Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 31
Honestly, go to hell


Notas iniciais do capítulo

esse cap é tenso meus amores que leem ;] esses caps podem ser chatos mas eles são importantes pra hist e talz :]



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              Anna fez Bill sentar-se na grama, onde haviam algumas gotas do sangue de ambos, e o obrigou a explicar tudo o que havia acontecido, e como estava sem saída, foi o que fez. Explicou-lhe tudo o que devia explicar, tudo desde que saíra da rodinha até o momento em que começavam a se estapear. Não tinha escolha, a garota continuava a fitá-lo irritada, a sobrancelha erguida e os punhos cerrados, e pela primeira vez ele realmente estava com medo, ele estava com medo de Anna querer bater nele até a morte, coisa que ele não duvidava que ela poderia fazer naquele momento. Ela estava tão cega de raiva quanto ele, enquanto batia em Andreas.
 -- E foi isso que aconteceu. -- o garoto finalizou a história e recebeu um forte e sonoro tapa no rosto que o fez encará-la e ver que ela tinha os olhos marejados -- Ei! Por que você fez isso?! E o que aconteceu?
 -- Porra Bill!! -- ela gritou -- Você fica com ciúmes porque meu namorado fala que quer dormir comigo e bate nele e depois quer que eu leve tudo numa boa! É sério, você não sabe o quanto eu queria fazer você ir tomar no meio do cu agora.
 -- Tudo bem? -- ele perguntou assustado, ela nunca falava tantos palavrões assim em uma só frase
 -- Tudo bem?! -- ela perguntou irritada e lhe deu outro tapa, só que agora do outro lado -- Você acha que está tudo bem?! Parece estar tudo bem?! -- o garoto ia responder mas ela prosseguiu -- Você é meu melhor amigo, merda! E de boa, isso que você fez de bater nele não foi por você ser meu melhor amigo, eu tenho certeza disso. E fala sério, como você consegue ser tão desgraçado e puto assim?! Vá a merda Bill, é sério, vá a merda.
              O garoto ouviu isso e sentiu várias estacas cruzarem seu peito ao mesmo tempo, cada uma bem afiada, furando um ponto de específico de seu coração e o fazendo sentir uma dor incomensurável. Nunca havia visto Anna dizer tudo aquilo, nem para as estúpidas que se aproximavam dela por sua família ser rica. Ele sempre a ouviu a dizer que as vezes dava esses surtos quando estava muito emputecida, mas nunca imaginou que ela lhe diria isso.
              A garota se levantou, arrumando a calça, pronta para ir embora, quando ele a segurou e a puxou para seu colo e ela começou a tentar se desvencilhar do suave carinho que ele fazia, e quando notou que não conseguia, começou a murmurar coisas ininteligíveis.
 -- É sério Bill, eu te odeio. -- ela murmurou, aparentemente querendo que apenas ele a ouvisse -- Eu te odeio porque você tem sido extremamente filha da puta de uns tempos para cá. O que é que aconteceu que você tem sido tão estúpido assim? Droga, eu te fiz algo é?
 -- Não! -- ele exclamou -- Você não fez nada. Eu que fiz... Eu sei que eu tenho sido um pouco estúpido, mas por favor, me perdoa, eu tenho meus motivos.
 -- Do tipo? -- ela perguntou sarcástica
 -- Não vou falar.
 -- Droga! Agora é você que não vai falar.
 -- Surte o quanto quiser, eu não digo.
 -- Ah é?! Por quê?! É algum segredo de estado que eu não posso saber? Virou matador de aluguel ou algo do tipo?
 -- Ah! Ta bom, quer saber por que eu estou sendo tão [b]estúpido[/b] assim?
 -- Se eu puder, eu gostaria mesmo de saber.
 -- Ok, eu falo, mas você vai começar a agir toda estranha comigo.
 -- Bill, eu já tenho motivos o suficiente para agir estranho com você. Você conseguiu me dar todos os possíveis motivos para isso. Então realmente, um a mais, um a menos não vão mudar muita coisa.
 -- Oh Scheisse! -- ele a soltou e se levantou, erguendo-a junto, pelas mãos -- Eu vou ser bem honesto Anna. Eu te amo ok? E não ache que é como amigo, como eu sempre te digo. Mas acho que desde quando nós nos beijamos aos doze anos que eu te amo ok? Eu me mordo de ciúmes toda vez que você me fala que tem algum garoto de olho em você ou vice versa. E na hora que você apareceu  com o Andreas na porta da escola e me disse que ele era seu namorado eu vou ter que ser bem honesto e dizer que eu praticamente morri -- a boca de Anna começara a se escancarar e ela viu que ele não iria parar -- E droga será que eu não deixei muito na cara que gostava de você?! Tipo, quando você estava sozinha eu estava do seu lado e no dia que você veio me dizer que o seu pai queria separar nós dois e eu te beijei... Será que não ficou muito na cara o quanto eu gosto de você?!
 -- B-Bill... e-eu....
 -- Pode falar, eu aguento.
 -- Você é um... -- o garoto comprimiu os olhos com força, com medo do que ela falaria e de repente veio mais um tapa -- Idiota de marca maior. É sério.
 -- Obrigada pelo elogio -- ele colocou a mão no rosto, sentindo o lado esquerdo latejar, depois de alguns socos e dois tapas de sua melhor amiga
 -- De nada -- ela sorriu cínica -- Espero que possa aproveitá-lo bem.
              E assim ela partiu, seca e segura de si, deixando-o ali, pairar na grama verde e macia que ambos adoravam passar a tarde ali, observando o vento enquanto jogavam conversa fora. Agora ele estava ali sozinho, observando algumas gotas de sangue que estavam ali, que pingavam um pouco em sua camiseta, vindas de seu nariz e de sua boca, que ainda sangravam um pouco. Aquilo sim, era pior do que qualquer ofensa ou pancada que Andreas ou qualquer um lhe desse, porque não era qualquer um que estava lhe dizendo aquelas palavras. Era Anna, sua melhor amiga desde os oito anos de idade, mandando-o ir a merda e dando-lhe um forte tapa estalado antes de lhe chamar de idiota-de-marca-maior. Só isso já estava sendo suficiente para abalá-lo de modo extremamente cruel, então imagine o que acontecerá com a noticia seguinte que ele receber. 


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Notas finais do capítulo

prossigo amrs?