Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 18
De repente desastre


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Lelly Everllark que comentou a fic e me animou a continuar!
Qualquer termo medico usado aqui o tio Google que me contou.

Uma otima leitura ♥



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Jack Frost

FLASH BACK ON

 O Vírus está se alastrando e pedimos encarecidamente para aqueles que puderem, fiquem em casa. – A TV desliga. Ei! Eu estava assistindo.

 

— Eu sei. Mas, não quero que você fique vendo noticia ruins perto de sua irmã – olhei e Emma estava copiando dever na mesa.

 

— Tem rolado um boato que estão querendo fechar as escolas – falei só para minha mãe ouvir.

 

— Jackson o vírus está na Rússia, não vai chegar até aqui – ela foi para o quarto e voltou com a bolsa. – E também deve ser só uma gripe. Nada serio.

 

— Mamãe, já tem casos confirmados aqui. – Ela colocou a carteira na bolsa – Vai trabalhar?

 

— Vou. Precisamos de dinheiro. Seu pai nem pra pelo menos pagar pensão.

 

— Ele não é meu pai, é pai da Emma.

 

— Ele te criou. – Ela ficou cabisbaixa – E depois foi embora. – Vimos nossa cadela Fada do Dente, nome dado pela minha irmã, arranhar a porta. Ela queria sair. – Leve a Fada pra passear ta bem? – Concordei e minha mãe deu um beijo na Emma e pediu pra segurar a Fada. – Jack. – Fui até a porta. - Você foi aceito na faculdade meu amor. O mais inteligente da família. – ela passou acariciou meu rosto - Te criei pra ser um homem melhor.

FLASH BACK OFF

— Você está bem! Ta tudo bem! – Merida me abraçou. – estávamos em frente a uma grande lareira. Lembrando agora era uma biblioteca e estavam queimando livros para me esquentar. Não conseguia falar, eu sentia tanto frio que fazia meu corpo doer. Toquei o braço dela. – Jack – ela me apertou mais. – e me esfregou meu braço. – Está ficando mais quente? – concordei com a cabeça. O abraço dela e a lareira estavam melhorando.

— Ele está melhor? – Peter entrou. E Merida concordou. – Avisei os outros. Acho que a Violeta vai encontrar com a gente. – Ele colocou mais livros para aumentar a fogueira.

— Você falou com a Rapunzel?

— Pedi pra não falarem com ela. Mas, ela vai querer falar com ele. – Peter me olhou. – Amigo você vai estar melhor de manhã. – Fechei os olhos, cansado. E comecei a me lembrar da gente chegando à cidade. Na faculdade. Procuramos um carro e achamos um Chevrolet de sete lugares e porta malas. Enchemos com algumas latas de refringente e latas de comida, e como Rapunzel e Peter tinham dito alguns doces.

Abri os olhos. E estava no carro com a cabeça no colo da Merida. Olhei para ela e apaguei de novo.

FLASH BACK ON

 — Jack! – Emma correu para perto de mim. Abaixei por que ela juntou as mãos na boca para falar no meu ouvido – Posso brincar de pega-pega? – Sorri.

 

— Pode sim – Acariciei seus cabelos – Mas, fique por perto. – Voltei a afiar a faca. Sorri quando vi ela correr para perto das crianças. Sentei perto de onde fica a fogueira. – Obrigada de novo por deixar a gente ficar com vocês – Agradeci a Ginger, uma mulher que aceitou a gente no grupo.

 

— Não poderia deixar vocês na estrada sozinhos. E a Emma precisa de outras crianças com ela. – Ginger sorriu e ouvimos as crianças gritarem.

 FLASH BACK OFF

Abri os olhos. Estava sozinho no carro. Escutei o rádio. ‘’Tem Alguém ai? Cambio. Peter, nós estamos voltando para casa. Cadê vocês?’’ Peguei o rádio. – Alice? ‘’Jack?’’ – Sim, fala baixo, por favor, você é muito escandalosa. ‘’É você mesmo’’ Peter abriu a porta do carro. – Fala com seu namorado. – Dei o rádio para ele e ele sorriu.

Merida entrou no carro e me abraçou.

— Fico feliz que você está melhor. – Ela se afastou e se acomodou no banco do meu lado.  – Come. Colhi goiaba. – Ela sorriu abrindo a bolsa que estava no seu colo. Peguei e comecei a comer.

— Onde estamos? – Perguntei.

— Metade do caminho – ela mordeu a goiaba- Violeta já deve estar vindo nos encontrar. – Peter entrou no carro. – E então Peter.

— Eles estão chegando na casa. E assim que chegarem Violeta vai encontrar com a gente. Sua namorada vai cuidar de você, Jack. – Apaguei de novo.

FLASH BACK ON

— Você acha que um dia poderíamos voltar para casa? Usar o computador, se maquiar, cavalgar... - Merida me perguntou enquanto estávamos deitados na floresta vendo o céu cheio de estrelas.

 

— Não. - Olhei para ela e ela tinha um olhar triste. – Eu não uso maquiagem. – Rimos

 FLASH BACK OFF

— Rapunzel? – Não sei se foi à voz de Merida ou o nome da Rapunzel que me acordou. – Por que ela veio? – O carro parou.  Peter desceu e eles discutiram um pouco, não entendi muito. Ela entrou no carro e sorriu. O porta-malas abriu e Peter colocou a bicicleta nele.

— Oi. – Os olhos dela estavam molhados e eu apertei a mão dela. Vi ela entregar a maleta de primeiros socorros. – O que vocês fizeram? – O carro começou a andar.

— Tiramos a roupa molhada, colocamos uma fresca e deixamos ele em frente a lareira. – Merida começou a falar- Ele estava tremendo muito no começou e depois apagou. Ele tava apagando muito – Merida falou preocupada.

— Antes ou depois de tirarem a roupa dele que acenderem a lareira?

— Depois – Peter falou.

— Tudo bem. Apagar é normal, ele está bem fraco e vocês fizeram bem. Pega meu termômetro Rida. – Ela disse e seus olhos voltaram para mim. – Vou medir sua temperatura, Jack. - Apaguei.

FLASH BACK ON

— A formatura está perto, Jack. – Lola olhou para mim com ternura. – Não vai me convidar para ir com você não?- Ela cariciou meu braço. Eu sorri.

 

— Eu já tenho alguém que vai comigo. – O sorriso dela foi embora e ela se despediu brava. Meu celular tocou. – Oii macaquinha. – Era Emma. – Já escolheu seu vestido para ir à formatura comigo?

 

— Jack, eu acho que a mamãe está ficando gripada.

 FLASH BACK OFF

— Estamos a poucos quilômetros daí. – A voz de Merida me trouxe de volta. Ela suspirou – Já estou com saudades. ‘’eu também. E muita’’ – Era voz do Hiccup.

— Ah vão pro quarto. – Falei endireitando meu corpo e fazendo Merida olhar para trás. ‘’Jack tá acordado?’’ Merida chegou perto. Acabou de acordar. Ela sorriu. ‘’ Sua namorada é louca, Jackson. Não avisou que iria. Só pegou a bicicleta e foi. A Anna avisou para ela assim que chegou aqui.’’ – Quem namora gente doida é o Peter.

— Eu ouvi essa. – Peter chegou.

— Hick – Rapunzel pega o rádio da mão da Merida. – Preparem uma sopa hoje. – Hiccup concorda e desliga. – Sua temperatura não esta em risco, mas por precação hoje pro jantar vai ser sopa quentinha tá? – Ela beija minha testa e sai de novo do carro.

— Merida. – Ela estava no banco do passageiro.

— Paramos para encher o tanque. – Ela diz virando para mim.

— Eu não lembro muito que aconteceu.

— Foi um acidente. Você foi atrás de um coelho, pegou ele. Você não sabia que o precipício estava fraco e ele caiu com você, num lago – Ela começou a chorar - Só sabíamos gritar o seu nome e você não voltou e Peter não me deixou pular. Eu sei que você não nada bem, Jackson. Sou sua melhor amiga, eu sei. Nós demoramos 6 minutos. Exatos 6 minutos para descer e mais 7 minutos te procurando, a água era muito turva. A massagem cardíaca o Peter fez. Depois mais 8 minutos voltando para faculdade. Rapunzel disse que você teve hipotermia mediana. Por isso apagava tanto, por isso estava tremendo tanto e por isso você não se lembra de nada. Mas, eu me lembro de cada segundo de desespero te procurando.

Ela estava chorando. Merida raramente chorava.

Eu abri o carro e sai. Ainda estava cansado, e ouvi Merida me pedi para voltar. Abri a porta do passageiro e abracei-a. Ficamos um tempo no abraço. Até eu sentir a mão delicada da minha namorada nas minhas costas.

— Temos que ir. – Rapunzel entrou no banco de trás comigo e até chegarmos a casa foi silêncio. Olaf estava de pé na porta e sim parecia que a perna dele estava melhor. Até o caminho do carro ao sofá, Rapunzel ficou do meu lado. Embora eu esteja melhor e possa ficar em pé, ela disse que posso estar com desidratação, então posso ficar fraco de repente.

— E então pessoal – todos estavam me olhando – quando a gente vai sair dessa fazenda? – Perguntei deitando no sofá e todos riram.

— A sopa está quase pronta – Anna disse tocando o ombro de Rapunzel- que bom que está bem, Jack. – Hiccup chegou na sala interrompendo Anna.

— Você ficou maluca Rapunzel? – Rapunzel se levanta – tínhamos um plano. Um plano. Você queria destruir? Se no meio do caminho acontece algo contigo perderíamos a única pessoa que entende de medicina aqui. Eu perderia você e Merida me perderia por que Jackson me mataria.

— Hiccup quer parar! Eu estou aqui! Estou bem. Vamos sair daqui então para de fazer tempestade em copo d’água. – Ela olhou nervosa para ele, e ele saiu da sala e Merida foi atrás.

— Acho que ele ficou um pouquinho nervoso – Anna comentou e Rapunzel foi para cozinha.

— A pergunta que não quer calar é – Rapunzel estava me dando sopa, o que eu achava bem desnecessário, mas ela insistiu. – Quando vamos embora? – Jamie estava desenhando na mesa na minha frente.

— Vamos quando anoitecer. – Kristoffer disse. – Assim quando chegarmos lá, podemos voar de dia. – ele deu uma pausa, parecia que estava pensando – Rapunzel me contou que você estava para se formar Piloto. – Concordei. – Queremos que você pilote. O cara que estava conosco pilotava com o Olaf.  Seria bom o Olaf não pilotar sozinho. Acha que consegue? – Ele perguntou.

— Sim. Nunca cheguei a ter o meu emprego de Piloto. Mas, já pilotei. 

— Então descanse amigo. Daqui a umas duas horas nós vamos sair – Ele saiu.

— Já dormi demais – Brinquei e Jamie pulou em cima de mim mostrando o desenho que ele fez de uma casa com um cachorro e umas pessoas – O cachorro é seu?

— Sim, o nome dele é Spark – Ele apontou – E esse é você e essa é a Punzel. É a minha família. – Ele desenhou o cabelo loiro da Rapunzel e meu moletom azul. – Ah e esse é o bebe da Punzel. – olhei confuso e perguntei se era o Zezé – Não sei. – ele bocejou. E Rapunzel chegou.

— Oi querido vamos tomar um banho e trocar de roupa? – Ela estendeu a mão pra ele e eu sorri lembrando o que ele falou para mim de que éramos uma família. Depois de um tempo levantei e subi as escadas para trocar de roupa. Abri o quarto e dei de cara com Alice em cima de Peter.

— Ai meu Deus! – Tapei meus olhos – Pendurem uma meia. – Fechei a porta escutando Peter me xingar. Rapunzel riu de mim – Ta rindo né?

— Hoje é dia de eles ficarem com a cama de casal, Jack. - Ela me entregou minha mochila. Puxei-a e dei um beijo nela. Que nojo – Jamie apareceu falando do beijo. – Vamos descer querido e ver o que você quer levar daqui. – Eles desceram.

— Quantos anos Rapunzel têm mesmo? – Olaf perguntou saindo do banheiro.

— 24. Faz 25 daqui a dois meses por quê?

— Minha mãe me teve com 20. – Ele comentou – o relógio biológico de cada mulher é diferente. Minha mãe dizia que o dela gritou com 17 quando ela cuidou de uma garotinha por um fim de semana direto. – Olaf era do tipo nerd de filmes, como Senhor dos Anéis. Ele era baixo e tinha o cabelo adulado escuro – Só estou dizendo isso por que talvez o da Rapunzel esteja batendo por cuidar tanto de Jamie.

— Não é nada disso, cara. Ela só se da bem com crianças.

— Vocês são os mais velhos. Você tem 25 e ela 24, o resto tem de 19 pra 20.

— Mas, eu entendo. É difícil criar crianças na situação que o mundo ta. Mas, vocês estão conseguindo - Ele falou descendo as escadas.


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Notas finais do capítulo

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