Nossos Laços escrita por Engel


Capítulo 1
Capítulo 1 - Tio?


Notas iniciais do capítulo

Espero que Gostem!
Boa Leitura.



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Eu nunca direi nunca! (Eu lutarei)
Eu lutarei para sempre! (Vou deixar tudo certo)

 

- Mamãe, mamãe já chegamó? – Diego puxava a barra da minha blusa. Estávamos em um avião em direção á Hamburgo, a cidade a qual antes tinha dito nunca mais pisar.

 

- Sim. Agora, fica quietinho que o avião vai pousar. – verifiquei se o sinto dele estava bem preso. Tudo certo. Logo sentimos o avião de inclinar para frente, sinal que o avião preparava-se para pousar. Alguns minutos depois, a voz da aeromoça soou nos altos falantes:

 

“Senhoras e Senhoras acabamos de pousar na cidade de Hamburgo, Alemanha. Obrigado por voa com a nossa empresa. Caminhe-se ao portão de desembarque. Obrigado pela atenção.”

 

- Agora, chegamos. – soltei o sinto da cadeira de Diego e garoto pulou no chão e saiu correndo entre a multidão que se formava na porta do avião.

 

- Volta aqui, Diego. – soltei rapidamente meu sinto, peguei a mochila que carregava e corri atrás do garoto, que mal chegou já estava dando trabalho. A Hamburgo, como eu queria não voltar para cá. Se meu motivo não fosse aquela criança que corria entre as pessoas.

 

***

- Prometa-me que nunca mais vai fazer aqui? – Eu brigava com Diego, por ter me feito correr quase o aeroporto todo trás dele.  Por pouco não o achava. – Preocupou a mamãe demais.

 

- Deculpa mamãe. – Era engraçado o jeito que pronunciava as palavras errados. Aquela voz frágil, delicada e inocente de criança. – Pometo não fazer de novo.

 

- Espero. – Segurei sua mão, para que não tivesse a chance dele sair correndo aeroporto adentro. Com a outra mão, olhei as horas no relógio, era exatamente duas da tarde, hora exata que o mandei me buscar. Restava-nos esperá-lo.

 

Fomos nos sentar em algumas poltronas espalhadas pelo aeroporto, próprias para que os passageiros esperassem seus familiares, amigos. Sentei-me primeiro e colei Diego no meu colo, ele aparentava estar cansado. Ele colocou sua cabecinha em cima do meu ombro e bocejou de leve.

 

- Está cansado, né? – perguntei enquanto o ajeitava melhor em meu colo.

 

- Sim. – respondeu, abrindo e fechando de leve os olhinhos castanho-claros.

 

- Então, dorme um pouquinho. Quando estive na hora de ir, eu te acordo. Certo?

 

- Pomete? – ele desconfiava de mim? Ingrato.

 

- Claro. – Dei um beijo em sua testa. Ele sabia que quando fazia isso nele, era por que eu dizia a verdade. Em poucos minutos, Diego pegou no sono, em meus braços. Adorava admira-lo dormir, a respiração tão serena, como se não tivesse nenhum problema em vista.

 

****

- Alo? – atendi meu celular.

 

- Já chegou? – a voz conhecida soou do outro lado.

 

- Sim. Estamos te esperando.

 

- Estou te esperando na frente do portão de saída.

 

- Estou indo. – desliguei o celular.

 

Finalmente ele havia chego. Eu também estava cansada, mas não podia dormir em uma poltrona com meu filho nos braços. Falando em Diego, é hora de acordá-lo, como havia prometido.

 

- Diego. –sacudi-o de leve, era uma pena interromper seu sono. Mas se não o acordasse ele ficaria com raiva e não confiaria mais em mim. – Acorda filho!

 

- Hm. – ele deu um bocejo alto e logo abriu os olhos, encarando-me. – Que foi?

 

- Hora de ir. Estão nos esperando. – Ele levantou-se e se pos de pé em minha frente, esfregando de leve o rosto. Peguei minha bolsa, coloquei-a no ombro e em seguida peguei nossas malas. – Vamos?

 

- Sim. – Segurou minha mão desocupada, então seguimos em direção ao portão de saída do aeroporto. Eles estavam nos esperando e principalmente àquela pessoinha que segurava minha mão. Suspirei, era hora de voltar a encará-los.

 

****

O portão já se podia ser visto, assim como a figura masculina dele. Ele estava diferente, possuía um ar mais amadurecido e responsável. Suas vestes continuavam as mesmas, assim como o mesmo penteado em seu cabelo negro. Tem velhos hábitos que não mudam né?

 

- Olha, filho. – Apontei a figura masculina de óculos escuro, parada em frente ao portão. – Aquele é o seu Tio.

 

- Tio? – Ele encarou de longe, a figura masculina e voltou a me encarar. Claro, que os únicos tios que conheciam eram o meu irmão e a minha irmã. Por parte de pai, ele não conhecia pos ser muito novo na época. Era um bebê.

 

- Sim, seu Tio. Você não se lembra, por que na época era um bebezinho bem pequeninho. Mas, ele é o seu tio sim. Irmão de seu pai. – Ainda era difícil para a mente dele, entender a vida. Principalmente do conhecimento de um novo tio. Mas com o tempo, ele compreenderá.

 

- Novo titio... EBA. Ele vai poder bincá comigo, né? – Um sorriso se formou na face de meu filho. Adorava brincar e principalmente quando tinha um companheiro.

 

- Não sei. – Ele me encarou com um ponto de interrogação na testa.

 

- Por que a senhola não sabe? – ele perguntou ainda confuso.

 

- Seu Tio é muito ocupado. Trabalha muito, e por isso eu não sei se terá tempo para brincar com você.

 

- A senhola pode conversa com ele. Pede pele bincá comigo. Por favor? – ele lançou aquele par de olhinhos brilhantes para mim. Meu ponto fraco.

 

- Vou tentar. – Voltamos a andar em direção a ele. Eu estava nervosa, tanto tempo que não nos víamos. Será que ele continuava o mesmo?

 

- Dani? – Ele pronunciou meu nome, a me ver.

 

- oi. – Diego e eu paramos em sua frente. – Tudo bem?

 

- Tudo. Senti saudades. – ele me deu um abraço forte. Não tinha como não retribuir mesmo com o passar do tempo, ele ainda era meu melhor amigo.

 

- Eu também. – abri um sorriso. Virei-me para Diego, agachei-me e disse: - Cumprimente seu tio.

 

- Oi. – ele estava envergonhado. Mas, com o tempo, quando ele passar a vê o tio, vai pular nos braços dele.

 

- Oi. – Agachou-se em frente a ele e passou a observar os traços. Talvez querendo encontrar semelhanças do irmão nele, e ele encontraria muitas. Já que Diego era um copia do pai. – Diego, né?

 

- Sim. Como é o seu nome? – já era um passo. Tendo uma conversa com o tio.

 

- Eu me chamo Tom Kaulitz. – O ato a segui, me surpreendeu. Diego abraçou Tom, como se o conhecesse a tempo. E ali, nos braços de Tom, pude ver a semelhança de ambos. Tinha que ter semelhanças, já que Diego era filho de Bill, cujo era irmão gêmeo de Tom. Era Tio e Sobrinho. Sangue do mesmo sangue.

 

Não deixe ir às memórias
De mim e de você
 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram do Diego?
Para informa-los faz tres anos que Danielle não volta a Hamburgo. Motivo vou esclarecer mais para frente!
Beijos da Engel!
até amanhã...



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