O Mestre das Marionetes escrita por Kurai


Capítulo 15
Metrô


Notas iniciais do capítulo

A palavra do dia é: vis-à-vis.



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Seu primeiro ato oficial como herói foi simples.

Metrô lotado. Um homem, vis-à-vis com ele no vagão, agia estranho. Em cada parada, jogava-se contra a moça da frente. O que entregou foi a expressão dela: embora nada dissesse, era lívida.

Nathan estendeu os fios até ele.

Enojou-se com a resposta que recebeu do poder. Não via suas mãos, mas agora que o controlava, conseguia senti-las: tinha uma faca espetando-a. E, obviamente, de pau duro, encostando.

Dez segundos. Fazê-lo descer não resolveria nada.

As portas abriram-se, atirou a faca no vão, e o fez gritar.

“EU TAVA QUASE GOZANDO!”

Confissão, testemunhas.


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Notas finais do capítulo

A palavra foi usada no sentido de defronte, em frente.

Assédio em metrô lotado é real e seriíssimo. Casos como esse que o Nathan resolveu são muito mais comuns do que parece, e muitas vezes nem precisa de faca: a vítima fica com medo ou vergonha de pedir ajuda só pela humilhação em si. Se presenciar algo assim (e não tiver poderes de marionete), denuncie na próxima estação. Descreva a pessoa, o vagão, a hora e o sentido (vale pra ônibus também.) Você ficar calado é uma voz a menos que as vítimas terão pra falar por elas nesses momentos.



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