Modus Operandi: Dias Negros de Ocultgard escrita por Nemo, WSU


Capítulo 1
Prólogo: Décimo Reino?


Notas iniciais do capítulo

Boa noite/dia/tarde! Depois de muito tempo decidi desengavetar esse projeto. Fiz várias pesquisas e tive muita ajuda, sobretudo de meus amigos Fátima, Isah e Gabriel, me deram todo o apoio que poderia pedir ^ ^



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No princípio havia o nada, e então nasceu o tudo. A criação floresceu se espalhando pelo vazio, o universo entrou em expansão e com o tempo, a vida surgiu em diversos mundos. Apesar da história contar uma coisa, a lenda costuma enfatizar outros acontecimentos, mas as vezes encontramos algo que pertence às duas, ou ainda que esteja fora do alcance de ambas: o desconhecido.

Com o passar dos bilhões de anos, nove mundos formaram uma árvore, com raízes profundas, um tronco e vários galhos. Não uma estrutura física, mas assumiram uma ligação tão forte e poderosa entre si, que juntos deram existência a chamada Yggdrasil, a árvore do mundo.

Nove mundos, se tornariam reinos, e em suas raízes mais profundas e obscuras está Niflheim, o reino de gelo eterno, onde também fica Helhaim, o mundo dos mortos. Ao lado esquerdo um pouco mais acima jaz Musphelhein, o reino dos demônios de fogo e dragões, todos regidos por Surtur.

Do superior esquerdo existe Jotunheim, morada dos gigantes, tanto de gelo, quanto comuns. Mais acima do lado direito fica Svartalfheim, à terra dos Elfos Negros. Do superior direito Nidavellir, o reino dos anões. No tronco principal fica Midgard, e a humanidade.

Nos galhos de cima jaz a tríade superior; Asgard, à esquerda, Alfheim o reino dos Elfos claros, e à direita Vanaheim, lar dos deuses Vanir.

Mas essa não é a história dos nove reinos, tão pouco de uma certa divindade mentirosa. É a história do Décimo Reino, aquele que mesmo fazendo parte dos reinos, jaz oculto, circulando a árvore.

Nada que aconteça a árvore o afetará, nem nada que ocorra a ele influenciará ao todo, pois, sua criação não é natural, já que foi criado pelos Primordiais, parentes distantes dos Aesir e Vanir, uma ramificação perdida da família.

“Quatro ascenderam, e fizeram o mundo, a imagem daquele mais digno que encontraram.

Na Ascensão um caiu, graças a sua enorme compaixão, perecendo nas trevas e o mundo continuou girando, ainda que vazio de vida. As divindades restantes edificarem portais pelos nove reinos, assim outros seres vieram, em diferentes séculos e das mais variadas raças.

Para gerenciar os imigrantes e para descansarem de seu trabalho, deram vida ainda a divindades menores, e viram que isso era bom.

Criaram os Deuses espirituais, para reger o além, como Mortys e Lumynus. Os Elementais para manter a ordem natural do mundo, Jarn senhor do fogo, e Karn senhor da Terra, entre outros.

Por último os Avulsos, para manter o equilíbrio entre as diferentes raças, além da mais conflituosa de todas, a humanidade.

Apesar da incapacidade de manter o mundo em paz, a ordenação divina seguiu firme. Até que um deles se corrompeu e caiu nas trevas: Imortus.

Muitos Deuses superiores se propuseram a combatê-lo, mas os Primordiais, decidiram criar outro, um que diferentemente de Imortus, tivesse como dever proteger o mundo de ameaças externas.

E assim nasceu Guardyhan, o protetor do mundo. Era um Deus inexperiente para uma tarefa que exigia o oposto. Com muita dificuldade, e com a ajuda de Alayhin, o Deus dos caminhos, Guardyhan foi vitorioso.

Por um breve período de tempo tudo fluiu bem, mas quanto mais Guardyhan vivia, mais compreendia, que ele não era o suficiente.

Junto de seu melhor amigo, eles fundaram a ordem dos Inter-reinos e deram a humanidade, o conhecimento para usufruir da magia (alguns consideram, mais uma ciência, mas no campo teórico, sempre há discordâncias e debates).

Pela dificuldade em aprender a magia e pelos sacrifícios que ela própria exigia, a filtragem sempre foi boa. Contudo mesmo os Inter-reinos, só eram capazes de cuidar do aspecto judiciário do reino.

Isso levou Guardyhan, a fundar sua própria ordem, protegendo o mundo em conjunto com os Inter-reinos, entretanto focando em outros aspectos, com outros métodos.

Certa vez a divindade fez uma pequena expedição junto de seus homens para o sudoeste. O resultado foi um desastre, seus guardiões foram dizimados e ali, sentiu medo ao compreender que o mal não vinha de fora, ele estava ali mesmo, arraigado dentro do sistema, como um câncer.

Guardyhan não poderia fazer nada para mudar o sistema, já que sua função era proteger esse mesmo sistema, estando limitado pelas regras inquebráveis. Era um fracasso divino, e nessa angústia mental de não saber o que fazer, passou a praticar meios que não tinham fins muito justificáveis.

Em sua impossibilidade de auxílio, e na incompreensão para com a situação, ele criou os Valkgards, guerreiros da mais alta elite.

 

Essa é a história de um deles”.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^
Vamos a alguns adendos, a história já está terminada.
E vou atualizar ela 1 vez por semana, aos sábados, então fiquem espertos kkkkk



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