Juntos por uma Eternidade escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 18
Capitulo 18 - Confissões


Notas iniciais do capítulo

Ta dificil não atrasar cap ;--;
sorry
Bom o proximo infelizmente nn vai sair esse find nn pessoal, se pá só no depois desse, so sorry, mas o prox cap eu ainda não tenho nada escrito entãa.... ;---;
Bom espero que gostem pessoal :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/778205/chapter/18

Capitulo 18 - Confissões 

Pov. Bella 

Acordei em uma cama que não era minha e um quarto que não era meu, mas eu reconheci o lugar. Era o quarto de Alice novamente. 

Me levantei grogue, sentindo minha cabeça girar e a dor da minha garganta me rasgar por dentro. Coloquei a mão sobre ela como se fosse possível ameniza-la, tentei clamar para a água-Light exatamente da mesma forma que havia feito todas as outras vezes, mas nada aconteceu dessa vez. 

Mesmo que nesse momento eu estivesse sentindo a ligação com Edward, não havia mais nada que me ligasse a minha antiga vida. 

Era como se eu fosse exatamente uma humana. 

Me perguntei como seria isso, por que mesmo que eu quisesse não havia alternativa para mim de uma vida normal na terra aparentemente, não enquanto tudo parecia desmoronar a minha volta. 

Mas havia uma coisa que não mudava entre eles e eu, minha determinação tinha ido embora. 

Mesmo que tivesse passado apenas dois dias com ela funcionando normalmente, era estranho não a sentir clamando pela minha atenção. 

Era perceptível sua falta. 

Suspirei, me levantando. Agora que não tinha mais como fugir da minha parte vampira, minha garganta não parava de arder por um segundo. Imaginei se seria tão difícil quanto fora na primeira vez, mesmo que a sede estivesse ainda controlada, já que havia caçado no dia anterior, mas ainda ardendo muito para conseguir ver um humano. 

Se fosse uma vampira normal, poderia me afastar da sociedade por algum tempo. Era o que os Cullens fizeram quando foram transformados e me acostumar com a sede, mas se se eu precisava ajudar Charlie não poderia me dar o luxo de esperar tanto. Precisava me acostumar com a sede rapidamente. 

Me levantei da cama vagamente, esperando minha cabeça se acostumar com o movimento repentino. 

Desci as escadas, tomando cuidado para não cair: algo que parecia muito propenso a acontecer, já que o chão parecia afundar em minha frente. 

— Olá? — chamei sentando-me no sofá sem conseguir permanecer em pé 

— Bella! — chamou-me a voz — Venha para a cozinha, preparamos seu café da manhã. 

Ao atravessar a porta vi Esme trabalhando no fogão, o cheiro da comida fez meu estômago roncar, ouvi uma risada e vi Edward sentado no balcão olhando-me com um sorriso brincalhão. 

— Bom dia — falei sentindo-me corar — Que horas são? 

— Quase três da tarde — respondeu Edward enquanto eu me sentava ao seu lado 

— Por que não me acordaram? — assustada — Eu tinha escola! 

— Você parecia tão cansada ontem, querida. — disse Esme, enquando colocava um prato de panquecas em minha frente - Achamos melhor deixar você dormir. 

Sem esperar, ataquei o prato em minha frente. Estava delicioso, desde que havia descido do céu havia comido apenas comidas preparadas por mim mesma ou comprada na escola, ao comer algo feito pela Esme percebi que ainda precisava aprender muito ainda sobre o assunto. 

— Está delicioso — falei, me contendo — Obrigada Esme. 

— É um prazer querida — seu sorrido me aqueceu — Fique a vontade e Edward, seja educado! 

— Mãe — ralhou ele, me fazendo rir. 

O silêncio perdurou por longos minutos depois disso. Pelo menos eu podia preencher a estranheza do momento com os barulhos do garfo. Quando pousei o garfo no prato já vazio, olhei para o mesmo apenas para perceber que ele estava envolto em seus pensamentos enquanto fitava a janela. 

Pigarreei, sem saber como começar a conversa. 

— Por que não foi para a escola? 

— Queria falar com você. - sua reposta veio alguns segundos de silêncio. 

— Sobre o que? — perguntei, sentindo o nervosismo me abalar  

— Tenho perguntas - disse — Vamos? 

— Para onde? 

— Caçar. — respondeu, correndo para fora da casa em sua velocidade vampírica. 

Eu franzi o cenho, enquanto me levantava testando meu equilíbrio, com a comida humana a tontura estava melhorando já, mas em contra partida minha garganta parecia ainda pior nesse momento. 

Quando comecei a correr, aquela sensação já comum para mim me preencheu, aquela ansiedade perante a adrenalina. 

Encontrei Edward frente a casa, parado enquanto me esperava, mas eu continuei a correr, rindo e provocando-o. Logo escutei seus passos atrás de mim, ele podia correr mais rápido que eu, isso era claro, mas ele não parecia querer ganhar. Usava sua velocidade apenas para ficar ao meu lado. 

Avistei um veado a quilômetros, segui em sua direção e percebi que Edward já não mais me acompanhava, deixando me sozinha com minha presa, dessa vez foi diferente da primeira vez que caçara, mesmo que eu tivesse muito faminta, minha consciência não foi embora quando o cheiro do sangue me preencheu, eu senti o sangue descendo pela minha garganta e a carne do animal esfriando enquanto a vida se esvaía. 

Fechei os olhos quando terminado, temendo olhar para o que tinha feito. 

A única coisa que me fez me mexer foi o fato de que se eu me achasse um monstro por aquilo, poderia pensar o mesmo sobre os Cullens. 

E isso eu não podia aceitar. 

— Desculpe — sussurrei antes de me levantar. 

Procurei o cheiro de Edward e o segui, que parecia tão demarcado em minha mente que achar seu rastro foi incrívelmente fácil. 

Ele estava de olhos fechados sentado contra a arvore, de uma forma serena. 

— Edward? — chamei o fazendo o olhar para mim antes mesmo de terminar de falar. 

— Você tem que praticar mais — ele riu de minha situação. 

Olhei para o rio que estava que cortava a floresta, fui até o mesmo ajoelhando ao lado do mesmo. 

— Eu sou um desastre como vampira — suspirei, sabendo que havia destruído outra roupa que Charlie havia me dado. 

Afundei minhas mãos na agua gelada tentando tirar o restante do sangue que já estava secando em minha pele. 

— Você é nova nisso — respondeu se inclinando para frente — Você não deve ter nascido sabendo ser um anjo. 

— 18 anos em treinamento — contei desviando o olhar do rio para o mesmo - Não é um número que eu posso me orgulhar, mas foi o tempo que precisei. 

— Então você tem... 

— 124 anos — complementei — Sou apenas 2 anos mais velha que você 

Sentei em sua frente dobrando as pernas em forma de índio 

— Certo — inspirei tentando me acalmar — Pode perguntar. 

— Você ainda é imortal? 

— Antes sim, agora não sei — vi ele manear sua cabeça claramente confuso, suspirei continuando — Antes eu era uma anjo, anjos são imortais, mas eu não sou mais um, mas também sou um pouco vampira. Não sei o que isso deve impactar. 

— Mas você tem seus poderes. — disse confuso. 

— Se você fosse humano e continuasse podendo ler mentes você se consideraria um vampiro? — Ele negou com a cabeça. — O que  você consideraria um vampiro, o que todos vocês tem em comum? 

— O Sangue. 

— Para os Anjos isso é a Água-Light, normalmente ela devia nos curar, nos dar nossos poderes, faz imortal, tudo o que se significa ser um anjo vem dela — expliquei — No meu caso ela também suprimia meu lado vampiro, por isso eu tenho que ficar assim o tempo todo agora. 

— Acho que entendo — disse voltando a me fitar — Como era? 

— Um pouco solitário as vezes, tinha vezes que eu ficava sem ver minha família durante todo o mês. — respondi, ponderando. — Mas era bom. Eu tinha vocês, eu sei que você e eles não me conhecem, mas... Eu conheço vocês a minha vida inteira. 

— Por que disse você e eles ao invés de vocês? 

— O que? — pisquei confusa. 

Fazia tanto tempo que eu falava dessa forma que nem ao menos percebia quando o fazia, sempre fora Edward e os Cullens, mas nunca um conjunto.  

Isso era um modo de me proteger também. Edward era a minha responsabilidade, e mesmo que não quisesse a segurança de todos os Cullens, com o passar dos anos e o crescimento da família ficara cada vez mais difícil com tantas pessoas, eu era apenas uma afinal. 

Fora Bernard que me instruíra a não pensar no restante dos Cullens como meus protegidos também, mas sim como uma boa ação, já que se eu fracassasse com um dos outros não podia deixar que aquilo afetasse meu trabalho. 

Quando se tratava de protetores, se uma peça saísse do padrão o risco de todas despencarem junto era grande. 

— Por que eu sou diferente? — Ele perguntou - Eu sabia que te conhecia, assim que te vi naquele dia no refeitório, mas ninguém da minha família sentia a mesma coisa. 

— Eu menti — suspirei desviando o olhar — Quando disse que era um anjo por família. 

— Então...  

— Eu era o seu anjo. 

— Meu..? 

— É — falei, voltando a olhá-lo - Eu apenas protegia o resto da sua família por uma escolha minha, mas não é a mesma coisa quando se trata de um protegido e um protetor, a ligação entre esses é bem mais forte 

— Por que eu? — perguntou — Eles merecem mais do que eu. 

Engoli em seco, enquanto as palavras travavam em minha mente, queria que tivesse uma explicação mais fácil, uma que não o fizesse me odiar. 

— Sua mãe, Elizabeth — sussurrei, temendo o que viria a seguir — foi por ela que isso aconteceu. 

— Minha mãe? 

— Sua mãe era uma especial, humanos que são estranhamente suscetíveis a nossa magia, que podem decidir se querem morrer como humanos ou viver como anjos. 

— Ela está viva? 

— Não, não mais - respondi - Ela morreu depois de 5 anos no meu mundo. Se sacrificou por isso. 

— Vocês não deviam ter feito isso. 

— Não, não me arrependo de ter lutado por isso, a única coisa que teria mudado é ter deixado Elisabeth realizar a minha ideia. 

— Que ideia? 

— Entregar a minha força vital - respondi - Eles não aceitaram quando fui, mas de Elizabeth nem ao menos pensaram sobre e ela... 

— O que? - me cortou sua voz saindo alta em descrença - Onde estava com a cabeça Isabella? 

— Eu sei... eu sinto muito. 

— Como pode ao menos considerar essa ideia? - ele disse quase  como se não estivesse me ouvindo- Imagine se eles tivessem aceitado? Você teria morrido! 

— Era a única forma de eles permitirem isso — falei tentando me explicar - Um vampiro com um protegido é proibido. 

— Isso não importa - respondeu - Eu não precisava disso. 

— Eu nunca devia ter considerado isso, eu sei disso, se ao menos tivesse conseguido ir sozinha, mas ela sempre quis me ajudar... - solucei percebendo que havia começado a chorar - Eu matei Elisabeth 

Estivera tentando conte-lo até o momento, mas ao lembrar de seu sorriso me confortando em seu último momento fora   

Sua raiva se foi quando meu choro começou, o que me fez sentir ainda pior, não queria sua pena, ainda mais se ela fizesse o mesmo não entender o que havia conseguido.  

— Isso não é sua culpa — seus olhos se suavizaram  

— Por que você não consegue entender — eu me levantei — Por que não me odeia? Foi minha culpa 

— Bella... 

Sua voz calma foi a gota d’água, não entendia como ele não estava com raiva, tinha passado muito tempo imaginando, mas sua compreensão nunca fora uma atitude que eu já tivesse considerado, mesmo que eu soubesse que aquilo não fosse durar. 

— Grite comigo, fique com raiva — gritei fechando os olhos — Me diga que nunca mais quer me ver... Que eu merecia ter sido eu 

Ele se levantou também, se aproximando de vagar. 

— Bella me escute por favor — ele disse prendendo seu olhar no seu fazendo-me calar 

— Eu me lembro muito pouco sobre ela — ele começou — Muito se perdeu na nevoa que a minha vampira trouxe, mas me lembro exatamente como se senti quando acordei e soube o que aconteceu, que ela apenas pediu pela minha vida, eu sempre soube que ela amava muito meu pai para continuar sem ele, mas... Deixar seu filho nessa vida sozinho 

— Você tinha Carlisle... 

— Eu não o conhecia na epoca, era apenas um médico que havia se mudado a pouco tempo para nossa cidade. — ele suspirou, desviando o olhar - Ela não tinha como saber que ele era uma boa pessoa, muito menos que eu seria feliz com essa vida 

— Eu tive muita raiva dela, por ter feito isso comigo, por muito tempo foi assim, até eu perceber que ela não voltaria, muito menos minha antiga vida, eu tinha sonhos que nunca mais se realizariam é verdade, mas isso não importava perante a saudade que a falta dos meus pais traziam 

— Edward... 

— Eu vi como caçar te abalou, você não precisa negar isso para eu me sentir melhor. — desviei o olhar envergonhada, mas o mesmo se aproximou mais querendo que eu o olhasse novamente - Viver pelo sacrifício de outros não é algo que podemos nós orgulhar e eu a culpava por isso, mas com os passar dos anos, eu fiquei feliz por não ter morrido naquele dia, mesmo eu fosse para viver dessa forma.... Eu perdoei ela quando percebi isso, e deixei que a memoria deles parasse de ser um impedimento na minha vida, Esme é minha mãe tanto quando Elisabeth foi um dia, se eu não tivesse chegado a essa conclusão acho... que não teria conseguido aceitar essa vida que eu levo — ele suspirou voltando a encarar com seu olhar triste, mas ainda sim sem nenhum sombra de dúvidas que estava certo sobre o que estava dizendo - Bella se ela não tivesse dado sua vida por você naquele dia ela o faria em outro, exatamente como fizera comigo. 

— Ela estava progredindo... 

— Você prefere pensar que a culpa é sua para conseguir aguentar a perda dela. 

Fechei os olhos, temendo o que ele estava dizendo, não queria aceitar, por que se eu o fizesse estaria negando por tudo o que tinha passado quando a mesma se foi. 

Senti sua mão em meu rosto limpando as lagrimas que ainda continuavam a cair.  

— Não tem problema você se perdoar por isso Bella. - sussurrou 

— Me desculpa - o abrasei escondendo meu rosto em seu peito - Eu não queria... Não queria que ela morresse 

— Tá tudo bem Bella - disse ele 

— Eu sempre achei... Que você ia me odiar — falei entre solucos - Eu falhei com você tantas vezes... 

— Você não o fez, Bella — me encolhi 

— Olha onde eu estou Edward. — respirei fundo contendo a tristeza — Eu prometi que cuidaria de você, agora eu cai, até mesmo essa conversa é uma prova de como eu falhei... 

— Mas eu ainda estou aqui — ele segurou meu rosto fazendo-me olha-lo —  e você está aqui, mesmo que você não seja um anjo mais, eu prefiro você aqui do que a alternativa. 

— Obrigada — sorri minimamente, limpando meu rosto  

— Acho que eu não conseguiria — ele voltou a se afastar sorrindo satisfeito — Todos os anjos precisam de sangue? 

— Não, Apenas eu — respondi 

— Isso... é minha culpa? 

— Isso não é culpa de ninguém - neguei - Minha mãe era uma vampira, eu nasci assim. 

— Mas vampiros não podem engravidar — ele disse confuso - nós podemos...? 

— Também não entendo — confidenciei — Eu não sabia que era meia vampira até que eu caí e apenas sei disse por que Bernard me disse, mas ele não explicou muito bem a situação 

— Quando você caiu? 

— Três dias antes de eu começar a escola. 

— Como foi? 

— Assustador. — falei, me lembrando — Eu estava sozinha, não sabia como lidar com os meus sentimentos, como agir, eu ainda não sei, mas estou aprendendo, como foi para você? 

— Como assim? 

— Passamos muito tempo juntos, Edward.  — eu ri — Você deve ter sentido algo errado. 

— Eu tinha dor de cabeça, muito fortes - ele disse por fim - a sede parecia pior também, para todos nós. 

— Sinto muito por isso — falei envergonhada. Ficamos quietos por alguns minutos, esperei que ele se acostumasse com todas aquelas informações - Acabou as perguntas? 

— Apenas uma — respondeu — por que você caiu? 

Paralisei diante de sua pergunta, minha boca secou e eu desviei o olhar.  

— Quem sabe outro dia — sorri triste me levantando 

— Bella — me chamou senti seus dedos roçarem em minha pele para logo depois sentir o mesmo segurar minha mão — Obrigada. 

— Pelo que? — sussurrei 

— Por você estar comigo por todo esse tempo e por estar aqui agora. 

— Não há de que. — sorri para ele - Acho que é melhor voltar, preciso trocar essa blusa. 

— Vamos? — Perguntou  

— Para a sua casa? — perguntei sem entender - Eu estava falando da minha casa. 

— Alice disse para te levar de volta quando nós terminassemos. 

— Achei eu ela não conseguia me ver — falei, franzindo a sombrancelha. 

— Ela não consegue, mas ela disse que queria ter uma conversa com você. 

— Tudo bem então — falei, dando de ombros. 

— Não deve ser nada demais - ele sorriu, satisfeito, enquanto eu começava a segui-lo 

— Voce não sabe o que é? 

— Não, ela vem me bloqueando a alguns dias - respondeu - Mas Alice nunca gostou do fator de não ter privacidade em sua mente. 

— Eu sei - eu ri, acelerando o passo - Eles não voltaram da escola ainda certo? 

— Certo. 

— Então eu posso ir para a sua casa mais tarde — falei. 

Ele abriu a boca para me contradizer, mas eu parou virando o rosto para o lado o contrario em que iamos. 

— Bella — me chamou — Vá para sua casa. Conversamos amanhã. 

— O que aconteceu? 

— Nada — ele se virou para mim — Só deixe isso comigo. 

Ouvi o que o preocupava logo depois, era como uma passos, mas muito longe para eu conseguir distinguir do que exatamente. 

Mas algo se aproximava rápido isso eu tinha certeza. 

— Não vou embora - falei - Quem é?  

— Alice e Rosalie - respondeu suspirando - na verdade é Rosalie, Alice está tentando faze-la voltar para a escola. 

Elas surgiram na mata alguns minutos depois, primeiro Rosalie e depois Alice que tentou pegar o braço da irmã tentando impedir seu avanço, mas a mesma se desviou com facilidade. 

— Rosalie - Rosnou Edward entrando em minha frente - Pare agora. 

— Eu vim conversar - ela disse ignorando o irmão - Quero entender uma coisa que realmente não sai da minha cabeça. 

— Ela não tem nada a ver com isso Rosalie - disse Alice tentando acalmar a irmã - Eu não contei essas coisas para voce achar outra pessoa para culpar. 

— Fique quieta Alice, isso não tem nada haver com você — Ela se voltou para mim ignorando Edward que continuava em minha frente -  Você disse que era responsável por nós, que você protegia ou o quer que seja, então se isso que voce diz realmente é verdade, eu quero saber o que aconteceu naquela noite, quando Carlisle me achou. 

Pisquei enquanto processava sua pergunta, aquela noite tão vivida em minha mente, me encolhi um pouco quando a lembrança vinha a minha mente. 

— Rosalie Hale pare logo com isso — disse Alice intercedendo ao meu favor — Não fale assim com Bella. 

— Qual é Alice, você deve ter percebido também. — Ela virou os olhos para a irmã — Se isso é verdade ela poderia ter impedido tudo isso, nenhum de nós teria morrido. 

Ouvia a voz de Alice quase como se fosse em baixo d'agua, ainda com os olhos pregados em Rosalie, sentindo um gosto metálico em minha boca, mas ouvir o rosnado vindo de Edward me despertou. 

Rosalie podia não mostrar, mas eu sabia que aquilo depois iria machucá-la, por que eu já tinha visto aquilo antes, quando era invisível ainda, eu não queria que aquilo acontecesse novamente, não com ela. 

— Não — exclamei, desviando o olhar — não briguem com ela por favor. 

Me virei mais uma vez para Rosalie temendo que ela não esperasse o que eu  tinha a dizer. 

Afinal Edward não era a única pessoa com que eu precisava contar a verdade. 

— Posso falar com você? — engoli em seco — A sós? 

Senti o clima esfriar logo após, a preocupação e o medo de Edward me corroeram, mas ignorei-o, não podia lidar com isso agora. 

— Você tem certeza Bella? - perguntou-me Alice 

Assenti sem desviar o olhar de Rosalie. 

— Vamos Edward. — chamou Alice . 

Mas o mesmo não se mexeu, ele olhou para mim indeciso, temendo me deixar ali com sua irmã. 

— Por favor. — pedi 

Ele assentiu ainda incerto e junto com Alice foram embora floresta a dentro em direção da casa. 

Esperamos juntas apenas ouvindo o som deles se afastando e então quando os mesmo haviam ido embora por completo ela me olhou, me esperando responder a pergunta. 

Eu respirei fundo, guardando as lagrimas para mim. 

— Você está certa, nós falhamos com você, naquela noite... Nós somos instruídos a não interferir, quem quer que seja que tivesse sido seu anjo antes, ele decidiu que sua prioridade não era te ajudar quando você precisou 

— Ele podia ter impedido — ela rangeu os dentes - Me deixou para morrer, que grande protetores vocês são. 

— Ainda erramos como qualquer Humano — desviei o olhar — Mas eu também acho que ele teve a decisão errada. 

— Não te culpo por isso — ela disse — Eu te culpo por trazer perigo para minha família, mas não por isso. 

—Mas Rosalie... Naquela noite ele não foi o único que fez algo com você 

Ela me olhou interrogativa, mas não disse nada, então por fim suspirei e continuei. 

— Você se lembra... Quando Edward saiu de casa...Para testar a outra forma de se alimentar? 

— Eu não estava com eles nessa epoca. 

— Eu estava, eu vi tudo acontecer — minha voz tremeu, pigarreei forçando a mesma a ficar firme - Tentei faze-lo mudar de ideia, mas... Isso só fez com que eu me corrompesse, é como uma doença, mas que mata o que você é... a muito tinha perdido a linha do que era certo e o que era errado. Eu até estava ajudando Edward a achar os piores humanos para se alimentar, isso me matava, mas eu não queria deixa-lo, por que se alguém soubesse que...Isso estava acontecendo... 

— Mesmo depois de Edward voltar para casa... a doença continuou, mesmo que não progredisse mais, ela continuava em mim, então... Eu me afastei, passei a proteger Carlisle, Esme e Edward de longe, foram anos assim - Continuei - Só que em uma noite... eu ouvi, um choro, era uma menina, tinham destruído ela, ensanguentada e cheia de dor, pedia por socorro com a voz tão baixa que ninguém teria chegado a tempo de salva-la, eu chorei com ela, sentia sua dor, mas também a força que vinha dela, não tinha ninguém com você naquela hora, se você tinha um anjo antes de ser Vampira então. 

— Foi eu que chamei Carlisle, mesmo que não os vissem de perto a tantos anos, foi a primeira coisa que eu fiz... Eu pedi que ele te salvasse 

— Me desculpe por ser tão egoísta, se você sente que vive uma vida fragmentada, é minha culpa, eu fiz isso com você, não era para Carlisle passar por ali naquela noite, nunca tinha interferido tão drásticamente antes, mas eu precisava faze-lo — minha voz marcada por toda a emoção que eu sentia — Mas ter chamado Carlisle naquele dia me fez sentir que eu podia fazer algo ainda, que eu podia melhorar, só foi assim que eu consegui... Voltar. 

— Quando você acordou, eu... Vi tanta raiva, mas você não estava triste como eu achei que estaria mesmo que tivessem tirado tanto de você, ainda queria viver  — funguei entalando o choro em minha garganta — Você não sabe como eu fico feliz sabendo que você tem sua família, por que eu sei que eles são tudo para você, mesmo que você não queira que eles sabiam disso... então se quiser que eu vá embora, eu irei. 

A olhei e seu rosto que parecia em choque. 

— Foi... Você que me salvou? 

— Não, foi Carlisle — neguei - Ele escolheu me escutar, no fundo ele já tinha se descidido 

— Não quero perde-los Isabella - falou - Eu só consigo ver perigo com a sua chegada, e eles são o tipo de pessoa que toma a luta de outras para eles, adoro isso neles, mas... Isso só me faz ter medo 

— Eu sei... - respondi - Mas eu não quero isso também, a segurança de vocês é a minha prioridade, sempre foi. 

— E você pode me prometer isso? — me perguntou depois de alguns minutos em silencio  

— Sim — falei e sorri amarga — Quando for perigoso eu irei embora por conta própria, nunca deixaria isso acontecer. 

— Você pode ficar então. — disse por fim desencostando da árvore indo em direção a casa, mas sabia que aquele gesto dela já dizia muito, sem pensar a peguei pela mão a abraçando logo depois. 

— Obrigada Rosalie — falei sorrindo, ela relutante me abrasou de volta, mas sentia o seu desconforto então a soltei rapidamente limpando meu rosto — Sinto muito. 

— Pare de pedir desculpas... — disse ela um pouco incomodada desviando o rosto — mostre para mim que eu te ensinei algo pelo menos  

Eu ri a seguindo em direção a casa. 

— Rosalie? — chamei depois de alguns metros andados 

— O que? 

— Pode me chamar de Bella? Eu prefiro assim. 

— Tudo bem — respondeu virando o rosto de forma que eu não conseguisse mais ve-lo - Pode me chamar de Rose se quiser. 

— Obrigada... Só não conte nada disso para Edward - pedi - Acho que ele não deve ter percebido que eu posso ter estado com ele naquela época, e sabe como ele é.... Vai se culpar por tudo o que aconteceu. 

— E foi? 

— Eu não sei... — suspirei - Exatamente por isso que ele não deve saber. 

— Não sou tão boa em guardar meus pensamentos de Edward como Alice. 

Virei meu rosto para ela levantando uma sombrancelha, sabendo muito bem como aquilo não era verdade já que mesmo que nenhum outro Cullen além de Alice soubesse fora ela a primeira a descobrir como bloquear o poder de Edward, e a que mais se aperfeiçoara nesse ato. 

— Como você sabe disso? — perguntou. 

— Seu segredo está guardado comigo — eu ri. 

— Bom... Digo o mesmo. 

Ficamos em um silêncio confortável pelo resto do caminho. 

Quando entramos na casa do Cullens Edward e Alice estavam parados na sala olhando para nós duas como se não fosse eu e Rosalie que estivessemos ali. 

“Eles parecem mais chocados agora do que quando contei a verdade para eles” — pensei divertida 

— O que? — perguntou Rosalie com a sombrancelha levantada em desafio — Vocês estavam agindo como se eu fosse ataca-la, eu queria ela fora de Forks, não morta. 

— Queria? — perguntou Edward olhando entre nós duas em descrença. 

— Nós nos resolvemos — falei. 

— Resolveram? — disse Alice. 

— Vocês vão ficar nós repetindo? — perguntou me fazendo segurar o riso. 

— Rose — gritou Aline se jogando em sua irmã — não acredito que você consegue ser carinhosa ou compreensível. 

— Alice — avisou Rosalie, mas pelo seu tom mostrava que não estava brava realmente — Não abuse. 

A irmã riu com a sua reação enquanto a soltava. 

— Agora que está tudo bem, Bella tenho que falar com você — disse ela subindo a escada em um segundo. 

— Certo... — pisquei confusa — Rosalie? 

— Não, obrigada. 

Olhei mais uma vez para Edward antes de subir as escadas, encontrei Alice em seu guarto, enquanto revirava seu guarda roupa espalhando algumas peças pelo chão do quarto. 

— Acho que essa blusa cabe em você — disse ela me entregando uma blusa regata florida demais para o meu estilo. 

Mesmo aqui na terra havia adquirido o costume de usar roupas mais leves e confortáveis, já que era as melhores durante uma luta. 

— Obrigada — falei, aceitando a blusa. 

— O que você vai fazer com os seus olhos? — perguntou incerta 

— O que tem eles? 

— Bom... Os humanos vão perceber a diferença do que houve com eles 

— Não sei — mordi o labio pensando, não havia pensado nisso com tanto cuidado, meus olhos dourados agora seria um problema para o meu disfarce ainda mais com Cullens na cidade 

— Eu tenho algumas lentes — ela disse me entregando uma pequena caixa - são para emergência, mas você pode ficar com elas, mas as de cor castanho são poucas, então acho melhor falar para alguém que você usa lente... talvez usar alguma outra cor algum dia para encenar. 

— Vai funcionar em mim? 

— Bom... Você tem veneno? 

— Não sei 

— Em mim dura apenas 3 horas, mas em Jasper dura em torno de 1 hora, depende de quanto veneno seu corpo produz - respondeu - Se precisar de mais eu posso conseguir para você depois 

— Obrigada — falei sorrindo — Mas essas já está boas, não precisa fazer tudo isso por mim 

— Bom na verdade, tem outra coisa que quero te dar — ela disse como se tivesse sido pega fazendo algo de errado 

— Alice.... 

— Por favor Bella, de qualquer forma esse não é um presente apenas meu, Edward e Carlisle fizeram questão disso, se você continuar não se nutrindo vai piorar cada vez mais - Ela me entregou uma bolsa que estava em cima de sua cama 

A abri, dentro havia duas cartelas de comprimidos e uma carteira nova, onde havia 5 notas de cem e um cartão novo. 

— Não posso aceitar Alice — falei devolvendo para a mesma  

Mas a mesma apenas pegou a caixa de lentes a colocando dentro da bolsa. 

— Vamos, você precisa se manter saudável — disse ela voltando a colocar em minhas — por favor, sabe que isso não é nada para nós. 

Nós encaramos por alguns minutos, enquanto a mesma ainda mantinha a bolca bem firme em minha mão. 

— Tudo bem... — falei por fim desviando o olhar envergonhada — Mas irei devolver o dinheiro depois, eu prometo. 

— Carlisle disse para você tomar dois comprimidos ao dia — instruiu ela — E a senha dessa cartão está anotado no papel dentro da bolsa. 

— Obrigada Alice 

— Sem problemas — ela sorriu — Se troque e desça, o resto da família vai chegar logo. 

— Certo — sorri enquanto via a mesma sair do quarto. 

Vi os Cullens na sala alguns minutos depois, todos sentados no sofa conversando em baixo tom, mas isso foi  quando percebi que Edward estava no piano apenas testando as notas. 

Essa imagem me fez parar já que não me lembrava quanto tempo não via Edward tocando algo. 

— Sente-se aqui querida — disse Esme ao notar meu afastamento — não precisa ficar tão isolada. 

— Des... - comecei mas ao ver o olhar de Rosalie em mim eu parei a fala, apenas assentindo enquanto aceitava seu convite. 

— Eu queria fazer algumas perguntas Bella. — disse-me Carlisle — Se não se importar é claro. 

— Sem problemas — falei sentindo meu rosto corar — Não me importo em responder suas perguntas sei que isso tudo é muito.... Novo. 

— Como funciona o seu mundo Bella? — perguntou Carlisle com seus olhos brilhantes de curiosidade. 

— É o completo oposto daqui — falei mordendo meu lábio pensando em como começar — temos papeis a desempenhar lá, é algo quase obrigatório, mas não exatamente imposto por que precisamos disso para viver... — parei por um momento vendo a confusão dos Cullens a minha frente então parei tentando reformular — Para ser um anjo é preciso muito treinamento, mas também força para suportar a Água-Light, determinação se não você simplesmente some. Quer dizer, com o tempo se manter você mesmo é quase impossível, então o máximo que um anjo fica no céu sem uma determinação é 40 anos, se não achar uma a Redoma o manda para a terra para simplesmente viver uma vida humana depois de tirarem toda suas memorias e seus poderes junto. 

— O que é uma determinação? — Perguntou Jasper interessado. 

— Minha determinação era ser uma protetora  — respondi — mas existem muitas outras Guerra, Comandar... Elas meio que se moldam ao que você é. 

— Alguém pode simplesmente ignorar sua determinação?  

— Pode — falei depois de pensar um pouco — mas é algo que não ocorre muito, os sentimentos funcionam de forma diferente lá, se você ignorar sua determinação, vai virar uma outra pessoa aos poucos, vai se perder e isso não é algo que muitos de deles querem que aconteça, mas a determinação de proteção é a qual as pessoas mais tentam ignorar. 

—Por que? - perguntou-me Edward. 

—É a mais complicada de se lidar, Por que... Bom normalmente os protegidos morrem e nós não, dizem que essa é a pior dor que você pode sentir como anjo. 

— Somos protegidos por uma grande magia comandada pela Redoma — falei voltando a explicação anterior - A redoma em si é constituída de 10 anjos, de variadas determinações para cumprir todos os seletos - expliquei - Nunca utilizam anjos determinados para o comando na redoma, por que pode influenciar negativamente o nosso mundo. 

— Não entendo — disse, franzindo o rosto. 

— É difícil ter uma vida balanceada — comecei — quer dizer nos primeiros anos é realmente complicado pensar em algo além da sua determinação. 

Ri quando a lembrança me alcançava, até mesmo para mim fora difícil, chegara a um ponto tão crítico que Bernard teve que vir, me dar uma longa conversa sobre responsabilidade, já que eu chagara desmaiar de cansaso pelas varias noites com medo de deixar Edward sozinho. 

— Mas você disse que eles se perdem... 

— Eles não se mantem — falei negando, pensei em Klaus por um momento, nunca soube qual era sua real determinação, mas ele fez aquilo consigo mesmo — Eles entram sabendo disso, e permanecem por que querem. 

— Isso não me parece certo... 

— Eu não era a melhor pessoa para perguntar — sorri triste — Sou muito nova ainda para falar a verdade, meu pai tem mais idade que você Carlisle, anjos duram por muito tempo... 

Nesse momento um som preencheu a sala interrompendo minha explicação, fazendo paralisar percebendo o que aquilo significava, havia percebido que ninguém ligava para o celular de Charlie, tinha me acostumado com apenas Edward, mas nesse momento não havia como ser o mesmo, já que ele estava em minha frente. 

Olhei para a tela do celular vendo o nome de Jacob piscar na tela. 

— Licença, preciso atender — me levantando e me dirigindo para a porta da sala, minhas mãos tremiam quando atendia o celular — Alo 

— Bella... 

— Jake — minha voz subiu as oitavas, mas eu tratei de conte-la, sussurrado para não chamar a atenção dos vampiros atrás da porta — Onde você está? Onde está Charlie? 

— É complicado — ele falou - Tem muito o que falar e acho que você não vai acreditar pelo celular. 

— Você está em La Push? — perguntei rapidamente — Na casa de Billy? 

— Estou em um amigo na verdade — nesse momento escutei um grito do outro lado da linha tão agoniante que senti meus ossos gelarem. 

—O que foi isso? 

—Nada - ele respirou fundo - Pode me encontrar na praia?  

— Me encontre lá em 15 minutos  

Suspirei enquanto escutava o barulho do término da ligação, olhei para a floresta, sentindo me inquieta. 

Mesmo que fosse finalmente ter respostas sobre o desaparecimento de Charlie, não me deixava feliz que fosse Jacob que tivesse me ligado não Charlie. 

Isso só queria dizer que Charlie não podia realizar isso por si só. 

“Se Charlie estiver ferido...” — pensei lembrando do grito que ouvira no telefone. 

— La Push não é segura Bella — ouvi a voz de Edward interrompendo meus pensamentos. 

— Que susto Edward — me virei para o mesmo. 

— Você não devia ir até lá sem ninguém — voltou a insistir. 

— Preciso ir. 

— Me deixe com ir com você então — pediu — Eu posso te ajudar se a situação sair do controle. 

— Sua presença vai fazer tudo sair do controle — falei - Charlie me disse que voces são proibidos em La Push. 

— Isso se aplica a você também — se defendeu - Se eles descobrirem o que você é, ainda mais como seus olhos estão agora. 

— Não posso ficar Edward, eu tenho que ir lá e descobrir o que está acontecendo. 

— Em Seatle? 

— É. 

— Nós já estamos pensando em intervir — ele disse — são muitas mortes, não queremos que os Vulturis venham até aqui. 

— Não acho que seja isso — mordi o labio — Acho que seja algo que o meu mundo deveria lidar. 

— Por que? 

— Bernard sabe de algo, ele não se envolveria com algo como recém-nascidos — suspirei voltando a me virar ficando de costas para o mesmo — Eu preciso fazer algo. 

— Bella... 

— Eu sei me cuidar — falei — peça desculpas por ter que ir embora assim tudo bem? 

— Por que você não diz? 

— Nunca fui boa me despedir — expliquei descendo os degraus da frente da casa — Além do mais se eu não fizer... Quer dizer que ainda vou voltar. 

— Tome cuidado — ele pediu. 

— Claro — falei, antes de sumir floresta a dentro. 

Fim do Capítulo 18 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Juntos por uma Eternidade" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.