Gentei Tsukuyomi: depois da lua escrita por HinataSol


Capítulo 3
Abra-se! O portal que leva até Hinata.


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Alguém por aí? Sentiram falta?
Obrigada a todos que deixaram um favorito e comentários. Vocês me deixam muito feliz!

Quase 3 meses para postar o capítulo 3. Peço desculpas por essa enorme demora. Não foi intencional.

Queria dizer que Gentei Tsukuyomi não será uma história longa. Eu já tenho toda ela na cabeça, porém, tem sido difícil parar para escrever e, quando paro, às vezes, nem consigo escrever realmente.

Mês que vem vai ser puxado para mim (na verdade, até metade de dezembro), então...
Mas pode ser que, com menos ocupações, fique mais fácil de escrever. Afinal, a mente estará descansada! :)

Bom, fiquem com o capítulo!
Boa leitura!



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Com a costumeira mochila de missões em suas costas, Naruto seguiu até ao portão da vila.

Ao se aproximar, visualizou a equipe que Kakashi havia montado e um pequeno sorriso se desenhou no canto de seus lábios. Ele fechou os olhos por um breve instante, em entendimento. Apesar da forma que havia se pronunciado mais cedo, Kakashi escolheu seus melhores ninjas para aquela missão. Agradecia profundamente ao seu sensei.

Além de Sasuke, que era inevitável participar daquela missão, junto à saída de Konohagakure no Sato estavam Sakura, a ninja médica, e Shikamaru, o gênio estrategista e amigo de Naruto.

Os passos do Uzumaki cessaram ao alcançá-los.

O amigo Nara estava sentado com as costas apoiadas contra o portão e os braços cruzados atrás da cabeça. Sasuke estava encostado contra uma árvore ali à frente, com os olhos fechados e à sombra, já Sakura se aproximou dele quando o avistou.

— Shikamaru é o líder da missão. — Logo a kunoichi de cabelos cor de rosa se pôs a dizer. Um sorriso miúdo se formou em seus lábios, apenas para evitar qualquer tensão que pudesse surgir entre eles. Haveria um silêncio agonizante se a iryō-nin não se pronunciasse. — Não sei se vai adiantar muita coisa dizer isso, mas... vamos seguir as instruções dele. Não sabemos o que pode acontecer. — Ela desviou o olhar para um canto qualquer no chão e acrescentou — Gomen, Naruto. Eu não tinha ideia.

Naruto apenas balançou a cabeça, negando.

— Não é culpa sua.

Seu olhar foi até Shikamaru e Sasuke. Não os culpava, mas sentia-se... — não traído, pois os compreendia, apesar de não aceitar o que fizeram — abandonado, seria o correto a exprimir.

Shikamaru estalou os lábios e se levantou de um modo preguiçoso. Ele passou ao lado de Naruto e parou um pouco a frente dele, mas sem o olhar realmente. De costas, ele falou:

— Nós vamos para o País do Relâmpago. É uma viagem que costuma durar aproximadamente quatro dias, então não iremos realizar longas pausas, apenas o necessário. Seguiremos até a região aproximada de onde surgiu Ōtsutsuki Kaguya durante a quarta guerra. Lá, Sasuke abrirá uma passagem para nós. — Ele suspirou.

— E depois? — Sakura questionou. — Já tem alguma ideia do que faremos?

Shikamaru deu de ombros.

— Isso é muito problemático, mas só saberemos na hora. Qualquer coisa, por enquanto, não passará de mera especulação.

Ao ouvi-lo, Naruto fechou os olhos durante um momento e os abriu. Sua expressão estava serena. Ele pôs as mãos nos bolsos da calça e saiu a andar lentamente, passando por Shikamaru e Sasuke. Já mais a frente, ele pausou, olhou para trás por cima do ombro e, sorrindo, questionou:

— Estou indo buscar a Hinata. Vocês não vêm? — E saltou, deixando clara a sua determinação.

Os companheiros de time o observaram, Naruto não guardava rancores.

Sakura colocou uma mão na cintura e exclamou:

— Are! Are! Parece que ele está bem. — Ela sorriu e então notou — Estamos falando do Naruto, afinal.

— É o efeito Hinata. Deixa o Naruto ainda mais imprevisível do que já é. — Shikamaru deu de ombros e passou a andar — Não que eu esperasse outro tipo de reação vinda dele. — Ele falou como se não fosse nada e questionou — Deixou a Sarada com a Ino? — Sakura afirmou com a cabeça. — Quanta coragem!

Ela riu ao ver o Nara seguir pela mesma direção que Naruto.

E aquele era o efeito Uzumaki Naruto.

Ele atraia as pessoas a sua volta e as faziam querer se tornar melhores, superarem seus próprios limites. Naruto inspirou aqueles que o conheceram e Hinata era a pessoa que mais o admirava, que mais se inspirou em Naruto e quem mais o ajudou em seus piores momentos, de dor e desamparo. Quando estava prestes a desistir e se entregar, ela o trazia de volta.

Não havia ninguém melhor para Naruto do que Hinata.

A ninja médica focou seus olhos a frente, para a mata que cercava Konoha ‒ pela qual atravessavam ao saírem em missões ‒, e pensou: Hinata, você consegue trazer à tona as maiores qualidades do Naruto em seu limite. Espero que você esteja bem!

Olhou para o lado e viu que Sasuke se manteve inerte até aquele momento, apenas observando.

— Você não vem? — Ela questionou ao marido.

O Uchiha nada disse, apenas passou a caminhar.

Ela suspirou e saltou também. Indo em direção aos companheiros.

 

 

— Não existe qualquer informação sobre o outro lado do selamento. Mesmo vocês, que tiveram contato com o Rikudō sennin, sabem coisa alguma sobre . — Shikamaru olhou para Naruto e Sasuke quando falou. À beira da fogueira, instruía-os. Naruto devorava sua porção de cup noodle, enquanto o ouvia — Nós vamos sair pela manhã, logo ao amanhecer. Estejam preparados para tudo. Nós não sabemos o que vai acontecer. — Foi o que o Nara disse na noite anterior.

Eles haviam chegado, no início da tarde daquele quarto dia de viagem, à fronteira do País do Relâmpago. Previamente cientes de sua aproximação, não houve qualquer obstrução por parte dos Shinobi da nuvem. E foi com o cair da noite que eles se ajeitaram ao redor de uma fogueira para reverem as instruções do Nara. Já estavam no local de onde partiriam, no entanto, sairiam apenas depois do repouso, ao amanhecer.

Naruto acordou, infrequentemente, antes dos outros. Ele se assentou sobre uma pedra, relaxando uma perna e usando a outra como apoio para o braço descansar, e fitou a lua que já ia sumindo no crepúsculo matutino, a dar lugar aos primeiros feixes de luz do sol, e divagou suavemente. Todos os seus pensamentos e devaneios voltados para ela.

Lembrou-se de quando resgataram Hanabi, de quando, enquanto eles saiam da caverna ‒ que dava passagem até a lua ‒, ele a havia dito que queria estar ao lado dela enquanto vivesse.

“Agora e para sempre...”

Hinata, é uma promessa...

— Hei, Naruto! — Shikamaru se aproximou com um bocejo, quase casual. Com as mãos enlaçadas atrás da cabeça, aparentava estar despreocupado, mas Naruto percebia o sentimento de reaproximação vindo do amigo Nara — Vamos. Sasuke irá abrir a passagem para nós.

— Yoshi! — Naruto se levantou e bateu um punho contra a palma da outra mão, sua expressão assumindo os traços usuais de firmeza. — Vamos logo!

O ninja herói sorriu, deixando que Shikamaru notasse que ele não havia mudado. Estava-se a falar de Uzumaki Naruto, afinal. Seu caráter era imutável.

— Hai!

Shikamaru seguiu, ao lado dele, até Sasuke e Sakura.

— Não haja de modo precipitado. — Sasuke advertiu o Uzumaki, quando ele estava próximo.

Naruto fechou os olhos, com graça, por um instante.

O Uchiha, como sempre, se achando dono da razão.

— Não vou prometer nada. — Rebateu com um humor leve.

Sakura revirou os olhos e Shikamaru suspirou.

Sasuke ignorou-os.

— Vou abrir o portal me baseando na mesma assinatura de chakra do selamento da Kaguya, a mesma que usei daquela vez. Considerando isso, devemos parar no exato lugar que a esposa do Naruto parou.

Eles concordaram com gestos anuentes.

Sasuke virou-se meio de lado, quase completamente de costas para eles. Ele fechou o olho direito e ativou o rinne sharingan em seu olho esquerdo. Logo, uma pequena fissura surgiu como um ponto no meio do ar, em frente ao grupo. Oval e escura, como um pequeno buraco negro suspenso que ia se abrindo em uma espiral ao distorcer o espaço.

O Uchiha estreitou o olho.

— O que está acontecendo? — Questionou Sakura, ao notar. — O portal está sumindo. — Ela estranhou a fresta pouca coisa maior que seu punho que ia diminuindo.

Recuou um passo ao vê-lo sumir realmente.

— Parece que há alguma resistência. — Sasuke fechou os olhos e os abriu outra vez. — Algo está forçando a passagem fechar. — Admitiu, estranhando, porém impassível — Vou abrir de novo. Assim que eu fizer isso, não demorem a entrar.

Ele deu o sinal e usou o olho outra vez, forçando a abertura do espaço. Naruto foi o primeiro a saltar, depois Shikamaru, Sakura e por último o Uchiha.

Após a travessia, houve uma curta queda até que seus pés tocassem o chão.

Primeiro se localizaram, buscando uns aos outros, verificando se todo o time estava ali reunido. Depois, analisaram a situação ao seu redor.

— Ah, que problemático! — Shikamaru bufou, ao passear os olhos pelo local.

— Acho que tudo que se relaciona aos Ōtsutsuki é anormal — Exclamou a iryō-nin. — Eu esperava um local apertado e breu.

O Uchiha vasculhou a área com o olhar analítico, enquanto Naruto deu alguns passos buscando encontrar algo por ali.

O Uzumaki franziu o cenho, se abaixou, passou a mão pelo chão e pegou um punhado da areia do terreno, vendo-a se esvair por entre seus dedos e se espalhar com a brisa fraca que soprava. Arqueou uma sobrancelha.

A região era extensa, um horizonte longínquo e claro, coberto em maior parte por areia.

— É impressão minha ou já estivemos aqui? — Perguntou o Uzumaki, sua expressão genuinamente indagativa.

Sakura então rodeou as vistas por ali, notando o mesmo que Naruto.

Ame-no-minaka.

Aqui lembra a dimensão de areia da Kaguya. — Ela exclamou, compreendendo.

— Isso é estranho. — Falou Sasuke. Ele olhou na direção oposta. — Ōtsutsuki Hagoromo nunca citou algo assim.

— Mas, de certo modo, faz sentido. Qual melhor lugar para selar alguém como ela senão em uma de suas perigosas dimensões? — Sakura comentou.

— Bom, já que vocês reconhecem o lugar, alguma ideia de para onde ir? — Shikamaru questionou. Não possuía muita esperança sobre a resposta que receberia, mas, se positiva, já seria um adianto.

— Não. — Sasuke respondeu — Kaguya manipulava livremente as dimensões dela. Não há como ter ideia de até aonde isso vai nem se ela está mesmo aqui. Como usei uma assinatura de chakra que provém dela, não é de todo estranho termos parado aqui. A questão é se a Kaguya e a esposa do Naruto também estão.

— Sasuke-kun...

— Ela alternava entre as dimensões conforme a própria vontade, certo? — Shikamaru inquiriu, em busca de uma confirmação.

— Algo assim. — Sasuke Concordou. — Ela abria portais para se mover de uma a outra.

— Então, acho que vamos ter que seguir em frente e investigar. — Naruto levantou-se ao falar, interrompendo. Ele apontou na direção às suas costas — Vamos naquela direção. Estou sentindo uma intenção diferente vinda de lá.

Shikamaru arqueou as sobrancelhas, notando o modo sennin de Naruto ativo.

— Intenção diferente? — Questionou.

Naruto coçou a parte detrás da cabeça, parecendo constrangido e com um sorriso meio envergonhado.

— Não achei uma forma melhor de descrever. — Admitiu ele e explicou — Não parece ser realmente um chakra de destaque nem uma intenção maligna ou assassina. É algo diferente dos dois. Parece comum, mas é como se estivesse espalhado em vários pontinhos.

Shikamaru franziu o cenho e Sasuke ponderou.

— A gente não tem nenhuma outra informação. — Sakura deu de ombros, intervindo. — Acho que não é bem uma escolha.

— Não é uma pista, mas é melhor do que nada... E pode ser que encontremos algo sobre Hinata ou Kaguya — Concordou o Nara. — Vamos por ali então.

Sasuke olhou para o alto, na direção que Naruto havia indicado, desconfiado.

Eles caminharam por um bom tempo até encontrarem a possível fonte do chakra que Naruto citou e, ali, um sentimento de confusão se apossou deles.

— Mas... que lugar é esse?

— Isso é algo que eu não esperava — Sakura se pronunciou, complementando o pronunciamento de Shikamaru.

O Nara apenas suspirou um resmungo.

Naruto fez uma careta, antes de indagar ao quase inexpressivo Sasuke:

— Tem certeza que nos trouxe ao lugar certo? Acho que você desviou a rota com esses portais.

— Não há erro quanto a isso. Estamos no lugar certo. — Sasuke rebateu — Já sobre o que está diante de nós, não existe explicação plausível, no momento.

Naruto deu de ombros e começou a andar, as mãos atrás da cabeça, quase descontraído. Os passos firmes, porém, tranquilos e despreocupados.

— Aonde está indo, Naruto? — Questionou Sakura. — Vamos observar a situação primeiro. “Não seja precipitado”, lembra?

— Eu estou procurando por alguém muito importante para mim. Não vou ficar aí parado, Sakura-chan. São apenas pessoas, não há muito chakra vindo deles. Não representam ameaça.

Shikamaru resmungou com enfado e coçou a cabeça, seguindo Naruto. Sakura suspirou resignada e derrotada quando viu o Uchiha acompanhar os colegas de time.

O que eles viram foi uma região pequena, como uma cidadezinha. Havia pessoas circulando e fazendo comércio ali. Pequenas tendas de alimentos e pouco alvoroço com brados sobre valores de seus produtos. Parecia ser um vilarejo modesto, por isso Naruto acusara um desvio na rota por parte de Sasuke.

Em suas mentes, o questionamento: como pessoas comuns, não Shinobi, foram parar ali?

Não havia razão naquilo. Era completamente inusitado. Aquela situação deveria ser averiguada. Uma missão dentro de outra missão. Não era como se a busca de Sasuke Uchiha por repostas sobre os Ōtsutsuki já houvesse acabado mesmo, apenas havia entrado em pausa, ou, talvez nem tanto.

O herói da quarta guerra caminhava sem parecer realmente atento ao seu redor, mas estava concentrado nas assinaturas de chakra daquele povo. Foi a mesma “intenção diferente” que alegara sentir mais cedo.

Naruto estancou mais adiante.

— Uoah! — Exclamou o Uzumaki, seus olhos quase saltando das órbitas — Uma barraca de ramén! Sugoi!

Shikamaru estranhou. Qual era a chance de aquilo ser um mecanismo de defesa do selamento de Kaguya?

— Ei, Naruto! Espere! — Reclamou o Nara — Qual o sentido disso? — Ele indicou seu arredor. — Está na cara que não é normal!

Naruto afirmou.

— Eu sei! Mas quem sabe não haja alguma pista?

— Ah, sim! Uma pista numa barraca de ramén. Parece bastante provável mesmo! — Sakura disse com sarcasmo.

Naruto iria revidar, contudo, fora impedido de se exprimir por um brado vindo da barraquinha.

— Oê, jovens! — Chamou o homem — Não querem comer um delicioso ramén?

Naruto ergueu a sobrancelha.

— O-san? — Titubeou, estranhando.

O homem na barraquinha era robusto e tinha os olhos estreitos. Um chapéu branco repousava sobre sua cabeça e um avental estava amarrado em volta de sua cintura.

— Ele se parece com Teuchi-san — Sakura resmungou, encabulada.

— Maa, maa... qual o problema? — Naruto perguntou, fingindo não se importar.

— Achei que estivesse procurando alguém importante. — Sakura rebateu.

— Talvez a gente consiga alguma informação com ele. — Defendeu-se e, dizendo isso, adentrou a barraquinha, sentando-se à bancada. E, com um sorriso, ergueu um pouco o braço e anunciou — Ei, tio! Quero um ramén de porco!

O senhor os atendeu e logo serviu quatro tigelas de ramén a eles. Uma para cada um.

— Itadakimasu!

Naruto comia o macarrão com um par de hashis e mantinha o braço esquerdo apoiado no pequeno balcão. Ele articulou uma expressão engraçada ao ter um lampejo.

— Ei, o-san! Você não teria visto por aí uma mulher muito bonita?

— Hm, uma mulher bonita? — O senhor pôs uma das mãos sob o queixo e pareceu pensar por um momento. — Há várias mulheres bonitas por aí, rapaz. Essa pergunta não é muito específica. — Ele apontou — Está procurando por alguém em especial?

— Hai!

Um sorriso pequeno e melancólico surgiu em seu rosto. Sakura e Shikamaru ressentiram-se por ele; Sasuke fechou os olhos como se ponderasse.

— Pela sua expressão, ela parece ser uma pessoa importante para você. — Comentou o homem — Bom, lamento não poder ajudar, mas desejo boa sorte na sua procura.

— Hai. Arigatô!

Sasuke se levantou e avisou:

— Vou procurar por informações entre as pessoas na rua.

Eles seguiram o Uchiha com os olhos.

— Sasuke-kun? — A iryō-nin questionou. Sakura olhou para Naruto e Shikamaru e encolheu os ombros ao dizer — Eu vou ir com ele.

Os dois concordaram com um aceno.

— Vocês não parecem ser daqui. Digam, vieram de muito longe? — O tio do ramén perguntou.

Shikamaru estreitou os olhos e impediu Naruto de responder.

— Sim, somos viajantes. Atualmente, estamos em busca de uma de nossas companheiras.

— A mulher bonita que ele mencionou? — apontou para o Uzumaki.

— É. Faz algum tempo que não vemos ela. — Expôs o Nara.

O dono da barraca de ramén meneou a cabeça. Ele se virou e começou a limpar alguns recipientes.

— Vocês já têm algum lugar para ficar?

— Ainda não! — Respondeu Naruto — Mas ainda está cedo e somos acostumados a acampar. Então, isso não é problema pra gente.

— Entendo! Mas... se precisarem de um lugar para ficar, não hesitem em me falar. Posso hospedá-los em minha casa.

— Isso seria ótimo! — Naruto disse e depois olhou para Shikamaru.

— Vamos indo! — o ninja estrategista anunciou. Ele saiu da barraca de ramén e logo depois Naruto, acenando e agradecendo pela comida. — Só mesmo você para parar para comer ramén numa situação dessas.

O Uzumaki cruzou os braços atrás da cabeça e resmungou por entre um bico:

— Não seja tão chato, Shikamaru. Não pensei que havia pessoas por aqui. Então, já que tem, achei que ele poderia saber de algo... — Disse Naruto e emendou — Ele passa a mesma sensação que eu disse mais cedo. Todas essas pessoas, na verdade.

Os dois olharam em volta, sutilmente.

— Isso é muito estranho — Shikamaru comentou. — Realmente não devia ter ninguém aqui. Não deveria ser um selamento?

Antes que Naruto respondesse, de súbito, Sakura apareceu ali ao lado deles outra vez.

— Huh?! Sakura! Você não iria junto com o Sasuke? — O Nara perguntou.

Ela olhou nos olhos deles com firmeza.

— Acho que... acho que já temos uma pista.

Ao ouvir isso, Naruto não hesitou quando saiu dali, indo na direção da qual Sakura veio.


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Notas finais do capítulo

Iryo-nin - ninja médico
Maa... maa... - algo como "Bem..."
O País do Relâmpago é aonde aconteceu a maior parte das batalhas da quarta guerra ninja, peguei o ponto médio do País e, considerando a distância de Konoha até Suna como referência, estipulei quatro dias para eles chegarem até a região que escolhi no País do Relâmpago (Raio).

E aí? O que acharam?
Ficaram com ainda mais questões na cabeça com esse capítulo? Esse início e esse final...
Bom, a Hinata ainda não apareceu, mas, calma! Logo ela aparece!
Teorias?



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