My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 17
Viagem


Notas iniciais do capítulo

Hey, galera!!!

Fiquei mega feliz com os comentários anteriores.

Espero que gostem desse capítulo.

Tenham uma boa leitura!!!



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P.O.V Do Freddie

— Vou para o meu quarto. - Sam abafou um bocejo.

— Também estou com sono.  Acho que esqueci de mencionar um detalhe importante sobre o aniversário do meu amigo. - Falei um pouco sem graça quando ela me olhou.

— Pode falar. - Disse abrindo um pequeno sorriso.

Sob à luz das velas, ela ficava ainda mais linda. Tinha uma beleza angelical que me arrebatava.

— Vamos viajar para Hermosa Beach. Meu amigo têm uma casa de veraneio em L.A. - Dei a notícia.

— Hermosa Beach? Em L.A? Nunca saí de Seattle. - Ela disse depressa, surpresa com as informações.

— Você não pode ir ou não quer ir? Eu já comprei as passagens de avião pela internet. - Comecei a ficar desanimado.

— Posso sim! Eu quero! - Ela parecia eufórica. - É só que... - De repente ficou calada, parecia estar pensativa, envergonhada. - Como é andar de avião? - Ah, era aquilo? Estava com medo?

— Vão ser apenas 17h de viagem, fica tranquila. O tempo passa que você nem percebe, não precisa se preocupar. - Expliquei.

— Eu sempre quis conhecer o mar de perto. Nunca fui à praia. - Falou como uma garotinha sonhadora.

Meu coração se apertou após aquela confissão.

— Nunca foi à praia? - Por quê eu ainda me surpreendia?

Sam balançou a cabeça, negando.

— Claro que já vi o mar daqui, mas não é mesma coisa. Carly e eu já andamos de barco. Foi legal, mas eu sempre quis conhecer a praia, só conheço por fotos e pela TV. - Contou um pouco acanhada.

— Amanhã você vai conhecer. Você com certeza vai amar Hermosa Beach. É uma praia linda. Um lugar maravilhoso! - Garanti.

Ela sorriu assentindo, e que sorriso mais lindo.

Tudo nela parecia ser puro. Sam não era como as outras mulheres que passaram pela minha vida. Ela era única. Incomparável.

— Não sei se vou conseguir dormir de tanta ansiedade. - Comentou nos fazendo rir.

— É melhor descansar, amanhã o dia vai ser longo. - Falei.

[...]

No dia seguinte...

P.O.V Da Sam

— Pai, eu não quero ficar na casa da vovó, não gosto da comida dela. - Foi uma luta ter conseguido tirar as crianças da cama cedo e elas estavam reclamando.

Hannah continuava toda manhosa por causa do dentinho que estava nascendo. Ela não parava de enfiar os dedos na boca, a gengiva devia estar coçando.

— Colabora comigo, filha. O papai volta segunda-feira, prometo. - Ele colocou a mochila do Noah sobre a bancada.

— Quero ir, papai. Não me deixa. - O pequeno sonolento havia despertado, começou a choramingar fazendo bico.

— Sinto muito, filhão. Nós vamos para um compromisso de adultos, crianças não são permitidas. - Freddie começou a servir eles.

— Alguém viu a chuquinha dela? - Perguntei com a bebê agarrada em mim, acolhida em meu colo.

Parecia que a mini-mamadeira havia tomado chá de sumiço.

Noah começou a comer o cereal dele.

— Paramos para comprar uma no caminho. Já separou tudo que ela precisa? - Perguntou Freddie.

— Já aprontei tudo, mas não precisa comprar outra. Eu lavei e deixei aqui. - Indiquei o escorredor de louça.

— Chuquinha é tipo uma mamadeira de boneca? - Ally indagou.

— É aquela que usamos para dar água. Você viu? - Encarei a garotinha.

— O Noah pegou. Ele estava brincando de dar mamadeira para os bonecos. - Dedurou o irmãozinho.

— Fofoqueira. - O pequeno resmungou ficando amuado, empurrou a tigela com leite e cereal, e não quis mais comer.

— Onde você deixou? Vá pegar, é dá sua irmã. - Seu pai mandou.

Noah olhou para ele, depois olhou para mim e abaixou a cabeça.

— Noah, vá buscar. Estamos com pressa, precisamos deixar vocês na casa da sua avó. - Freddie tinha o próprio jeito de falar com as crianças.

Ele não era grosso, mas acabava intimidando os filhos com toda aquela seriedade, ainda mais dando ordens ao invés de pedir.

Me aproximei do pequeno que estava sentadinho e encolhido, olhando para a mesa.

— Vá pegar a chuquinha da sua irmã. Estamos com pressa, Nonôh. - Fiz carinho em sua cabeça, sentindo os fios macios de seu cabelo castanho.

Ele assentiu, desceu da cadeira e correu me obedecendo.

— Como é que você faz isso? - Benson franziu o cenho, surpreso.

— É o jeito como se fala, você o intimida quando dá ordens. Peça com mais gentileza. - Dei a dica.

— Sou um pai terrível. - Bateu na própria testa.

— Não, você não é. Só precisa ser menos mandão e parar de falar com um garoto de 4 anos como se ele tivesse 16. Adolescentes que devem ser mantidos na rédea curta, precisam de pulso firme. - Falei.

— Vou ser mais gentil. Obrigado por me alertar. - Sorriu agradecido.

Acho que passar o dia todo trabalhando fez ele se tornar um homem sério e muito autoritário.

[...]

P.O.V Do Freddie

Tomamos café-da-manhã, as crianças já estavam prontas. Dirigi para a casa da minha mãe, eu havia ligado no dia anterior pedindo para ela ficar com meus filhos. Dona Marissa adorava os netos e aceitou animada com a ideia. Quando chegamos, minha mãe nos recebeu alegre.

— Meus amores, como estão grandes! Sentiram a falta da vovó? - Depois que se tornou avó, minha mãe virou ainda mais mãe/avó coruja, redobrando os cuidados.

Noah correu para abraçá-la, Ally continuou parada ao meu lado.

— Por quê vocês tem que viajar, pai? - Perguntou para mim.

— É o aniversário de um amigo especial, faz um bom tempo que eu não o vejo. O papai precisa ir, filha. Fique com sua avó e se comporte. - Pedi a ela.

Mesmo contrariada, ela assentiu concordando.

— Traz presentes, está bem? - Me olhou esperançosa.

— Vou trazer, prometo. Seja uma boa menina e obedeça sua avó. - Beijei sua cabeça.

— Espero que façam uma boa viagem e se divirtam. - Mamãe se aproximou sorrindo para pegar a Hannah que estava no colo da Sam.

— Obrigado, mãe. Qualquer coisa me ligue, ligarei assim que chegarmos. - Beijei seu rosto.

Minha caçulinha começou a choramingar, estendendo os bracinhos para a babá.

— Tchau, bonequinha. Não chore, fique com sua avó. - Sam beijou minha bebê e se afastou.

Noah correu para os braços da loira, ela o abraçou.

— Ally, ajude a tomar conta dos seus irmãos. - Pedi para ela que não estava tão satisfeita com a situação.

— Tchau, papai. - Meu garotinho correu para mim.

— Seja um rapazinho obediente. O papai não vai demorar. - Beijei sua cabeça.

— Podem ir tranquilos, eles ficarão bem. - Mamãe ajeitou Hannah no colo e sorriu para nós.

— Tchau, dona Marissa. - Sam acenou.

— Tchau, Sam. Cuide dela, filho. - Mamãe sabia que Sam era mais nova e era sua primeira viagem, saindo de Seattle.

— Cuidarei. - Prometi.

Eu ia deixar meu carro em sua garagem para poder pegarmos um táxi em rumo ao aeroporto.

— Vão com Deus! - Se despediu.

Atravessamos a rua, havia um ponto de táxi ali perto. Não precisaríamos ligar para pedir um.

[...]

P.O.V Da Sam

Você viu a carinha do Noah? A Hannah ficou chorando. Será que eles vão ficar bem? A Ally também não gostou... Não sei, eu só...

— Entendo que esteja preocupada, eles vão ficar bem. Como pai, sinto na pele como é viajar e deixar meus filhos, já fui há tantas viagens de trabalho. Por isso garanto que eles vão ficar bem. - Tentou me tranquilizar.

Ele era o pai, eu era apenas a babá... Por que eu estava tão apreensiva em deixar as crianças? Ver o rostinho triste do Noah e ouvir a Hannah chorando, querendo o meu colo foi de partir o coração...

Tive vontade de correr até eles. Se eu pudesse, os traria se Freddie permitisse e se não estivéssimos indo para uma festa de aniversário. Mas infelizmente, não podia. Não seria apropriado e as crianças iriam atrapalhar.

Chegamos no aeroporto, eu estava com uma mala mediana, carregando só o básico. Ele tinha a mala de mão, diferente da minha com rodinhas. Tão prático quanto eu.

Era sexta, voltaríamos para casa na segunda de manhã. Eu estava nervosa com a ideia de viajar de avião. Esperamos o nosso vôo ser anunciado.

Quando o nosso vôo foi anunciado às 08h:40min, fomos para o portão de embarque. E quando coloquei os pés pela primeira vez naquele transporte aéreo, o medo foi tomando conta de mim.

Por sorte, acabei sentando ao lado do Benson, ainda bem que não fiquei ao lado da janela mesmo ele afirmando que a vista era linda.

A comissária de bordo deu todas as instruções, alertou sobre possíveis turbulências aumentando meu nervosismo.

— Sua mão está gelada. - O avião estava decolando.

— Sim... - Fechei os olhos.

— Respire fundo e mantenha calma. - Acariciou minha mão.

— E se começar a cair? - Ou pior, se explodisse por algum motivo?

— Não vamos cair, confie em mim. É um transporte muito seguro. - Garantiu.

— Eu só viajei de ônibus algumas vezes, mas nunca para fora do estado. São 17h de viagem, né? O que tem para fazermos até lá? - Abri os olhos, mantendo-os no assento da frente.

— Temos TV. - Apontou para mini-televisor acoplado diante de nós.

— Menos mau. Só estou um pouco tonta. - Minhas mãos e pernas estavam tremendo.

Freddie chamou uma das aeromoças e pediu uma garrafinha de água.

— Vai ficar tudo bem, você está segura. Estou aqui, Sam. - Ele entrelaçou nossos dedos, era bom sentir sua mão segurando a minha.

— Obrigada. - Agradeci por ele estar ao meu lado.

Minha água chegou, agradeci a moça simpática. Freddie ligou a pequena TV, uso de outros aparelhos não era permitido.

Eu estava muito ansiosa para chegarmos logo em Hermosa Beach. Ele não soltou minha mão, eu passei o resto da viagem me sentindo bem e segura.


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Notas finais do capítulo

E aí???

O que será que essa viagem vai render???

Ansiosos para a chegada deles em Hermosa Beach???

Sam ficou com o coração na mão deixando as crianças... A loirinha está toda amolecida.

Freddie tranquilizando a Sam... #Suspiros

Até o próximo. Bjs



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