Until you come back home. escrita por StardustWink


Capítulo 1
capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Conan foi meu anime favorito por alguns anos desde que sumi daqui (e ainda é uma das coisas que mais me traz alegria até hoje, tbh), e isso foi um projeto que eu comecei quando ainda estava no início dos episódios. Notem a falta de personagens, o fato de que o Shinichi ainda não tinha se declarado, etc.

Eu pensei em reescrever algumas partes para deixar a fic atualizada, mas acho que isso estragaria um pouco então deixei para lá. De qualquer forma, espero que vocês gostem~

(ps: a história está fora de ordem. Para ler os eventos cronologicamente, siga os números.)



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13.

 

Seus pés se apressam pelo chão do asfalto, uma melodia sem letra escapando de seus lábios enquanto ela toma o mesmo trajeto de inúmeras vezes antes.

 

Dessa vez, porém, será diferente. Porque ao invés de ser ela, é Shinichi que está a esperando na casa em que já negligenciara há tanto tempo. Ele devia a agradecer por Ran ainda passar lá de vez em quando para limpar a poeira; é o que a jovem diz a si mesma enquanto vira outra esquina.

 

Ela queria poder trazer Conan com ela - ele e Shinichi parecem se dar muito bem, do jeito que viviam trocando e-mails e ligando um para o outro. Mas ele deve estar em algum lugar da Europa no momento, recuperando o tempo perdido com os pais que finalmente pôde rever depois de tanto tempo morando na casa dela.

 

A garota tem de admitir, ela queria que ele tivesse ficado, que eles pudessem sempre tê-lo como o último membro de sua família quase completa. Mas, assim como ela, seus pais deveriam estar esperando o momento que o poderiam ver novamente. Ela não pode ser egoísta; e, além disso, Conan prometera que a iria ligar.  

 

Então, Ran continua o seu trajeto com um sorriso no rosto, até a rua que já percorrera tantas vezes, ao lado da casa onde ela pode espiar Agasa olhando pela janela. Ela acena brevemente para o mesmo, e finalmente chega até seu destino.

 

A ansiedade, que ela tenta manter afastada com seu sorriso, sobe por suas veias. Ran respira fundo, a empurra para dentro de novo, e passa pela grade entreaberta.

 

3.

 

Shinichi tem um sorriso largo no rosto, os indícios de risada ainda fazendo os cantos de sua boca tremerem enquanto ele a observa intensificar o bico em seus lábios, ambos sozinhos no sofá do consultório de Kogorou.

 

— Dá para você parar? - Ela pede; inutilmente, pelo visto, já que isso o faz rir mais. É quando a garota está ameaçando levantar que o mesmo a puxa de volta para baixo por um dos braços, seu sorriso amolecendo para um olhar terno que a têm engolindo em seco.

 

— Ok, ok, foi mal. Mas você tem que admitir que foi engraçado. - Ele estende um dos braços por cima do sofá, capturando facilmente os ombros dela. Ran se rende ao toque quase que sem perceber, a familiaridade entre ambos fazendo o movimento parecer natural.

 

— Se você estivesse no meu lugar, talvez não achasse tanta graça. - Ela suspira mais uma vez, sabendo que não consegue ficar realmente com raiva de seu amigo de infância. Aborrecida, talvez. - Eu não acredito que você me enganou por tanto tempo com isso.

 

— Ok, ok, desculpa. - Ele ainda está sorrindo, mas os olhos de Shinichi estão um pouco mais sérios agora; pelo menos ele parece entender. - Eu não vou fazer de novo.

 

Uma pausa breve, em que Ran encara o chão e ele, ela.

 

—... Shinichi?

 

— Hm? - Ele não tirou os olhos dela ainda. É quase como se estivesse tentando gravar a figura da garota à sua frente em suas memórias.

 

— Você sempre vai voltar, não é? - Ela o encara de soslaio, sobrancelhas um pouco franzidas em uma ameaça só para o caso dele negar.

 

— Sempre.

 

 O sorriso dele se suaviza, uma mão subindo para tocá-la em sua bochecha, e a distância entre os dois está a quase zero quando a porta se abre com um estrondo, o que os tem pulando para longe um do outro antes que Kogorou possa notar.

 

11.

 

Ela esbarra com uma jovem durante as compras do dia. É uma confusão de desculpas enquanto as duas se equilibram novamente, os cabelos curtos da estranha curvando por cima de seus olhos quando ela apanha os sachês de chá que havia deixado cair.

 

Ran se perde brevemente no tom alaranjado do cabelo castanho dela, estranhamente familiar. A estranha também pareceu ter percebido isso, pois a encara da mesma forma.

 

Por último, ela se vira para a direita, pegando algo por entre as prateleiras de doces. É uma barra de chocolate da sua marca favorita, a que Shinichi sempre a comprava depois de uma briga ou quando ele sabia que ela estava triste. A lembrança a tem lenta para perceber que a estranha lhe está estendendo o doce.

 

— Você gosta desses, não? - Ela pergunta, um meio sorriso no rosto. Seus olhos parecem molhados.

 

Ran está muito surpresa para responder a tempo, permanecendo parada enquanto a desconhecida passa por ela, um último ‘desculpa’ murmurado enquanto se afasta.

 

 

1.

 

Ela está no caminho de volta da ida à loja de conveniência quando avista Jodie-sensei, ao longe, junto de mais dois homens vagamente familiares e Conan conversando próximos a uma esquina.

 

 Sua ex-professora a nota primeiro, a expressão séria de antes quebrando em um sorriso largo e parecendo só um pouco falso enquanto ela acena.

 

— Ah, Ran-chan!

 

Conan dá um pulo, virando-se como se fora pego roubando biscoitos antes da hora do jantar. Ele sempre parece estar fazendo essa expressão desde que começaram a morar juntos. O sorriso dele também parece meio rígido, mas a felicidade em vê-la é genuína.

 

— Ran-neechan! Você não devia estar no clube depois da aula hoje? - Ele a pergunta quando ela se aproxima, olhos parando brevemente no saco que ela leva consigo.  

 

— Conan-kun, hoje é quinta, lembra? Eu não tenho treino. - Ela dá um risinho ao ver o rosto confuso do garoto. Ao seu lado, Jodie também ri.

 

— Parece que você anda meio distraído, hein, cool kid? - A americana dá uma piscadela para ele. O garoto parece a encarar irritado por um segundo; depois a expressão some de seu rosto, como se nunca houvera estado ali em primeiro lugar.

 

— Mas o que você faz por aqui, Sensei? - Ran pergunta em seguida, bem a tempo de um dos homens tossir levemente. Jodie se apressa em dizer que era para outra viagem rápida, nada demais, não se preocupe.

 

Ela eventualmente se despede, percebendo que provavelmente estava incomodando com perguntas que não poderiam ser respondidas. Quando ela se vira para chamar Conan, ele a dispensa com um sorriso amarelo e uma desculpa de que estava tirando dúvidas de inglês.

 

Ran anda lentamente de propósito, o suficiente para ouvir palavras como ‘plano’, ‘armadilha’ e ‘última chance’, e elas continuam ecoando em sua cabeça até bem depois de que chega em casa.

 

14.

 

Ela entra pela porta, encontrando as luzes apagadas. Ran bufa levemente, mas o sorriso volta ao seu rosto. Definitivamente vai ignorar o pedido dele e o bater primeiro.

 

A garota continua pelo primeiro andar, checando todos os quartos. Bate na porta dos banheiros, mas não há ninguém dentro. Por último, decide checar a biblioteca.

 

10.

 

Kazuha e ela estão num dos distritos com as melhores lojas de Tóquio, ambas com bolsas nas mãos e uma tarde de compras pela frente. Ran gosta quando Heiji vem visitar também, claro, mas não deixa de pensar que é bom também ter um tempo a sós com sua amiga que mora tão longe.

 

Elas visitam lojas, comem num café que é bem popular na região, e decidem tentar a sorte em mais uma loja antes de ir embora.

 

Ran está examinando um pulôver vermelho em tom pastel, rindo enquanto sua amiga lhe conta as últimas que o amigo de infância fez em Osaka. Kazuha tem sempre um brilho especial nos olhos quando fala de Heiji; ela se pergunta se outras pessoas percebem isso nela quando comenta sobre outra pessoa.

 

— Bom, mas aquele idiota é sempre assim. Eu acho que ele vai fazer uma coisa, e ele vai lá e me deixa uma hora esperando porque foi resolver um caso e esqueceu de ligar. - A garota de cabelo preso suspira pesadamente, e pausa antes de continuar. - Mas e você, Ran-chan? Como estão as coisas com o Kudou-kun?

 

— Ah, normais, eu acho? - Ela dá de ombros, sorrindo um pouco.

 

— Eu sei como é. Queria que o Heiji me contasse mais, mas você sabe como esse garoto é, nunca me falando nada-

 

Valeu pelo elogio, Kazuha. - As duas são interrompidas por uma terceira voz, e elas se viram para ver um Heiji um tanto irritado, braços cruzados na frente do peito. - Muito bom para alguém que não atendeu todas as minhas sete ligações.

 

A garota pisca, tirando rapidamente o celular da bolsa e corando ao perceber que, sim, ela fizera isso.

 

— Eu deixei no silencioso... O que você veio fazer aqui, de qualquer forma? Eu disse que voltaria só depois.

 

— Eu só tive vontade de vir te buscar. Algum problema nisso? - Ele pergunta, um pouco emburrado. Kazuha bufa em resposta, mas seu rosto está rubro. Ran segura o riso ao ver a cena.

 

— Não, mas precisava de tudo isso? Esses dias você tá me tratando que nem criança!

 

Heiji a ignora com uma encarada irritada e o bagunçar de seu cabelo, e assente para Ran enquanto sua amiga tenta se ajeitar. Logo, ambos estão se despedindo após deixá-la próxima do lugar que pegará o metrô até sua casa.

 

— Diga um oi para o velho, ok? - É o que o garoto diz antes de se despedir, um dos braços direcionando Kazuha para que ela não se afaste muito com o movimento do horário de pico. Ele parece muito mais protetor dela recentemente, e Ran espera que seja pelo motivo que ela acha que é.

 

É quando está já dentro do trem de volta para casa que percebe que Heiji não mencionara Shinichi nenhuma vez naquela tarde. 

 

 

4.

 

Ele não tem muito tempo - ela sabe disso, aprendeu a aceitar seus aparecimentos sempre como breves demais. Mas Ran ainda se vê o segurando pela manga da camisa, com Shinichi já a dois passos para fora da porta, tendo acabado de se despedir.

 

—... Ran. - Ele tem o olhar sério de quando não quer a magoar, mas sabe que vai; o resto da frase subentendida pelo silêncio.

 

— Eu sei. - Ela se adianta, dedos mesmo assim o segurando mais forte, - Eu só queria... Shinichi, eu...

 

O jovem a interrompe com um dedo em seus lábios, e uma distância curta demais.

 

— Me diga quando eu voltar, ok?   

 

É uma promessa, que nunca fora dita antes em voz alta mas que ambos sempre cumpriram. Então por que ela quer quebrá-la tanto agora?  

 

8.

 

17:00 na minha casa. Não se esqueça do sorriso, mas deixe o chute para outro dia. - K.S

 

 

15.

 

Não há nada de diferente lá. Os milhares de livros continuam nas estantes, alguns documentos espalhados pela escrivaninha, o par de óculos por cima deles servindo como um peso de papel. Ela suspira fundo, senta-se numa cadeira, sorri, e espera.

 

 

6.

 

— É um caso importante, então só de precaução, eu vou deixar meu celular desligado.

 

— Ah, não tem problema. - Ela hesita antes de continuar. - ...Em ‘importante’, você quis dizer perigoso?

 

— Nah, é só que o cliente é um pouco importante. Eu não posso dizer quem é, sabe, eles querem manter fora do alcance da imprensa. - A voz dele soa presunçosa, como faz sempre que está se vangloriando de algo, mas Ran ainda percebe seu nervosismo.

 

— Só não deixe seu ego aumentar tanto que te atrapalhe na investigação. - Ela bufa, e pode ouvir a risada. A garota olha na direção da parede do quarto, para onde os outros quartos do corredor ficam, e sorri.

 

— Pode deixar, Ran, eu não sou que nem o seu pai. - Shinichi retruca, a voz levemente implicante. Ela morde a isca, e eles têm uma pequena discussão. É quase como se estivesse tudo normal.

 

— ...Se tudo der certo, - Ele fala, de repente, pouco tempo antes de desligar. - Eu talvez dê uma pausa nos casos grandes. Passe um tempo em casa, sabe.

 

— Hm. - O coração dela falha uma batida; Ran não sabe se é por medo ou expectativa. - Tome cuidado então, tá? Para você não fazer vexame no caso.

 

— Pode deixar. - Há uma risada suave na voz dele, tom que não é comum de Shinichi usar. Ela quase deseja poder ver que expressão ele pode estar fazendo agora. - Mas só se você prometer que não vai me bater quando eu voltar.

 

— Depois de tudo que você me fez passar? - Sua voz irritada é natural, porque ela quer mesmo bater nele. - O que você quer que eu faça? Sorria e te dê boas vindas?

 

— Esse é o normal a se fazer, não?

 

— Ok, então primeiro isso. Depois eu posso te chutar. - Ela consegue o fazer rir outra vez, mesmo que seja breve. Ainda assim, sua voz retorna a ficar sóbria.

 

— É só mais um pouco. Acha que consegue esperar?

 

Ela ri um pouco, feliz com a preocupação na voz dele. Para alguém que já esperou meses, não teria problema em mais alguns dias.  

 

Segundos depois, Ran acaba a ligação, e encara seu telefone. E, se o caso de Shinichi coincide com o dia em que Conan viajará com o professor e Ai-chan para as colinas, ela finge não saber.

 

2.

 

Ela abre a porta do consultório um dia depois de voltar da aula e encontra Kudo Shinichi sentado no sofá, um sorriso largo no rosto e uma mão levantada em um aceno.

 

— Espero que não se importe com a visita surpresa?

 

Ran deixa suas coisas no chão e avança até ele, não sabendo se o bateria antes ou depois de abraçá-lo.  

 

 

12.

 

Ela para na casa de Agasa para uma visita. Ele a recebe com um sorriso surpreso e olheiras, provavelmente tendo passado a noite em claro numa nova invenção. Mesmo que Ran insista que está só de passagem, ele a serve chá, perguntando sobre a escola e sua rotina.

 

A garota responde a todas elas com um sorriso no rosto, até as que o mesmo hesita em perguntar. Também se oferece para ajudar caso ele precise; o laboratório parece uma bagunça ainda maior do que a última vez que visitara, e Ai-chan não está morando mais lá para ajudar.

 

Quando ele tenta recusar, ela o lembra que tinha visto documentos com contas do hospital da cidade em cima da mesa mais cedo; Agasa certamente tinha que cuidar mais de sua saúde. A onda de tosses que ele tem em seguida só serve para comprovar sua fala. 

 

Ran se despede, olha brevemente para a casa ao lado, e continua em frente. A data em que marcaram de se encontrar parece incrustada em sua mente, impossível de se esquecer.

 

7.

 

Tarde da noite, ela o encontra encarando o céu do lado de fora pela janela da sala de estar, um copo do que parece ser leite nas mãos e um olhar perdido no rosto. Ela caminha até o seu lado e olha na mesma direção.

 

— Não consegue dormir? - A garota pergunta, o encarando de soslaio. Conan tem os olhos vidrados no líquido que ele lentamente balança para os lados.

 

— ...Eu tive um pesadelo. - Ele responde, olhos franzindo um pouco.

 

Ran se aproxima mais dele, testa franzindo. Sua mão para a centímetros dos ombros dele, e se retrai.

 

— Eu vou ficar bem. - Conan olha para ela, abre um sorriso pequeno. Ele parece muito mais uma criança agora do que todas as vezes que afina sua voz de propósito.

 

Ela hesita, quase pergunta, mas acaba assentindo. Ran volta para seu quarto, e não sabe ao certo até que horas ele fica acordado.  

 

5.

 

Ran o conta da aventura de Sonoko com o garoto que ela viu no shopping, passou o dia inteiro seguindo, só para deixar seu sorvete cair direto na blusa branca dele quando finalmente se aproximou. A risada de Shinichi é um tintilar agradável em seu ouvido, mesmo que levemente distorcida pelo telefone.

 

Ele quase se esquece do que tinha começado a falar antes daquilo, e ela torce para que consiga atrasar a conversa. Mas ele sempre fora impossível de se enganar, mesmo após tantas tentativas.

 

16.

 

Mas não importa o quanto ela espere, ele nunca volta no horário combinado. A garota finge que não há lágrimas caindo pelo seu rosto, que o segredo que ela sabia já por tanto tempo é apenas outra de suas desilusões.

 

Ran não sabe quanto mais ela vai conseguir esperar.

 

9.

 

Suas mãos tremem por cima de suas coxas enquanto ela senta no sofá da sala, um sorriso no rosto enquanto seu pai a explica que os pais de Conan o ligaram para avisar que eles o vieram buscar para voltar para o exterior, e que o agradeciam por tudo que tinham feito.

 

Kogorou está meio ranzinza, reclamando que o ‘pirralho’ bem poderia ter se despedido direito depois de tantos meses morando com eles, e ela ri brevemente. Talvez coloque na carta que mandará para Conan que seu pai já está com saudades.

 

Ran tira o celular que carrega num dos bolsos, e o comprime contra seu peito. A última mensagem que recebeu ainda ecoa em sua cabeça.

 

Ela espera que Shinichi retorne logo para casa.


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Notas finais do capítulo

...o que aconteceu com Kudo Shinichi, afinal? Bom, isso é para vocês decidirem.

Eu faria muuuitas coisas diferentes se tivesse escrito essa fic no presente (o Heiji, por exemplo. Colocaria a Sera e mais outras pessoas no meio, também) só que eu achei melhor postar de qualquer forma antes que essa fic acabasse esquecida por entre as outras que eu nunca terminei.

Trabalhar com uma Ran que sabe que o Conan não é quem ele diz ser mas se recusa a reconhecer isso é bem divertido, sem falar meio trágico. Talvez eu escreva mais uma fic dessas algum dia :')

Obrigada por lerem, e até mais!



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