10 Anos de Espera escrita por Camila J Pereira


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Desculpe gente, mas ainda teremos muita agitação nessa história.
Então, espero que sobrevivam depois do capítulo.



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Mesmo depois que viu a Rosie ir com o Emm até a delegacia ver o Edward, sendo essa a confirmação de que ele precisava mesmo de ajuda. Não sabia ao certo se o que tinha feito foi o melhor. Jasper pediu com imparcialidade para que relatasse todos os acontecimentos com o maior detalhes possíveis, sem esboçar qualquer outra reação mais emocional como a parada silenciosa que fez depois da sua identificação ao telefone

Em todo o caso, Edward não queria envolver o primo. De outra forma, Jasper já estaria sabendo de tudo. Edward poderia ficar zangado, mas pondo na balança, achou que poderia lidar com o mau-humor dele. Já não faria o mesmo se ele se machucasse de alguma maneira.

— Guardarei o seu número e entrarei em contato caso seja necessário.

— Mas o que fará? – Bella perguntou já que ele não revelou.

— Estou indo até aí neste exato momento. Peço que não revele isso para ninguém, principalmente para o Edward.

— Claro. – Bella ouviu o encerramento da ligação.

Fez um beicinho pensando que Jasper nem ao menos questionou se eles estavam mesmo juntos, pois não havia dito com todas as palavras. Bella sentiu-se um pouco desajeitada e tímida contando partes que a envolviam para alguém que não via a muito tempo e que nunca teve nenhuma grande aproximação, então não comentou explicitamente que estavam namorando.

Logo em seguida a sua tentativa de salvar Edward de qualquer que fosse o caso, James e Vic apareceram para contar sobre a operação na casa dos Volturi. Foi aí que James recebeu a ligação que dizia que Edward havia sido detido em frente a casa do Alec e os dois estavam brigando.

Olhou para o relógio no teto do quarto e notou que aquilo fora a horas atrás. Renée remexeu-se na cama, já de olhos abertos mirou a filha sentada ali perto. Bella sorriu para a mãe e se aproximou mais segurando-lhe a mão.

— Sente-se melhor?

— Eu estou bem. – Renée piscou algumas vezes e pigarreou. Sentou-se com a ajuda de Bella. – Seu pai? – O vinco entre as sobrancelhas havia aparecido.

— A cirurgia acabou, mas ele não pode receber visitas agora. No entanto, se manteve estável durante todo o tempo.

— Quando poderemos vê-lo? Quero falar com o médico que o atendeu.

— Mãe, eu já falei com ele.

— Então me diga com mais detalhes o estado do seu pai. – Bella acariciou suas mãos tentando acalmá-la.

— Tiveram que abrir todo o abdômen, pois ele estava com hemorragias e não havia tempo para investigarem de maneira não exploratória. Houve uma lesão no fígado, mas não foi profunda então eles fizeram a sutura. No entanto, o médico avisou que esses tipos de ferimentos podem infecionar com rapidez nos próximos dias. Ele teve uma concussão, por isso chegou desacordado. Não há nada grave aí e estão monitorando...  

— Queria muito poder vê-lo. – Lamentou.

— O melhor que faz é estar bem para poder recebe-lo bem quando ele abrir os olhos.

— Sim, me manterei no controle agora.

— Vou chamar a enfermeira e avisar que acordou. – Bella deu um beijo na testa da mãe e foi em busca de uma confirmação do bom estado da mãe.

— Bella? – Ouviu a voz da Vic atrás de si. Logo a ruiva a acompanhava lado a lado.

— Minha mãe acordou e vou chamar a enfermeira para ver como ela está. Não se preocupe, fique com ela.

— Não, você fica com ela e eu vou até lá. Melhor as duas ficarem juntas. – Vic não deixou margem para protestos, apressou o passo e segura foi em busca de alguém. Voltou em seguida avisando que logo estariam ali.

— Vic, não há ameaças aqui e a Renée já está melhor. Pode ir se quiser.

— Acho melhor ficar um pouco mais.

Renée vou liberada, já que se sentia bem e foi com a filha para a sala de espera. Nenhuma das duas queria sair dali, mesmo que não pudessem ver o Charlie. Estranhando a presença de Vic, Renée questionou em sussurros a presença dela ali.

— Ela é uma ex policial que trabalha independente como detetive. Ajudou no caso dos Volturi e se tornou amiga do Edward e da Rosie.

— Mas... ela não é a sua amiga?

— Será que devemos ser? – Vic deu um meio sorriso para as duas. Renée ficou um pouco sem graça por ter sido ouvida.

— Eles não estão dizendo nada. Estou prestes a ligar e saber como estão as coisas com o Edward. – Bella focou no que queria de verdade. – Ou você pode ligar para o James.

— James não está com eles. Falamos mais cedo e está com a equipe de investigação no caso dos Volturi.

— O que está acontecendo? – Renée sentiu que havia perdido algo enquanto dormia.

— James conseguiu ir até a casa dos Volturi com mandato de busca e apreensão. Está trabalhando nisso agora, mas pensei que estivesse com o Edward porque... – Bella tentou pensar numa maneira melhor de falar que o namorado estava na cadeia.

— Porque? Pensei que ele havia ido para casa.

— Não... Na verdade mãe, Edward entrou em uma briga com o Alec e acabou sendo detido. – Renée cerrou os olhos e balançou a cabeça, quando voltou a abrir os olhos analisou o rosto da filha, percebendo naquele momento que a preocupação dela também estava dividida com o namorado.

— Bella, eu posso ficar aqui com o seu pai. Agora estou bem. Se não tem notícias dele e quer ter certeza das coisas, vá. Eu a mantenho informada.

— Como posso deixar vocês dois aqui?

— Charlie está dormindo e não podemos entrar de qualquer forma. Apenas a minha presença está bem.

— Mas a Rosie e o Emm estão com ele. Não precisa ser assim, vou apenas ligar de uma vez para a Rosie. – Assim, Bella discou o número dela. – Rose! Ai, que bom que atendeu!

— Oi, Bella. – A voz dela era cansada e triste.

— Por favor, estou tão preocupada. Edward já foi liberado?

— Não, quem acabou de sair foi o Alec. Ele acusou o Edward de lesão corporal e ficou repetindo que meu irmãozinho estava querendo mata-lo. Edward desacatou o policial e acho que não sairá hoje.

— Como é que é?

— É isso. – Rosie parecia muito desanimada. – Nunca vi o meu irmãozinho assim. Emm quer que me levar para casa para voltarmos amanhã.

— Talvez seja melhor assim. – Por mais que lhe doesse concordar em deixar o Edward sozinho naquele lugar, eles não poderiam fazer mais nada.

— Como está o seu pai?

— Estamos esperando a sua reação pós-operatória.

— Estamos todos tendo que esperar.

Bella mal se despediu da Rosie e teve que atender a ligação seguinte. Era o Jasper, ele havia ligado assim como tinha dito.

— Alguma novidade?

— Parece que ele desacatou o policial e ficará lá até manhã. – Respondeu prontamente.

— Não faz muito o estilo dele. – Foi a primeira vez que ouviu a sua opinião espontaneamente desde que o contatou.

— Edward tem passado por muito estresse. – Defendeu o namorado e mais uma vez Jasper fez silêncio do outro lado. Claro que alguns pontos não estavam claros para ele, como por exemplo, a maneira que defendia-o para quem antes depôs contra ele.  

— Acabei de chegar a cidade. – Sem perguntas novamente. Era como se não quisesse ou não se importasse para os pontos obscuros da história.

— Mas já? – Realizou breves cálculos em sua cabeça e teve certeza de que ele dirigiu em uma velocidade muito alta para ter feito o percurso em cerca de 3 horas.

— Assumirei o caso dele. Todo ele. – Garantiu.

— Você é advogado? – Cerrou os lábios depois de ter reagido tão surpresa, sua voz havia subido alguns tons. Não queria ter sido tão ofensiva, mas Jasper era alguém que nunca imaginou ver se tornando um advogado.

— Me diga o endereço da delegacia. – Ele nunca respondia às perguntas? Tentou recordar o endereço corretamente e passou as informações.

— Quem era? – Tanto Renée quanto Vic pareciam curiosas sobre o telefonema.

— Alguém que ajudará o Edward. - Não disse mais nada mesmo com a insistência dos olhares curiosos. – Pegarei algo para comer. Não me diga que não posso ir, preciso esticar as pernas. – Avisou a Vic que já estava prestes a ir em seu lugar. Na verdade, mais do que comer algo, precisava pensar longe da curiosidade das duas.

Ainda se questionava se estaria fazendo a coisa certa, mesmo que não fosse, era tarde demais. Jasper já estava ali, já era fato consumado. Caminhando pelos corredores, pensava em aguentar firme para sair daquele pesadelo.

— Quando amanhecer, tudo estará melhor. – Disse baixinho como se fosse uma oração. – Oh meu Deus! – Parou assustada, pois do seu lado esquerdo abriu abruptamente.

Alec estava ali com grandes hematomas aparentemente já cuidadas, mas ainda com o inchaço das feridas. De repente ele a abraçou, mas foi apenas uma maneira de leva-la para dentro sem que ela resistisse muito. Só a soltou quando estavam dentro do quarto para fechar a porta.

— Socorro! – Começou a gritar e sentiu o peso do corpo dele esmagando-a contra a parede, sua mão tapava sua boca com força.

 - Quieta. – Bella não obedeceu, continuou tentando gritar e se livrar do peso do corpo dele, mas já se sentia esgotada. – Eu só quero conversar com você. Tudo está tão louco, precisamos nos entender e voltar aos trilhos. – Estava apavorada com a tranquilidade da voz dele, com a sua expressão confiante, como se estivesse apenas lidando com uma briga simples de casal. – Não me olhe assim, não fique com medo. – Disse carinhoso. – É você quem está me fazendo parecer um louco! – Mudou para um tom irritado em segundos. – Eu nunca machucaria a sua família. Você sabe disso. Mas Edward Cullen, eu o odeio tanto, não ligaria se de repente sofresse um grave acidente. – Bella calou-se e seu corpo congelou com a declaração. – Se não me ouvir, talvez isso aconteça. – Alec esperou a reação dela, como pareceu não lutar mais contra ele, retirou a mão da sua boca e afastou-se um pouco dela. – Ei. – Voltou a sustenta-la, segurando-a pela cintura, já que o seu corpo escorreu meio sem vida quando não mais apoiado por ele. Bella afastou-se, ordenando silenciosamente que o corpo reagisse.

— Eu posso correr e ir encontra-lo, alertá-lo, aproveito para contar o que me disse a polícia.

— Parece que andou ocupada com a polícia. Irritou tanto a minha mãe... – Alec, estalou a língua chateado. – Olha só, esse é um assunto para tratarmos em outro lugar. Sei bem que está acompanhando o seu pai nesses momentos críticos pós-operatório. Mas fique sabendo que existe outra Cullen na cidade, não é? Que eu saiba ela está com o namorado no apartamento.

— O que?!

— Acha que eu fiquei quieto? Se é assim que quer brincar, meu amor, eu também posso. Mas no final, eu já disse, será minha.

— Alec, a partir de agora fique bem longe de mim, da minha família e dos Cullen. – Reunindo sua força, mesmo com as penas trêmulas, deu alguns passos para sair dali.

— Espere. – Alec a segurou pelo cotovelo. Bella sentiu girar nos calcanhares e tendo uma das mãos dele em seu pescoço, foi obrigada a dar mais alguns passos de costas.

— Está me machucando. – Suas mãos forçavam a mão dele a soltá-la, mas ele apertou um pouco mais e a beijou nos lábios.

— Esqueceu da Alice. – Cantarolou ainda com o rosto próximo ao dela. – Estou falando sério, não diga nada a ninguém e todos continuarão saudáveis. Não tem como saber quando uma fatalidade acontecerá. – Bella sentiu as lágrimas escorrerem pelo seu rosto. - Não chore. Porque não fica o resto da noite com seus pais? Minha família está uma bagunça hoje também, mas sei que não prenderão a minha mãe com tanta facilidade. Nossos advogados são realmente muito bons. Talvez um mandato aconteça também amanhã, mas nós dois tiraremos um tempo para nós. – Enfim Bella foi liberta da mão que prendia o seu pescoço. – Amanhã esteja pronta para fazer uma pequena viagem comigo.

— O-o que? – Confusa e fragilizada pela perguntou.

— Meus pais não querem que eu fique por perto agora. Alistair ficará com uma tia nossa que cuidará dele por um tempo. Então nós, iremos sair da cidade até que as coisas esfriem.

— Não. – Alec sorriu sombrio para a negativa.

— Não é uma pergunta. É a minha condição para que todos eles fiquem bem. – Bella tocou seu pescoço e deixou mais alguns lágrimas caírem. – Acho que entendeu. – Aproximou-se dela, tocando em seu cabelo e com visível intenção de beijá-la mais uma vez. Bella virou o rosto para evitar o contato. – Não esquive, não faça isso nunca mais. – teve o rosto forçado com os dedos dele para encará-lo. Alec encostou os lábios nos dela brevemente e se afastou deixando-a no quarto sozinha.

Continuou no mesmo lugar, sentindo os machucados físicos e na sua alma daquele encontro tenebroso. Ainda considerava se tudo o que Alec havia dito era mesmo verdade, se ele seria mesmo capaz de machucar alguma daquelas pessoas. Não podia parecer histérica na frente da mãe, então foi comprar algum lanche e voltou.

— Aqui. – Entregou o que quer que tenha pego para a mãe e sentou-se ao seu lado.

— Obrigada.

— Para você. – Também deu algo para a Vic que agradeceu.

— Você demorou porque já comeu o seu?

— Sim, mãe.

— Porque parece tão pálida? – A ruiva perguntou.

— Acho que estou cansada. – Suspirou.

— Está com alergia? Seu pescoço parece rosado. – Renée observou e imediatamente tentou esconder das duas.

— Estava coçando. Deve ser ansiedade. Vic, o James ainda não a liberou de estar aqui? – Mudou de assunto.

— Irei daqui a pouco. Só estou tendo certeza de que tudo parece correto.

  Alguns minutos depois, Bella ergueu-se tão rápido da cadeira, que assustou as outras duas. Correu em direção a Edward que se aproximava, o abraçou fortemente pela cintura. Retribuindo, aconchegou-se no seu peito com saudade e alivio.

— Que bom, que bom, que bom.

— É muito bom mesmo ter você assim. – Edward respondeu.

— Desculpe não ter ido ficar com você.

— Não havia como e eu não queria que me visse lá.

— Queria ter ajudado.

— Parece que ajudou. – Edward delicadamente a afastou. – Chamou o meu irmão e ele me tirou de lá. – Bella pela primeira vez deu atenção ao homem ao lado do seu namorado.

Naquela época, a 10 anos atrás, Jasper já era considerado muito bonito. Era um dos poucos garotos daquela idade que pareciam ser imunes aos efeitos da puberdade. Sua pele era lisa e aparentava ser sedosa. Não andava desengonçado e sua voz sempre foi um arraso.

Agora mais do que nunca, era um dos homens mais bonitos que havia visto. Parecia muito mais irmão do Edward, agora que o namorado havia passado por um upgrade ao se tornar um homem. Jasper também tinha cabelos revoltos e ondulados, mas os do Edward eram mais para o ruivo e ele para o castanho aloirado. Eram quase da mesma altura e muitas outras características físicas denunciavam o parentesco.

Jasper estava sério, era uma presença diferenciada com o terno azul marinho. Se antes seu aspecto mesmo belo demonstrava que era um garoto inquieto e cheio de questões sobre rebeldia, naquele momento o que ele emanava era ser um homem pé no chão. Aquilo a confundiu e confundiria qualquer um.

— Vocês já se conhecem. – Edward cortou o silêncio.

Nenhum dos dois parecia estar com pressa de falar alguma coisa. Jasper a analisava milimétricamente com seu ar crítico e objetivo. Poderia estar vermelhada no momento, os últimos dias que tiveram algum tipo de contato naquele tempo, foi em uma situação muito desagradável e era tudo porque havia ficado com o Alec. Ele estava pensando nisso também, de algum modo conseguia perceber.  

— Oi, Jasper. – Disse quando Edward segurou a sua mão. O seu desconforto o alertou.

— Oi, Bella. – Jasper usou o seu apelido, mas soou impessoal.

— Você precisa ver isso. – Tocou com delicadeza o local próximo ao ferimento do namorado. Pelo menos Alec tinha levado a pior.

— Não. – Negou com a cabeça também. – Estou perfeitamente bem agora.  – Não era o que parecia, seu estado de espirito era perturbado.

— Tem certeza?

— Socar aquele desgraçado depois de tudo, foi a melhor coisa que fiz.

— Eu sei que acha isso e eu mesma gostaria de poder fazer isso. Só que acabamos de confirmar o quão louco ele e toda a família dele é. Tentaram matar o meu pai! – Enfim havia dito em alto e bom som o que havia de fato acontecido. Lembrou-se de que poderia acontecer o mesmo com qualquer um deles também. - Você disse que estava acabado, que iriamos dar um ponto final nisso. Estava se referindo só a mim? Não pretende ficar longe deles e se manter seguro? Não quero que eles machuquem você! – As lágrimas que tentou engolir fortemente durante todo esse tempo, começaram a brotar de seus olhos. Edward sentiu seu coração despedaçando.

— Eu sei. Mas não pude ficar quieto, não consegui engolir, eles feriram a sua família.

— Prometa para mim que não agirá mais como um justiceiro. – Seus soluços aumentavam mais a cada palavra.

— Bella..

— Prometa. – Edward a abraçou forte.

— Tudo bem, eu prometo.

Vendo a filha chorar, Renée se aproximou. Cumprimentou o Jasper sem reconhece-lo de imediato.

— Acalme-se filha. – Renée a acariciou nas costas.

— Charlie? – Edward perguntou para ela.

— Estamos esperando como ele reagirá agora.

Bella explicou um pouco do que havia acontecido com o pai.

— Levarei vocês para casa. Precisam dormir um pouco. Vic! – Edward chamou a amiga e depois de agradecer a presença dela ali, apresentou ao seu primo.

— Edward, eu agradeço, mas quero ficar aqui com o Charlie, mas quero que leve a Bella.

— Mãe, não. – Bella protestou.

— Eu consigo um lugar para dormir.

— Algum banco?

— Não posso deixa-lo, mas amanhã precisarei que fique um pouco para que eu vá descansar. Vamos apenas revezar. – Explicou.

— Tem certeza?

— Absoluta. – Renée a beijou na testa. – Vá.

Depois de deixar a Vic em sua casa, Edward pediu para Jasper dirigir até o endereço onde moravam. Pretendia dormir com a Bella em seu apartamento, mas ela negou veementemente. Disse que preferia dormir em sua casa.

— Em sua casa será mais tranquilo. Sabe como aqueles dois é e quando virem o Jasper não sossegarão tão cedo.

— Eu ainda prefiro estar lá. Todos juntos.

— Nada mais irá acontecer. – Edward percebeu que ela estava um pouco assustada. Era totalmente compreensível depois do que tinha passado.

Bella forçou uma expressão mais confiante, mas não era o que de fato sentia.


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