Pouco Além 2 - Harry Potter: The New Marauders escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 8
O Chapéu Seletor - parte 3


Notas iniciais do capítulo

Fazendo algumas edições e revisões na história antes de, enfim, dar prosseguimento a ela.



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                        O Chapéu Seletor se empertigou, abriu a aba e pronunciou as seguintes palavras.

Sejam bem-vindos a este novo ano letivo

Quem vos fala é o chapéu pensante

Mais esperto do qual se tem notícia

Meu dever é dividi-los todo ano

Ainda que de maneira imprecisa e arbitrária

Sempre se levantam polêmicas

Sobre a minha seleção

Mas que também é deveras elogiada

Pois consegue mostrar suas qualidades

Até mesmo a vocês próprios

Que às vezes não conhecem suas capacidades

Seja na Grifinória onde há

Ousadia, nobreza e coragem

Na medida dada como exata

Na Sonserina onde habitam

Os sinceros, porém, astutos

Que para obter o que desejam

Não pensam duas vezes

Na Corvinal onde se encontram

Homens alertas e com ânsia pelo saber

Mulheres dotadas de carisma e compreensão

Bruxos que são iguais em sabedoria e espírito

Na Lufa-Lufa, casa onde prevalecem

A justiça e a lealdade

A paciência e a disposição

Porém é preciso nos tempos que correm

Que as Casas se mantenham fortes e unidas

Pois as trevas sempre se elevam

Até quando menos se espera

Em verdade vos digo

Desde o tempo em que Godric Gryffindor

Tirou-me da própria cabeça

E instituiu-me como o Seletor

Jamais pressenti tal perigo

Como o que nos ronda nestes dias

Devemos vigiar, pois não sabemos

Quando a batalha começará

Mas fiquem certo de que

Quando os que se dizem

Enviados para o Juízo

Mostrarem-se novamente ao mundo

É porque minhas palavras

Estarão corretas mais uma vez.

Mas também é preciso lembrar-lhes

Hogwarts sempre ajudará

Àqueles que a nós recorrerem

Bem-vindos à nossa escola

São os sábios dizeres

De mim, o Chapéu Seletor!

                        A aba do chapéu fechou-se com essa nota, e o salão prorrompeu em aplausos formais e contidos. Harry olhou rapidamente para Rony e dele para Hermione; o olhar dos três deixava clara a confusão em seus pensamentos provocada pelo discurso do chapéu.

                        Um professor baixinho com barba grisalha carregou o chapéu e seu banquinho para fora do salão. A profª McGonagall levantou-se.

— Após este belo discurso do Chapéu Seletor – disse ela aos alunos -, não vejo motivos para retardarmos nosso banquete.

                        McGonagall bateu palmas; os pratos vazios das quatro mesas e da mesa dos professores rapidamente encheram-se de comida, e as taças vazias também se encheram de bebidas. Os alunos puderam escolher entre suco de abóbora, chá e café; os pratos continham rosbifes, batatas fritas, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro e outras coisas.

— Belo discurso, ela disse? – indagou Matt enquanto cortava um pedaço de rosbife. – Não entendi quase nada do que aquele Chapéu disse.

— Deve ser alguma tradição, alguma formalidade, esse discurso do Chapéu – comentou Guga apanhando um punhado de batatas fritas.

— Deve ser triste a vida do chapéu – falou Betinho antes de enfiar um pedação de galinha goela abaixo. – Não vejo o que ele poderia fazer pra passar o tempo...

— Talvez ele fique se remoendo o ano inteiro para compor a música – sugeriu Thiago; era o único que comia comportadamente dos quatro, segurando garfo e faca com alguma elegância e comendo devagar, mastigando bem a comida. – Sinceramente, o ritmo até é animador, mas não nos passa nada concreto, sabe.

— O quê, você queria que ele explicasse algo para nós? – indagou Guga.

— É só um chapéu, não é um professor – disse Matt.

— Por outro lado, ele é um chapéu que pensa, e a gente não vê isso todo dia – retrucou Betinho.

— Isso mesmo – concordou Thiago. – Eu só esperava que ele nos falasse algo mais claro.

                        Matt, Guga e Betinho baixaram os olhos para seus pratos e continuaram a comer. Thiago, porém, após terminar seu prato não quis repeti-lo, pousou os talheres (pois o prato voltava a se encher), não provou a sobremesa quando elas surgiram na mesa e ficou pensativo, olhando para o local onde o Chapéu estivera minutos atrás.

                        Após dar alguns avisos sobre a escola e as aulas, a prof.ª McGonagall dispensou os alunos e mandou que os monitores os levásseis aos dormitórios. Will Stick se empertigou, querendo fazer jus ao nome, pôs a mão no distintivo e chamou os alunos do primeiro ano.

                        Os novatos da Grifinória seguiram Will pelas escadarias e corredores; as escadas se mexiam e trocavam de lugar e as pessoas retratadas nos quadros das paredes se moviam. No meio do caminho também deparavam com alguns fantasmas. Betinho se descuidou e atravessou um fantasma enquanto passavam pelo quarto andar – foi como se tivesse tomado uma ducha de água fria.

                        Will os levou ao corredor do sétimo andar onde havia um retrato uma mulher gorda.

— Senha? – perguntou ela quando eles se aproximaram.

— Bolas de dragão – respondeu Will.

                        O quadro girou para trás e os primeiranistas passaram atrás de Will. A porta atrás do quadro revelava uma sala circular, ampla, com poltronas e cadeiras, e uma lareira cujas chamas esquentavam a sala úmida devido ao clima do norte. Will indicou uma escadaria ao fundo da sala e disse:

— Subindo por ali, o dormitório dos garotos é o da direita e o das meninas é o da esquerda. Seus pertences já foram levados para cima. Esta é a sala comunal da Grifinória, onde vocês podem passar o tempo livre das aulas. Quaisquer dúvidas podem procurar a prof.ª Hermione, ela estará disposta a atender a todos.

                        Matt, Guga, Thiago, Betinho e Pedro subiram a escada circular da Torre da Grifinória e chegaram ao dormitório. Seus malões estavam aos pés das camas, e suas vestes novas da Grifinória sobre os colchões. Os cinco garotos puseram seus pijamas e se largaram sobre os colchões, cheios de sono.


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