Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 40
How u were drunk u didn't resist


Notas iniciais do capítulo

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah mil desculpas pela demora, mas eu tava em provas e tinha que recuperar minhas notas que tavam um horror, então demoreei :/ mas enfim, to de volta e a fic no pc já ta pronta :)



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              Cassandra abriu os olhos com dificuldade sentindo uma leve luz solar iluminar seu rosto. Piscou algumas vezes e então notou que não estava em casa, não estava em nenhum quarto conhecido. Estava em um quarto de paredes verde escuras, lotadas de posteres das mais diversas bandas e cantores, e que vestia uma camiseta que mais parecia um vestido nela devido ao tamanho. Aonde eu estou?, perguntava-se a garota de cabelos negros com mechas verdes. Viu uma guitarra no canto do quarto e várias partituras espalhadas e uma pontada acertou sua cabeça fortemente, fazendo-a jogar-se na cama novamente.
 -- Já acordou? -- uma voz levemente grossa adentrou o quarto e ela levantou o travesseiro acima de sua cabeça fitando quem menos queria ver, fazendo-o rir -- É, pode fazer o que quiser, mas você está no meu quarto, na minha cama, com minha camiseta. Então não tente se livrar de mim.
 -- Ok! -- Cassandra bufou irritada ao ver a expressão sorridente de Tom ao seu lado na cama -- O que aconteceu ontem a noite?
 -- Bom -- ele riu um pouco -- Você estava meio bebada, eu te encontrei, você fez uma dança levemente sexual pra mim, dançamos uma valsa meio podre, eu te leveio para os fundos do hotel e a gente se beijou e por fim eu te trouxe pra cá.
 -- E não rolou .... -- ela fez uns gestos com as mãos que o fez entender -- Você sabe
 -- Se essa é sua preocupação -- ele riu mais uma vez e deixou seu corpo tombar por cima dos pés da garota ali sentada -- Não rolou nada desse tipo, mesmo que você estivesse quase implorando ontem e que toda a ordem de acontecimentos tenha me excitado.
 -- Ah! Não! -- ela cobriu mais uma vez a cara com o travesseiro
 -- Só uma dica, você pegou justo o travesseiro que tem o meu cheiro impregnado. -- ele riu  e ela jogou o travesseiro no rosto dele -- Tudo bem, não precisava ficar brava. Você já está com o cheiro do meu desodorante mesmo. Lembra que a camisa que você está vestindo ainda é minha.
 -- ARGH! -- a garota de cabelos negros tentou se levantar mas Tom foi mais rapido e segurou suas pernas firmemente -- Me solta! Eu PRECISO tomar um banho! Tirar o seu cheiro de mim.
 -- Ontem a noite você não estava com tanta vontade assim de se livrar de mim sabia? -- ele riu de modo sacana -- Mesmo sabendo que era eu que estava com você.
 -- Eu estava bêbada! -- ela exclamou e ele tapou sua boca para que ela fizesse menos barulho -- Não conta! E me solta.
 -- Minha querida Cassandra, minha mãe e meu padrasto estão em casa. -- ele explicou pacientemente enquanto ela tinha a expressão fechada em uma carranca doce -- Então é melhor que você não lhes passe a impressão de que você é uma putinha com quem eu dormi. Alem do mais, o fato de você estar bebada ontem só entrega que dentro desse seu coraçãozinho de gelo existe uma vontade imensa de me ter por completo. Enfim, como você estava bebada você não resistiu e seguiu o seu "instinto"
 -- Tudo bem -- ela compreendeu a primeira parte mas se exaltou em resposta da segunda -- AFF! MENTIRA! Eu nunca teria vontade de te ter por completo! Você é Tom Kaulitz! -- ele ergueu a sobrancelha divertido, quase como se pedisse para ela continuar -- Você é o pegador popular da escola; eu nunca me interessaria por você! Fala sério.
 -- É, eu acredito -- ele disse sarcastico -- Enfim se já acabou eu vou pegar algo para comer.
 Tom se levantou e foi em direção a Cassandra, depositando-lhe um beijo no rosto o que fez ela corar e em seguida saiu do quarto, deixando-a sozinha com seus pensamentos enquanto ela puxava os cobertores para cima de si, apertando os mesmos contra seu corpo enquanto se perguntava o porque de ele estar tratando-a assim e o que teria acontecido na noite anterior.
              Saiu do quarto discretamente e viu a mãe e o padrasto dos gêmeos despedindo-se do filho, e quando acreditou que a casa estava livre se deparou com uma voz que vinha da cozinha. Bill aparentemente acabara de chegar e estava indo ajudar o irmão a fazer waffles com mel. Ela sorriu e voltou para o quarto verde escuro. Cassandra realmente estava com o cheiro de Tom e não podia mentir para si mesma e dizer que o cheiro de Axe não era bom, assim voltou para dentro do quarto e aproveitou um pouco mais o cheiro que ela gostaria de dizer que não gostara.
 -- E então como foi ontem a noite? -- perguntou Tom para Bill enquanto faziam os waffles e as panquecas
 -- Ah foi até que boa. -- o de moicano riu um pouco -- Estranha tambem, digamos assim. Mas foi boa em geral.
 -- Que bom -- o de dreads esboçou um sorriso sincero e criou um sacana -- Enfim, conseguiu ficar com seu amorzinho?
 -- Então... ela não me reconheceu. -- Bill explicou sem graça -- A amiga a empurrou pra ir falar comigo, nós bebemos um pouco, ela ficou um pouco alegre e continuou bebendo umas bebidas meio fortes ai a gente ficou e eu levei ela pra casa dela, e ela ficou me assediando até eu conseguir beijá-la e fazer ela dormir. Ai eu tava lá na casa dela até agora. E com a Cass?
 -- Então né? -- Tom explicou meio divertido e envergonhado -- Ela ficou bebada, dançamos, ficamos, e ai eu trouxe ela pra cá porque ela tava querendo dormir comigo.
 -- E você fodeu a  menina bebada? -- Bill perguntou chocado
 -- Não! -- Tom rebateu rapidamente -- Não me difame! Eu trouxe ela pra cá pra fazer ela sossegar o rabo um pouco. Ela não estava parando quieta e estava dizendo com voz de bebada que me queria.
 -- Isso é bonito Tom -- Bill bateu palmas infantilmente -- Você está seguindo o que eu lhe disse.
 -- Não, foi só... -- o mais velho suspirou pesadamente e parou por um instante querendo formular uma resposta -- Não sei.
 -- Acho que você ama ela Tom -- Bill disse vagamente o que fez com que Cassandra tapasse a propria boca ao ouvir isso. -- Acho que você realmente sente algo por ela, um carinho a mais.
 -- Não a amo! -- ele rebateu com certa insegurança na voz -- Ela é bonita, eu ficaria com ela, ela é legal e tudo mais mas não a amo. Lembre-se: Tom Kaulitz não ama nenhuma garota.
              Cassandra estava na porta do quarto de Tom ouvindo tudo, deixou-se escorregar as costas pela parede ao ouvir tudo aquilo. Então Tom Kaulitz estava apaixonado por ela e ela o esnobava deste jeito? Mas ela só podia ser o demônio encarnado mesmo. Semtiu a culpa subir por todo seu corpo, atingindo cada terminação nervosa ali existente a cada que o impregnante cheiro de desodorante  entrava por suas narinas e a fazia sentir o perfume dele que "supostamente" a amava. É claro que ele mesmo havia dito que não se apaixonaria, mas depois de tanto, Cassandra ainda tinha suas dúvidas a respeito.
              Quando Tom subiu para chamar a garota de cabelos negros e mechas verdes para descer e comer suas famosas panquecas, ela estava sentada na cama, com as costas encostadas no travesseiro, segurando as próprias pernas, cobertas pelo edredom preto. Ela o  fitou por um rápido instante e pediu para ele sentar-se a sua frente, e ele o fez.
 -- Tom -- ela disse calmamente o fitando intensamente -- É verdade o que o Bill disse?
 -- O-o que ele disse? -- ele se assustou com a pergunta
 -- Que você m-me am-ama.
 -- Ah! -- ele teve um leve espamo e tentou fingir normalidade -- Sabe que eu não amo Cass. Sabe que eu não me apaixonarei em nenhum dia da minha vida. Tenho outras coisas para fazer. -- ele disse em tom levemente insuave
 -- Ok então -- ela tirou o edredom de cima de si e engatinhou até ele. -- Você quem sabe então
              Cassandra deu-lhe um casto beijo na bochecha e levantou-se indo para o andar de baixo. Tom manteve-se sentado na cama, olhando fixamente para o nada com o rosto corado. Ele se perguntara se realmente ouvira Cassandra perguntar-lhe se o que Bill dissera a respeito de ele amá-la ser verdade. Afinal ela queria que ele a amasse? Ela o amava? Ele não processava esta informação, afinal ela sempre tentava acabar com ele e ali estava ele, mantendo-se firme em relação ao amor que sentia por ela e a cada vez que fosse possivel arrancava um beijo dela. E quanto mais doce o beijo, mais ele desejava os lábios dela, exatamente como ela desejava seus lábios...


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Notas finais do capítulo

e aee, prossigo?