Existem tantas causas para alguém desistir da vida quanto existem pessoas no planeta. Cada um carrega seu próprio fardo, conhece seus próprios limites.

O meu esteve em sua morte, Solar.

Você, a quem eu acariciei, sorrindo, enquanto suas cores brilhavam embaixo da luz do sol.

No décimo dia antes de minha morte, lembrei-me, de repente, que existia algo que ainda precisava de mim.

Algo que validava-me, pois não poderia existir sem a minha presença.

Alguma coisa que convidava-me a ainda ficar neste mundo.

Mas, em meio ao suave traque de meu coração, a visão das suas folhas enegrecidas imprimiu-se em meu cérebro.