Cookies escrita por Ruki-chan


Capítulo 3
Capítulo III — Final


Notas iniciais do capítulo

Ooi! :3

Tudo bem meus amados leitores?
Sim, eu demorei, né? i_i
Mas, está tudo justificadinho nas notas finais, então leiam, por favor. n_n

E, como já é de costume, aqui irei agradecer a: lalinha_vivi, Priih _ ncesa, Thamie-chan, brunynhahlovely, feeziinha-chan, Reila_Greene, liruichi, gazerock_carol, larrycavalcante, ana bela (( Imouto linda! *-* )), Miiharu_chan_Na (( Nee-san linda



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Ichigo aproximou o rosto ao da pequena cerrando os olhos devagar. Pressionou suavemente seus lábios nos dela. Rukia fez o mesmo o abraçando forte. O ruivo apertou a cintura da garota contra seu corpo e aos poucos ele foi aprofundando o beijo. Pôde sentir... Aquele gostinho de baunilha com um leve toque de chocolate. Pode parecer difícil, mas ele conseguiu distinguir perfeitamente cada sabor.

Rukia encerrou aquele momento prazeroso erguendo-se um pouco e olhou apreensiva para aquele que estava abaixo de si; tudo aquilo era irreal. Tão, repentino, ainda assim, perfeito. Ela nunca se sentira tão bem, aquele contato com o shinigami era o que mais queria. Em sua mente, surgiam inúmeros pensamentos, que foram cortados assim que foi puxada para mais um beijo, dessa vez, um pouco agressivo, como se Ichigo necessitasse daquilo. Rukia não hesitou beijá-lo novamente, mais uma vez deitada sobre ele, fazia com as mãos, um trajeto pelo corpo do rapaz. Ele fazia o mesmo com ela, apertando alguma parte de seu frágil corpo aleatoriamente.

Ichigo começava a transpirar. A camisa preta que vestia já não estava mais tão confortável, o esquentava ainda mais. Rukia parecia ter adivinhado quando se fez de atrevida e a puxou para cima, tirando e jogando-a no chão.

Safadinha... – Viu o rosto de Rukia adquirir um tom rubro com o seu comentário, arrependeu-se de ter dito, pois percebeu que ela desistiria de tudo aquilo, mas não deu chance para que isso acontecesse. Aproximou-a novamente de si e beijou seu pescoço, passou devagar sua língua por parte dele. Chegou com os lábios úmidos ao ouvido da garota, arrepiando-a mais uma vez. – Gostou...?

– Sim... – Já não tinha mais volta. Em um ato súbito, Ichigo jogou Rukia no sofá a fazendo ficar por baixo de si. Passou a beijar seu pescoço, dessa vez, distribuindo algumas pequenas mordidas pelo mesmo, Rukia gemia baixo, com receio de que alguém pudesse ouvir. Ichigo parou de beijar seu pescoço e voltou a beijar-lhe a boca. Com certo esforço, ainda durante o beijo, Rukia fez o morango se levantar e ficar de joelhos no sofá, tentando amenizar o clima. Enlaçou seus braços no pescoço do rapaz e o puxou para perto de si lentamente. Encostou seu rosto no dele, sentindo o calor de sua pele e logo deixou suas mãos deslizarem delicadamente por aquele corpo perfeito.

– Não acredito que nós... – Foi o que a pequena (que agora agia como gente grande) disse antes do ruivo colocar seu indicador nos lábios dela e a olhar ternamente.

Shh... Não diga nada... – Beijou delicadamente os doces lábios da garota, e Rukia sentiu que aquele beijo não fazia parte de um simples desejo, mas sim de um amor verdadeiro; amor que ela ansiava; amor que agora possuía.

– Ichigo, por que... Você está fazendo isso? – Arriscou perguntar, e tal pergunta totalmente inesperada fez com que o shinigami se afastasse da garota por um instante para talvez, quem sabe, preparar uma resposta. Rukia fitava-o sem reação, esperando ouvir dele o que seu beijo havia lhe transmitido...

Depois de tanto refletir nos últimos segundos aproximou seu rosto ao dela e disse quase que em um sussurro:

– Não sou bom com palavras, então direi que é simplesmente porque estou apaixonado por você...

Ichigo fitou a garota logo depois de proferir tais palavras, e pôde ver o rosto de sua amiga em tom rubro, rubro ao extremo. Ela sequer piscava, talvez nem estivesse respirando.

Ichigo abraçou Rukia carinhosamente, sentindo-a fazer o mesmo. Depois, com certa dificuldade ela o puxou para mais um beijo, longo, que transmitia de um para o outro os sentimentos antes ocultos que ambos possuíam.

Ainda de joelhos sobre o sofá em meio àquele carinho, Ichigo puxava o curto vestido da pequena para cima, lentamente, sem fazer movimentos bruscos, pois sentia medo de que a garota recuasse como antes. Aquilo certamente não aconteceria, mas todo cuidado era pouco quando se tratava de Rukia, a garota anormal, que apesar das falhas havia conquistado o coração daquele sisudo shinigami substituto.

–-------

Yuzuuu! Esqueci a chave de casa no carro, dá pra você pegar para mim, por favooor?! – Isshin gritava da porta de casa para a caçula que ainda saia do veículo.

– Não acredito que você não trouxe a chave, velho. Sabia que essa sacola muito pesada?! – Reclamava Karin com uma sacola de papelão em mãos.

– Mas, você e a Yuzu que queriam todas essas porcari–... Digo, essas lembrancinhas fofas. E eu comprei por amor a vocês! E... Já pensou em colocá-la no chão? – Disse o “velho” esperto lembrando-se de que tudo que fizera naquele dia fora parte de um plano para manter o amor de suas filhas, embora eu pessoalmente não ache que gastar todo o salário com lembrancinhas seja um plano infalível. Mas, a opinião do narrador vale alguma coisa?

Ahn, nem tinha pensado nisso. – Disse ela largando a sacola no chão e logo após se alongando para evitar uma possível dor nas costas. – Agente podia tocar a campainha pro Ichigo ou a Rukia–san abrir a porta, não?

Humpf, duvido que eles venham.

– Por que diz isso? – Indagou a morena.

– Você não entenderia, ainda não está nesta fase... Graças aos céus.

– O que disse? – As últimas palavras de Isshin saíram tão baixas que Karin não pôde ouvir.

Er, nada, nada... – Fez um biquinho coçando a cabeça e olhando para o lado.

– Papai! Não encontro a chave! – Dizia Yuzu com voz chorosa segurando certo leãozinho de pelúcia.

– Veja no porta-luvas!! – Gritava para a menina como se estivessem a duzentos metros de distância quando na verdade não passavam de no máximo sete. – Se não estiver lá veja no bolsinho atrás do meu banco, ou então embaixo do banco, ou no...

– Não acha melhor parar de gritar e você ir lá procurar? Vai assustar a vizinhança toda desse jeito. – Disse Karin um tanto alterada para o pai.

– Certo, certo. Estou indo aí Yuzuuu! – E foi correndo saltitante até o carro.

–-------

– Você ouviu alguma coisa, Ichigo? – Perguntou Rukia assustada interrompendo repentinamente o beijo do ruivo que estava sobre si. Ela podia jurar que havia escutado alguém gritando, gritos que foram abafados já que as janelas do lugar estavam fechadas.

– Não. Pára com isso, até parece que alguém vai aparecer pra nos atrapalhar. – Disse ele tentando beijá-la novamente.

– Tem certeza? Mas... E o seu pai?! – Foi tudo que ela precisava dizer para Ichigo arregalar os olhos e gelar completamente. Que horas seriam?! Já era noite?! Mas, não era possível que...!

– Ah! Chegamos, finalmente! – Bradou Karin assim que pôs os pés dentro de casa e colocou a sacola de lembrancinhas ao seu lado obstruindo o caminho para que seu pai e irmã passassem pelo corredor que levava à sala.

– Karin–chan, tire as lembrancinhas do corredor, senão não podemos passar! Estamos tão cansados quanto você e queremos entraaar! – Pedia Yuzu que parecia exausta. E seu maduro pai choramingava atrás dela demonstrando o mesmo cansaço.

– Mas, eu acabei de soltar a sacola, se quiser, pega você! – Reclamava a mais velha.

– Como você é cruel Karin–chaaan! – E começaram os três a discutir.

– Essa não! – Sussurrou Ichigo enquanto ouvia extremamente nervoso as vozes vindas do corredor próximo a sala onde estava. – E agora?! – Perguntou para Rukia com a esperança de que ela tivesse algum plano em mente. – O que vamos dizer pra eles?! Se eles nos virem passarão a ter certeza de que sou um tarado! – Ichigo tentava ao máximo deixar sua voz baixa o suficiente para que não o ouvissem, tarefa difícil, claro, ele estava em pânico.

– O que é verdade, não acha? – Rukia tinha um sorrisinho sínico estampado no rosto.

– Cala a boca! – Ordenou quase em silêncio.

– Calma baka! Você muito agitado! – Ela, assim como ele, tentava ao máximo fazer com que suas palavras não passassem de sussurros.

– E não era pra estar?! – Dizia ele em meio a um choroso desabafo. – Já sei! Vem! – Ichigo pegou Rukia no colo e saiu correndo silenciosamente rumo a seu quarto. E se não fosse o cuidado de Rukia ela certamente riria do tom de voz que Ichigo usara há poucos segundos, que oscilava entre fino e grosso. Resumindo: puro desespero.

Assim que chegaram ao cômodo, Ichigo fechou a porta e abriu o guarda-roupa jogando (literalmente) Rukia lá dentro e colocando o indicador sobre os próprios lábios para que ela ficasse quieta e desistisse de um possível xingamento destinado a ele. Aparentava ter se esquecido do momento romântico com a garota há pouco tempo atrás.

– Merda! O que eu digo a eles?!

– Dá pra relaxar? Eles não nos viram, deixa que eu me visto e vou lá arrumar alguma desculpa para explicar o porquê de nossas roupas estarem... – Dizia tranquilamente (o que era estranho) enquanto saia do guarda-roupa antes de-

– Você fica aí, garota! – Ichigo simplesmente a empurrou de volta para dentro fazendo a baixinha cair em meio aos lençóis que ali estavam deixando-a ainda mais irritada. No começo era ela quem estava ansiosa com o contato dos dois, mas agora era ele quem estava bem mais ansioso. Para Rukia era engraçado vê-lo daquele jeito, já que nunca havia visto seu moranguinho assim, nem mesmo enfrentando os piores Hollows.

– Ai, ai, nem dá pra acreditar no que acontecendo... – Rukia soltou uma gargalhada com o que disse. E Ichigo não conseguia entender o porquê dela estar rindo numa situação daquelas.

– Por que rindo, baka?! – Questionou eufórico.

– É que, é que... – Tentou parar de rir para conseguir terminar de falar. – Eu nunca vi você tão nervoso como agora...

– Ah! Vá à merda! – Ichigo agitado, caminhava até a porta de seu quarto mostrando-se cada vez mais impaciente com tudo aquilo.

– Aonde vai? – Era estranho ver que ele planejava sair do quarto sem ao menos saber o que dizer à sua família.

– Já pensei no que dizer a eles. Espere aí. Porque quando eu voltar, vou terminar o que comecei, e farei você pagar por cada gracinha de hoje até agora. Aguarde... Nanica. – Saiu do quarto com um sorriso vitorioso nos lábios assim que terminou de proferir tais palavras.

Rukia olhava para a porta recém fechada totalmente sem reação, e depois de analisar mentalmente todos os acontecimentos daquele dia soltou um risinho ao passar os olhos pela caixinha de Cookies vazia que havia ficado em cima da escrivaninha do ruivo e disse para si mesma:

– Tudo culpa dos biscoitos.


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Notas finais do capítulo

Acabou... T3T
Bom, esclarecendo: O último capítulo de Cookies estava pronto já fazia um bom tempo, mas, por conta de muitos trabalhos da minha escola, não havia conseguido revisar, então, só deu pra postar agora... i_i E tenho muito medo desse capítulo, pois acredito que o povo que queria me matar antes agora vá me matar de verdade. Mas, entendam, foi pro bem da Fic, pra ficar mais divertido! T–T *Foge das pedras*
Mas bem, eu espero realmente do fundo do coração que vocês tenham gostado, porque Cookies fez mais sucesso do que eu esperava; sim, eu esperava ter no máximo uns 10 reviews com os três capítulos (( que inicialmente era pra ser um, mas eu tentei esticar pra quatro e no fim ficaram três )), por fim ganhei até duas recomendações *w*, cara, vocês não sabem como eu fiquei feliz! (( Obrigada mais uma vez, SweetLuh e eviih-Chaan *ç* )), eu não queria que Cookies acabasse, mas fazer o que... Acabou. T_T E olha que era pra ser uma Oneshot. Oo’
Obrigada, muito obrigada a todos que leram e mandaram reviews, que me xingaram e quiseram me matar no capítulo anterior [?], me fizeram feliz, de verdade. E eu espero poder ter idéias para novas Fics que alegrem a todos vocês, então fiquem atentos, porque talvez vocês estejam perdendo mais uma Fic minha! >8D
Pooor falar nisso [Momento Merchan], huahsuahs... Acabo de postar mais uma Fic IchiRuki, e que NÃO é uma oneshot, o que significa que vocês poderão acompanhar! Não é legal?! *3* Quem gostou de Cookies não deve perder essa, por favor gente, leiam! Ficarei agradecidíssima. ^^/
Código: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/87576/Moonlight

E é só pessoal [notas finais gigantes, legal 8D]
Até mais queridinhos!