O Megatubarão escrita por Anieper


Capítulo 1
Capítulo 1




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Missão de resgate em mar profundo

SSBN ROGUE

Força das Filipinas

Owen olhou para o painel a sua frente, ele tinha que se apressar. Owen Grady era um membro da marinha responsável por resgates subaquáticos. A anos ele fazia isso, sempre com a mesma equipe. Owen passou os últimos dez anos trabalhando com a mesma unidade em uma central de pesquisa na costa da China. Foi onde ele conheceu a esposa. Ele não estava planejando encontrar um relacionamento sério, mas tinha conseguido.

Claire e Owen estavam juntos a nove anos e tinham uma filha de três anos. Ela era uma criança esperta e que tinha mais dos pais do que eles gostariam. Ela tinha herdado a inteligência, a teimosia e a cabeça dura dos pais. Ela sabia o que queria, quando queria e como queria. E ela conseguira do jeito dela. Sua filha era a coisa mais preciosa na vida de Owen. Ele faria qualquer coisa pela a filha, e a menina sabia disso.

— Bom, pessoal, achamos o submarino. – Owen disse para seus companheiros de equipe. – Estamos acoplando agora. Vamos termina logo com isso, eu quero voltar a dormir e minha mulher me mata se eu perder o nosso aniversário de casamento, de novo.

Os outros deram risada, mas Owen estava falando sério. Sua esposa não tinha ficado nada feliz quando ele saiu da cama as duas da manhã depois de receber uma mensagem do comando. Quando ela leu, ela ficou menos feliz ainda.

Owen olhou para seus companheiros e eles deram sinal, antes dele abrir a escotilha e entrar. Como sempre ele foi o primeiro e já começou a dá ordem. Eles tinham sido chamamos após um submarino ter batido em alguma coisa e seus tripulantes terem ficado preso. Muitos gravemente feridos. Seu trabalho era salvar o máximo de vidas possível.

— Vamos lá, pessoal. – ele disse olhando para todos. – Separar. Tragam todos para cá. Doutor, se prepare.

Owen seguiu em frente e como sempre foi sozinho. Ele era o líder da equipe e sempre que podia fazia as coisas mais perigosas. É sua esposa realmente odiava o trabalho dele. Owen logo entrou alguns feridos e os levou para a escotilha e ajudou eles a subirem antes de voltar para o próximo grupo. Ele fez isso mais uma vez.

Ele andava pelo o local e via alguns corpos. Seja lá o que eles tinham batido, tinha sido feio e muitos não conseguiram sobreviver.

— Até agora nada de novo, amigo. Só piora.— ele escutou Marcos pelo o rádio enquanto abria uma porta. Owen tirou seu medidor de radiação e andou por mais alguns corredores. Ele parou em uma sala e tirou a máscara de ar e olhou em volta.

— Ângelo, Marcos, falem comigo. – Owen mandou arrumando o comunicador em seu ouvido.

Passamos para a sala do sonar.— Marcos respondeu enquanto Owen tirava o resto do equipamento. – Só nove resgates até agora.— Owen pegou sua lanterna e começou a andar procurando por mais sobreviventes. – Nunca vir nada tão ruim.

Owen andou mais um pouco e encontrou um homem caído no chão. Ele se aproximou e colocou a mão no pescoço do cara tentando sentir o pulso. Nada. Estava morto.

Socorro.— Owen olhou para cima quando ouviu alguém falando. – Socorro, por favor. Alguém.

Ele olhou para o lado procurando quem chamou. Ele não encontrou ninguém. Owen seguiu em frente procurando pela a pessoa. A próxima sala em que ele entrou, ele encontrou alguns corpos caídos, mas nenhum sinal do sobrevivente.

— Socorro. Alguém me ajuda. – ele escutou novamente. Owen andou mais um pouco e achou. – Quem tá aí?

Owen se aproximou e viu um soldado no chão com a perna machucada. Tinha um corte feio. Owen pegou uma bandagem e amarrou apertado para estancar o sangramento, antes de pegar o homem do chão e o jogar sobre os ombros para carrega-lo. Ele arrumou a lanterna e refez o caminho.

— Achei mais um sobrevivente. – ele disse enquanto andava. – Voltando para o veículo de resgate.

Owen foi para o lado quando sentiu o submarino se mexer e olhou em volta. Nada tinha mudado.

— Ângelo, o que foi isso? – ele perguntou olhando em volta.

Eu não faço ideia.— Ângelo respondeu.

— Escuta.— Marcos mandou, e Owen o fez. Ele olhou em volta quando escutou o som de metal sendo pressionado. Isso era estranho. Mesmo com toda a pressão que estava recebendo da profundeza em que estavam, não era um som normal. – Owen, tem alguma coisa fora do submarino. Tem alguma coisa lá fora.

O submarino foi jogado para o lado e Owen foi para o chão. O homem que ele resgatou, bateu contra a parede antes deles irem para o chão. Owen fez ele se sentar e tirou o rosto do homem da água.

— Tudo bem, amigo? – ele perguntou para o homem, mas ele estava inconsciente. Owen olhou para trás quando escutou o som de algo batendo e se assustou ao ver o submarino sendo amaçado em dois lugares em que foi atingido. – Meu Deus. Tem alguma coisa esmagando o casco, voltem para o veículo de resgate, agora.

— Estamos na sua cola. – Owen escutou Ângelo falar enquanto jogava o homem novamente nos ombros e correu para o veículo.

Owen chegou e colocou o homem para cima enquanto as pessoas dentro pegavam ele e o colocavam perto do doutor Wu. Owen entrou logo depois e foi para o seu lugar.

— Marcos, Ângelo, informem. – ele mandou iniciando tudo para ir embora. – Já estão chegando?

Owen, me escuta.— Marcos disse. – A gente estar preso.

— O que? – Owen parou o que estava fazendo para presta mais atenção no que estava acontecendo e no que eles estavam falando.

O Marcos trancou a escotilha.— Ângelo disse com a respiração pesada. – Você precisa vim buscar a gente.

— Tô voltando. – ele disse e deu dois passos antes de cair para o lado sentindo o veículo ir para o lado. Ele olhou para os homens feridos sem saber o que estava acontecendo.

O submarino vai sobre um colapso, precisamos de você antes que seja tarde.— Ângelo disse enquanto Owen pensava no que ia fazer.

— Marcos... – Owen gritou tentando manter a calma.

— O submarino foi atingido. Tem água para todo o lado. – Marcos disse.

Owen, a sala está imutando!— Ângelo gritou.

Owen olhou para a frente. Tinha homens feridos. Homens que tinham confiado sua vida a ele e seus companheiros de equipe. Ele viu soldados olhando para ele com medo, soldados chorando. Quando você ver homens treinados chorando e com medo, a coisa estavam feias.

— Precisamos de ajuda. A gente precisa de mais tempo.

— Owen! Rápido, por favor. Não desiste.

As vozes de seus amigos foram perdidas ao fundo de sua mente enquanto ele tentava decidir o que fazer. Ele sabia que tinha alguma coisa lá fora. Sabia que eles não estavam ali sozinhos, sabia que eles estavam com problemas maiores do que ele podia resolver. Não era fácil, mas ele tinha que tomar a decisão. Sair daqui com as pessoas que conseguiu salvar e deixar seus amigos. Ou ir ajuda-los e todos morrerem.

— Vem para cá agora.

— Rápido.

Owen olhou para o radar e viu algo se aproximando do submarino e do veículo de resgate. Eles não iam conseguir. Mesmo escutando seus amigos gritando, pedindo ajuda, ele trancou a escotilha e fui para seu lugar. Eles precisavam sair dali. Owen soltou o veículo e eles começaram a subir.

— Perdeu a cabeça? – Wu perguntou indo abrir a escotilha.

— Para trás. – Owen disse empurrando Wu para trás e olhando para ele. – Se a gente voltar, todo mundo morre. Todo mundo.

Owen começou a pilotar e sentiu o impacto na água quando o submarino explodiu.

— O que você fez? – Wu perguntou olhando para ele.

Owen não respondeu, apenas tirou o submarino dali.


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