Zombie AU escrita por Penelope


Capítulo 11
Água gelada




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                                        Peter Pan


Eu corri para cozinha deixando Jack e Rapunzel para trás, aquela garota é uma baita conselheira.

Quando cheguei, Merida tinha acabado de sair, avisando que iria lavar as mãos e chamar as crianças. Sem fôlego eu parei na porta da cozinha, e Alice me olhou estranha. Eu tentei não pensar muito no que estava acontecendo, então fui em direção a ela e a beijei.

— O que aconteceu? - Ela riu depois do beijo. - O que deu em você?

— Sei que você gosta de mim. E eu também gosto, e muito! Não vamos mais esperar. Sei que sou cabeça dura, mas olha o Jack também é e tá com a Rapunzel. Nós temos que ficar juntos.  – beijei ela mais uma vez. - E espero que a próxima palavra que sair da sua boca sejam que vai ficar comigo - Beijei ela e ela sorriu, apontando com os olhos para a porta. Me virei e vi Merida, Jamie e Vanelope. - Foda-se eles. - Ouvi um protesto de Merida pelo xingamento perto das crianças.

— Peter, você não está bem por causa do machucado.

— Alice pare de negar. - Ela me olhou por um momento e pareceu pensar em outra saída – Não faz isso comigo, por que se fizer sei que estará mentindo.

— Peter, eu não posso fazer isso. Não posso te dizer isso. Se eu dizer isso, vou me apegar mais a você e vai ser pior quando acontecer o pior contigo – Percebi Merida levar as crianças para outro lugar. - Eu não posso, me perdoa. Eu vou me apegar. E quando você morrer. Eu vou morrer também.

— Alice.

— Não, Peter. - Ela soltou minhas mãos de seu rosto

— Você vai acabar comigo com essa mentira. - Ela não olhou mais para mim e percebi as lágrimas em seus olhos. Não aguentei e sai andando, eu iria dar uma volta. Não iria ficar ali, não nesse momento.

Eu escutava Alice me chamar. Passei pelo corredor para as escadas, e cheguei a ver Rapunzel e Jack saírem da enfermaria. Alice me chamou de novo. Eu só queria sair dali. Mais uma vez ela me chama. E eu passo pela recepção, abrindo a porta. Ela ainda estava atrás de mim.

— Peter, você tem que me entender. - Ela me puxou e eu sei que se ela veio até aqui atrás de mim, é por que ela se importa. Já estava apegada não tinha como fugir. Ela pegou na minha mão e a ultima coisa que eu vi foi seu roto cheio de poeira.

Abri meus olhos no chão, vi poeira e ao longe vi Alice, parecia desmaiada. Eu não ouvia nada, acho que devido ao impacto, mas de que? Vi vário homens de mascara e arma chegando. Acho que jogaram algum gás na gente. Por que eu não conseguia me mexer. Um deles pegou a Alice e eu queria gritar, mas não saia nada. Minha vista ficou embaçada e eu desmaiei.


Água gelada.

Senti água muito gelada em meu rosto, que desperdício. Abri os olho e dois caras me encaravam.

— Que porra... - Eu estava amarrado – o que tá acontecendo? Quem são vocês?

— Não importa quem somos, temos que preparar você para a apresentação.

— Cade a Alice? A loira que estava comigo? - Eles me olharam engraçado. - Respondam porra!

— Não foi a gente que pegou vocês. - Ele riu. - Nós só preparamos. E eu tenho que pegar sua ficha – ele se levantou e abriu a porta. - ou vigia direito o moleque, da ultima vez você vacilou – isso foi bom de ouvir.

Poderia ser fácil sair dessa situação, era só analisar a sala. Parecia um estábulo, cheio de feno, feito de madeira. Talvez um celeiro pequeno. Vi que tinha manchas de sangue no canto esquerdo, vi que o cara me encarava e que ele tinha uma faca na bota e uma arma do lado direito. Ele é canhoto. Em horas de luta assim, é bem melhor ser analítico do que forte.

Ele se distraiu por um instante ao ouvir um barulho de bipe e procura-lo. É meu bipe. Ele tá na minha calça, o cara viu onde vinha o barulho e veio na minha direção. Perfeito. Ele colocou a mão no meu bolso esquerdo de trás e eu joguei a cadeira para cima dele. Ele se desviou, tempo o suficiente para arranhar a orelha, fui para o chão. Mas, joguei minha perna na dele e ele caiu, quando ele ia pegar a arma, joguei o peso de uma perna no braço direito dele e eu chutei sua cara. Ele desmaiou. Demorei pegar a faca e me desamarrar. O meu bipe apitou, mas não tinha tempo para analisa de quem era o código.

Cada um tem o seu jeito de apitar.

Fui para atrás da porta e esperei pelo menos uns 3 minutos pro outro cara aparecer. Se distrair com o amigo caído, e eu bater com o cabo da faca na cabeça dele duas vezes. Ele também desmaiou.

Ok. Não pensei no próximo passo. Meu bipe tocou de novo. Me concentrei. Jackson!


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