— Aqui, gatinho.

Ele se aproximou receoso, porém, intencionando mostrar-lhe que não faria mal, o humano atirou o salgado ao chão. O pequenino se aproximou, cheirou e optou por experimentar. Não era ruim. Tinha até carne dentro.

— Que gatinho lindo.

O estranho deslizou a mão com delicadeza no pelo do animal. O gatinho era vênero, uma criação da própria deusa Vênus, de tão belo.

Um trovão ribombou, sobressaltando a todos. O humano foi embora, deixando o animalzinho sozinho com o alimento estranho.

O gatinho olhou para cima, encarando os céus nebulosos. Netuno estava prestes a derramar sua fúria sobre o solo.