Pouco Além 2 - Harry Potter: The New Marauders escrita por Phoenix M Marques W MWU 27
Notas iniciais do capítulo
Fazendo algumas edições e revisões na história antes de, enfim, dar prosseguimento a ela.
O Chapéu Seletor se empertigou, abriu a aba e pronunciou as seguintes palavras.
Sejam bem-vindos a este novo ano letivo
Quem vos fala é o chapéu pensante
Mais esperto do qual se tem notícia
Meu dever é dividi-los todo ano
Ainda que de maneira imprecisa e arbitrária
Sempre se levantam polêmicas
Sobre a minha seleção
Mas que também é deveras elogiada
Pois consegue mostrar suas qualidades
Até mesmo a vocês próprios
Que às vezes não conhecem suas capacidades
Seja na Grifinória onde há
Ousadia, nobreza e coragem
Na medida dada como exata
Na Sonserina onde habitam
Os sinceros, porém, astutos
Que para obter o que desejam
Não pensam duas vezes
Na Corvinal onde se encontram
Homens alertas e com ânsia pelo saber
Mulheres dotadas de carisma e compreensão
Bruxos que são iguais em sabedoria e espírito
Na Lufa-Lufa, casa onde prevalecem
A justiça e a lealdade
A paciência e a disposição
Porém é preciso nos tempos que correm
Que as Casas se mantenham fortes e unidas
Pois as trevas sempre se elevam
Até quando menos se espera
Em verdade vos digo
Desde o tempo em que Godric Gryffindor
Tirou-me da própria cabeça
E instituiu-me como o Seletor
Jamais pressenti tal perigo
Como o que nos ronda nestes dias
Devemos vigiar, pois não sabemos
Quando a batalha começará
Mas fiquem certo de que
Quando os que se dizem
Enviados para o Juízo
Mostrarem-se novamente ao mundo
É porque minhas palavras
Estarão corretas mais uma vez.
Mas também é preciso lembrar-lhes
Hogwarts sempre ajudará
Àqueles que a nós recorrerem
Bem-vindos à nossa escola
São os sábios dizeres
De mim, o Chapéu Seletor!
A aba do chapéu fechou-se com essa nota, e o salão prorrompeu em aplausos formais e contidos. Harry olhou rapidamente para Rony e dele para Hermione; o olhar dos três deixava clara a confusão em seus pensamentos provocada pelo discurso do chapéu.
Um professor baixinho com barba grisalha carregou o chapéu e seu banquinho para fora do salão. A profª McGonagall levantou-se.
— Após este belo discurso do Chapéu Seletor – disse ela aos alunos -, não vejo motivos para retardarmos nosso banquete.
McGonagall bateu palmas; os pratos vazios das quatro mesas e da mesa dos professores rapidamente encheram-se de comida, e as taças vazias também se encheram de bebidas. Os alunos puderam escolher entre suco de abóbora, chá e café; os pratos continham rosbifes, batatas fritas, galinha assada, costeletas de porco e de carneiro e outras coisas.
— Belo discurso, ela disse? – indagou Matt enquanto cortava um pedaço de rosbife. – Não entendi quase nada do que aquele Chapéu disse.
— Deve ser alguma tradição, alguma formalidade, esse discurso do Chapéu – comentou Guga apanhando um punhado de batatas fritas.
— Deve ser triste a vida do chapéu – falou Betinho antes de enfiar um pedação de galinha goela abaixo. – Não vejo o que ele poderia fazer pra passar o tempo...
— Talvez ele fique se remoendo o ano inteiro para compor a música – sugeriu Thiago; era o único que comia comportadamente dos quatro, segurando garfo e faca com alguma elegância e comendo devagar, mastigando bem a comida. – Sinceramente, o ritmo até é animador, mas não nos passa nada concreto, sabe.
— O quê, você queria que ele explicasse algo para nós? – indagou Guga.
— É só um chapéu, não é um professor – disse Matt.
— Por outro lado, ele é um chapéu que pensa, e a gente não vê isso todo dia – retrucou Betinho.
— Isso mesmo – concordou Thiago. – Eu só esperava que ele nos falasse algo mais claro.
Matt, Guga e Betinho baixaram os olhos para seus pratos e continuaram a comer. Thiago, porém, após terminar seu prato não quis repeti-lo, pousou os talheres (pois o prato voltava a se encher), não provou a sobremesa quando elas surgiram na mesa e ficou pensativo, olhando para o local onde o Chapéu estivera minutos atrás.
Após dar alguns avisos sobre a escola e as aulas, a prof.ª McGonagall dispensou os alunos e mandou que os monitores os levásseis aos dormitórios. Will Stick se empertigou, querendo fazer jus ao nome, pôs a mão no distintivo e chamou os alunos do primeiro ano.
Os novatos da Grifinória seguiram Will pelas escadarias e corredores; as escadas se mexiam e trocavam de lugar e as pessoas retratadas nos quadros das paredes se moviam. No meio do caminho também deparavam com alguns fantasmas. Betinho se descuidou e atravessou um fantasma enquanto passavam pelo quarto andar – foi como se tivesse tomado uma ducha de água fria.
Will os levou ao corredor do sétimo andar onde havia um retrato uma mulher gorda.
— Senha? – perguntou ela quando eles se aproximaram.
— Bolas de dragão – respondeu Will.
O quadro girou para trás e os primeiranistas passaram atrás de Will. A porta atrás do quadro revelava uma sala circular, ampla, com poltronas e cadeiras, e uma lareira cujas chamas esquentavam a sala úmida devido ao clima do norte. Will indicou uma escadaria ao fundo da sala e disse:
— Subindo por ali, o dormitório dos garotos é o da direita e o das meninas é o da esquerda. Seus pertences já foram levados para cima. Esta é a sala comunal da Grifinória, onde vocês podem passar o tempo livre das aulas. Quaisquer dúvidas podem procurar a prof.ª Hermione, ela estará disposta a atender a todos.
Matt, Guga, Thiago, Betinho e Pedro subiram a escada circular da Torre da Grifinória e chegaram ao dormitório. Seus malões estavam aos pés das camas, e suas vestes novas da Grifinória sobre os colchões. Os cinco garotos puseram seus pijamas e se largaram sobre os colchões, cheios de sono.
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