New Wave escrita por Bruna Gabrielle Belle
(Você é tudo que eu preciso e mais)
Manuella recebe uma ligação pedindo para voltar a sua antiga casa e ver o que poderia fazer com a casa e as coisas que o pai ainda deixara para ela e ela aceitou indo para lá, ligou para senhora Spencer e pediu um afastamento da escola por tempo indeterminado para resolver as pendências de seu passado triste.
Encontrou com Gabriel em sua casa que viera perguntar a Luciano sobre o vídeo e o áudio, mas Luciano havia esquecido os dois se encararam por alguns segundos e respirou fundo precisava conversar com ela.
— Se quiser eu te levo na rodoviária – ofereceu ele torcendo para conseguir conversar com Manuella.
— Agradeço, mas prefiro ir com os meus tios – disse Manuella levando a mala para fora da casa.
— Então, boa sorte e que tudo se resolva – disse ele saindo dali sem se despedir dos outros, queria gritar.
— Eu ia pedir perdão pra ela e eu não estou mais falando direito com o Cameron e a Ramona, mas ela não quis me ouvir e nem me deixou levar ela até a rodoviária – disse Gabriel a Felipe na escola e ele suspirou.
Felipe não disse nada vendo o abatimento do amigo apenas tocou – lhe os ombros e respirou fundo.
Na manha seguinte da pressa de sair de casa fugindo dos olhares de dó e pena de meus pais, fui um dos primeiros a chegar no colégio , o lado bom que estacionei meu carro próximo o suficiente da saída e a desvantagem que fiquei sozinho ali por muito mais tempo e eu não gostava de ficar e me sentir sozinho.
Mas rapidamente quando cochilei no carro vi alguns alunos chegando e respirei fundo e sai dali indo em direção a sala de aula, não quis ficar esperando por Cameron e Ramona na entrada, pois quem eu realmente queria esperar para conversar não apareceria ali tão cedo e eu evitava qualquer coisa sobre ela.
— Luciano – o chamei assim que eu o vi sentado na mesa e o cumprimentei parando em sua frente.
— A Manuella ligou – disse ele antes que eu pudesse formular uma pergunta, e eu o encarei seriamente.
— Ela falou alguma coisa? – perguntei torcendo para ele não notar meu desespero em saber mais dela.
— Ela disse que está tudo bem e que está conseguindo resolver as pendências que ficaram – disse ele.
— Ela falou mais alguma coisa? – perguntei incapaz de me controlar e Luciano negou e eu suspirei baixinho.
Na manhã seguinte a mesma coisa, mas resolvi matar aula e o trailer havia sido fechado para manutenção.
— A Manuella ligou de novo? – perguntei a Luciano no pub que havíamos ido com a turma da sala de aula.
— Ela não liga todos os dias, mas sempre liga contando como estão às coisas – disse ele bebendo uma coca.
— Ela está bem? Está com saudades daqui? – perguntei e Luciano sorriu e me encarou seriamente.
— Ela está muito bem, ela nasceu lá então – disse ele dando de ombros – Não tem nada o que temer.
— Achei que ela não se acostumaria a ficar longe tanto tempo assim de vocês já que lá é um lugar triste.
— Até ontem quando ela ligou a noite estava tudo numa boa, a Manuella é especial mesmo – disse ele.
Apenas assenti e fui até o balcão pegar o lanche que eu havia encomendado, não queria ficar em publico.
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