Lilly — Seth Clearwater escrita por harmony


Capítulo 7
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One minute I held the key

Next the walls were closed on me

And I discovered that my castles stand

Upon pillars of salt and pillars of sand

▬ Viva La Vida, Coldplay. ▬

▪▫

 

Nos encaramos novamente, era meio que uma prática nossa. Ele olhava no fundo dos meus olhos e eu retribuía, eu me perdia nele. Eu quis perguntar se havia gostado do café da manhã de ontem, eu quis dizer que  ele estava bonito esta noite, mas eu estaria mentindo. Ele sempre estava bonito. Então tudo caiu por terra quando ele sorriu, um meio sorriso tímido que me orou a retribuí-lo.

Ele voltou para ficar com os amigos e eu continuei com Rachel e Renesmee. Nós ríamos, zombávamos umas das outras e vez ou outra eu olhava para elas. Elas eram completamente diferentes, Rachel é contagiante, animada, sempre com um sorriso enorme no rosto e pronta para defender  àqueles que ama. Eu gostava de a imaginar como uma leoa. Ness é diferente, é sincera, calma e um pouco retraída. A cada dia eu me aproximava mais dela, mas sentia eu existia uma parte dela, que não estava ali, uma parte que ela escondia.

 Quando me ofereci para pegar mais bebidas, elas se aproveitaram de mim, fazendo com que eu trouxesse para as duas. Eu completava os copos com refrigerante quando senti uma presença, achei que fosse Paul, querendo me irritar mais uma vez, então sem olhar, eu disse:

“O que você quer agora, T’Kuvma¹?” Perguntei revirando os olhos.

“Uma cerveja.” Respondeu uma voz que fez eu me arrepiar inteira. Quando olhei, não era Paul que veio me irritar novamente, era o garoto de cabelos longos que me olhava com um sorriso nos olhos.

“Me desculpe, eu achei que fosse o Paul.” Disse, em jeito.

“Não tem problema, eu até gostei de você chama-lo como um vilão do Star trek.” Disse e eu sorri. “Tenho vontade de dizer coisas piores para ele em vários momentos, mas ele tentaria me dar uma surra e eu acho eu não seria muito bonito.”

“Você gosta de Star Trek?” Perguntei e ele se aproximou mais de mim. “Paul é um otário, mas é um bom amigo. Ele me irrita e eu irrito, é assim que somos.” Completei.

“Eu gostava muito, eu e Leah víamos muito quando éramos jovens, mas agora não conseguimos ver tanto, são muitas responsabilidades.” Explicou e eu assenti.

“E você tem quantos anos agora? Sessenta?” Perguntei com uma sobrancelha erguida e ele gargalhou alto.

“Vinte e dois, Lilly.” Ele diz, já sério.

 “Realmente, você é um homem velho.” Disse sorrindo e pegando os copos para voltar para minhas amigas. Mas antes que eu fosse, Seth segura meu braço e diz algo que eu nunca esperei que fosse dizer.

“Me deixe levá-la para casa hoje.” Ele disse e não sorriu, eu também não. Ele parecia nervoso e eu senti meu coração dar um pulo.

“Ok” Foi a última coisa que eu consegui responder.

Quando voltei para a sala, algumas pessoas haviam ido embora. Entreguei os copos para as minhas amigas ouvindo reclamações delas sobre como eu havia demorado. Quando Seth sai da cozinha logo depois, as duas me olham e dão um sorriso, me perguntam o que aconteceu e eu simplesmente respondo que não havia acontecido nada, mas que iria voltar com ele naquela noite, dando o assunto como encerrado.

Elas permaneceram conversando e eu me calei, tinha muitas coisas na minha mente naquele momento. Seth tinha vinte e dois anos, eu era apenas uma menina de dezessete aos seus olhos. Estudante de ensino médio, sem família e sem qualquer experiência sexual. Ele deveria estar acostumado a ter todo o tipo de mulher e eu era apenas uma garota, uma garota que passou por muitas coisas na vida sim, mas ainda, uma garota.

Esses pensamentos fizeram meu estômago revirar e meu humor oscilar um pouco. Meu coração implorava para que eu o entregasse a Seth, como havia feito com Noah anos atrás, mas minha mente pensava diferente, ela dizia calmamente que meu coração era bobo, inocente e que havia se magoado demais. A situação me deixava insegura, mas quando olhei para o outro lado da sala, eu o vi conversando com os amigos, rindo e brincando, eu tive a certeza que em algum momento meu coração ganharia àquela batalha.

As meninas conversaram um pouco mais, tentaram me recolocar no assunto e eu até tentei um pouco e em momento algum me perguntaram nada sobre meu humor, o que eu agradeci bastante. Quando nos levantamos para ir, Seth já me esperava na varanda. Eu sorri para ele e me despedi das meninas.

Caminhamos por algum tempo em silêncio, a neve não caía mais, o vento havia parado. Parecia que o clima conspirava para que desse certo. Enquanto caminhávamos pude perceber, do pouco que conhecia La Push, que estávamos indo pelo caminho mais longo e aquilo me fez sorrir.

“Senti falta de sua irmã hoje.” Disse tentando puxar assunto.

“Ela não vem na casa da família Uley. É uma história meio triste e bem longa.” Ele disse um pouco chateado. “E além do mais, as pessoas evitam a Leah”

“Por que?” Perguntei.

“Porque na maioria das vezes ela é insuportável.” Respondeu e suspirou. “Ela era uma boa garota, dedicada na escola e muito sociável. Mas aconteceram muitas coisas e hoje eu sinto que ela já não consegue ser positiva.”

“É triste como as pessoas não conseguem entender que mudamos, respeitarem essa mudança e até mesmo nosso sofrimento.” Disse olhando para a floresta eu agora no cercava. “Eu gosto da Leah, falei com ela apenas uma vez, mas eu gosto do jeito da forma como ela age como uma rocha mas que por dentro deve ser a mais carinhosa das pessoas.”

“Uau! Você quase descreveu a minha irmã nesse momento.” Ele concluiu. “O seu sofrimento te mudou?” Ele perguntou e eu suspirei.

“Sim. Você já deve saber, eu perdi a minha mãe há quase um mês devido a metástase de um linfoma.” Disse colocando as mãos nos bolsos e senti seus olhos em mim. “Antes, quando eu era criança, eu e meu irmão éramos inseparáveis, melhores amigos. Ele me ensinou muitas coisas. Apesar de ter apenas três anos de diferença, John cresceu rápido demais e hoje eu sinto que ele não queria isso pra mim, então ele me fez uma geek e uma criança alegre. Quando eu tinha nove anos ele se mudou, foi morar com o pai e eu fiquei sozinha. Minha mãe se virava para me dar atenção, mas ela tinha dois empregos e sentia uma falta absurda do John.” Disse e percebi que só eu falava. “Desculpe por tagarelar.”

“Continue, estou interessado na sua história, lírio.” Eu sorri com suas palavras e coloquei meu cabelo por trás da orelha.

“Bem, então continuando. Eu fiz amizades, estava com boas notas na escola, participava do clube de teatro e então a minha mãe adoeceu. E naquele momento, eu voltei todas as minhas energias para ela. Ela era minha família. Me afastei dos amigos, sai do clube de teatro, minhas notas caíram muito. Eu só queria que ela ficasse bem, mas as coisas não são do jeito que a gente quer.” Desabafei.

“E qual é a Lillian de hoje?” Ele perguntou e eu respondi completamente sincera.

“Eu não sei. Me perdi no meio do caminho.” Sussurrei e ele parou de caminhar e me olhou nos olhos.

“Se quiser minha ajuda, sou ótimo com caminhos.” Se ofereceu passando a mão nas pontas de meus cabelos.

“Eu adoraria.” Disse ainda mais baixo e a noite foi iluminada pelo sorriso mais bonito que eu havia visto em toda a minha vida. Quando ele sorriu, seus olhos diminuíram, dando-lhes um ar de pura felicidade. “Você sabe quase tudo sobre mim, agora me deve umas 10 respostas sobre a sua vida.”

“Pode me perguntar o que quiser, mas eu também posso?” Perguntou e eu confirmei.

“Mas precisamos falar a verdade.” Disse e ele afirmou.

“Sempre.”

Antes de começar as perguntas sentamos na varanda da casa dos Black e olhamos a floresta imaculada.

“O que você mais gosta de fazer?” Perguntei.

“Eu gosto de correr e de mexer com carros.” Respondeu. “Sua vez.”

“Eu diria ler.” Disse e ele assentiu.

Ficamos longos momento fazendo perguntas um para o outro. Descobri que Seth trabalhava em uma oficina mecânica, sonhava em ter uma família e que sua mãe sempre foi sua maior apoiadora. Descobri para ele seu pior defeito era sua teimosia e desobediência, que gostava de pizza tanto quanto eu e que chorou uma vez vendo Titanic, coisa que só disse depois de muita insistência da minha parte. Mas foi na última pergunta que eu percebi que haveria uma grande chance de me apaixonar por ele.

“O que te faz feliz?”

“Nesse momento, estar aqui com você me faz feliz.” Disse e eu senti meu coração palpitar.

Eu nunca havia sentido nada como o que eu estava sentindo nesse momento. Eu o conhecia tão pouco, ele me conhecia menos ainda, mas mesmo assim, eu me sentia feliz. O homem mais bonito que eu vi em toda a minha vida era ainda mais bonito do que eu pensei. Eu sempre soube que a beleza vinha de dentro, daquilo que somos e o Sr. Clearwater, que estava sentado ao meu lado acariciando a minha mão, era um perfeito exemplo disso.

Estar com ele fazia com que as minhas feridas recém abertas parassem de sangrar. Tudo parecia no seu devido lugar. Eu estava aqui e ele também, nos comunicávamos com o olhar, observávamos a paisagem e eu em momento algum havia sido tão completa. Eu preferi não dizer isso em voz alta, porque se tornaria real, então me mantive quieta.

“Eu posso fazer uma última pergunta?” ele perguntou quebrando o silêncio.

“E não seria essa?” Eu ri e ele prosseguiu.

“Você quer-“ Ele foi interrompido pela saída e Billy, ele me olhava com um rosto assustado e cansado. Na hora me preocupei.

“Billy, tem algo errado?” Perguntei e ele assentiu devagar. Seth apertou minha mão, tentando passar tranquilidade.

“Seu irmão.” Ele parou e suspirou. “Ele virá aqui essa semana. Ele entrou em contato comigo e eu deixei que viesse, como disse que você não o atende, pediu para que eu avisasse.” Disse apertando os lábios.

“Mas ele está bem?” Perguntei aos sussurros.

“Deveria perguntar a ele, não? Ele deve chegar no meio da semana.” Disse entrando em casa. Ainda ficava impressionada como Billy conseguia se movimentar na cadeira com tanta facilidade.

Suspirei e olhei pra floresta. Seth ainda segurava minha mão e eu estava a ponto de chorar, ele deveria saber, pois não me perguntou nada. Eu amo John, ele sempre vai ser o garoto que cuidou de mim, que me ensinou sobre tudo quando nossa mãe estava trabalhando. Eu sentia uma falta dele absurda.

“Qual era a sua última pergunta?” Perguntei a Seth o olhando.

“Já foi a Port Angels?”

“Só de passagem.”

“Então a conhecerá comigo no fim de semana.” Disse e um coração disparou.

“Tipo um encontro?” Perguntei confusa e com um pouco de medo, minha última ligação com Noah foi o mais próximo que tive de um encontro.

“Pode-se dizer que sim.” Disse se levantando e sorrindo. Me deu um beijo cálido na bochecha e se despediu. Como uma boba apaixonada eu o olhei partir, seus cabelos amarrados, a blusa preta e os coturnos ainda estavam ali, mas agora eu via mais do que isso, eu via o cara que gostava de HQs e chorava com titanic. Eu preciso admitir que eu gostava mais desse cara.

Tive muita dificuldade para adormecer, senti nervosismo pelo primeiro dia de aula, lembrei de inúmeras memórias que tinha com minha mãe, pensei em John e como ele havia se tornado um verdadeiro tabu pra mim e pensei em Seth, e nesses últimos dois dias ele estava sendo um pensamento muito recorrente.

Não soube muito bem quando adormeci, mas sei bem como acordei. Quase caí da cama quando o despertador tocou e me acordou de um sonho bom. Me arrumei o mais rápido possível: coloquei um jeans claro, um suéter quentinho vermelho e meu casaco mais grosso, nos pés eu calçava botas pretas de cano curto. Fiz minha higiene e passei um lip balm nos lábios, para impedir que e rachassem.

Tomei apenas um café preto quando arrumava meu material escolar na mochila e logo ouvi a buzina de Renesmee. Quando sai de casa, Jacob e Billy ainda dormiam, então me preocupei em deixar um bilhete na mesa da cozinha avisando que estava na escola, que fui com a Ness e que estava bem.

Quando sai, minha amiga ruiva sorria pra mim e me mandava correr pois já estávamos muito atrasadas, o que era verdade, ser pontual não era bem nosso forte. Ela dirigia um carro esportivo e pareceu muito arrumada para um dia de escola, mas essa era minha amiga, uma lady, até no ensino médio.

“Bom dia chuchu!” Me saudou e eu sorri.

“Bom dia flor do dia!” A saudei de volta e ela já partiu com o carro. Não posso dizer que seria uma viagem muito tranquila, ela dirigia como uma louca e cortava todas os carros que ela considerou serem “empatas”. Pelo jeito, ela não era tão lady assim.

“Me conte agora como foi ontem com o Seth” Ela quase ordenou enquanto eu cantarolava a música que tocava no rádio. Revirei meus olhos e resolvi contar tudo, em detalhes. Quando terminei, já estávamos na escola e ela estacionava o carro.

“Não acredito que vocês vão sair!” Ela disse muito animada me abraçando e eu na hora retribui. Ela se afasta meio abruptamente, mas eu finjo não perceber.

“Não vamos criar expectativas, ok?” Disse seguindo para o prédio de cor amarela.

“Não vamos, mas é um passo. E eu sei que ele gosta de você. Ele veio perguntar de você pra mim, se eu sabia se você tinha namorado.” Disse sorrindo enquanto entravamos em Forks High School.

“E você não me disse?” Pausei a olhando.

“Eu sou amiga dele também, não achei certo.” Disse e eu concordei dizendo a ela que entendia totalmente.

Renesmee me explicou muitas coisas sobre a escola, foi comigo buscar meus horários e me ajudou a abrir meu armário. Conversamos sobre vários filmes e esclareci algumas duvidas dela sobre algumas séries que estava vendo. As pessoas me encaravam e cumprimentavam, a maioria delas já sabia o meu nome, eu me senti popular e preciso dizer que não gostei nenhum pouco disso.

“Eles estão assim porque você é nova. Forks é uma cidade muito pequena, então você é a novidade da vez.” Disse me levando para minha aula de química, eu estava mais do que feliz, era minha matéria preferida e começaria com ela. Era um excelente sinal.

“Bom dia Sr. Tunder, essa é sua nova aluna, Lillian Roberts.” Disse Renesmee me apresentando ao professor, que usava suéter, calças jeans e óculos de leitura. Ele sorriu pra mim e pediu para que eu me acomodasse onde me sentisse confortável. Ele era um homem bonito, não tinha mais do que cinquenta anos, possuía cabelos loiros escuros e olhos castanhos.

Senti muitos olhares sobre mim quando me despedi de Ness e entrei na sala. Não estava lotada e não era muito grande, mas preferi me sentar no meio, para que tivesse melhor visão do quatro. Não demorou muito para que Sr. Tunder começasse sua aula e eu passei todo o tempo prestando atenção e anotando coisas importantes.

“Srta. Roberts, poderia dar nome a este composto que está no quadro?” Perguntou e eu corei quando toda a sala olhou na minha direção, eu já fui boa em passar desapercebida, pelo jeito, eu havia desaprendido essa arte.

“Cloreto Purpureocobáltico” Respondi e ele alargou seu sorriso.

“Exato, muito bem!” Disse o professor e eu sorri. Eu amava química e a nomenclatura era bem simples.

O fim da aula foi bem tranquilo, eu conhecia boa parte da matéria. Sempre que anotava algo importante, ou sussurrava a nomenclatura de uma formula, eu sentia olhares em minhas costas, eu era uma nerd e gostava de ser assim, mas as pessoas não curtiam muito alunos como eu.

O final do dia também não houveram muitas mudanças, tive aula de literatura e marcenaria, que eu gostava muito, mas teve educação física, coisa que eu era uma negação. Precisei mentir para o Sr. Cuesta, dizendo que estava naqueles dias para correr de uma aula de futebol feminino, mas me convenci dizendo que essa mentira seria para a segurança das outras alunas.

Estava saindo da escola e me encaminhando para o estacionamento onde Ness combinou que me encontraria, quando vi um homem parado próximo ao carro de minha amiga, ele estava encostado em uma picape antiga de cor branca e me encarava sem pudores.

 Ele era muito magro, quase esquelético e usava um casaco cinza aberto e blusa preta, seus cabelos loiros iam até a ponta de seu nariz fino, mas foi nos olhos que meu coração deu um pulo. Os mesmos olhos que eu vi se fecharem uma última vez no dia primeiro de novembro, os mesmos olhos que eu via todos os dias quando olhava no espelho.

Meus olhos encheram d’água, a mochila caiu de meu braço flácido e agora estava no chão. Ele parecia me olhar da mesma maneira, não disse nada, não se aproximou, ficamos nos olhando. Era estranho olhá-lo depois de tudo, mas foi naquele momento que eu percebi a falta que ele me fazia.

“John” Sussurrei quando ele começou a caminhar na minha direção e as lágrimas agora caiam copiosamente.

 


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Notas finais do capítulo

¹ Vilão do Star Trek.


Teaser do próximo capítulo:
“Ele correu e me abraçou. John estava aqui. Eu queria o estapeá-lo no rosto por ter me abandonado quando mais precisei nele, mas a única coisa que consegui fazer foi o abraçar de volta e chorar. Eu chorava alto e copiosamente, não me importava se havia alguém olhando. Depois de um mês fingindo que estava tudo bem, ao olhá-lo, eu não consegui esconder mais o que sentia.
Chorei por saudade, dele e de nossa mãe, por estar me sentindo sozinha, por culpa de não ter conseguido a salvar e principalmente, eu chorava de felicidade. Eu chorei por ele, chorei por mim. Eu achei que ele não voltaria, e ele voltou. Voltou por mim, por nossa família de dois.
“Me desculpe, Lills. Por favor me desculpe.” Disse aos sussurros enquanto chorava em meus ombros e fazia carinho em meu cabelo loiro.
(...)”




Gostaria de agradecer a Laurea Almeida por ser o primeiro fav. da história e a Valerie Lockwood pelo comentário.
Porém estou começando a me sentir desmotivada a continuar a escrita. A fanfic tem mais de 700 visualizações e 21 acompanhamentos, mas um comentário por capítulo. Eu tento entregar um material de bastante qualidade e isso demanda um certo tempo, esse processo é cansativo pra mim, então o que estou pedindo é que vocês participem mais, me digam no que estou errando ou acertando, quem vocês querem saber mais. Me dêem uma luz. E não deixem que “Lilly” morra.
Estipulei que as postagens serão todas as segundas e quintas feiras às 18 horas.
Até quinta-feira!
Beijos e lírios,
Harmony.



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