The Truth Untold escrita por ladyenoire


Capítulo 7
O charme de Chat Noir


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Continuei ali parada sem ter a mínima ideia de como reagir. Fiquei esperando que ele dissesse que era uma pegadinha, que estava zoando ou qualquer outra coisa, porém ele continuava me encarando com a mesma expressão.

— Marinette? – chamou a minha atenção.

— Hum? – murmurei.

— Você está bem? – abri a boca para responder, porém a fechei novamente. Fiz isso no mínimo umas cinco vezes até finalmente conseguir dizer algo.

— Uhum!

— Então... Você é mesmo a Ladybug?

— Talvez. – Adrien riu. Não julgo, também riria.

— Talvez?

— É. – assenti, como se aquela conversa não fosse sobre ele simplesmente ter descoberto a minha identidade secreta. – Como você... Sabe... Descobriu? – o loiro riu novamente e se aproximou. Num movimento rápido, endireitei a minha postura devido à aproximação.

— Você me deu algumas informações que me fizeram chegar até você. Não foi de propósito, eu juro.

— Informações? Mas qu... – foi aí que eu me lembrei da minha teoria que me fez surtar antes de vir aqui. Estreitei os olhos e num ato de impulso, aproximei o meu rosto do dele, o fazendo ficar surpreso – Chat Noir? – a expressão de espanto logo mudou e um sorriso pretensioso tomou conta do seu rosto.

— Ops, me achou! – pulei para trás, assustada – Viu, você também sabia, não é? – ele tentou se aproximar, porém eu coloquei a minha mão na frente.

Tudo isso é demais para uma Marinette só. Eu não sei se conseguiria assimilar tudo o que aconteceu nessa tarde.

— Senta aí, gatinho! – falei como se ele fosse de fato um gato.

— Ok, vou dar a você tempo para assimilar. – levantou as mãos em sinal de rendição – Enquanto isso, vou ficar mexendo no meu celular. – pegou o aparelho e começou a digitar.

Encarei a vista da enorme janela do quarto dele, sem ter ideia do que fazer. Logo, o meu celular vibrou e eu acabei pegando ele rapidamente, como se bastasse ver a notificação para fugir dessa situação.

Hey, Bugaboo.

Você fica linda em choque.

Olhei para o lado sem acreditar no que tinha lido e vi Adrien me encarando com um sorriso, em seguida ele piscou e aquela foi a minha morte.

— Deus, porque você tem que ser tão bonito? – falei mesmo. Já estou ferrada de qualquer forma.

— O que você disse?

— Que você é lindo. Satisfeito, Adrien Agreste? – ele sorriu.

— Desculpa, eu não escutei. Poderia repetir? – o encarei indignada. Era estranho a mudança do clima entre nós que havia acontecido em poucos minutos.

— Eu te odeio!

— Seu “eu te amo” soa diferente. – riu – Aliás, estou decepcionado pelos meus amigos acharem que eu poderia ser o Félix. – colocou a mão sobre o coração, fazendo uma pose dramática. – Foi até meio ofensivo!

— Eu sabia que não era ele.

— Mas suspeitou.

— É claro, tinha evidências. – gesticulei. – E agora, o que vamos fazer?

— Sobre a investigação ou sobre a situação?

— Não me importo mais com essa investigação. Aliás, aquele dia que você me viu falando com o Félix, foi quando eu concluí que ele não era o Chat Noir. – expliquei – Me referi ao que fazemos sobre essa situação.

— Nesse caso, temos duas opções. Fingir que nada aconteceu ou tornar o nosso namoro de mentira, um namoro de verdade. – senti minhas bochechas esquentarem – Eu voto na segunda opção. – Adrien deslizou no sofá até ficar ao meu lado, em seguida o encarei.

— Como consegue ser tão... Assim?

— Incrivelmente lindo? – revirei os olhos e ele aproximou o seu rosto do meu, me fazendo ficar paralisada – Vamos, o que temos à perder?

Eu nunca quis tanto uma coisa na minha vida como queria que Adrien acabasse de vez com a distância entre os seus lábios e os meus.

Ele e Chat Noir ainda pareciam diferentes para mim, mas eu estaria mentindo se dissesse que além de amar Adrien, não tinha um sentimento de carinho enorme pelo gatinho. Parecia que agora nesse momento eu tinha o melhor dos dois mundos.

— Me beija. – Adrien se surpreendeu com o pedido, mas logo um sorriso apareceu no seu rosto.

— Seu pedido é uma ordem. – o loiro juntou os seus lábios nos meus. Rapidamente coloquei minhas mãos ao redor do seu pescoço, enquanto ele segurava firme a minha cintura, porém sem me machucar.

Eu simplesmente não podia acreditar no que estava acontecendo, de verdade.

Era incrível!

Assim que nos separamos, permanecemos nos encarando, feito dois idiotas.

— Você não sabe o quanto eu esperei por isso, Marinette. – sorri de leve.

— Eu também. – disse e voltei a beijá-lo, dessa vez com mais urgência.

Meu Deus! Quem diria que eu conseguiria tomar essa atitude?

Adrien inclinou o seu corpo para frente, me deitando no sofá lentamente enquanto continuávamos nos beijando. Tudo bem que eu estava mais do que gostando, porém as palavras de Kim vieram na minha cabeça e eu me assustei com o rumo que o nosso beijo estava tomando. Acabei parando repentinamente.

A verdade é que Adrien não faria nada demais, ao menos eu imagino. Mas o idiota do meu irmão me traumatizou com aquela conversa.

— O que houve? – ele questionou, preocupado.

— Nada. Eu só... Acho melhor nós... Hã...

— Você quer parar? – assenti – Tudo bem, não tem problema. – o loiro segurou a minha mão e depositou um beijo nela – Não farei nada que você não queira. – sorri achando sua atitude completamente adorável. – Quer jogar video game?

— Claro, claro. Pode ser. – disse me recompondo.

Adrien colocou o jogo que ele escolheu, era de luta. Acabamos jogando e agindo como se nada demais tivesse acontecido. Agradeci por isso, pois precisava de um tempo para respirar e assimilar o que tinha acabado de acontecer.

Depois que cansamos de jogar, Adrien pediu para o seu chef preparar uma refeição. Não demorou muito para que ele trouxesse algo que eu sequer sabia o nome, mas que era muito bom.

— Tá bom, LB. Acho que não precisamos mais dos nossos números secundários para trocar mensagens. – ele sugeriu e eu ri.

— É, tem razão. E eu sei que você já me respondeu, mas gostaria de saber, mais detalhadamente, como você me descobriu?

— Bom, eu comecei a suspeitar no dia que você bateu de frente com o Evillustrador. Parecia que eu tinha visto a Ladybug, de verdade. – explicou – E então, quando você perguntou sobre a minha vida pessoal e em troca você disse que gosta de desenhar roupas, isso me deixou ainda mais intrigado. Fora as coincidências, aparência e todas as qualidades. – sorri tímida – Eu estava quase concluindo minha investigação. Mas decidi perguntar sobre mais alguma informação.

— Foi por isso que você insistiu tanto em saber algo, não é? – cruzei os braços e o encarei.

— Pode-se dizer que sim, my lady. – senti minhas bochechas corarem de leve. Ouvir ele me chamando por esse apelido sem as máscaras, era um pouco constrangedor – Então quando você disse que tinha um irmão, eu meio que resolvi chegar e perguntar.

— Tipo o que você queria fazer com o Félix. Chegar, perguntar e deduzir baseado na reação. – quem diria que poderia funcionar?

— Exatamente. E você meio que fez o mesmo comigo também, ou seja, não é uma estratégia tão ruim.

— É, mas foi impensado. Eu estava em choque por você ter me descoberto. – ele riu.

— Também estava em choque quando pediu para eu te beijar? – abri a minha boca sem acreditar que ele tinha me afrontado daquela maneira. Realmente aquele na minha frente era, de fato, o Chat Noir.

Como Adrien conseguia mudar a sua personalidade tão rápido?

— Talvez.

— E você gostou? – balancei as minhas mãos, precisava mudar o rumo da conversa para um assunto menos vergonhoso.

— Quando você sugeriu a gente deixar Félix imaginar que nós namorávamos, você...

— Eu não tinha concluído a investigação ainda.

— Entendi. Quer saber como eu descobri que você é o Chat Noir?

— Adoraria. – gesticulou e se escorou no sofá.

— Basicamente eu suspeitei enquanto imaginava que o Félix não poderia ser ele, mas você poderia. Comecei a listar as características e qualidades e a minha mente acabou explodindo. – Adrien riu novamente.

— Então você reconhece as minhas qualidades? Bom saber disso.

— Para de fazer isso! – fiz uma expressão irritada – Você é o Adrien agora, se controla.

— Ei, e você é a Marinette. Mas está parecendo a Ladybug me mandando parar. – deu de ombros – De qualquer forma, eu sei que você adora esse meu jeito.

— Quando não estamos no meio de uma luta complicada, não é tão ruim. – admiti. Na verdade eu adorava as piadas que o Chat fazia, só que ele fazia elas na hora errada.

— Vou levar isso como um elogio, princesa.

— De onde você tira tantos apelidos pra mim? – era uma verdadeira curiosidade minha.

— Não sei, simplesmente olho pra você e eles vêm na minha mente. – falou como se fosse algo interessante e eu revirei os olhos.

— E você tem um apelido para todas as garotas que você flerta?

— Não, porque eu só flerto com você.

Congelei assim que ele disse aquilo. O que eu podia fazer? Aquele garoto sabia como afetar o meu psicológico.

— Isso é mentira, você já flertou comigo como Ladybug e como Marinette. – consegui acusar depois que o choque inicial passou.

— Então, só com você.

— Mas antes você não sabia que eu e a Ladybug somos a mesma pessoa.

— É, mas acho que o meu coração sabia.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA EU AMEI ESSE CAPÍTULO!

Desculpa por fazer vocês surtarem no último hehe! Eu pensei em torturar vocês mais e postar só amanhã, mas eu não consigo, sou muito bondosa. Falando nisso, leiam New Rules 2.

Obs: The Truth Untold possivelmente irá até o capítulo 15 ou 20, ainda não sei.

Gostaria de lembrar mais uma vez que temos um grupo no zap zap pra falar sobre Miraculous, então se quiserem entrar, é só mandar uma mensagem privada :3

Vejo vocês nos próximo capítulo, aonde obviamente teremos mais surtos ^^

Muito obrigada por terem lido e espero que tenham gostado ♥ xoxo



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