Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 23
What do you want me to do? He's my best friend!


Notas iniciais do capítulo

ee estou de voltaa :] e obrigada para as pessoinhas que me deram feliz aniversário ee maais um cap que voltaa no tempo agora o bill e a anna tem 16 anos :]



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              Era primavera, Bill e Anna tinham 16 anos e estavam voltando de mais uma tarde inutil no parque central. Ah, mas aquele parque tinha tantas histórias guardadas e naquele dia mais uma se instalaria ali. Bill deixara a melhor amiga em casa como sempre e a garota fora para a cozinha comer algo. Ao ir em direção a seu quarto, seu pai a chamou do escritório, algo extremamente raro, e quando este a chamava era para dar-lhe alguma noticia bombástica. E desta vez não seria diferente.
 -- Me chamou pai? -- Anna chamou, ajeitando a franja na sobrancelha e esticando sua camiseta Jack Daniel's 
 -- Ah sim -- Herr Von Swartchzman disse para a filha, pousando mais um de seus grossos livros em sua mesa e a garota meio se sentar -- Entre filha.
 -- Er... aconteceu alguma coisa?
 -- Não nada. -- ele fez a pausa que todos temiam, lá vem -- Mas qual é a sua relação com seu amigo, Bill Kaulitz?
 -- Ele é meu melhor amigo. Só. -- este era o medo dela -- Por que?
 -- Não sei, vocês parecem ser muito mais do que amigos. Tem uma relação melhor do que em muitos casamentos por ai
 -- C-como as-assim? -- Anna perguntou assustada
 -- Vamos lá filha, não minta para mim -- Herr Von Swartchzman debruçou-se com os cotovelos sobre a mesa de mogno e passou a encarar a filha -- Sei que

vocês não são apenas amigos. Sei que vocês tem uma relação muito mais forte do que isto.
 -- Não estou mentindo pai. Mas simplesmente não tem nada de mais
 -- Anna, você tem a teimosia da minha familia. Sei que há algo e como não quero que minha filha de 16 anos me dê um neto, você está proibida de andar com

ele.
 -- COMO É QUE É? -- Anna exclamou irritada, levantando-se e fuzilando o pai -- Por que o senhor está me proibindo de andar com meu melhor amigo? Ele não te

fez nada!
 -- Por isto! -- Herr Von Swartchzman exclamou, levemente irritado com a reação da filha -- Ele não fez nada, mas pode muito bem fazer. Anna, vamos concordar,

você sabe muito bem que só existe uma coisa nessa idade que os garotos pensam.
 -- Pai, você não pode me impedir de andar com meu melhor amigo porque acha que ele anda comigo só porque quer sexo. -- Anna rebateu sarcastica -- Não pode

me impedir de ter um melhor amigo menino porque tem medo que eu engravide dele
 -- Claro que posso Anna Von Swartchzman. Sou seu pai! Lembre-se disto! -- o homem de cabelos grisalhos debruçou os cotovelos na mesa e entrelaçou os

dedos -- Sabe que com os contatos que eu tenho eu posso muito bem fazer com que ele suma da sua vida com o mínimo esforço. Anna não me desafie.
 -- Vai fazer o que? Pagar a mãe dele para se mudarem e não se aproximarem de mim? Ou vai matar ele se eu não me afastar? Qual das opções?
 -- Não duvide do que posso fazer
 -- Pai.-- ela repreendeu o pai -- O que é que você quer que eu faça? Ele é meu melhor amigo! Não posso me afastar dele!
 -- Está vendo?! Ele já é um problema! -- o homem de aproximadamente 45 anos exclamou -- Você não só pode, como DEVE se afastar dele, mas você diz que

não pode porque já está muito apegada a ele.
 -- Pai, olha -- a garota de cabelos castanhos corou -- E se eu trouxer ele aqui para vocês se conhecerem, porque falando sério ele é uma pessoa incrivel e...
 -- Vocês estão namorando?
 -- NÃO! --Anna corou, ela já estava meio de olho em Bill, mas não admitia isto para ninguem -- Pai, ele é só meu melhor amigo.
 -- Ah, como eu tenho saudades da época em que melhor amigo era sinonimo de namorado, ai ninguem se confundia
 -- Posso ir agora? -- ela suspirou pesadamente
 -- Claro, vá lá.
 -- Obrigada.
              A garota passou pela pesada porta de madeira e ajeitou a franja mais uma vez. Não se conformava que seu pai achava que ela estava realmente apaixonada por Bill, é claro que há alguns meses ela começara a notar que não estava mais vendo ele apenas como seu melhor amigo e companheiro, mas agora o via como homem, com toda sua maquiagem e seu estilo andrógino. Todo aquele exteriótipo que muitos ao redor achavam estranho, eram parte do composto chamado Bill Kaulitz que ela começara a ter a impressão de que ele era o homem de sua vida.
              Após andar alguns quarteirões finalmente parou na frente da casa dos Kaulitz, conferiu se não havia ninguem em volta e fez o mesmo que o melhor amigo sempre fazia: escalou pela varanda. Um, dois, três e quatro pulinhos foram necessários para a garota ir se apoiando pela lateral da varanda da casa de tijolos expostos para chegar ao segundo andar, a janela da esquerda, do quarto do melhor amigo. Sentou-se no parapeito da janela e deu um rápido toque no vidro da janela, que aparentemente estava trancada. Bill apareceu no quarto e abriu a tranca, permitindo a entrada de Anna que logo se jogou no peito nu do Kaulitz mais novo que retribuiu o abraço com um pouco menos de intensidade.
 -- O que aconteceu pequena? -- o garoto de cabelos espetados perguntou preocupado
 -- Bill, me promete que independemente do que te disserem você vai continuar sendo meu melhor amigo?
 -- O que aconteceu Anna?
 -- Meu pai -- ela murmurou com o rosto enterrado no peitoral branco do melhor amigo -- ele quer que eu me afaste de você
 -- Po-por quê? -- Bill questionou assustado, o pior que poderia acontecer com ele era ter de se separar de Anna
 -- Não sei -- ela o apertou mais e ele repetiu o ato, sentando-se na cama -- Ele acha que nós estamos namorando e tem medo que nós possamos ter um filho
 -- Anna, minha pequena -- Bill acariciou a bochecha da melhor amiga e ela se virou para ele, fazendo as respirações colidirem --  Eu nunca faria isso, e lembre-se

você vai ser sempre minha melhor amiga, se por acaso algo do tipo acontecer, vou sempre dar prioridade a nos mantermos amigos.
 -- Eu fico feliz com isso Bill -- ela segurou o rosto dele e as respirações mantiveram-se colidindo -- Nunca se esqueça que eu te amo meu pequeno
 -- Eu tambem te amo pequena -- ele sorriu e segurou a cintura dela com firmeza -- Mas posso te pedir um favor?
 -- Hm, depende do favor, diga -- a garota disse hesitante
 -- P-po-posso? -- ele perguntou, tímido, referindo-se a distancia entre os dois
              Anna sorriu timidamente, corada, do mesmo modo que Bill, que se aproximou os centimetros que faltava e lhe selou os lábios, deixando uma pequena brecha para que sua lingua passasse, lambendo delicadamente os lábios da garota, fazendo-a abrir a boca para acompanhar o melhor amigo. Era a segunda vez que os dois se beijavam e a intensidade parecia aumentar a cada vez que se beijavam, tornava-se mais forte, mais intenso, tornava-se mais tudo, tornava-se melhor. Eram as linguas dos dois brincando inocente e carinhosamente dentre o beijo, os lábios com gosto de tutti-frutti de Anna com os lábios com gosto de menta de Bill, por pastilhas, tocando-se intensamente, fazia-os ter vontade de aprofundar cada vez mais e mais o beijo, chegando a um nível que eles mesmo não acreditavam estar prontos. Não no momento, mas se garantiam que um dia teriam o tal momento junto.


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Notas finais do capítulo

ee o próximo só próxima semana