Entre Vampiros & Lobos escrita por Mad Love, Alina Black


Capítulo 134
86x4 - Sequestro




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Meu Jake estava comigo.


Por um breve momento tive medo de tudo que estava acontecendo ser apenas um sonho, estávamos em nossa cama assistindo séries fazia algumas horas enquanto Jake fazia um carinho em minha barriga.

— Não está cansada? Ele perguntou pela vigésima vez me fazendo rir dando um beijo suave na ponta do meu nariz, cada cinco minutos ele me fazia a mesma pergunta, eu havia sentido falta de todo o mimo e cuidado que ele sempre tinha comigo.

— Eu estou bem Jake! Respondi bocejando em seguida.

Jake franziu as sobrancelhas se ajeitando na cama e puxando o cobertor – E esse bocejo é do que, tédio? Ele perguntou beijando minha testa.

— Não seja bobo! Sussurrei acariciando seu rosto com uma das mãos enquanto me aninhava em seus braços – É que eu ainda não acredito que está aqui e recuperou sua memória, eu tenho medo de dormir e quando acordar tudo ser apenas um sonho!

Jake sorriu e beijou o alto da minha cabeça – Descanse amor, eu estarei aqui quando acordar, nunca mais vou sair do lado de vocês.

Seus lábios tocaram os meus iniciando um beijo doce enquanto sua mão voltava a pousar delicadamente sobre minha barriga, encerramos o beijo com um selinho e me aconcheguei em seus braços voltando minha atenção para a TV, até que finalmente o sono me venceu.

Eu me movi na cama sendo acordada pelo cheiro bom do café da manhã, abri meus olhos e lentamente olhei para o lado da cama, mas estava vazio.

— Foi um sonho? Murmurei olhando pelos cantos do quarto, mas a toalha jogada sobre a poltrona fez os meus lábios se moverem em um largo sorriso.

Cuidadosamente eu levantei me aproximando da poltrona pegando a toalha, então a porta se abriu chamando minha atenção.

— Meu amor, já acordou?

Mamãe falava entrando no quarto com uma bandeja nas mãos, a olhei surpresa, Charlie e Afonso não haviam me dito que ela viria para Forks.

— Mamãe? Que horas chegou? Perguntei deixando a toalha sobre a poltrona e caminhei até a cama me sentando.

— Oh querida, eu quis fazer uma surpresa estava muito preocupada com você! Ela falou largando a bandeja sobre a cama – Estava dormindo quando eu cheguei, como você está?

— Eu estou bem mamãe! Respondi sorrindo timidamente – Charlie não deveria preocupar você assim.

— Charlie deveria ter me contado que estava sozinha antes! Ela reclamou – Não teria deixado você sozinha.

— Me desculpe mamãe.

— Desde quando você é orgulhosa? somos seus pais e faremos sempre de tudo para protege-la e ajuda-la!

— Achei que podia segurar as pontas! Sussurrei baixando a cabeça.

— Pedir ajuda nunca é ruim! Ela respondeu.

—Eu sei, sinto muito mesmo.

— Tudo bem, não estou brava, agora quero que tome seu café pois vamos sair.

— E o Jake? Perguntei olhando para a porta.

—Ele não quis acorda-la, mas ficou de ligar a proposito Afonso ligou, disse que seu cartão de credito está ilimitado.

Olhei para mamãe confusa – Desde quando eu tenho um cartão de credito?

— Bom parece que agora tem é digital! Ela sorriu – basta usar seu celular!

Olhei para mamãe e lembrei que não o carregava a dias, resolvi coloca-lo para recarregar enquanto tomava café, enquanto isso mamãe me falava sobre sua briga com Phil logo compreendi que ela havia usado a viagem para dar um tempo na relação deles.

Após tomar meu café tomei um banho e me vestir, mamãe me ajudou com isso além de ter insistido para escovar meus cabelos, mesmo estando curtos ela havia adorado e começou a insistir que eu deveria usar uma fita, acabei aceitando e me sentindo uma menina de cinco anos mas até eu havia ficado bonito.

Mamãe foi para a cozinha enquanto eu arrumava o quarto, finamente as coisas estavam normais e agora Jake e eu poderíamos viver nossa felicidade juntos com nossos bebês, teríamos nossa vida de casados que havia sido interrompida pelo acidente com Irina.

— Ness meu amor, Jacob! Mamãe interrompeu meus pensamentos com o celular dela nas mãos.

Dei um pulinho de alegria e peguei o celular de suas mãos.

— Oi amor! Falei caminhando de um lado para o outro.

— Como você está? Se sente mais animada?

— Sim estou bem Jake, mas com saudade de você! Fiz beicinho.

—Princesa eu sai do seu lado faz apenas uma hora! Ele respondeu

— Mas parece um ano! Reclamei.

— Vou tentar terminar tudo por aqui e sair mais cedo!

—Não precisa se apressar sei que tem suas obrigações, além disso mamãe e eu vamos fazer compras!

— Vocês vão sair, anjo não acha melhor ficar em casa? Você passou mal – Percebi o tom de preocupação em sua voz.

—Eu estou bem Jake, preciso terminar o enxoval dos bebês, e você terminar o quartinho deles! E advinha, eu ganhei um cartão ilimitado do meu pai Wells, posso usufruir um pouquinho disso?

— Claro que pode meu amor, você pode tudo.

— Jake, eu te amo muito! Falei dando um suspiro.

— Eu amo você mais que a minha vida!

— Até mais tarde amor!

— Ligo para Reneé para saber onde estão.

— Está bem, bom trabalho marido.

—Boas compras senhora Black!

Ri baixinho encerrando a ligação e mordi meu lábio inferior.

— E essa carinha de quem viu o passarinho azul? Mamãe falou sorrindo enquanto eu entregava o celular para ela.

— Mamãe, estou tão feliz!

— Eu imagino que sim meu amor, já estava na hora de vocês dois serem felizes, e não vejo a hora de ver a carinha desses bebês! Ela falou acariciando minha barriga.

— Eu também não vejo a hora de ter eles em meus braços.

— Então vamos as compras? Mamãe falou empolgada.

Concordei com a cabeça sorrindo enquanto pegava minha bolsa, mamãe me ajudou a descer a escadas estava começando a ficar parecida com Jake no quesito superproteção e logo saímos de casa em direção a Seattle.

Conversamos bastante durante as horas de estrada, demos duas pausas para que eu usasse o banheiro e fizesse um lanche, quando finalmente chegamos a Seattle já passava do meio dia e mamãe me obrigou a almoçar antes que começássemos nossa maratona de lojas.

Fomos em diversas lojas de enxovais no shopping, mamãe estava mais empolgada com o cartão sem limites do que eu, tivemos que pedir a um funcionário para nos ajudar com as sacolas, após colocarmos tudo no carro fomos ao supermercado.

—Já disse a você que sua irmã me ligou semana passada? Mamãe perguntou enquanto eu lia o rótulo de um produto.

—Sério? Olhei para ela surpresa.

—Sim, ameacei abrir um boletim de ocorrência caso ela não ligue.

Olhei para mamãe e suspirei, me senti horrível por saber a verdade e esconder dela – O importante é que ela ligou e está bem.

— Sua irmã parece não se importar mais comigo! Ela reclamou.

— Não diga isso mamãe, Bela ama você!

— Mas não me visita, não me liga!

— Mamãe as coisas são mais difíceis na faculdade! Respondi colocando alguns alimentos no carrinho enquanto ela empurrava

— Tão difíceis até para uma ligação?


Fiquei sem resposta e me calei pegando alguns laticínios, após passarmos pelo caixa levamos as coisas para a caminhonete.

—Acho melhor irmos, logo começa a anoitecer!

—Tem razão, daqui a pouco Jacob liga dando piti! Ela falou abrindo a porta do carro e eu ri baixinho entrando.

—Até parece que você não se parece com ele, não é? A provoquei.

Mamãe riu alto e ligou o som do carro, logo pegamos a estrada de volta pra Forks novamente conversando agora sobre a decoração do quarto dos bebês, Renee tinha ideias muito engraçadas, até uma floresta como decoração ela sugeriu me fazendo rir.

A placa a beira da estrada indicada que faltavam um pouco mais de um quilometro para chegarmos a Forks quando um homem se colocou no meio da pista pedindo para que parássemos o carro, mamãe e eu trocamos olhares, ela diminuiu a velocidade e estacionou a beira da estrada.

— Posso ajudá-lo? Ela perguntou após baixar o vidro da janela.

— Desculpe senhora, o pneu do meu furgão furou e meu celular descarregou, a senhora poderia me emprestar o seu para eu fazer uma ligação?

— Ah! Mamãe sorriu de forma gentil – Claro que sim! Ela pegando a bolsa, o olhar do homem se direcionou para mim e eu tive uma sensação de alerta em meu corpo.

— Mamãe, vamos! A apressei.

Mamãe pegou o aparelho e entregou ao homem que sorriu fazendo uma ligação, senti que meu corpo começava a tremer, meu olhar se voltou para a janela do banco carona e então outro homem aparecia.

— O que é isso?

— Saiam do carro agora! Ele ordenou com uma arma nas mãos.

— O que é isso? Reneé perguntou assustada.

— Saiam agora! Ele falou de forma mais exaltada.

Lentamente saímos do carro, mamãe me puxou para seus braços caminhando lentamente – Levem tudo, é um assalto, não é?

A porta trazeira do furgão se abria e mais dois homens desciam acompanhados de uma mulher, meu coração acelerou ao reconhece-la.

—Esme! Mamãe falou assustada.

—Olá maninha, oi filha! Esme falou sorrindo.

—Esme o que significa isso? Reneé perguntou me apertando em seus braços.

—Peguem a garota! Esme falou aos dois homens que se aproximaram.

—NÂO! Reneé gritou me apertando – PARE ESME O QUE ESTA FAZENDO?

Senti as mãos de um dos homens segurando meu braço, impulsivamente o empurrei tentando correr mais o peso da minha barriga me impediu e fui pega novamente por ele.

— ME SOLTA! Eu gritei me debatendo em seus braços, o outro homem se aproximou enquanto Reneé era segura pelo homem que tinha uma arma nas mãos.

— SOLTA A MINHA FILHA AGORA! Reneé gritou.

—CALA A BOCA ELA É MINHA FILHA ENTENDEU! Esme gritou e em seguida Reneé caiu desacordada no chão.

—MÃEEEEEEEEEEEEE! Gritei antes de senti a agulha entrar em minha pele, tudo começou a girar e apaguei.

Quando meus olhos se abriram eu estava em um quarto, minhas mãos e pés estavam amarrados.

— Oi filha que bom que acordou, hora de ligar para o papai Welss e negociar com ele! Ela falou sorrindo.


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