Hero ainda não acreditava na quantidade de microbôs que estava a sua frente, aquela fábrica muito bem escondida deixava claro que não fazia parte de algo moralmente correto, afinal roubaram sua ideia.

Os meses foram passando e ali o possível futuro Herói da cidade tinha plana ciência de que seus microbôs deveriam ser recuperados ou talvez destruídos.

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Em todo esse tempo John não deixou de trabalhar em seu projeto, sem Callaghan tudo ficou mais fácil, conseguia adentrar o instituto como faxineiro e nas lixeiras trazer todo o material que precisava. Agora após soldar mais uma parte do que parecia ser um braço mecânico retornou para o quarto automatizado em prol de conferir a situação de seu "paciente."

Os sinais vitais de Tadashi estavam cada vez mais fortes, porém sua consciência perdida, por ter passado muito tempo no fogo e ingerindo a fumaça tóxica da queimada o jovem não conseguia acordar e tal ato deixava John além de intrigado tentado a praticar novas experiências, não havia salvado Tadashi por altruísmo ou sequer por vontade de ajudar alguém. Tinha um único objetivo e faria de tudo para cumprí-lo mesmo que para isso a jovem mente promissora dada como morta tivesse que carregar consigo alguns pesadelos.

As luvas de borracha adornavam as mãos, a seringa era espetada no frasco e se um dia descobrissem o que acontecia dentro desse ambiente John sabia que ou seria condenado a prisão perpétua ou ao manicômio, já que segundo ele gênios de seu nível não seriam bem aceitos na atual sociedade. Os eletrodos já estavam em volta da cabeça do jovem Hamada em uma espécie de de capacete cheia de fios ligada a uma máquina que mediria suas ondas cerebrais. A agulha espetada na veia com o remédio em uma dose mais do que forte para lhe promover reações e não demorou muito para que o cérebro do garoto apresentasse tais sinais, John sorriu sentindo o próprio coração fervilhar, agora além de vivo Tadashi Hamada estava mais próximo de acordar para cumprir com seus planos moldado a sua vontade.