Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 11
Capítulo 11 - Voce Sempre Gostou Dela, Não É?


Notas iniciais do capítulo

Olá...Boa Noite...
Capitulo cheio de lembranças, desentedimento novamente, pitadinhas de romance...
Espero que Gostem...Boa Leitura!



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A lanchonete ficava em frente ao parque. No caminho Diego e Bill conversavam feitas crianças. Depois de três nãos Bill ainda tinha o jeito e a espontaneidade de uma criança.  Diego gostava muito disso no pai, por que será?

 

- Mamãe? – Diego me chamou.

 

- Sim?

 

- Se o papai pode namorar, por que a senhora não pode também?

 

- Eu posso sim, filho. Só não encontro alguém legal para namorar.

 

- Então namora com o tio Tom. – parei de andar. O que ele havia acabado de falar?Eu travei e olhei indignada pro meu filho, mas meu olhar bateu de frente com Bill e fiquei envergonhada pelo que meu filho acabou de dizer. – Sabe, ele falou para mim que a senhola é muito bonita. E que ele gosta muito de você e adoraria namorar a senhola.

 

Pronto, eu fiquei envergonhada. Bill mudou seu olhar para um de fúria e Diego com sorriso estampado no rosto. Tira esse sorriso do rosto, moleque!

 

******

- Diego, o que você está dizendo? – olhei para meu filho, mas como sempre meu olhar batia antes no de Bill para depois encontrar o olhar de Diego.

 

- É sélio, mamãe. Ontem o Tio Tom me disse que achava você bonita e que adolalia namolar com a senhola. Vai mamãe, namola com ele, assim ele vai ser pai numelo dois. – Ele fez dois com os dedinhos.

 

- Diego, isso que você está dizendo não pode acontecer, ouviu? Agora, vamos para a lanchonete. Você não estava com fome. E deixa de falar isso, ouviu.

 

- Mas, mãe...

 

- Mas, nada Diego Fernandes Kaulitz. Vamos logo. – o coloquei no chão e segurei sua mão para que pudéssemos atravessar a rua. – Bill, me desculpa o Diego não sabe o que diz.

 

Bill me encarava furioso, mas ele não estava furioso comigo ou com o Diego, mas sim com Tom. Aposto que quando chegássemos, ele com certeza pediria explicação ao Tom sobre isso.

 

- Tudo Bem, Dani. Melhor irmos. – ele segurou a outra mão de Diego e atravessamos a rua.

 

Abri a porta da lanchonete e nós três entramos. Tom assim que nos viu, nos chamou com a mão e Diego soltou-se de mim e correu até ele, sentando em seu colo. Bill e eu nos aproximamos mais da mesa e Tom pediu que nos sentássemos junto á eles.

 

- Então, o que aconteceu? O parque estava chato? – Tom olhou diretamente para mim e de repente tudo o que Diego acabara de dizer veio em minha mente.

 

-Sabe, ele falou para mim que a senhola é muito bonita. E que ele gosta muito de você e adoraria namorar a senhola.

 

Eu sei que Diego não mentiria isso para mim e nem mesmo sua mente de criança teria tamanho raciocino para elaborar algo assim. Então, Tom realmente poderia ter contado isso a ele, já que ambos passavam muito tempo juntos. Eu queria saber se isso era realmente era verdade? De um jeito estranho, eu me senti feliz de Tom sentir algo por mim.

 

- Dani, Dani... Dani. – Bill me cutucou com a mão.

 

- Ahn?O que? – olhei para ele, com o olhar e a mente perdida.

 

- O que vai querer para comer? – ele perguntou. Mas eu não prestava atenção em suas palavras, apenas fitava seus lábios se mexerem. Observei os traços de seu rosto, estavam mais amadurecidos, mas não deixavam de ser lindo. Depois de tudo que aconteceu entre nós dois romances, brigas, afastamento, reencontro, uma nova proximidade, eu não podia negar que lá no fundo, eu ainda me sentia atraída por Bill.  – Dani?

 

- Ah... Desculpa-me. O que você disse? – perguntei com a cara mais lavada do mundo.

 

- O que vai querer para comer?

 

- Ah... Acho que só um Milk Shake de chocolate. Preciso de chocolate.

 

- Tudo bem. Dois Milk Shake de chocolate, um de morango e uma porção grande batata frita. – ele disse tudo àquilo calmamente para a garçonete, que anotava tudo em seu caderninho e logo depois se retirar.

 

Eu me lembro que lanchamos, Diego falou algumas coisas, mas nada que me pudesse constranger e lembro-me de não parar de pensar em Bill e em Tom.

 

******

- Finalmente, chegamos. – Tom jogou-se no sofá, estávamos todos cansados. Passamos o resto da tarde no parque, vendo a energia de Diego sendo gasta entre os vários brinquedos. Até, que finalmente resolvemos voltar e Diego acabou dormindo no caminho. Estava exausto.

 

- Bem, eu vou dar um banho em Diego e depois colocar ele para descansar.

 

- Deixa que eu levo ele para você. – Ele pegou Diego dos meus braços e eu senti um grande alivio. Diego estava muito pesado.

 

- Ah... Obrigado. – subimos as escadas, deixando Tom e Camille na sala.

 

****

Abri a porta do quarto e Bill adentrou primeiro com Diego em seus braços e depois eu entrei.

 

- Temos que dar banho nele. Ele não pode dormir todo sujo assim. Mas, o problema será acordar ele.

 

- Certo.Vai arrumando tudo lá no banheiro e eu vou tentar acordá-lo.

 

- Certo, mas não vai adiantar nada. Ele não vai acordar mesmo. – entrei no banheiro e fui ligado o chuveiro, separei a toalha e os materiais de banho. Aproveitei e tirei lavei meu rosto e retirei os restos de maquiagem. Assim que terminei de secar meu rosto, vi um garotinho peladinho entrar correndo e se meter embaixo da água que caia do chuveiro.

 

-Mas, o que... – Bill logo depois entrou, carregando nas mãos as roupas sujar de Diego.

 

- Eu tenho meu jeito. – ele colocou as roupas em um canto separado do banheiro e observou Diego se remexer embaixo do chuveiro.

 

- Me diga qual. – o fitei curiosa.

 

- Não, é um segredo. – ele respondeu meu olhar, mas com um sorriso infantil em seus lábios.

 

- Vai, Bill me conta. – implorei. Eu precisava descobrir esse segredo, assim eu podia dar banho em Diego, quando ele estivesse dormindo.

 

- Só se você aceitar sair comigo. Apenas nós dois. – parei de pensar. Com assim sair com Bill?

 

- Eh... Tudo bem. – aceitei sua proposta, mesmo estando um pouco nervosa. O que o Bill queria com esse encontro.

 

- Sabe, o segredo é sussurrar no ouvido dele que você vai lhe dar um presente que ele gosta e quando você perceber ele já está debaixo do chuveiro. – choquei. Por que eu nunca tentei isso?

 

- Droga, nunca tentei isso. Obrigado pela dica.

 

- Não, obrigada você por aceitar sair comigo. – sorri. – Amanhã á noite, pode ser?

 

- Sim. Está bem.

 

- Sairemos para jantar. Deixaremos Diego com a mamãe com o Tom.

 

- Tudo bem.

 

- Bem, agora eu vou pro meu quarto e tomar o meu banho.

 

- Ah... Sim. E mais uma vez obrigado. – ele logo desapareceu ao atravessar a porta do banheiro. Voltei à realidade e comecei a ensaboar Diego, mas pensando sempre no jantar com Bill, amanhã á noite.

 

******

Bill’s POV


Eu sinto sua falta
Eu preciso de você
 

 

Assim que saí do quarto de Dani, com um sorriso enorme no rosto. Ela finalmente me deu uma chance para conversamos. Dei de cara com Tom, que com certeza iria entrar no quarto dela, e meu sorriso morreu. Eu não havia esquecido o que Diego havia dito sobre Tom querer namorar com Daniella.

 

- Espera Tom. – segurei em seu braço, o impedindo de entrar. – Quero lhe perguntar algo.

 

- O que? – ele apenas observava-me.

 

- É verdade o que você disse ao Diego?

 

- O que eu disse ao Diego? – ele se fingiu de desentendido.

 

- Sobre você querer namorar com a Dani. Quando estávamos indo a lanchonete, Diego disse que você disse uma vez para ele, que achava Daniella bonita, que gosta muito dela e que queria namorar com ela. Isso é verdade?

 

- Bem... V-vamos D-dizer que...

 

- Responda-me: Sim ou Não? – já havia elevado minha voz.

 

- É sim, por quê?

 

- Por nada. Eu só quero que se afaste dela, entendeu?

 

- Não. Eu não entendi, Dani é minha amiga e a mãe do meu sobrinho, e eu posso muito bem ficar perto dela.

 

- Amiga... Você sempre com essa história de Amiga. – dei uma risada. – Quando você vai parar de mentir, em? Você nunca considerou Daniella amiga, não é mesmo?

 

- O que você está dizendo, seu louco? Dani sempre foi minha amiga.

 

- Para com isso, Tom. Eu sei que agora não estamos nos dando muito bem, mas eu ainda contínuo sendo seu irmão e gêmeo. E eu te conheço melhor do que ninguém. Eu sei quando você mente e diz a verdade. E nesse momento eu percebo que mente. Você nunca quis Dani como sua amiga. Desde o dia que eu lhe apresentei, pensa que eu não vi os seus olhares cheios de interesses nela. Eu vi sim meu irmão.

 

Flash Back On


- Tom, Tom. – Gritei assim que cheguei em casa. Georg e Gustav já estavam na sala, apenas aguardando a chegada de Tom e de outra pessoa.

 

- O que? – ele descia apressadamente as escadas. Estava todo desarrumado, sem camisa, o cabelo só não estava mais alto, por que tinha aquelas trancinhas e a cara toda amassada. Ele acabara de acordar.

 

- Diabo... Mas, tudo bem. Senta aí, que eu quero de apresentar alguém. – ele sentou-se no sofá, quer dizer ele esparramou-se no sofá com uma cara nada boa. Eu não estava nem aí. – Bem, vocês se lembram daquela garota com quem eu estava saindo?

 

- Sim. – disseram os G’s.

 

- Claro, como eu me esqueceria da garota que tirou sua virgindez,irmãozinho. – Tom deu um sorriso e eu só não o esganava por que era meu irmão.

 

- Ta Tom. Parou com as brincadeiras, posso continuar?

 

- Claro.

 

- Bem nós saímos durante alguns dias e bem, eu a pedi em namoro. E ela aceitou. Então resolvi apresentar ela a vocês.

 

- Só espero Bill, que não seja uma daquelas fãs histéricas e que só quer saber da nossa fama.

 

- Ela não é assim, Tom. Sabia que foi uma lutar trazer ela para conhecer vocês. Ela é uma pessoa descente e respeita muito vocês e nosso trabalho.

 

- Tá, ta. Então cadê a santinha?

 

- Para com isso, Tom. Só por que ela respeita vocês e tem vergonha, não é por que ela seja uma pessoa santa. Por favor, respeite-a e a tratem bem.  - a campanhia tocou e eu fui atender. Com certeza era ela.

 

- E lá vem, a puritana. – Tom zombou da minha namorada e olhei furioso. Ele deu um sorrisinho de canto e ligou a TV.

 

Oi. – assim que a abria a porta. Ela estava linda, vestia uma calça skinny preta, uma blusinha tomara-que-caia vermelha e uma sapatilha branca com um saltinho, Estava linda, com uma r de mulher junto com ar infantil. O nome dela era Danielle Fernandes, era brasileira e veio morar em Hamburgo, para estudar dança numa das melhores escolas de dança localizada aqui na cidade. Nós conhecemos em uma balada. Eu desde o dia que a vi, a achei linda.

 

- Oi. – ela respondeu dando um sorriso belo e um pouco envergonhado.

 

- Vem, entra. – peguei em sua mão e a puxei para dentro de casa, fechando a porta em seguida. Aproximei-me do seu ouvido e sussurrei - Preparada?

 

- Sim. – ela respondeu.

 

- Vamos. – voltei a puxá-la até a sala, onde os meninos a aguardavam. Os G’s assim que a virão se levantaram e o Tom, bem ele não percebeu a chegada dela, fitava intensamente a TV.

 

- Bem, garotos essa é Danielle. – a apresentei. – Dani, esses são Georg, Gustav e aquele é o meu irmão mal-educado chamado Tom.

 

- Prazer em conhecê-los.

 

- O prazer é nosso. – Georg disse. – Não é mesmo, Tom?

 

Tom desligou a TV e se se levantou, me fitou e depois fitou a pessoa ao meu lado. E seu olhar parou por ali.

 

- Oi. – Daniella o cumprimentou.

 

- O-oi. – Gaguejou Tom. Peraí Tom gaguejou? – Tudo bem?

 

- Sim e com você?

 

- Também. É um prazer conhecê-la Danielle.

 

- Igualmente Tom.

 

- Bem, já que todos se conhecem, que tal eu pedi uma pizza e assistimos alguns filmes?

 

- Eu topo. – Georg disse.

 

- Também. – Gustav em seguida aceitou.

 

- Mas, é claro. – Tom respondeu, mas ainda continuava a fitar Daniella, que já estava envergonhada e desviava seu olhar do dele.

 

- S-sim. – ela concordou, segurando em meu braço. Estava nervosa, por causa do olhar do Tom e claro por causa dele está sem camisa.

 

- Tudo bem. Vou pegar meu celular no quarto. Já volto. – dei um beijo nela e subi as escadas correndo.

 

****

Quando voltei Dani estava sentada no sofá, um pouco encolhida conversando com os G’s e Tom estava do seu lado, conversando junto.

 

- A Pizza chega daqui a 15 minutos. – sentei entre Tom e Dani, e a abracei. – Que filme quer assistir?

 

- Q-qualquer um.

 

- Tom, escolhe então. – me virei para Tom.

 

- Hm. De Terror, pode ser? – Me virei para Dani.

 

- Terror?

 

- Tudo bem. – ela deu um sorrisinho tímido.

 

- Cadê os filmes de terror, Tom?

 

- Estão no meu quarto, vai buscar.

 

- Eu não, vai tu. Eu não encontro nada, naquele seu muquifo.

 

- Eu vou, mas são muito, preciso que alguém em ajude.

 

- Eu preciso comprar o refrigerante. Você pode ir com ele, Dani? – Perguntei á ela.

 

- Ah... Tudo bem. – respondeu.

 

Todos nos levantamos, Eu peguei a chave do carro e sair para comprar o refrigerante, Tom e Dani foram pegar os DVDs e os G’s foram pegar os pratos, os talheres e os copos, e depois instalar o aparelho de DVD na TV.

 

FLASH BACK OFF


- O que tem isso? – Tom perguntou-me.

 

- Eu percebi seus olhares para ela. Quando você a conheceu fazia de tudo para ficar próximo dela.Você não queria ela com sua amiga, você queria ela como mulher, para que a levasse para cama, como faziam com muitas outras.

 

- Cale a boca. Eu respeitei o namoro de vocês dois. Nunca pensei isso sobre Dani. Eu nunca faria isso.

 

- Mas, você a desejava. Você a queria. Queria tocar nela com eu fazia, queria beijá-la, queria abraçá-la com eu fazia. Pensa que eu não via, que quando eu a beijava você adotava uma expressão seria no rosto. Como estivesse com raiva de mim, por ta beijando minha namorada. Não negue Tom, Você sentia ciúmes de mim. Vamos confesse.

 

- Pare com isso. Eu ficava feliz, por que você estava feliz. Nunca senti ciúmes de você.

 

- Não mente,Tom. Você gostava da Dani e parece que ainda gosta. Vamos fale.

 

- Quer saber de uma coisa. Eu gostava dela sim, mas nunca tentei fazer nada para que prejudicasse seu namoro. Eu tinha inveja, ciúmes de você. Odiava ver os dois se beijando. Desde o dia que eu a vi, eu gostei muito dela, a achei linda. Eu a queria para mim, só para mim. Mas, eu percebi que não podia desejar o que nunca podia ser meu e por isso eu me aproximei dela, apenas como amigo. Mas, foi muito difícil, muito mesmo está perto dela e não poder beijá-la, não sentir seu perfume, não sentir a maciez de sua pele. – ele suspirou alto e continuou. - Eu Desejava um desejo proibido, errado. Eu desejava Danielle. E ainda continuo desejando.

 

- Eu sabia, sempre soube só precisava da confirmação. Mas, fique sabendo que eu não permitir isso. Ela foi e sempre será minha. É comigo que ela tem um filho, e esse é um laço que você não poderá destruir e nem separar. Nosso filho. – sai de perto dele, e entrei no meu quarto.

 

******

Tom’s POV


E eu te amo mais
Do que jamais amei
 

 

Ele estava certo, eu podia desejar Danielle, mas existia um laço entre Bill e Dani que eu não podia jamais separar ou destruir. Diego. E eu nunca, jamais faria nada para separar o pai do filho. Mas, eu não desistiria de Dani. Se ele queria lutar por ela, eu iria.

 

- Oh, irmão se você soubesse que naquele dia, quando eu a conheci. Quando eu e ela fomos buscar os DVDs, se você soubesse que a beijei. Foi ali, naquele dia, naquela casa, naquele quarto que o meu desejo por Danielle começara a nascer. Foi ali, que uma batalha dentro de mim começava a ser traçada. Foi ali que eu descobri que Meu Desejo Virou Uma Paixão.

 

E se eu pudesse ter apenas um desejo
Eu desejaria ter você ao meu lado
 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

O verdadeiro sentimento de Tom por Dani foi revelado. Desde quando ele a conheceu, ele não parou de admira-la, de observa-la...Tipo ele gostou e desejou ela a primeira Vista.
No proximo capitulo eu vou contar o que houve no quarto, quando os dois foram buscar os DVD's.
A Luta esta traçada: Bill vs Tom. E quem será que vai levar o coração de Dani.
O cara que a humilhou, seu primeiro amor, o pai de seu filho ou o seu melhor amigo, que sempre lhe apoiou, é perdidamente apaixonado por ela e é o tio de seu filho.
Apostem suas fichas. Por que eu dou inicio a essa Batalha.
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Beijos da Engel! Ate Mais!