Love Live! Rebellion!! escrita por Kemur


Capítulo 8
Uma grande aposta


Notas iniciais do capítulo

Eis aqui mais um capítulo quentinho!
Espero que gostem, pq daqui pra frente só melhora.
Boa leitura.



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Usagi engolia o seco. O olhar severo, porém curioso de sua mãe parecia lhe perfurar igual ao um tiro de sniper. Ela não esperava que as garotas fossem ganhar a aposta e temia que caso não cumprisse com o combinado, tudo ao que dedicou esse tempo como vice-presidente do conselho estudantil poderia ser jogado no lixo.

— Uma aposta, né? – Hana Tsukihi é uma mulher elegante de longos cabelos da cor laranja e olhos heterocromáticos. Seu posto como diretora foi disputado, uma vez que ela não era neta do político que fundou a escola, ela simplesmente não poderia ter essa posição. Porém com sua lábia, astúcia e inteligência, Hana foi capaz de virar o jogo e assumir o cargo.

— Sim! – Usagi segurava suas mão direita que estava escondida em suas costas, pois não queria que sua mãe percebesse a tremedeira causada pelo nervosismo. — Eu havia apresentado a elas as condições que a senhora impôs para que o clube fosse autorizado, mas elas... Ou melhor, a Akutagawa quis apostar que conseguiria o dobro de visitantes e em troca ela exigiu a oficialização do clube, uma área coberta para que pudessem treinar em dias de chuva e autorização para que utilizassem a sala de áudio para futuras gravações.

— Eh... – um sorriso de interesse surgiu no rosto da diretora. — E quantos visitantes foram contabilizados?

— 537... – Usagi se curva. — Sinto muito por isso, não devia ter aceitado essa aposta sem consultar a senhora!

— 537... Heh... Haha! – Hana começa a rir euforicamente ao ponto de parecer uma risada maligna. — Incrível! Simplesmente, incrível! – Usagi a encara confusa. — De 300 pessoas para 537, quem diria! Essas garotas são uma oportunidade enorme!

— Mãe... – Usagi começa a tremer novamente, mas não pelo nervosismo e sim, por medo de sua mãe.

— Você fez bem em aceitar essa aposta. – ela se levanta e começa a olhar para o campo de futebol do colégio através de uma janela. — Eu sabia que apostar nessa garota, a Akutagawa iria nos trazer bom resultados.

— O que quer dizer? – Usagi pergunta.

— Esse mundo é feito de apostas, minha filha. – ela morde sua unha e lança um sorriso maligno para sua filha. — Para onde vamos e tudo que fazemos é aposta. O mundo é um enorme cassino com nossas vidas em jogo, dessa forma nós temos que sempre apostar nos valores mais altos.

Ao se virar novamente para Usagi, a diretora ficou posicionada contra a luz do sol, escurecendo a parte da frente de seu corpo, mas seu olhar perigoso era iluminado pelo brilho de seus olhos heterocromáticos. Como se seu corpo emanasse uma aura perigosa que quando lançada contra Usagi, a fazia se sentir pressionada entre duas paredes de ferro.

— Faça o seguinte. – Hana se senta e começa a escrever algo em seu computador. — Com meu poder de diretora, oficialize o clube delas agora.

— Hã?! Por quê? – Usagi se surpreende com a ordem repentina.

— Por quê? Ora, eu já não disse antes? Estou apostando tudo nessas meninas. – com força, ela aperta uma tecla e rapidamente um papel começa ser imprimido. — Entregue isso na sala do conselho e isso para elas.

— O que é isso?

— Uma declaração de que estão autorizadas a oficializar o clube apenas com as três membras atuais. Já a outra é uma autorização para que elas possam usar qualquer recurso audiovisual de nossa escola, desde que seja apenas relacionado com as atividades do clube. – ela entrega os papéis a filha. — As coloque em uma de nossas salas duplas e diga a elas que isso é presente meu por terem sido bem sucedidas com a apresentação.

— Tem certeza? Outras garotas podem ficar incomodadas com isso. – disse Usagi incomodada com a decisão da mãe.

— Eu só tenho certeza de uma coisa nessa vida. – ela sorri de forma que os olhos de Tsukihi viam apenas uma cena aterrorizante. — Eu nunca perco uma aposta.

Usagi é uma pessoa forte, mas ela só cedia ao terror que sua mãe era capaz de causar a ela. Se tinha uma coisa que a garota sabia sobre sua mãe era que ela é uma pessoa muito bondosa, mas ela tinha um pequeno problema, pois Hana acreditava cegamente que “Os fins justificavam os meios” e por isso ela tinha toda aquela postura demoníaca e pensamentos distorcidos sobre o mundo. Por conta disso, Usagi não é capaz de enfrenta-la e faz tudo que sua mãe manda, mesmo sabendo que isso apenas acaba com sua imagem.

...

— Uma garota que não vêm a escola há duas semanas? – Moe pergunta.

— Sim, a mãe dela disse que ela estava doente e por isso não pode vir. – Erika responde. — Então a professora me pediu para levar para ela um caderno com as matérias que ela perdeu.

— Entendo. – disse Julia, claramente entediada.

— E por que está com essa cara? – Moe pergunta.

— Eu esperava que a gente fosse comemorar ou algo do tipo. – Julia responde. — Finalmente coloquei aquela babaca no lugar dela.

— Outro dia a gente comemora, hoje preciso visitar essa garota. – Erika diz.

— Sim... – Julia responde chateada.

Após a grande vitória na aposta com Usagi e o sucesso que sua apresentação fez, Julia queria poder relaxar e comemorar com suas amiga igual ela fazia antigamente nos Estados Unidos, porém ela estava acostumada a sair do local da vitória e ir direto para sua lanchonete favorita e devido ao cansaço e ter que limpar e desmontar as coisas do ginásio, acabou ficando muito tarde e elas resolveram deixar para o dia seguinte, mas surgiu essa necessidade de Erika visitar a aluna que não vinha a escola.

— Falta muito para chegarmos? – Moe pergunta.

— Deixa eu ver... – Erika olha o endereço que sua professora lhe passou. — É nessa casa... Aqui.

Erika toca a campainha da casa e não demora muito até que uma mulher alta de aparência bem jovial surge na porta. Ela tinha cabelos ondulados de cor verde escuro e seus olhos eram brilhantes e vermelhos carmesim. Sua pela era bem clara e ela vestia um pijama azul, pantufas e um avental.

— Pois não? – ela as cara surpresa.

— Ah, boa tarde. Nós somos do colégio Sakuranomiya. – Erika diz. — Me chamo Erika Kurogane e sou da mesma turma que a Akatsuki-san e essas duas são veteranas nossas, Moe Moriko-senpai e Julia Akutagawa-senpai.

— Eu conheço vocês. – a mulher sorri surpresa. — Eu estava na apresentação de vocês ontem.

— Sério? – Julia se surpreende.

— Sim! Entrem, por favor. – ela abre espaço para que as três entrem.

Após entrarem e se sentarem. A mulher lhes oferece um pouco de chá gelado e em seguida se senta junto delas, porém Julia começa a sentir que conhecia aquela mulher de algum lugar.

— Desculpem-me pela jeito que estava vestida, não esperava que viessem. – ela se senta sorrindo. — Eu me chamo Ruiko Akatsuki, sou a mãe da Kimiko.

— Nós que pedimos desculpas por aparecer sem avisar. – Erika diz.

— E obrigada por comparecer ao nossa apresentação. – disse Moe.

— Ara, vocês estavam tão lindas naquelas roupas. – Ruiko sorri meio abobada.

— Ara? – Julia fica confusa.

— Então, como dissemos antes. – Erika pega um caderno de sua bolsa e entrega a Ruiko. — Viemos a pedido de uma professora para entregar esse caderno para a Kimiko-san.

— Ara ara, muito obrigado. – ela pega o caderno.

— Ara ara? – Julia não estava entendendo o significado daquelas palavras, mas estranhamente sentiu que perigoso podia vir delas.

— Como ela está? – Moe pergunta. — Ouvimos dizer que ela estava doente.

— Sobre isso... – ela perde o sorriso do rosto. — Acontece que a Kimi não está doente.

— Hã? – todas ficam confusas.

— Ela não foi a escola esses dias porque umas garotas má intencionadas a machucaram e jogaram sua marmita e lixo na sua cabeça. – Ruiko responde. — Desde então ela está trancada no quarto, só sai para tomar ir ao banheiro e só come se eu deixar a comida na frente de seu quarto.

Julia imediatamente se lembrou de onde havia visto Ruiko antes, ela é exatamente uma versão adulta da garota que ela viu fugir da escola no primeiro dia, a garota que foi vítima de bullying e se tem uma coisa que Julia odeia é pessoas que abusam dos mais fracos por diversão.

— Que horror! – Erika diz. — Quem fez isso?

— Eu não sei... – Ruiko responde. — Ela não falou comigo desde aquele dia.

— Senhora, se importa se eu tentar falar com ela? – Julia se levanta.

— Eh? – Erika, Moe e Ruiko ficam surpresas.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Estava doido para apresentar a diretora Tsukihi e a Kimiko, adoro elas
Até o próximo!



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