Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 24
Quando tem tranquilidade é porquê o problema ainda ta na metade do caminho até você


Notas iniciais do capítulo

Titulo grande kkkk Mas, uma pequena mudança não significativa na historia é que os gif da Merida agora vai ser a Sophie Tuner porque tá difícil achar bons da Lily Coles.



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Merida Dunbroch

Acordei pouco depois que o sol começou a nascer, para vomitar.  É uma droga, ontem eu não comi galinha por que o cheiro me fazia enjoar.

— Está melhor? – Rapunzel perguntou quando eu fui lá fora pra pegar um ar – ti vi correndo pro banheiro e imaginei que fosse...

— Eu estou bem.

— Já sabe quanto tempo ta?

— Acho que uns 2 meses, algo assim...

— Sabia que já com algumas semanas  o feto já tem coração?

— Rapunzel! Assim você não ajuda! – Ela riu e pediu desculpas – E como ta com o Jack? E com a situação? – Noite passada nós comemoramos, estouramos algumas garrafas de champanhe e colocamos uma música. Jack  e Rapunzel contou a novidade e foi mais um motivo para comemoração. Obviamente todos dormiram tarde, até Zezé que ficou animado com a bagunça dormiu tarde.

— Tá indo. – Ela suspirou – A gente ta os poucos voltando ao normal. – Ela olhou para o céu, que agora se encontrava mais alaranjado. – Eu ainda choro pelo o que aconteceu, mas ontem eu o abracei. – Ela sorriu – Tipo, eu abracei e não senti aquilo que eu sentia de talvez for o tal de Dagda abafando em mim. Senti que realmente era o Jack, com aquela mão super gelada dele – Rimos.

— Ele apesar de ser cabeça dura é muito paciente e compreensivo. – Falei e dei a mão para ela, não me segurando em seguida eu comecei a chorar. – Eu sei que – Chorei mais e Punzel me abraçou de lado. – pode ser que vamos voltar com nossa vida, mas não é certeza que vai acontecer agora. Então, eu preciso tira-lo. – Pus a mão na minha barriga. – Não é por mim, É por ele. Não quero que a criança fique abandonada porque todos morreram, como mu irmão. - chorei mais.

— A gente vai dar um jeito. – Ela acariciou meus ombros – Calma, vamos pensar em algo. – Ouvimos um bocejo e olhamos para trás.

— O que minha noivinha ta fazendo acordada essa hora? – Jack falou parando na nossa frente – Merida? O que aconteceu? – É obvio que minha cara ta de choro.

— Não é nada – limpei as lágrimas – é só, saudades de casa - sorri fraco  e Jack olhou estranho para mim, acho que ele sabe que não é isso, mas resolveu ficar quieto.

— Vou fazer um café – Punzel se levantou e foi para cozinha.

— Não quer me contar?  - Ele agachou – Você sabe que

— Eu sei, Jack. – Me levantei interrompendo ele – Eu to bem ta bem?

— O Hiccup fez algo? – Ele se levantou.

— Que? Claro que não. É só tudo que ta acontecendo, eu to bem. – Falei e por um momento  eu pensei que ele não iria desistir.

— Ta bem. – Mas, ele desistiu – Por que você poderia ser tipo, minha madrinha.

— Não é mais fácil eu ser madrinha da Punzel?

— Sim. Mas, você vai me ajudar a convencer a Punzel a fazer uma foto do morto muito louco – Eu ri e concordei abraçando-o, fomos para cozinha e Elsa estava tomando café e Ronin acabou de entrar. Demos bom dia e Punzel entregou uma caneca pro Jack.

— Vocês querem se casar quando? – Elsa perguntou para Jack e Rapunzel.

— Não queremos pensar nisso agora. Queremos focar nas coisas da formula. – Jack falou.

— Ah não – Elsa falou de um jeito dengoso que nunca ouvimos – Casem-se aqui. Ali no jardim. Eu quero ver vocês se casando e

— Como assim? Você vai ver! Principalmente agora que encontramos a cura. – Falei rindo e olhei para Rapunzel. – Punzel? – Ela tava com uma cara estranha.

— Você tem que testar em humanos ainda né? – Rapunzel perguntou e Elsa ficou seria e colocou a caneca na pia e concordou.

— Mas, se deu certo nos hamsters...

— Precisa do teste, Jack. – Elsa falou – Eu não quis falar com vocês porque eu

— Vai testar em si mesma? – Anna falou e a gente percebeu que desde o começo ela estava ali. – Elsa! Não! Está maluca? Não vou te perder como perdemos o papai. – Anna saiu correndo e Elsa foi atrás.

— Você sabia disso? – Me virei perguntando brava para Ronin.

— Sim, ela só contou para mim. Ela não ia ser a única que iria testar. Vocês precisam viver mais que a gente então... – Ele falou serio.

— Eu acho que precisamos todos conversar sobre isso. Sobre os testes e tudo mais. Vou acordar o Hic – Falei e Punzel disse que iria acordar Violeta e os outros. 

E não demorou muito para estarmos todos na sala de estar, onde não era grande, mas tinha uns brinquedos que Zezé sempre se intretia.  E como ainda era cedo, Flecha, Jamie e Violeta ainda dormiam. Quando Punzel foi acordar Violeta ela tinha acabo de pegar Zezé no colo. Então fomos para sala e deixamos ele brincando enquanto conversávamos.

— Eu acho que não deveríamos sair tomando decisões sem conversarmos – Anna falou brava e Kris pediu para ela se acalmar. – Não. Ela escondeu isso de nós. De mim. De mim, Elsa. Da sua irmã. – Anna estava sem paciência e foi para um canto com raiva.

— Eu acho que não teríamos coragem de pedir isso para vocês. – Ronin falou – Vocês tem muito o que perder e a gente não.

— Todos têm algo para perder Ronin. Inclusive eu teria você. – Nod falou e Ronin brigou com ele. – Você é quase um pai para mim Ronin, não pode desistir assim.

— Olha, se quiserem eu posso testar. Eu sou tão impossibilitado com a prótese.

— Tá maluco, Hic? Ninguém vai decidir isso agora. Vamos conversar.

— Meu amor você sabe como eu me sinto e é difícil para mim.

— Merida precisa de você, Hic. Você pode abandona-la agora. – Rapunzel falou.

— Punzel!

— Merida!

— Gente! Do que vocês estão falando? – Jack perguntou.

— De nada. – Rapunzel falou, ela se virou e sussurrou para mim – você tem que contar para ele, ele precisa saber. Tem esse direito – Os outros começaram a discutir no fundo.

— Eu vou tirar o feto mesmo, porque contar se ele não estará mais aqui?

— Por que agora as coisas mudaram e pra ser sincera acho que o modo como você ta adiando tirar só prova que você quer ficar com ele. – Eu acho que ela tem razão.

— Ta bom! – Hiccup falou alto chamando atenção de todos – Merida. Punzel. O que está acontecendo? – Nós olhamos para eles e parecíamos adolescentes que falavam no meio da aula e a professora chamou atenção.

— Vocês estão bem? – Elsa perguntou de um jeito maternal.

— Merida. Conta – Rapunzel falou colocando a mãos sobre os meus ombros. – Ta tudo bem. Estamos aqui com você.

— Hic. – Respirei fundo. – Você não pode testar a vacina. – Dei a mão para Rapunzel. – Eu preciso de você. Porque – Suspirei - Eu to grávida. – Todos ficaram calados. – Pois é. Eu vou sentar aqui pra esperar a ficha de todo mundo cair. – Eu sentei e peguei uma revista.

— Você ta grávida. – Hic falou sem acreditar e eu olhei para ele com meu queixo apoiado na minha mão e concordei.

— Eu passei mal e achei que estava infectada e quando minha menstruação não veio, me toquei. – Dei de ombro, então Hic veio me pegou no colo e me rodou, me pondo no chão logo em seguida.

— Você me fez o homem mais feliz do mundo – Ele me beijou e todos sorriram.

— Não fiquem feliz. Eu vou tira-lo. Por isso não contei. Esse mundo não é bom para o feto.

— Bebê, Merida. – Alice falou – o nome é bebê. E você não vai tirar.

— Não mesmo. Agora temos a cura e podemos cuidar dele, como cuidamos até agora do Zezé. – Hic disse.

— O Zezé tem mais de um ano, é até fácil. Mas, um recém-nascido não. EU cuidei dos meus três irmãos e eles choravam muito e tinham fome o tempo todo e

— Nós somos todos uma família, Merida. Vamos cuidar dele. Quanto tempo você tá? – Kris perguntou.

— Um pouco mais de dois meses – Eu falei e só eu percebi Elsa puxando Anna pra fora da sala.

— Me escondeu por dois meses? – Hic falou surpreso tirando as mãos dos meus ombros.

— Não escondeu só de você. – Jack falou cruzando os braços – e não foi só ela - Ele olhou para Rapunzel.

— Ela precisava pensar.

— Eu acho que gosto do – olhei para Alice – Bebê. – coloquei a mão na barriga. – Eu não quero tirar e ao mesmo tempo quero. Ele merece uma vida melhor.

— Ele merece apenas uma família. – Peter disse e eu me lembrei que ele era órfão e morava antes na rua. – Não queremos uma vida cinco estrelas, queremos uma família que nos apoie e nos ame. E o bebê vai ter isso. – Ele chegou perto de mim e me abraçou. 

— Eu liguei para o governador e eu disse que tenho 97% de certeza de ter a cura, menos pelo elemento de teste em humanos. – Elsa falou. Todos menos Anna e Violeta, que estavam com as crianças fazendo o almoço, estavam na sala. – Eu contei tudo para ele. De como resgataram minha equipe e depois ‘’regataram’’ a do Ronin e os elementos para trazer até aqui. Contei que eu queria toda equipe a salva. Porque vocês são minha equipe. – Ela sorriu. – Nós temos um helicóptero. Mas, não cabe todos. Mas, ele me garantiu que mandará outro helicóptero para nos buscar e ir para a sede principal e a mais protegida do mundo e lá terão pessoas que iram ajudar nos testes – Sorrimos e comemoramos. Eu juro que vi lágrimas nos olho de Alice.

Ouvimos Anna gritar que o almoço estava pronto.

— Eu quero que depois o almoço preparamos as coisas. Ele deve mandar o helicóptero hoje ou amanha cedo. Eu tenho. Não. – Ela corrigiu – Nós temos sorte de meus pais terem tido tanto influencia, eles geralmente não acredita em 97% só 100%. – Ela respirou fundo e eu abracei ela.

No almoço aconteceu o que eu já achava que iria acontecer: Hic começou a me bajular falando que ia ficar linda com barriga de grávida, falando que eu tinha que comer direitinho e que eu não deveria fazer esforço, quase me proibiu de treinar com o arco. Eu ia é treinar na cabeça dele se ele não parasse.

— Jack e Rapunzel estão noivos. – Estava passando no corredor e parei ouvindo Alice e Peter conversarem – Merida vai ter um bebê e eu acho que a Elsa está transando com o Ronin. – Meu Deus!

— O que você está querendo dizer?

— Estamos ficando para trás! O que temos que fazer? Morar juntos?

— A gente já mora juntos cabeça dura! – Ela deu um beijo nele – Não pense nisso de avançar não, por que a gente tem que ir ao nosso ritmo ta legal? – Ele sussurrou um ‘’ta’’ e eles começaram a e beijar.

— Vamos parar que de grávida já basta eu – Entrei batendo palma para chamar atenção.

— Já ta até fazendo piada. Então ta aceitando – Alice falou chegando perto – É bom essa criança puxar o Hic por que ele é mais inteligente que você – Empurrei-a e ela me empurrou também. – Vamos começar a arrumar a coisas?

— Rapunzel, M.C e Nod já começaram com organização e Elsa, Anna e Kris estão organizando o laboratório, já o Jack ta com o Ronin e Hic vendo o helicóptero e as armas. Só vocês escolherem aonde vão – Fiz reverencia mostrando o caminho a frente e eles riram.

Já estava no finalzinho da tarde e eu fui ao jardim ver Kris com Flecha, Vani e Jamie tentando empinar pipas que improvisamos, eu sorri e pus a mão na minha barriga. Acho que gosto da ideia de ser mãe, mas ainda tenho medo.

Hiccup chegou e me abraçou por trás e beijou meu rosto.

— Eu sei que você está com medo – Como ele me conhece tão bem?! – Eu também estou, mas  - ele me virou – Todo esse tempo eu senti medo e não parei de ter medo um minuto, mas sempre que olho nos olhos dessa garota valente que você é, que eu sei que desde antes da pandemia você é, eu sinto que posso mandar todo esse medo para merda e continuar vivendo. – Sorri. Hic não era fã de qualquer tipo de xingamento – Vou olhar pros olhos do nosso bebê e vou ter coragem também. E você também vai! – Sorri e fomos para o quarto e trancamos o quarto para nos envolvermos.

— Meu dente ta molhe! – Jamie passou correndo no corredor assim que eu abri a porta, ele correu para o quarto de Punzel e Jack.

Já estava anoitecendo e Violeta já fazia o jantar

— Calma rapaz – Jack falou parando um Jamie quase sem folego. Eu estava na porta vendo a cena. Punzel fazia Zezé dormir. – Olha só – Jack olhou o dente dele – Que maneiro – Eu fui olhar também e o dente da frente dele estava bambo.  Rapunzel não chegou a mexer mais deu uma olhada de relance.

— Alguém vai receber a visita da fada do dente. – Falei.

— Serio? Finalmente! Eu sempre ouvia historia dela, mas esse é o meu primeiro dente de leite – Ele contou animado. E rimos. Hic chegou e perguntou o que houve e eu contei.

— Quer tentar arrancar agora?

— Jack! – Punzel chamou atenção dele. – Deixa cair naturalmente.

— Ah eu quero! – Jamie falou e Jack olhou debochado para Punzel – Deixa mamãe! Eu vou ficar bem.

— Mamãe?

— Ah desculpa, ér Rapunzel, eu te chamei de Rapunzel. – Ele falou sem graça e saiu correndo. Nós chamamos ele, mas ele não quis ouvir. 

—Me dá ele. – Pedi o Zezé – Vão atrás do garoto. Ele é filho de vocês. Aceitem que vocês já são pais antes mesmo da gente. – Sorri pro Hic e Punzel e Jack foram atrás de Jamie.

— Você vai ser uma mãe incrível. – Ele veio me beijar.

— Você acha? – O beijei. E ouvi um barulho alto e depois alguns gritos. Fomos para o corredor e Violeta  estava correndo em nossa direção.  – O que aconteceu? – Ela tinha o olhar desesperado.

— Não planejávamos isso, mas Mandrake veio aqui com alguns capangas.


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Notas finais do capítulo

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