Faltavam uns nove ou dez quilômetros de distancia até onde seria nossa lua de mel e a chuva aumentou enquanto Gabriel acelerava o carro o mais rápido que podia eu apenas inclinei meu rosto para o céu e deixei aquela aguaceira lavar meu rosto da maquiagem que eu usava e encharcar o vestido que usava.

Gabriel olhou para o lado e riu desistindo de qualquer maneira de evitar que a chuva os alcançasse e viu o vestido de Manuella colar em seu corpo como uma segunda pele e se sentiu desconfortável com a pressão em sua virilha e se obrigou a olhar para a frente quando ele avistou a cara pisou fundo no acelerador.

Manuella desceu do carro e caminhou até o porta – malas para pegar as roupas que estavam nas malas  as colocaram na varanda da velha casa de campo dos avos de Gabriel e ignoraram as roupas molhadas.

—- Será que tem água quente? – perguntou Manuella entrando na casa um pouco escura e Gabriel assentiu.

Gabriel correu para o quarto e tirou os all star e desceu pouco tempo depois sorrindo abertamente.

—- Tem água quente pode se trocar no quarto a direita lá tem um banheiro grande, vou pegar as coisas.

Manuella assentiu e correu para o andar de cima e sentiu que Gabriel a observava ela entrou no chuveiro quente e se sentou na banheira que tinha embaixo do mesmo e sorriu por se livrar do frio que sentia.

Sai do chuveiro e penteei meus cabelos e ao sair para o quarto vi minha mala sob a cama e sorri feliz.

Quando desceu encontrou Gabriel agachado em frente a uma lareira mexendo em algumas coisas ali perto

Gabriel esfregou uma mão na outra para espantar o frio e encarou Manuella com uma blusa de moletom rosa claro juntamente com uma calça de moletom cinza e tinha chinelos pretos nos pés e ele sorriu feliz.

—- Quer um chocolate quente? Deixei o leite fervendo enquanto você tomava banho – disse ele a Manu.

—- Aceito – disse Manuella indo em direção ao tapete felpudo que tinha ali, mas pegou uma manta chinesa que tinha no sofá enquanto ouvia Gabriel mexer nas canecas na cozinha viu o céu ficar mais escuro pela janela e suspirou se deitando no chão sob a manta e olhou para as labaredas da lareira ali próximo.

—- Que chuvão – disse Manuella a Gabriel que se sentou ao lado dela com duas canecas de chocolate quente.

—- Gosto de chuva assim branda sem muito perigo de acabar a energia, sempre deixa tudo diferente – disse

Quando a chuva passou e o sol se pôs, o corpo de ambos estava tenso e se encararam percebendo que estavam prontos e uniram – se novamente e Gabriel murmurava o quanto a amava verdadeiramente.

Gabriel acordou mais cedo e fez o café da manhã com tudo que tinha na geladeira e nos armários da casa e caminhou até onde Manuella dormia tranquilamente e ele sorriu a acordando com vários beijos pela face.

Manuella e Gabriel tomaram o café da manhã e dormiram por mais algumas horas ali na sala e mais tarde entraram para tomar banho juntos e Gabriel a abraçou fortemente e a empurrou para dentro da banheira do quarto onde estávamos e aquilo não terminou tão cedo, apenas se secaram e fora para a cama de casal.

Acordei cedo e me virei e não encontrei com Gabriel ao meu lado, mas ouvi alguns barulhos na cozinha e respirei fundo e caminhei lentamente até o banheiro e liguei o chuveiro no morno e me sentei na banheira enquanto a mesma enchia com a água que caía sob meu corpo e encostei na banheira fechando os olhos.