Red Angel - Lágrimas de um Anjo escrita por Malina Endou


Capítulo 7
Caravana Inazuma


Notas iniciais do capítulo

Oi!!

Ainda está aí alguém desse lado, certo? :') Espero que ainda não tenham desistido da fic.
Eu sei que demorei mais do que o previsto para publicar o capítulo, mas este mês foi realmente muito cansativo. Estou agora de férias e só agora consegui escrever o capítulo todo para publicar, mas antes com o estágio, com outros projetos pessoais e o curso online realmente roubava todo o meu tempo. Era horrivel!

Mas enfim, para o próximo espero não demorar tanto!



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Malina

 

Foi exatamente na altura em que sentia nas nuvens após a minha espécie de confissão ao Goenji, que o meu irmão correu até ao meu quarto para me avisar que o treinador Hibiki enviou uma mensagem para estarmos na escola o mais rapidamente. Houve um novo ataque, mas desta vez tinha sido diferente. Atacaram na antiga capital e não um instituto. Este ataque não fazia grande sentido em comparação com os outros, mas não podíamos deixar de ir. Pegamos nas nossas coisas já prontas e corremos para a porta de entrada. Os nossos pais viram-nos a despachar e não disseram uma só palavra, limitando-se a abraçar-nos. Ela não ficou muito satisfeita quando lhe contamos o que pretendíamos fazer com o nosso primo e amigos, mas sabia que seria impossível fazer-nos mudar de ideias. O meu pai disse-nos sobretudo para termos muito cuidado e voltássemos em segurança para casa.

Chegamos à Raimon juntamente com mais alguns companheiros, enquanto que outros já estavam à espera junto à entrada para que todos descêssemos, mas reparei que o Goenji não estava entre eles. Perguntava-me o que se teria passado. Seria por causa da Yuka?

Assim que chegamos à sala subterrânea, os adultos puseram as notícias a dar, mostrando-nos todo o cenário de destruição que os aliens tinham provocado.

No meio da destruição, apareceu uma bola negra. Ao que parece, tem um aspeto muito semelhante àquele que os extraterrestres usaram na sua campanha de destruição de institutos há uns dias.” Não havia dúvidas quando eles passaram a imagem da bola… Era a deles.

—Acabámos de receber as últimas noticias. Desta vez a Academia Alius levou o Primeiro Ministro Zaizen Sousuke. – Todos ficamos abismados. Foi então, nesse instante, que ouvimos o elevador abrir, surgindo de dentro o Goenji.

—Goenji!

—Desculpem o atraso.

Suspirei de alívio. Afinal só estava atrasado… Como sempre. Caminhou até nós, posicionando-se ao meu lado. Sorri-lhe e ele esboçou um fraco sorriso antes, de olhar para a frente e prestar atenção. Fiz o mesmo sentindo um pequeno aperto no coração. Não tínhamos falado mais depois de comprarmos o peluche para a Yuka… Ele estaria constrangido por culpa daquilo que eu disse? Talvez o meu maior medo se tivesse tornado realidade.

—Escutem-me bem. Segundo as notícias, o Primeiro Ministro foi sequestrado por um grupo desconhecido, mas ao que parece este grupo está relacionado com a Academia Alius.

—E nós vamos. Temos de lutar contra eles antes do que pensávamos.

—Olha, Hitomiko, por favor, cuida deles. Iremos entrar em contato com vocês na Caravana Inazuma.

—De acordo, senhor.

—O quê? Caravana Inazuma? – o meu primo não foi o único em choque.

O treinador Hibiki e o diretor da escola foram à frente, guiando-nos o caminho, enquanto todos continuávamos curiosos sobre essa tal caravana Inazuma. Fomos até uma porta com um enorme relâmpago estampado, a qual se abriu mal o treinador se aproximou, mostrando uma sala enorme, mas extremamente escura. Até que de repente, uma forte luz branca se acendeu por cima de uma grande caravana azul e amarela, onde tinha escrita Inazuma, com um enorme relâmpago na parte de trás e um grande número onze desenhado mesmo ao pé. Estávamos abismados.

—Esta é a Caravana Inazuma. Está equipada com tudo o que é necessário para que sirva como base de operações sobre rodas.

—Uau! É incrível! – não podia estar mais de acordo com o Kabeyama.

—A nossa base… - claro que o Mamoru estava emocionado. Nesse instante olhei melhor para a caravana e foi quando notei algo junto à entrada. Corri até lá sem pensar duas vezes. Era a nossa velha placa de madeira do clube de futebol.

—Olha, Mamoru. – Ele correu até mim de imediato.

—Mas isso é…

—Pode dizer-se que esta será a nossa sede do clube de futebol. Assim que é imprescindível que tenham a vossa placa.

O Mamoru fez um grande sorriso, que lhe levantou imenso as bochechas, após o enorme sorriso que o treinador nos mostrou. De repente, vimos grande parte dos nossos companheiros já junto a nós, sorrindo e gritando entusiasmados, posando junto a nós como se fossem tirar uma fotografia, apanhando-nos de surpresa.

—Furukabu, vamos colocar a placa aí dentro, sim? – o treinador, já com a placa, começou a bater levemente na janela.

—Senhor Furukabu? – assim que perguntei, o próprio apareceu junto à janela, acenando e aceitando o que disse o treinador Hibiki.

—Sim. Pedimos ao senhor Furukabu que seja o condutor da Carava Inazuma. – Ele pareceu ficar feliz com que disse o diretor.

No final, acabamos por poder entrar e explorar um pouco o interior da caravana, assim como marcar alguns lugares para todos saberem onde se iriam sentar para ser mais fácil a organização. Deixámos as malas nos bancos de trás, todas organizadas, as quais iriam juntamente com os rapazes do primeiro ano que não pensaram duas vezes em ocupar aqueles lugares.

—Tenham cuidado, sim rapazes?

—Sim, treinador. – Ficava bastante triste por ele não vir connosco. Estávamos tão habituados à sua presença e ao seu comando, que era estranho enfrentar esta ameaça sem a sua ajuda.

—Tenho a certeza de que vencerão a Academia Alius e sei disso porque acredito em todos vocês. – Todos agradecemos pelo incentivo e confiança que ele tanto depositava em nós.

—Rapazes, todos para dentro!

—Sim!

Mal o Mamoru começou a correr para dentro da caravana, nós fomos logo atrás. Corremos para os nossos lugares. Nos bancos da frente ficavam as nossas ajudante e o nosso estratega que se ofereceu para se sentar ali, bem como o meu irmão que lhe perguntou se aceitava a sua companhia durante a viagem, prometendo que não o iria chatear muito. Claro que o Kidou aceitou, com a condição de o meu irmão lhe falar sobre o futebol e os jogadores de outros países. O meu primo ficou com o Someoka, a treinadora na frente, ao lado do senhor Furukabu, enquanto eu fiquei num dos bancos do meio, juntamente com o Goenji que aceitou que eu acompanhasse durante a viagem. Pensei que diria que não na altura em que pedi, mas sorriu-me e não hesitou um só segundo. Talvez o meu receio fosse apenas uma paranoia da minha cabeça. Parecia estar tudo bem.

—A Caravana Inazuma está pronta para sair!

Esperava que a carava arrancasse, que seguíssemos em frente para subir por alguma rampa ou algo parecido, mas em vez disso começamos a subir devido à plataforma que se encontrava por de baixo de nós. Foi surpreendente e assustador ao mesmo tempo. Não estava à espera de que começássemos a levantar, mas fiquei rapidamente bastante entusiasmada. Duramos poucos segundos para parar e finalmente vermos uma rampa à nossa frente, prontos para sairmos e enfrentarmos o novo desafio que nos espera.

—Caravana Inazuma... Vamos a isso!

Assim que o Mamoru gritou, todos gritamos em conjunto, entusiasmados pelo que estava por vir. Os do primeiro ano começaram a rir entusiasmados, muito menos do que qualquer um de nós, mais velhos. Olhei para a maior parte deles e vi-os com caras bastantes sérias, principalmente quando chegamos à estrada, juntando-se a eles os do primeiro ano.

Pus a mão sobre o peito e suspirei. Estava bastante nervosa também. Não podia dizer exatamente o que eles podiam estar a pensar, mas depois do que testemunhamos todos queríamos vencer os aliens, era a única certeza que tinha. Cada um de nós pensava em algo; uma tática, uma estratégia, uma técnica, planos de treino, tudo. Eu tinha a cabeça a mil e não sabia sobre o que exatamente focar-me. Queria pensar em tanta coisa… Olhei para o lado e o Goenji parecia perdido nos seus próprios pensamentos. Estava com um ar estranho, mas não me atrevia a perguntar-lhe o porquê. Talvez também estivesse bastante nervoso. Queria acreditar que estava tudo bem para além disso.

Encostei-me melhor no banco e limitei-me a desfrutar da paz que acreditava que não teria por muito tempo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Kissu!



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