My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 23
Pôr-do-Sol


Notas iniciais do capítulo

Hey, meus amores!!!

Meianoite, minha linda esse capítulo é dedicado a você. Muito obrigada pela recomendação, amei.

Boa leitura a todos!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784865/chapter/23

P.O.V Do Freddie

Finalmente chegamos ao píer, a levei para a ponte. A vista perfeita para o Pôr-do-Sol. Gaivotas voando ao longe, crianças ainda brincando na areia branquinha. Banhistas, turistas, moradores de Hermosa Beach passeando, conversando, curtindo a beleza do mar. O lugar de fato era incrível, Sam olhava tudo sem tirar o sorriso do rosto.

O vento batia em nós, esvoaçando seus cachos. Ela afastava as mechas do rosto angelical, os olhos azulados vidrados na paisagem à nossa frente, deslumbrada com tudo e com todos ao nosso redor.

— Um dia voltaremos aqui com as crianças. - Quebrei o silêncio entre nós.

— Elas vão adorar, tenho certeza. - Virou para mim.

Tinha aquele brilho no olhar. Alegria demasiada, pureza. Sam me dava esperança, me fazia querer me aventurar, viver, ser alguém melhor.

Enfiei a mão no bolso onde tinha a caixinha. Toquei o pequeno objeto coberto de veludo, não me restava mais dúvidas.

— Meu Deus! - A ouvi exclamar. - Olha que coisa mais linda, Freddie! - Me fez olhar para frente, mostrando o Pôr-do-Sol.

Era mesmo algo incrível, fenômeno da natureza capaz de encantar e tirar o fôlego. Diferente do Pôr-do-Sol de Seattle, com certeza não tinha aquelas cores vibrantes.

Tons de laranja, rosa e lilás cobrindo o céu como uma aquarela de tinta.

Saquei o celular, puxei a Sam para tirarmos algumas selfies, registrando aquele momento.

Ela sorria toda contente, fiz o mesmo. Tirei a primeira foto. Depois a abracei de lado e beijei seu rosto, mais uma selfie. Sam virou o rosto e grudei nossos lábios num selinho, outra foto. Nos voltamos para contemplar aquela imagem linda à nossa frente, e por fim, bati foto do Pôr-do-Sol e enviei pra minha mãe.

— Amei tudo. Obrigada por me trazer aqui...O que faremos agora? - Perguntou quando guardei o celular.

Aquela era a hora. A hora do pedido.

Tirei a caixinha do bolso, olhei para ela que me olhava surpresa.

— Sam, eu não te trouxe aqui só para ver o Pôr-do-Sol. Acontece que eu não posso mais esperar... Tenho certeza dos meus sentimentos. - Eu estava nervoso. - Quero voltar para casa tendo um compromisso com você. Aceita ser minha namorada? - Fiz o pedido, abrindo a caixinha contendo a pulseira de ouro com pingentes minúsculos, eram pedrinhas de Ametista.

Simples, sem enrolar, sendo sincero... Será que eu não estava me precipitando?

A encarei ansioso, esperando por sua resposta.

Eu poderia ter comprado alianças de compromisso, sim eu poderia. Mas quando fui escolher algo e vi aquela pulseira entre tantas joias, simplesmente não podia ser outra coisa.

— Freddie... - Ainda estava surpresa e colocou a mão na boca como se não estivesse acreditando. - Aceito. - Deus, por um momento achei que ela fosse sair correndo, me deixando ali plantado.

Sorri feliz e aliviado, Sam estendeu o pulso direito, e eu até pensei que iria recusar o presente.

Coloquei a pulseira nela, minhas mãos tremiam de leve, levei sua mão até a boca, a beijei com carinho sentindo o cheirinho doce que ela emanava.

— É linda. - E eu imaginando que seus olhos não poderiam brilhar mais.

— Linda é você. - A puxei para um beijo, envolvendo sua cintura com ambas as mãos.

O mundo pareceu parar, nada mais importava... Só havia apenas nós dois ali naquele lugar maravilhoso, selando um compromisso importante.

Sam era minha. Minha namorada.

[...]

P.O.V Da Sam

Me sentia uma verdadeira princesa vivendo um conto de fadas. Vimos o Pôr-do-Sol, Freddie me surpreendeu e me emocionou fazendo o pedido de namoro. O pedido foi perfeito. Não estava esperando por aquilo, como ele conseguia ser tão fofo e romântico? Um homem maravilhoso, meu namorado.

À caminho do restaurante, de mãos dadas, eu sentia a pulseira no meu pulso, a correntinha dourada e delicada com adorno de pedrinhas liláses e roxas. Tão linda.

Tinha bom gosto. Acertou em cheio.

Eu não parava de sorrir que nem boba.

— Eu devia ter colocado uma roupa melhor. - Falei quando chegamos ao restaurante.

— Você está ótima. - Ele já tinha feito as reservas, assim como tinha saído para comprar a pulseira sem eu ficar sabendo.

Com certeza fez tudo enquanto eu estava fazendo compras com a Bonnie.

Me senti um pouco intimidada, envergonhada. Todos ali estavam bem arrumados, era um lugar muito bonito, digamos que mais refinado do que imaginei que seria...

Nos acomodamos, mesa para dois, a mesa redonda coberta por uma toalha vermelha com bordados delicados. Apenas um fino vaso de vidro com uma rosa branca sobre o centro, a melodia do piano soava pelo ambiente. O som agradável de se ouvir.

Até o assoalho de madeira estava bem polido.

Lustres grandes pendurados. Arranjos de flores, apenas rosas variadas, brancas, rosas e vermelhas. Garçons devidamente fardados circulando, servindo vinho, cortejando os clientes.

Não se tratava de um restaurante simples.

— Obrigado. - Freddie agradeceu pela água servida.

Abri o cardápio procurando ocupar as mãos, já estava nervosa, nem sabia o certo o porquê...

Eu teria ficado feliz e mais confortável jantando num quiosque.

— Já quer pedir? - Perguntou.

— Pode ser. - Claro, eu estava faminta.

— Algum problema? - Me olhou desconfiado.

— Nenhum. - Neguei.

— Você está muito quieta. - Ótimo, parabéns, Sam, ele percebeu.

— Não é nada. Tudo ótimo. Você escolhe. - Falei sorrindo.

Freddie assentiu não muito convencido e chamou um garçom.

— Duas porções de batata gratinada com queijo para a entrada, por favor. - Fez os pedidos.

O homem anotou e pediu licença se retirando.

— Temos que acordar cedo amanhã e ir às compras. Se voltamos sem presentes para as crianças, a Ally vai surtar. Também prometi a minha mãe que compraria panos bordados para pratos, ela gosta dos que vendem em barracas por vendedores cubanos. - Explicou.

— Também prometi levar lembrancinhas para os meus amigos. - Contei.

Nossas batatas gratinadas chegaram junto com o vinho de cortesia.

— Não bebo. - Avisei quando as taças foram enchidas.

Pensei que ele fosse ficar constrangido, mas na verdade foi o garçom quem ficou. Pedimos suco e o homem foi se retirando depressa levando a garrafa e as taças intocadas.

— Você pode beber, devia ter ficado com a taça para não fazer desfeita. Era por cortesia da casa. - Comentei.

— Prefiro ficar apenas no suco. As batatas estão crocantes, esse queijinho derretido, então... - Mudou de assunto me fazendo rir.

— Já escolheram o prato principal? - O mesmo garçom que sempre me olhava curioso, veio nos atender.

Assentimos, pedi um risoto de mariscos com pato ao molho de laranja. Freddie pediu um filé de peixe com ervas e arroz temperado para acompanhar.

— Graças a Deus que você não pediu salada. - Disse risonho.

— Pedi dois pratos diferentes. E vou querer duas sobremesas, ainda dá tempo para pular fora. - Brinquei.

— Só me diz que não vai roubar meu peixe. - Continuou levando na brincadeira.

— Um pedacinho. Vai ter que dividir se eu gostar. - Avisei logo.

— Que namorada gulosa é você, hein? - Me fez rir.

— Você ainda não viu nada. - Eu não estava brincando.

[...]

— Podemos ir à praia? A gente nem pôde desfrutar do mar. - Raspei o resto da sobremesa que tinha no fundo da taça.

Pedi um creme gelado de chocolate com calda quente de frutas vermelhas. Adicionei morangos fatiados e uvas roxas no meu doce cremoso.

Freddie pediu uma torta de nozes, tinha canela e um creme chique na sobremesa dele. Peguei algumas uvas do pote e sorri quando ele me flagrou.

— Você quer provar? - Me ofereceu a torta.

— Não, obrigada... Mentira eu quero sim. - Fiz ele rir.

Sem cerimônias, curvou sobre a mesa e esticou o braço, abri a boca recebendo um pedaço bastante cremoso e delicioso de sua torta.

— Muito boa. - Falei terminando de mastigar.

— Se quer ir à praia, nós iremos. Vou só terminar isso aqui e já vou pedir a conta. - Falou.

— Tudo bem, sem pressa. - Comi uma uvinha.

Ele sorriu e voltou a comer.

10 minutos depois...

— Espera aí, esse sorriso travesso com certeza deve significar alguma coisa! - Ele estava retirando os sapatênis.

— O quê? Tô aqui parada, quietinha! - Eu já estava descalça.

Ele abriu a boca para falar algo, nem deu tempo. Corri pela areia sentindo o vento bagunçar meu cabelo, Freddie gritou meu nome e eu ri segurando meus sapatênis com as meias dentro.

Olhei para trás, ele vinha correndo o que só me fez rir e correr mais, me sentia uma menina novamente. Livre. Sem preocupações.

O moreno me alcançou, gritei quando ele me agarrou, acabamos caindo, rolei para a direita, ele ficou deitado de costas olhando para o céu estrelado, ofegante.

— Já não tenho mais 20 anos. - Puxou a respiração.

— Você está infartando? - Brinquei.

Ele tinha 34 anos, eu apenas 22.

Engatinhei até ele, seu peito subia e descia, Freddie arfava por conta da corrida, corri muito e só parei quando ele me pegou.

— Vou dar um mergulho. - Passei a mão por seu topete bagunçado.

— O quê? Agora? - Se ergueu sentando.

— Sim. Por quê não? - Não tinha ninguém por perto.

— Essa água deve estar muito gelada. - Disse batendo as mãos sujas de areia.

— Não me importo. - Levantei decidida.

Corri para o mar deixando meus calçados ali com ele. Senti a brisa marinha, meus pés tocaram a areia molhada, a água escorreu para meus pés, estava geladinha mesmo.

Tirei a blusa e joguei para trás, desci o short e fiz o mesmo. Entrei no mar usando meu conjunto simples de calcinha e sutiã, um conjuntinho preto com renda azul.

Mergulhei e nadei, não fui para muito longe. Sabia o quanto as águas poderiam ser perigosas e traiçoeiras. Olhei para trás procurando o Freddie, ele não estava mais sentado onde tinha ficado.

— Me procurando? - Me abraçou por trás.

Meu coração quase saiu pela boca pelo tamanho do susto.

— Nossa, como chegou aqui? Pensei que...

— Eu corri atrás de você. - Suas mãos seguraram minha cintura.

Senti seu corpo roçando no meu, estava sem camisa... Só de cueca.

Virei devagar sem sair dos seus braços e nossos olhares se encontraram.

Mergulhei naquele mar achocolatado.

Ele me puxou mais para si, grudando nossos corpos e me beijou. Agarrei sua nuca, sua língua invadiu minha boca com ânsia, as mãos foram para meus quadris apertando, tentei acompanhar os movimentos de sua língua.

Freddie foi descendo as mãos até parar sobre minha bunda, alisando minhas nádegas, então o senti... Ele estava excitado.

Chupou minha língua me beijando com mais volúpia. Comecei a ficar nervosa... Fui parando de retribuir o beijo e o afastei quando ele tentou descer minha calcinha.

— Vamos com calma... Eu ainda sou virgem. - Ele com certeza não esperava por aquilo.

Seu olhar de surpresa. Ele se afastou me soltando.

— Isso é problema para você? - De repente me senti insegura.

— Não. Claro que não, eu só não imaginava... Não se preocupe com isso. - Se aproximou e tocou meu rosto.

Apenas assenti, ele me abraçou.

— Não vou te pressionar. Só faremos quando tiver pronta. - Afagou meus cachos molhados.

Me senti aliviada. Muito mesmo.

Ficamos ali mais um pouco, depois nos vestimos e voltamos para o hotel.

Estávamos cansados e teríamos um dia longo pela frente quando amanhecesse.

A nossa noite tinha sido tão especial. Eu voltaria para Seattle sendo sua namorada. Estava muito feliz e sem sombras de dúvidas, ele também.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quêm não ama o Pôr-do-Sol???

Que pedido especial. Benson foi fofo, não foi? Comprou até uma pulseira para a Sam que é simplesmente a cara dela.

Admiraram a bela paisagem, bateram fotos. Bem casalzinho.

Gostaram de Seddie jantando oficialmente como um casal???

A Sam só faltou comer o... Cof cof

Eles brincando na praia. Ain, morri de amores aqui...

E o melhor, os dois no mar...

Benson teve uma bela surpresinha com a revelação...

Me contem o que acharam do capítulo. Até o próximo. Bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Dear Babysitter - Concluída" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.