Nosso Amor Único escrita por Lyssa Silver
CHRISTIAN
— Você é tão gostoso, Chris... – Ana rosnou no meu ouvido, minutos depois, já fincando suas unhas em minha costa.
— Você que é gostosa demais, minha safadinha – rosnei de volta à medida que eu acelerava mais meus movimentos, sentindo rapidamente uma sensação extremamente prazerosa enquanto gozava.
— Oh meu Deus! Eu vou gozar! Tira, amor! – Anastasia exclamou, me olhando com uma cara preocupada quando neguei – Estamos sem camisinha...
— Sem útero, lembra? – rebati, continuando a me mover – Goza, minha safada – sussurrei em seu ouvido, já chupando forte o seu pescoço.
Senti ela começar a pulsar em mim e logo Ana soltou um grito, arranhando minhas costas à medida que gozava. Me deitei ao lado dela e fiquei encarando o teto, muito ofegante.
— Foi demais – ouvi Anastasia comentar, então virei o rosto para o lado, a encarando e notando que a mesma sorria.
— Verdade, ursinha – murmurei, fazendo ela me olhar.
Ana veio se aconchegar a mim, deitando a cabeça em meu peito, roçando sua perna na minha.
— Quer dormir um pouco, meu amor?
— Não, ursão. Queria tomar um banho. Posso usar o seu banheiro para tomar um bem rápido? – ela perguntou, me encarando.
— Posso ir junto?
Anastasia sorriu, beijando meu tórax, antes de assentir com a cabeça. Então nos levantamos e eu olhei para a cama, à procura de sangue, não encontrando nenhum vestígio, fazendo-me franzir o cenho rapidamente.
— O que foi, amor?
— Estava vendo se o lençol tinha manchado de sangue, porque normalmente é o que acontece, mas não vi nada. Será que eu era virgem mesmo? – indaguei, coçando a cabeça, já ouvindo Ana rir.
— Às vezes, não sangra, ursão. Eu, pelo menos, senti algo se romper. Se você era virgem ou não, eu não sei de nada – ela disse, rindo.
— Ha ha ha, que engraçadinha – falei, já correndo atrás dela para fazer-lhe cócegas.
★ ★ ★ ★ ★
Após o banho, que foi regado de carícias e beijos, nós voltamos para o quarto, a tempo da Anastasia atender o celular dela, que tocava insistentemente. Pela breve conversa, deduzi que deveria ser a mãe dela.
— Ok, mãe. Eu vou deixar. Tchau – Ana disse, já me encarando e dando um sorriso – Era a sua sogra.
— O que ela queria, amor?
— Me lembrar de levar algumas coisas para ela. Ursão, a gente pode ir na casa da minha mãe e de lá ir se encontrar com o seu tio?
— Podemos, meu amor. Mas fiquei com medo agora, só de imaginar conhecendo a minha sogra.
Anastasia riu, se aproximando de mim, já enlaçando o meu pescoço enquanto minhas mãos iam para a sua cintura.
— Relaxa, ursão. Dona Grace pode ter cara de mal, intimidar fortemente os pretendentes à genro, além de ser uma mãe mega protetora...
— Você não está ajudando falando isso, ursinha – murmurei, vendo a mesma rir, antes de me dar um beijo.
— Minha mãe vai te amar, amor. Relaxa.
— Tudo bem.
— Primeiro vamos ter que passar em minha casa para eu poder trocar de roupa e pegar as coisas da minha mãe.
— Ok, ursinha.
Nos desvencilhamos e fomos nos arrumar.
★ ★ ★ ★ ★
Encarei a bela casa, que se erguia a minha frente, assim que desci do meu carro, a fim de esperar a Ana ir guardar o dela na garagem que ficava nos fundos da residência, segundo a mesma havia me informado.
Não demorou muito e ela apareceu, abrindo a porta da entrada, convidando-me para adentrar o local.
— Estou ansioso para ver onde minha namorada se escondeu de mim, todo esse tempo – brinquei, fazendo Anastasia rir.
Ela me convidou para conhecer a casa e eu aceitei, então demos um tour rápido pelo local. O mesmo possuía três andares. No térreo ficava a sala de estar, o escritório/academia da Ana, a sala de jantar, a cozinha e um quintal que dava acesso a outra rua.
— Ali tem uma escada aqui leva para um apartamento subterrâneo, amor – Anastasia informou, apontando para uma mureta de madeira.
— Você mora com alguém, ursinha? – inquiri, quando voltamos para dentro da casa.
— Sim. Eu e Deus – ela comentou rindo, fazendo-me rir também – Quando comprei esta casa, com o apartamento subterrâneo, minha intenção era alugar o mesmo para ter uma renda extra, sabe? Tanto que mandei reformar o cômodo todo. Só que depois minha mãe me botou medo e eu desisti da ideia.
— Te botou medo? Ai, meu Deus! Se ela botou medo na própria filha, imagina o que vai fazer comigo, Senhor. Eu tô muito ferrado, né?
— Você não tem ideia, amor – Ana disse, se acabando de rir – Vem, seu bobo – ela murmurou, me puxando pela mão.
No andar de cima só ficavam os quartos, segundo a mesma me informou. Na verdade, eram dois quartos de visitas, um banheiro social e uma suíte, que era o quarto da Anastasia, ao qual adentrávamos agora.
— Que chique – elogiei, mas logo notei algo sobre a cama dela, que me fez rir – Estava rolando alguma orgia ontem aqui?
— Não. Porque, amor? – ela perguntou, parando de ir rumo ao closet, se virando para mim, então apontei para a cama dela, ao qual se encontrava com alguns produtos eróticos sobre a mesma.
Ana riu, já se desculpando pela bagunça.
— Depois de escolher uma roupa para ir ao nosso encontro, eu fui testar alguns modelos de produtos que haviam chegado para mim da fábrica.
— Você que avalia todos os itens? – indaguei, pegando um dos produtos que tinha uma aparência estranha – O que é isso mesmo?
— É um simulador de boquete. Não supera um com uma boca de verdade, mas dá para enganar bem, para quem precisa se aliviar e não tem com quem fazer isso.
— Ah...
— Agora respondendo a sua outra pergunta, amor. Não avalio todos não. Os protótipos dos produtos são testados e avaliados, primeiramente, lá no Japão, onde fica a fábrica da marca. Aí, eles me mandam os resultados dos testes e se eu achar que são bons, os aprovo. Então, dias depois, chega para mim os modelos para eu mesma testar e aprovar definitivamente. Geralmente testo só alguns produtos, já os voltado para o público feminino, quem avaliam eles são as minhas funcionárias e a minha mãe.
— Sua mãe? – perguntei, incrédulo, fazendo Anastasia rir e pegar o produto da minha mão, colocando-o sobre a cama novamente.
— Sim, ursão. Desde que eu abri a minha empresa e criei a Spicy Cherry, é ela que testa as coisas destinada para quem tem boceta. Quer se juntar ao meu time de testadores, amor?
— Não, ursinha. Já deve ter gente demais – desconversei, pois eu nunca fui de comprar essas coisas.
Ana sorriu, me dando um selinho, depois foi para o closet, à medida que dizia que iria procurar uma roupa legal para o nosso almoço. A mesma também me pediu para ficar a vontade, se sentir em casa, então me sentei na beirada da cama e a fiquei esperando.
— Amor, uso uma roupa elegante para conhecer o seu tio? – ela inquiriu, aparecendo na porta, minutos depois.
— Não precisa se arrumar muito elegante não, pois a primeira coisa que ele vai notar será os seus dentes, ursinha.
A vi franzir o cenho e eu ri.
— Ele é dentista, amor.
— Ah... Então vou ter que caprichar no fio dental – Anastasia falou, já entrando de novo no closet – E não estou falando da calcinha, Chris!
Apenas ri, balançando a cabeça.
★ ★ ★ ★ ★
— Estou pronta. O que acha dessa roupa? – ela indagou, parando a minha frente, minutos depois.
— Está linda, meu amor! – exclamei, me levantando da cama, segurando a cintura dela, já recebendo um selinho.
— Obrigada, ursão. Vamos?
Assenti, então descemos e antes de sairmos, Ana foi até o seu escritório e retornou com uma sacola contendo o logotipo da empresa dela.
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