacam os outros indiscriminadamente! As ilhas do Sul até fazem isso... mais não nos compare a eles! – Exclama Anna defendendo sua irmã e seu reino.

Ilhas do Sul? Não foi aquele reino que os Genmas...

— Chi! – Chu repreende sua amiga que se cala.

— E outra palhaço... – Provoca a princesa, fazendo os cachorros a olharem incrédulos.

Ela chamou o mestre de palhaço?! – Exclama Jin incrédula.

Eles não devem estar acostumados com o bom gosto do oriente... coitados. – Confessa o canino Rei balançando a cabeça.

— Tô nem ai pra roupa dele seu cachorro feio! – Brada Anna se ajoelhando. – O que eu quero saber é o que você tá fazendo com essa caixa?!

— Caixa?! – Elsa se arregala os olhos ao ouvir aquilo. Sua mente automaticamente se ligou aos eventos desta manhã que causaram a briga entre ela e sua irmãzinha, mais não poderia ser... seria coincidência demais... ou não?

— Se refere a isto? – Murmura o homem puxando de seu manto um familiar objeto.

— Essa mesma! – Exclama a princesa fervorosa. – Onde você a conseguiu?!

— Por ai. – Responde vago o homem.

— MENTIRA!!! – Brada Anna em fúria. – Ela tava sobre os cuidados do meu namorado que jamais entregaria para um desconhecido!

O homem ao ouvir aquilo olhou bem nos olhos da princesa que tremeram e uma sensação ruim se apossou de seu coração.

— O que... o que você fez com ele? – Pergunta a princesa sentindo seu corpo tremer.

E quando o home respondeu...

— Fiz apenas o que era necessário para cumprir minha missão... apenas isso.

... seu mundo parou.

Seus olhos congelaram, sua respiração falhou, sua visão ficou nublada e seu corpo a ficar dormente.

— Kris...

As lembranças de quando conheceu o entregador de gelo fluíram por sua mente como vento. Lembranças de quando ele a protegeu quando seu coração foi quase congelado, de seu primeiro beijo, das aventuras que tiveram depois disso, de seus encontros, de seus beijos calorosos que a faziam se sentir única e especial, ele poderia não ser um príncipe com uma coroa na cabeça, mais era o príncipe que coroou seu coração de amor e ternura... e agora... o simples pensamento de ele ter partido... foi...

— KRISTOFFFFFFFF!!!!

Como se uma parte de seu coração tivesse morrido com ele.

— NÃOOOOOOO!!!!

O grito de dor da princesa ecoou por todo o reino, um grito que doía não só por ela, mais por todos o que ouviam e viam. Sua irmã cobriu a boca enquanto grossas lágrimas desciam de seus olhos, podia não ter um relacionamento totalmente harmonioso com Kristoff, mas ele era um bom homem, alguém que se arriscou por sua irmãzinha e seu reino para salva-los e conseguiu resgatar o amor que Anna perdeu quando o príncipe canalha das Ilhas do Sul o quebrou. Um bom homem e provavelmente um bom genro... mais agora...

— Oh, Anna... – Tudo o que ela queria era correr e abraçar sua irmãzinha naquele momento, mais o canino vermelho se pôs a sua frente impedindo qualquer avanço. – O que em nome de Deus vocês querem?! – Exclama a rainha em prantos. – Nós não atacamos vocês então por que esse ódio desmedido contra mim e minha família... POR QUE?!!!

— Quer mesmo saber? – Questiona o home nem um pouco sensibilizado pelas lágrimas da rainha.

— SIM EU QUERO!!! – Brada a monarca ainda em prantos.

— Pois bem. – Responde o homem que crava se cajado no chão, enfiando a mão livre dentro de seu manto removendo o que pareciam ser documentos. – Jin, entregue a ela. – Ordena para a cadela que cuidava da cabeça de Olaf.

Sim, senhor. – Responde a cadela de prontidão agarrando o maço de documentos com sua boca e já ia levá-lo para a monarca quando parou e olhou para a cabeça do pequeno boneco de neve que também chorava copiosamente.

Sinf... Kristoff... snif...

A cadela abaixa a cabeça, se volta até o boneco de neve e sussurra um pequeno...

Lamento.

...para ele que olha para a canina com os olhos húmidos.

Realmente lamento. – Repete a canina que da meia volta indo até a monarca, parando a alguns sentimentos dela erguendo o focinho oferecendo os documentos. – Pegue!

Elsa hesita um pouco, mas logo agarra o maço da boca da canina que volta para o lado de seus companheiros e mestre. Com os documentos em mãos, a jovem monarca enxuga seus olhos, desfaz o laço que prendia os papeis e começa a ler... e seu conteúdo é...

— Mais isso é...

Elsa... o que tá dizendo aí? – Pergunta o boneco de neve.

— São... pedidos para uma expedição de um reino chamado Nipon a Arendelle!

Nipon! O reino do oriente! – Exclama o pequeno boneco abismado.

— Esse mesmo responde o home de vermelho. – Aqui no ocidente vocês o chamam de... Japão.

Verdade... – Olaf buscava as informações em sua cabecinha sobre e o reino do Japão... que na verdade era um país! – Formado por quatro grandes ilhas e outras menores, repleto de riquezas e uma cultura antiga e secular! Esse pequeno país chamou atenção de reinos e países de todo o mundo que visão fazer grandes acordos comerciais para usufruir de seus únicos e fartos recursos naturais!

Exatamente. – Confirma o homem.

Você realmente é um poço de sabedoria pequenino. – Enaltece a cadela Jin e os outros caninos que confirmam, menos Gi.

Obrigado... eu acho... – Estranha o boneco. – Mais Elsa, o que mais diz aí?

— Diz o seguinte...

“Vossa majestade, rainha Elsa de Arendelle. Eu, rainha Himiko do reino de Nipon, peço encarecidamente que permita que uma campanha de meu país possa aportar em suas terras, pois a muito tempo um de nossos navios naufragou ao bater e um dos fiordes carregado consigo um item de inestimável e incalculável valor histórico e cultural para mim e meu povo. Sei que meu pedido pode ser um tanto imprudente, já que faz mais dez anos que tal fato aconteceu e conforme a lei dos mares, o que naufraga no mar é de quem achar primeiro, ou do reino onde o naufrágio aconteceu. Entretanto, peço humildemente que reconsidere essa lei e devolva nosso inestimável tesouro. Em troca, oferecemos itens de valor e iguarias de nossa terra como oferta de paz. Quem sabe depois disso possamos formar uma solida e forte aliança entre o ocidente e o oriente.”

“Agradeço sua atenção, hoje e para sempre.”

Ass. Rainha Himiko de Nipon.

— Não acredito... – Murmura Elsa sem acreditar.

— Caso desconfie de fraude, pode ver o selo real de nossa rainha bem ao lado de seu nome.

Elsa o faz e percebe o brasão de um grande pássaro junto de três silabas H.D.N. parecidos com o que ela mesma usava em seu próprio selo real, E.D.A... que por sinal... estava na carta junto de uma assinatura muito familiar para ela.

“Eu, Rainha Elsa de Arendelle, aceito os acordos de vossa majestade rainha Himiko de Nipon para a troca justa entre nossos reinos. Espero que neste encontro possamos formar grande e fortes laços de amizade e camaradagem entre nossos reinos.”

Desde já. Rainha Elsa de Arendelle. 

— Mais eu não me recordo de ter recebido tal documento! – Indaga a rainha. – E muito menos ter assinado!

Conversa! – Rosna o canino Rei. – Acha que vamos acreditar que alguém falsificou sua assinatura e seu selo real! Conta outra!

Elsa mordia os lábios em pânico, tentava lembrar de qualquer documento vindo de algum país ou reino que ainda não tivesse feito acordos, mas nada vinha, tinha total certeza disso!

— Eu fui ensinada exaustivamente a ler e interpretar qualquer documento posto diante de meus olhos, sejam eles de cunho ofensivo ou passivo! – Responde a rainha com firmeza. – Eu nunca faria algo que manchasse a honra de Arendelle! NUNCA!!!

— Mais fez. – Responde o homem para aflição da jovem monarca. – O navio de nosso diplomata foi alvejado por canhões logo que entrou no fiorde de seu reino!

— F-F-Fui informada que eram piratas tentando entra em nosso reino! – Disso ela se lembrava, pois recebeu uma informação da guarda que haviam afundado um navio suspeito logo antes de entrarem no fiorde.

Piratas...s ei! – Desdenha Chu.

— O navio não era pirata majestade e sim nosso!— Afirma Tei. – E para piorar sua situação, o diplomata era primo de nossa amada rainha e amigo nosso! Então... deve imaginar como estamos nos sentindo... não é?

Como ela não iria imaginar, era só olhar nos olhos deles, reluziam a ódio e desejo de vingança, principalmente do canino de pelos acinzentados que rosnava sem parar para ela. Eles queriam reparação pelo ocorrido, mesmo não sendo culpa dela, o ataque foi feito por um navio de seu reino... teria que assumir as consequências.

— Tudo bem... eu assumo qualquer culpa e responsabilidade pela morte do amigo de vocês! – Diz a jovem com as mãos abertas diante deles. – Em troca eu ajudo vocês a encontrarem o que procuram, mais por favor... soltem a minha irmã, o Olaf e deixem meu povo em paz... eles não tem culpa de nada.

— Elsa... – Anna ergueu o rosto ainda em prantos, sua irmã não tinha culpa de nada, era obvio que ela não mandaria atacar um navio de outra nação indiscriminadamente... aí tinha.

“Armaram pra ela!”

Deduz Anna com total convicção.      

Isso é pouco! – Brada o canino Gi! – Você e seu reino merecem sofrer por nossa perda... de nosso amigo e do meu...

— GI!

Não mestre! Não me impeça de ter minha vingança, eu esperei seis longos meses por isso e não vai ser o senhor que vai me impedir!!! – Brada o canino que libera sua Aura avançando contra a jovem monarca!

Gi para!!! – Brada Chu correndo atrás do companheiro.

— Elsa sai daí!!! – Gritava Anna em suplica, mas sua irmã não se mexeu, ao contraio, abaixou as mãos e fechou os olhos esperando o ataque do canino, ela era rainha de Arendelle, se o reino errou... ela devia assumir a culpa e aceitar a punição, fosse qual fosse.

“Desculpa Anna...”

Entoa a jovem monarca pronta para aceitar seu destino, mas para sua surpresa... o único som que veio foi o de tintilar de pequenos sinos que ressoam no ar, um sentimento de algo parando bem diante dela e dos caninos gritarem:

OHHHHHH!!!!

— Quê... – Ela abre os olhos se assustando ao ver que o grande canino estava parado em pleno ar com sua boca aberta bem diante dela. – Mais o que?!

— Não jogue sua vida fora a toa rainha Elsa. – Responde o homem com seu cajado erguido na direção o canino. – É verdade que seu reino errou... mas em nenhum momento dissemos que tomaríamos sua vida, de sua irmã ou de seu povo... dissemos?

— Ah?! – A rainha mal acreditou ao ouvir aquilo.

— Um povo não deve ser punindo pelos erros do seu rei, por que acha que meus caminhos só atacaram você e não a seus guardas ou seu povo?

Uma luz se acedeu na mente da rainha, momentos do início do sequestro de sua irmã e depois de seu resgate, os caninos não atacaram ninguém... só a ela!

— Mas então...

— E outra... – Interrompe o homem. – Já conseguimos o que queríamos. – Ergue a caixa. – Esse era o objeto que nossa rainha nos mandou vir buscar.

Elsa não podia acreditar... a caixa misteriosa! Justo a caixa que causou o desentendimento entre e ela e sua irmã, era o item que aquele grupo incomum veio reclamar.

Era muita coincidência!

— Então... o sequestro da minha irmã... foi para trocar ela por essa caixa? Por que se for... soltem ela! – Implora a rainha. – Vocês já tem o que viram buscar, me devolvam ela e o Olaf e eu prometo que...

— Não faça promessa que você não irá cumprir majestade. – Interrompe o homem. – E você entendeu errado! O sequestro da sua irmã não tinha nada haver coma caixa e sim com nosso outro objetivo!

— Outro... objetivo? – O coração de Elsa tremeu, então havia mais coisa que aquele grupo veio buscar... mais o que?

— Você deve achar que é a única com dons especial no mundo não é majestade?

Se fosse há uma horas atrás com certeza ela diria que sim, mas depois de ver o que aquele homem e os caninos fizeram e o enorme gigante de aço logo atrás dela.

— Eu já não sei de mais nada...

— Normal. – Sorri o homem para ódio da princesa. Aquele homem estava tirando sarro de sua amada irmã, coisa que ela não permitiria... ia ter volta!

“Você me paga pelo que fez ao Kristoff e todo o sofrimento que está causando a minha irmãzinha!”

Declara a princesa serrando os punhos com força e olhando com ferocidade para o homem de vermelho.

— A verdade majestade... é que existem muitas pessoas detoras de poderes excepcionais ao redor do mundo... e nossa rainha é uma delas.

— A Rainha de vocês também têm poderes mágicos?! – Elsa não podia acreditar no que ouviu, havia outra mulher como ela governando um reino muito distante. Será que ela também passou por dificuldades para controlar seus poderes assim como ela? Será que também sofreu rejeição e foi perseguida ou chamada de monstro por pessoas próximas? Será que... – Qual os poderes dela?! Seriam como... os meus?

— Não. – Responde o homem. – O dela... é muito mais forte do que o seu minha cara.

— O QUÊ?!

A rainha Himiko é uma “Yunemi” possuidora da Dobra dos Sonhos. – Explica Tei. – Um dom que permite através dos sonhos contempla-los e ler o futuro.

— Ler... o futuro?

— Como uma oraculo. – Responde o homem. – Foi graças a esse dom único que ela descobriu a localização exata onde o navio que transportava a caixa estava naufragado, a qual reino pertencia aquelas águas e quem estava no comando dele.

Elsa quase caiu ao ouvir todas aquelas informações tão precisas, nem mesmo vovô Pabbie conseguia ser tão preciso em suas leituras sobre o futuro.

“Será que ele previu algo disso?

Indaga a jovem monarca para si mesmo.

— Mas... se sua rainha pode prever o futuro... ela não previu o que iria acontecer com o navio de vocês?

O grupo não responde de imediato e Elsa pode perceber que eles resmungavam.

— O futuro as vezes é incerto. – Diz o homem com olhar sério. – Uma mesma visão pode ter diferentes finais, pois enquanto houver vida... os homens ainda podem alterar seu próprio destino.

— C-Como assim?

— Isso não é da sua contra majestade! – Corta o homem. – O que deve saber é que em uma de suas contemplações ela viu que além da caixa, uma pessoa muito especial para nós... também estava em seu reino.

— O quê?!

— Uma pessoa com um coração extraordinário.

Começa o homem caminhando na direção monarca.

— Uma pessoa que ama este mundo e a todos que vivem nele.

Bate seu cajado no chão fazendo a rainha recuar.

— Alguém que esteja disposto a enfrentar as trevas sem medo e acima de tudo...

Olhou para a lua que aparecia singela no céu.

— É amada pela Lua.

Abaixa sua cabeça fitando a monarca bem a sua frente.

A Criança da Lua.

A Criança... da Lua? – Repete a monarca.

— Se quer se redimir pelo ato brutal contra nosso reino, VOCÊ irá encontrar a Criança da Lua para nós!

— COMO É?! – Elsa não acreditava no que ouvia, aquele grupo que a atacou agora exigia que ela encontrasse uma pessoa que ela nem fazia ideia de quem era! – C-Como farei isso?!

O homem aproxima seu rosto ficando bem próximo do da rainha ao ponto dela sentir sua respiração e também ouvir sua resposta:

— Se vira! – E dá as costa para ela voltando para o lado de seus servos. – Até lá... sua irmã ficara conosco como refém.

— É O QUE?! – Exclamam as duas irmãs juntas.

— Não achou mesmo que libertaria sua irmã depois de tudo o que disse, não é? – Debocha o homem. – Ela será nossa garantia de que você irá procura incansavelmente pela Criança da Lua em seu reino... de acordo?

— NÃO!!! – Brada a rainha elevando sua Aura e liberando seus poderes pelo ar. – Eu me nego a aceitar qualquer acordo que ponha a segurança da minha irmã em risco!!!

— Se nega? – O homem se vira batendo com força seu cajado no chão. – Então sua palavra não vale nada, afinal disse que farai qualquer coisa para se redimir, não foi?

— Eu disse e farei! – Brada a rainha com força. – Pela minha honra como rainha irei achar a tal criança... mais não vou deixar que levem minha irmã... ISSO NÃO!!!

Ao dizer cada palavra, a Aura da jovem rainha crescia ainda mais, congelando o ar envolta deles e até mesmo a vida do lugar.

— Que poder impressionante. – Comenta supresso o homem.

Sim mestre... eu também fiquei muito surpreso quando vi o poder dela em ação. – Diz Rei próximo de seu mestre. – Com alguns anos de treinamento ela se tornara ainda mais poderosa.

— De fato. – Confirma o homem. – Seria muito interessante vê-la em combate... mais não será hoje! – E bate novamente seu cajado no chão, só que dessa vez um brilho dourado se manifesta em sua ponta que se expande, criando uma trilha luminosa que vai em direção a rainha.

— Ah?

A trilha para diante da jovem monarca, depois se dividindo em duas percorrendo envolta dela até se fechar formando um círculo dourado a sua volta.

Seigen Keikai!!! (Barreira de restrição!!!) – Exclama o mago, na mesma hora uma parede de luz dourada repleta de ideogramas surge ao redor de Elsa que sentes eu corpo pesado.

— MAIS O QUÊ?! – A jovem monarca além do peso, não conseguia sentir mais sua Aura e também não conseguia liberar sua magia pelas mãos e nem pelos pés. – O QUE ESTÁ HAVENDO?!

— Nada demais, só um pequeno feitiço para restringir sua magia. – Responde o homem como se fosse obvio. – E também é claro combinado com...

O mago estala os dedos e os pulsos e tornozelos de Elsa são envolvidos por uma emergia dourada.

— O QUE É ISSO?!

— Magia de restrição de movimentos! – O mago completa o feitiço e os pulsos e tornozelos de Elsa são forçados a ficarem juntos, suas mãos são puxadas para cima e seus pés são presos ao chão pela energia dourada forçando assim a jovem monarca ficar suspensa no ar.

— Ahhhhhh!!!! – A rainha grita de dor ao sentir seus braços e pernas serem puxados com força e seu corpo ser forçado a ficar todo ereto. Seus pés não conseguiam toca o chão e ao tentar forçar seus braços para baixo era puxada com mais força pra cima. – AAAHHHH!!!

— ELSA!!! – Anna tenta se levantar para socorrer sua irmã, mas acaba caindo de cara no chão. – Droga!!!

— Nem tente, você não vai conseguir dar um passo enquanto estiver com esse feitiço de restrição em você. – Diz o mago sem se virar para a princesa que o olhar com seus olhos trasbordando de ódio.

— Você me paga!!! – Rosna a princesa. – Você vai pagar pelo sofrimento que está impondo na minha irmã... e pelo que fez com o Kristoff... EU JURO!!! – Brada a princesa e nesse momento o mago percebeu um brilho no olhos da jovem.

“Mais o que?!’

Ao olhar de novo o brilho já havia desaparecido, como se nunca estivesse ali.

“Devo estar imaginando coisas.”

Pensa o mago que aproxima a ponta de seu cajado na direção da princesa entoando:

— Durma!

O comando foi dado e as pálpebras de Anna pesaram como chumbo, sua consciência vai se esvaindo e seu corpo a ficar a mole, estava tentando lutar e resistir com todas as suas forças, mas a magia apesar de simples era executada por uma mago experiente o que aumenta seu efeito de sucesso. Logo, a corajosa princesa é levada pelo braços de Morfeu tombando no chão inconsciente.

— ANNA!!!

Elsa grita por sua irmãzinha que era postas nas costas do forte canino de nome Shin que com facilidade a levada na direção do porto junto com os outros caninos. O mago estala os dedo libertando o canino Gi de sua paralisia, não houve troca de palavras entre eles, só um olhar severo do mestre já era o suficiente para que o canino não reclamasse, baixou a cabeça e seguiu os outros, não sem antes olhar para Elsa e sorri friamente para desespero da mesma.

— NÃO!!!

Ela tenta se libertar, mas as amarras de energia nem sequer sediam, estava presa, impossibilitada de usar sua magia e a única coisa que conseguia fazer era ver sua irmãzinha ser levada em bora.

— Volte aqui se covarde!!!

Grita a rainha em prantos.

— Somente um covarde paralisa seu oponente e lhe dá as costas!!!

Gritava com mais força, mas o mago nem se importou.

— Seu monstro...

Murmura a rainha em soluços.

— Que tipo de demônio é você?

O homem para, o vento do mar trêmula sua capa carmesim e seus longos cabelos alvos. Ela o chamou de demônio, mesmo não sabendo sua origem, talvez sua rainha tenha razão.

“Não importa onde você vá... sempre haverá aqueles que viram somente o demônio vermelho.”

Ele sorri ao lembra das palavras de sua rainha e de seu singelo toque em sua face.

“Mais para mim e para todos os guerreiros caninos você sempre será...”

— Tenkai.

— Ah?

— Meu nome é Tenkai Nankõbõ. – Responde o mago se voltando para a rainha aprisionada. – O Demônio Vermelho! – Completa o mago dando as costas para a rainha e erguendo seu cajado para o céu que reluz, logo, todo o porto estava imerso numa grossa neblina onde Tenkai e seu bando adentaram sumindo da vista de Elsa e do pequeno boneco de neve que ao ser ver livre da vigilância convoca as partes de seu corpinho, não demorou muito e ele já estava todo montado novamente.

Elsa!

O pequenino corre até sua rainha, mais é impedindo pela barreira.

Aguenta firme, eu vou tirar você daí!

Ele toma distância e corre com tudo na direção a barreira que se desfaz e ele passa direito pela jovem.

Eita!

O coitado acaba batendo numa casa, ficando todo achatado como uma maria-mole!

Ainda bem que meus movimento são friamente calculados!

Conclui o pequeno boneco de neve que desgruda da parede indo até sua rainha a tempo da magia de restrição perder o efeito e ela vir ao chão, caindo de bruços.

ELSA!!!

O pequenino acode sua amiga que se ajoelha, mas não ergue o rosto... não conseguia.

— Droga...

Elsa...

— Droga....

Repetia a rainha dando socos no chão.

— Droga, droga, DROGA!!!

Brada sentindo seus olhos ficarem opacos pelas lagrimas que caiam sem ela mandar. Lágrimas de dor, vergonha e derrota, sempre achou que conseguiria superar qualquer desafio ou problema que viesse até ela, mais não foi isso que aconteceu... foi completamente dominada, derrotada e humilhada!

— Anna...

Sua mais precisa rosa havia sido levada e ela não pode fazer nada para impedir.

— AAAAANNNNNNAAAAAAAAA!!!!

O grito de dor da rainha das neves ecoou pelos céus de Arendelle marcando ali o início de tempos muito difíceis para todos que ali vivem... e para o mundo também.

 


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Notas finais do capítulo

E assim encerramos esse arco, coma derrota total de Elsa pelas mãos de Tenkai e seu bando. Quem será a rainha Himiko e porque ela e Tenkai querem a caixa e o mais importante... quem é a criança da lua?

Esse misterioso ficaram no ar por algum tempo pois nos próximos capítulos voltaremos para Freedon City junto de Ash e Minokichi onde o cima vai ficar tenso!

Apreço a todos pela paciência e por apreciarem está e outras das minhas historias, desde já uma boa semana para todos! Até a próxima!



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