Red Angel - Lágrimas de um Anjo escrita por Malina Endou


Capítulo 2
Capítulo 2- Aliens


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Finalmente está aqui o capítulo 2 da terceira temporada! Aleluia! Consegui tirar um tempo para o escrever e já aqui está! Parecia que nunca mais o iria conseguir fazer XD

Mas bom, espero que gostem do capítulos porque, provavelmente, assim tão cedo, não vai haver outro XD

Boa leitura!



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Malina

Estávamos prestes a chegar, já se via o instituto, mas ainda assim os rapazes não deixavam de fazer barulho dentro do veículo. O treinador avisou-nos que estávamos a chegar a casa, o barulho diminui. Doía-me um pouco a cabeça, mas sentia que a febre já tinha baixado, provavelmente após o medicamento que a Aki me deu para a constipação. Ainda assim estava ansiosa por chegar a casa e poder descansar. Que nem passasse pela cabeça do meu primo levar-me a treinar.

—Mas… O que é aquilo?

Assim que o ouvi o meu primo, olhei para fora da janela e vi três pequenas bolas de uma cor roxa, rodarem à volta umas das outras, enquanto desciam. Estavam a ir na direção da Raimon, onde desapareceram.

Não percebi o que foi aquilo.

Só que de repente, deu-se uma enorme explosão roxa, levantando imensa poeira com a destruição.

Coloquei as mãos sobre a boca, em choque e impedindo o meu grito de sair.

Não demoramos muito a chegar à Raimon e, sinceramente, mais valia que tivéssemos demorado. O cenário era devastador. A escola estava completamente destruída, sobravam apenas ruínas daquilo que foram edifícios. E o nosso imponente relâmpago, aquele que era o espírito do nosso instituto, estava completamente destroçado.

—Mas o que foi isto?

—O que aconteceu aqui?

—Que horror.

Devia ser a única que não tinha coragem suficiente para falar naquele momento. Nem sabia exatamente o que pensar. A minha cabeça parecia um turbilhão.

—São vocês, rapazes? – entre a fumaça, vimos o diretor da escola aproximar-se. Corri até ele.

—Senhor Diretor!

—É você, não é, menina Endou?

—O que se passou aqui? – o Mamoru colocou-se a meu lado.

—Extraterrestres. – O que ele dizia não fazia sentido. Como assim extraterrestres?

—Extraterrestres?

—Sim. Foram eles. – Agarrou o meu primo pelos braços. Parecia bastante desesperado e convicto do falava - Vieram para nos destruir.

—Mas, Senhor Diretor… Como podem ser extraterrestres? – ouvi algo mexer ao nosso lado. Recuei um pouco, assustada.

—Senhor Furukabu! – o Kazemaru e o Someoka foram a correr até ele, parado de imediato a meio do homem cheio de poeira em cima, assim como no equipamento de futebol.

—Mas são…

Aproximei-me e vi os antigos membros da Inazuma Eleven deitados no chão, doridos e cheios de feridas, com imensa poeira no antigo equipamento. Estávamos todos abismados com o que víamos. Os rapazes foram logo ajuda-los a levantar.

—Tentamos lutar contra os extraterrestres por si, menina Natsumi, mas não conseguimos fazer nada contra eles. Eu não tenho qualquer desculpa.

—Do que estás a falar? Eu não percebo. O que estás a tentar dizer? Como é que lutaram contra extraterrestres? – a Natsumi não era a única confusa com tudo aquilo que o seu mordomo dizia.

—Furukabu. – Vi o treinador aproximar-se enquanto ajudava o nomeado a pôr-se de pé, juntamente com o diretor da escola – Tu…

—Sim. Ofereci-me como voluntário para fazer de goleiro da equipa, como nos velhos tempos, mas estes rapazes são demasiado fortes e eu não… - afastei-me ao vê-lo de pé.

—Senhor Furukabu, lutaram mesmo contra extraterrestres?

—Sim. Vieram desafiar-nos para jogarmos uma partida de futebol.

—De futebol? Mas como é que isso é possível? – perguntava o mesmo. Nada daquilo fazia sentido.

De repente, começamos a ouvir um som que foi ficando cada vez mais forte, como algo a tremer e que se aproximava a grande velocidade. Quando olhei para trás, pude ver as três bolas de cor roxa, iguais às que vimos desde a estrada.

—Cuidado, Malina! – senti o meu braço sem puxado repentinamente e afastar-me delas. Nem tive tempo de pensar em desviar-me.

—Obrigada. – O Kidou sorriu para mim e soltou-me, tornando a ficar bem sério.

Olhei para a frente e vi as três bolas rodopiarem umas sobre as outras enquanto desciam. Mais a baixo, juntaram e fizeram um pequeno buraco negro que se expandiu num brilho roxo e quando começou a desaparecer, dando lugar a três jovens; dois rapazes e uma rapariga. Eram bem estranhos, tal como a sua roupa e encaravam-nos de uma grande superioridade. Um deles, o que estava mais alto, de cabelos verdes, tinha uma daquelas bolas de baixo de um pé. Já os nossos rapazes pareciam bem apavoradas. Eu, nem sabia bem o que sentir, além de uma grande surpresa.

—São eles, menina Natsumi. Foram eles que nos desafiaram para um jogo de futebol.

—Vocês é que são os extraterrestres? – o de cabelo verde sorriu.

—Somos os mensageiros das estrela e viemos para o vosso mundo desde o longínquo planeta Alius. Queremos demonstrar-vos o nosso poder, de acordo com o que impera no vosso país. E sem nenhuma dúvida, o que impera aqui… - levantou a bola e agarrou-a com uma mão – É o futebol. – Passou-a à rapariga que começou a dar toques com ela – O futebol é um método onde dois adversários se confrontam e um deles acabam por sair vencedor. Por isso, há os que gostam e conhecem o futebol, não é? – a rapariga passou a bola para o outro rapaz - Se não conseguirem derrotar-nos numa partida de futebol, o planeta Terra, todo o planeta… - e ele voltou a receber a bola do outro – Deixará de existir para sempre.

—Foi por esse motivo… - olhei para o Mamoru, vendo-o tremer – Foi por esse motivo que lutaram contra os veteranos da Inazuma Eleven? Então agora… - levantou a cabeça – Vão defrontar-nos a nós! – era louco!

—Olha. – Ele continuava a sorrir – Olha bem à tua volta. O vosso Instituto já está destruído. – Ele tinha razão. Os prédios escolares nada mais eram que ruínas daquilo que já fora a Raimon.

—E isso importa? O que vocês fizeram foi imperdoável.

—Mas esta é a prova evidente de que o duelo está terminado, por assim dizer. Eu não creio que se possa chamar e isto um duelo. – Como assim tinha o descaramento de se rir ainda mais?

—Quero lá saber se são extraterrestres ou não! – nem tive tempo de falar - Ninguém destrói a nossa escola e vai-se embora assim.

—Someoka…

Toda a equipa estava pronta para os enfrentar. A determinação no olhar de cada um era comovente. Nenhum deles estava disposto a recuar, mas sim prontos a lutar pelo nosso amado instituto.

—Vamos ensinar-lhes como é o nosso futebol.

—Sim! – não um só que hesitasse.

—Não é preciso nada disso.

Não tivemos sequer tempo de responder ou fazer o que seja, quando vimos o alien tirar o pé de cima da bola. Ela flutuou um pouco e começou a rodar sozinha, ganhando novamente uma luz roxa. Ele deu um leve pontapé na bola, fazendo-a vir na nossa direção. Apesar de fraco, foi o suficiente para começar a ganhar velocidade. Sentia-se o seu poder mesmo distante. O Mamoru tentou fazer a Majin the Hand, mas foi em vão. A bola acabou por nos atirar a todos pelo ar com um vendável enorme, passando a toda a velocidade pelo meu primo, para, no final, a ouvir embater em algo. Levantei a cabeça e senti como o meu coração ficou bem apertado; a sede do clube de futebol tinha sido completamente destruída.

—Endou. – Olhei para trás e vi o meu primo ainda no chão, estando junto a ele a Aki e o Kazemaru.

—Endou! Endou, por favor, diz alguma coisa. – Levantei-me à pressa, quase escorregando no entulho, mas corri até ele.

—Mamoru. – Não reagiu – Mamoru! – nada.

Olhei para o extraterrestre atrás de mim e vi-o encarar-me com uma grande despreocupação. Enquanto isso, o meu primo continuava no chão, por culpa dele. Senti algo crescer dentro de mim. Era forte… Muito forte, mas, sobretudo, perigoso. Era como um calor que vinha de dentro de mim, como se sempre lá estivesse, mas só agora dei por ele.

A bola retornou à mão dele antes de a colocar frente à sua face e ela voltar a ganhar um brilho roxo, fazendo-os desaparecer completamente sem eu poder fazer absolutamente nada.

—Malina? – olhei para o Kazemaru e sinto de imediato como aquela sensação desaparecia tão rapidamente como tinha aparecido – Tu estás…

—Estás bem, capitão? – olhei para o meu primo assim que o Kusimatsu o chamou. Vi-o mexer-se e esforçar-se para se levantar.

—Mamoru… - agarrei-o pelo ombro e ajudei-o a sentar-se enquanto o Kazemaru o auxiliava pelas costas.

—Sim, eu estou bem. – Olhou à sua volta – E eles? Onde estão os extraterrestres?

—Já não estão.

—Como?

—Eles… - olhei para o relâmpago partido ao meio – Desapareceram.

A nossa escola estava irreconhecível, mas aquilo que mais me partia o coração era, sem dúvida alguma, o barracão do clube de futebol. Não sobrou uma única parede de pé. Estava completamente destruída.

—A sala do clube…

—Foi aquela bola que fez isto? – baixei e passei a mão sobre uma bola de futebol que ficou presa entre algumas paredes. Também ela estava a perder a sua força.

—Sim, foi um remate devastador. Não se parece com nada que nós já tenhamos visto.

—Nem sequer se pode comparar aos remates da Zeus. - O Kidou e o Kazemaru tinham razão. Jamais havia visto uma força assim, nem mesmo vinda Zeus.

—Nem sequer a Majin the Hand foi capaz de a defender.

—Não, nem teve tempo de executava-la, estou enganada, Mamoru? – olhei por cima do ombro e vi as mãos do meu primo tremer. Parecia estar a hesitar bastante na resposta.

—Não. – Levantei-me, pensando no que poderia fazer, no que poderia dizer. Não havia nada que mudasse o que tinha acabado de acontecer.

Nesse instante, o som de um celular soou. Era o da Aki.

—É o Ichinose. – Atendeu de imediato – Sim? Estou? – logo a seguir foi o da Natsumi.

—Sim, pai, diz.

De repente ambas fizeram a mesma pergunta: “o quê?”. Pareciam bastante chocadas, assim como preocupadas, o que só me deixava a mim com os nervos à flor da pele.

—Sim, Ichinose, os extraterrestres também vieram aqui.

—Mas pai, onde é que tu estás? – tentar entender as duas ao mesmo tempo começava a tornar-se confuso – No Kasamino?

—O quê? Eles estão no Instituto Kasamino?

—Sim, é isso mesmo. Parece que agora querem desafia-los.

—Esse instituto fica aqui perto. – Encarei o Mamoru – Vamos depressa dar-lhes uma ajuda. Isto não pode acabar assim.

Esta história não ia acabar assim, não podia. Eles não podiam destruir os institutos e dominar o mundo. Não o íamos permitir.


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Notas finais do capítulo

Reviews?!
Kissus!



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