With all the love escrita por SouumPanda


Capítulo 8
I Choose Freedom




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Minha cabeça estava explodindo de tanta informação, de tanta coisa acontecendo. Tudo que eu queria era paz, queria minha cama e um bom analgésico. Aidam estava me ignorando, e com razão, eu não agi bem, como não agi quando estava com Craig o traindo com Aidam. No almoço, resolvi ficar no meu consultório e adiantar as visitas ao leito, estava retornando para o consultório quando Craig veio ao meu encontro com seu sorriso lindo, paramos perto do posto de enfermagem e da minha secretária.

— Aidam ainda está te ignorando? – Ele perguntou com um sorriso terno e eu afirmei que sim, enquanto ele se aproximava e me acompanhava até o consultório.

— Estou tão cansada Craig, parece coisa de adolescente toda essa situação. E não queria te colocar nisso. – Respirei fundo e me larguei na cadeira. – Eu, ele, você. É um triangulo bizarro e não quero mais isso. Preciso ficar sozinha, sem ninguém. Apenas cuidando do meu filho e da minha irmã, sem drama com Aidam, sem me envolver com você. – Nos olhamos e sorri. – Sem ofensa, só preciso de um tempo, estou pensando em pedir um afastamento. Minhas férias. Só quero acompanhar a recuperação desses pacientes e os novos vou passando para outro neurocirurgião.

— Se vai te fazer bem, faça isso. Volte com a mente e com o coração mais calmo. – Ele respondeu tranquilamente. – Mas converse com Aidam, não demore a falar. Não o deixe pensar que vocês têm algo a mais.

— Isso é tão sufocante, eu realmente pensei que eu queria ficar com ele. Com todo drama que decorreu desde que ele voltou. – Fiz uma pausa, novamente respirando fundo. – Mas agora, sinto que preciso de um tempo para mim. Sinto que não era realmente isso que eu queria. Preciso do tempo que eu tinha para meu filho e não ficar dividida com essas coisas de relacionamentos. – Falei rindo de toda situação, mas de nervoso. – Estou falando como se isso fosse o pior problema do mundo, e sei que tem coisas piores.

— E como tem. – Craig fez uma pausa e engoliu seco. – Falando em problemas maiores, depois você pode avaliar uma paciente para mim? Ela está gravida e está se queixando de muitas dores de cabeça, eu atendo ela na clínica, nada particular e sei que o neuro da clínica não é tão bom quanto você e ela não vai conseguir pagar uma consulta. – Ele sorriu sem graça do pedido e eu apenas afirmei. – Eu a vejo sim, se quiser mandar ela passar daqui qualquer dia desses, só me avise para deixar agendada. – Vi um brilho no olhar do Craig de realização. – E claro se puder me mandar o histórico médico, melhor ainda.

— Claro farei isso assim que for para o meu consultório. – Ele disse empolgado e senti o quanto ele se preocupava com essa paciente. – Bom, vou indo agora para lá para não esquecer. Obrigada Camille. – Ele disse saindo e eu apenas sorri.

Acho que seria o melhor a se fazer, comunicar a direção da minha licença e assim fiz, quando terminei de escrever meu e-mail e relaxei me jogando para trás na cadeira, a porta se abriu e lá estava Aidam com seu maxilar marcado onde podia perceber que pressionava os dentes com força e um olhar de quem fosse me matar, mas aconteceu ao contrário. Vi Aidam em seu momento mais vulnerável, ele entrou e se sentou de frente comigo, tudo se fez era um silencio e um olhar perdido e desolado, não parecia em nada o Aidam que eu conhecia. Meu coração se partia, como eu poderia ser a vilã da minha própria história? O que eu estava fazendo com esses dois homens maravilhosos que merece o mundo e eu não mereço nenhum deles.

— Aidam, não tem como explicar o que você viu, você viu e é isso. – Respirei fundo. – Craig é uma pessoa importante na minha vida, e eu realmente preciso processar tudo que vem acontecendo. Não acho justo ficar nisso de Aidam, Craig para sempre. – Mordi os lábios fazendo uma pausa enquanto os olhos vidrados dele me olhavam. – Não é justo comigo, com você e com Craig. Isso é para adolescente e não somos mais. Preciso de um tempo de tudo isso, de um tempo de nós. – Minha voz já estava rouca querendo chorar e respirei fundo novamente. – Tem coisa confusas dentro de mim, que preciso respirar e por em ordem. Eu amo você, sempre vou amar. É meu primeiro amor, e isso é lindo. Mas eu realmente preciso disso, de um tempo. Não posso terminar com o Craig e de cara ficar com você. – Parei e nos olhamos e ele não falou nada, meus olhos já estavam marejados e ele sorrio ternamente e concordou com a cabeça.

— Não posso te obrigar a ficar comigo Camille, como não posso ficar para sempre atrás de você. Insistindo a termos algo. Eu também te amo, sempre irei te amar. – Ele sorrio e fez uma pausa. – Mas não aguento mais essa situação também, e está na hora de todo mundo jogar a toalha e se dar por vencido. – Me levantei e ele fez o mesmo e se abraçamos, tão apertado que parecia uma eternidade, logo se soltamos e ambos suspiraram ao mesmo tempo. – Isso será o melhor para nós não é?

— Tenho certeza que sim, e vamos se ver por conta do Matteo e estarei todos os dias aqui para te socorrer. – Tentei fazer uma piada sem graça e ele sorrio e afirmou.

— Então até o final de semana que eu pego o Matteo? – Ele perguntou indo em direção a porta e eu sorri e afirmei.

 - Até o final de semana.  – Vi Aidam sair e aquilo não me entristeceu, apenas me fez respirar melhor, todo meu corpo sabia que aquilo era o certo para aquele momento.

Tive uma cirurgia complicada a tarde que chegou na emergência, quando saí já era tarde da noite, peguei minhas coisas, passei pela clínica e conversei com o neurologista de plantão de precisar de alguma coisa poderia estar me ligando. E saí do hospital, fora do hospital tudo estava deserto e eu me esqueci que estava sem carro. Então peguei um taxi e fui para casa. Dispensei a babá e paguei as horas a mais, Matteo estava dormindo, abri a porta do quarto de Florence, que lia um livro de moda e sorri.

— Oi, estava uma loucura hoje. Desculpa não chegar para o jantar. – Falei adentrando e sentando na cama com ela.

— Imagina, sei me virar sozinha Camille não precisa me tratar como criança. – Ela retrucou, mas estava até que calma sua voz. – Fui na terapeuta, realmente muito boa. Agradeço o que esta fazendo por mim. – Ela disse de forma serena e aquilo me chocou, Florence sendo grata por algo.

— Quero te ver bem, sendo a mulher incrível, que eu sei que é. – Fiz uma pausa e suspirei. – Terminei sei lá o que eu tinha com o Aidam. – Comentei um tanto desanimada.

 - Porque fez isso? – Ela disse em tom curioso.

— Preciso de um tempo para mim, ficar com Matteo, curtir ele, curtir minha irmãzinha próxima de mim de novo. – Sorri e ela fez o mesmo, parecia a velha Florence que me lembrava com um sorriso sincero e olhar terno.

— Se isso for o melhor para você, se for por causa disso mesmo eu te apoio. – Ela disse baixo. – Mas se for por causa de mim, por favor. Não faça. Esse homem comeu merda para ficar com você. Te viu construir uma relação com Craig, pensou que ia te perder, fazia de tudo para não te deixar esquecer que o amava, viu Craig com você, te abraçando, beijando e chorava em silencio. Eu estava lá e o vi o tempo todo. – Ela fez uma pausa e sorrio. – Foi vendo a vulnerabilidade dele que me apaixonei. As coisas sairão de controle quando eu surtei e não acreditei que ele preferiu você do que a mim, que sempre estive lá. – Ela parou de falar e reinou o silencio e finalmente eu vi o lado da minha irmãzinha.

— Me desculpe por isso, eu não sabia como você se sentia em relação a isso. – Comentei sem graça e sentindo um buraco no peito.

— Isso já passou Camille, não posso dizer que é horrível ver Aidam ainda e como ele te ama, mas não posso escolher como ele deve se sentir e é você que ele quer e vou aceitar isso. – Ela disse duramente como se fosse para ela mesmo. – Só não o perca. – Me levantei sorrindo e totalmente sem graça.

— Bom, vou tomar banho e me deitar estou morta de cansaço. – Disse tentando sair dali e assim fiz. Fechei a porta e vi Florence voltar para seu livro e fui para meu quarto. Tomei um longo banho e as palavras de Florence não saia da minha cabeça, respirei fundo várias vezes para não chorar, mas foi impossível. Tudo parecia doer, meu corpo, minha cabeça, meu coração. Quando saí, meu celular estava com visor acesso, tinha chegado mensagem de Aidam e de Craig mas preferi dormir. Não queria contato, não queria mais sentir o que estava sentindo.

A semana foi totalmente normal, porem nunca tinha me sentindo tão mal e com animo cansado. Tudo que Florence disse parecia um martírio dentro de mim, ficava batucando cada vez que falava com Aidam sobre coisas simples, me corroía ver ele sorrir para mim, ver ele ser gentil. Eu não merecia isso, fui e me acho uma péssima pessoa desde aquele momento. Craig também era tão gentil, prestativo e espirituoso. Estava acompanhando junto com ele uma paciente o que nos deixa ainda mais próximos, mas não estava misturando nada. Pela paciente estar gravida, era limitado nossas intervenções. Era sexta-feira quando fui comprar um carro, era terrível viver de taxi e aplaudia quem conseguia. Pois, que não conseguia. Florence foi comigo, estava tentando manter ela sempre comigo e me ajudar no que conseguisse até conseguir um emprego. Estávamos em dúvida de qual carro pegar. Optei por um Jeep Grand Cherokee, era o que eu precisava um carro grande e espaçoso, depois do Matteo espaço, quanto mais melhor e chegaria em uma semana. Fomos para casa e estinhamos combinando de sair, Aidam viria buscar Matteo para o final de semana e queria levar Florence sair, conhecer pessoas e fazer amizades. Estava pronta para sair, esperando Aidam vir buscar Matteo e logo ele apareceu. Assim que a campanhia tocou Florence atendeu e Aidam sorrio a vendo arrumada.

— Está linda Florence, onde vai? – Ele perguntou tentando descontrair, eu fui pegando as coisas do Matteo e ele no colo e logo fui em direção a eles.

— Camille e eu vamos sair. – Ela respondeu animada, mas os olhos de Aidam já estava em mim e Matteo e sorrimos um para o outro.

— Aqui está ele, bom ele já jantou então é mais colocar ele na cama. Não se esqueça dos horários de soneca dele a tarde depois ele vem e fica a semana toda terrível de manhoso porque sua mãe da mal costume. – Eu comecei a falar e o jeito que Aidam me olhava estava me deixando sem graça. – Bom, acho que é só e não se esquecer que ele não pode comer muito açúcar ou melhor, nenhum. Por favor Aidam.

— Pode deixar Cami, alias está linda. – Ele comentou em tom abobado. – As duas estão. – Florence se ascendeu, logo ela saiu e foi pegar a bolsa. – Espero que se divirta.

— Pretendo, estou precisando, mas estou fazendo isso para a Florence, para que ela faça amizades. – Respondi passando a bolsa do Matteo para Aidam por nas costas e logo passando Matteo, logo Florence retornou e eu peguei as chaves. – Bom já vamos indo.

— Claro, eu também. – Disse ele um tanto desnorteado, e assim todos saímos juntos, pegando o elevador e descendo para o estacionamento do prédio.

Fomos ao Sons of Hermann hall o bar mais antigo de Dallas , todos estavam descontraídos, alguns empresários tinham acabado de sair o trabalho e estava em happy hour, fomos em direção ao bar e me aconcheguei ali. Florence estava animada, já eu me sentia desconfortável. Nunca fui de sair, não que eu não gostasse, mas preferia beber em casa do que em qualquer outro lugar, pedi uma cerveja e me pus a beber olhando o movimento.

— Nossa quanta gente bonita aqui. – Florence comentava bebendo o drink colorido que ela pediu, no qual nem sei o nome. – Acho que vou me dar bem essa noite.

— Cuidado com quem você conversa e de olho na sua bebida por favor. – Comentei olhando em volta, e ela revirou os olhos e sorrio. – É sério Florence, agora vai se divertir.

— Você também está aqui para se divertir. – Ela disse e eu sorri sem graça negando com a cabeça, logo veio um cara alto, cabelo castanho e corpo atlético chamar Florence para dançar e afirmei com a cabeça e ela foi. Fiquei bebendo minha cerveja e a observando se divertir, esse era meu propósito. Florence dançou mais de uma música com ele, tempo suficiente para eu tomar três cervejas. Quando ela retornou, se despedindo com um beijo no rosto do moço simpático, roubou minha garrada dando um grande gole, visivelmente ela estava suada e eu me divertia vendo o divertimento dela. – Camille sei que você saiu de relacionamentos complicados, mas não precisa casar com nenhum desses caras, só tem que se divertir.

— Não, eu passo. – Eu disse rindo e ela revirou os olhos dando risada. – Você sempre foi melhor nisso que eu Florence, sempre. Eu preciso apenas beber para tomar coragem, você brilha sem precisar de bebida. Só não exagere. – Disse pegando minha garrafa de volta e tomando o resto.

— Vai perder toda diversão. – Ela disse sendo puxada por outro cara para a pista de dança e eu sorri e pedi mais uma cerveja, o que já estava me deixando alta. Me sentei e comecei a comer amendoins que acompanhava a cerveja e olhar em volta, o ambiente era do jeito que eu gostava, mas nada me agradava nessa noite, estou aqui pela Florence e só. Tinha realmente muito homem e um mais bonito que o outro, casais e grupo de amigas. Logo vi minha secretaria com um grupo de amigas e acenei e me encolhi, não queria ser arrastada para nada.

— Dra Davis, que surpresa. – Ela disse me cumprimentando e me apresentando a suas amigas. – Combinou de encontrar o Dr. Lewis aqui?

— Quem? Craig? – Disse rindo e negando com a cabeça. – Vim com a minha irmã para ela se divertir.

— Eu o vi em uma mesa e achei que o esperava. – Ela comentou e eu bufei, porque tudo que eu precisava era estar no mesmo ambiente que o Craig. – Bom, vamos voltar para nossa mesa, viemos pegar umas bebidas, estamos com uns amigos também, foi bom te ver Dra. – E assim Eliza saiu, virei a garrafa imediatamente pesando que Craig estar no mesmo lugar não ia ajudar em nada. Tornei procurar Florence que nesse momento estava em uma parede encostada beijando um cara e não acreditei no que estava vendo aquilo me fez rir.

— Uma água com gás e limão por favor. – Pedi uma água assim que senti o álcool fazer efeito e logo Florence veio com seu rosto todo vermelho e eu dei risada. – Quando pedi para você se comportar não era para beijar qualquer um Florence. – Ela deu risada e pediu mais um drink.

— Não seja antipática Camille, só estou me divertindo e deveria fazer o mesmo, você trabalha no domingo, hoje é seu dia de se libertar. Poder beber e não ter preocupação com Matteo que está com ... – Ela pausou. – Aidam.

— Sim, com o Aidam. – E quando vi Florence não estava ali e sim a uns metros abraçando realmente Aidam. Eu não aguentei, senti meu rosto queimar, mas de raiva, sabia que estava vermelha e logo olhei para o Barman. – Uma dose dupla de Bourbon. – E logo que estava na minha frente eu virei todo copo, fazendo uma careta quando Florence se aproximou animada.

— Chamei o Aidam para te fazer companhia. – Ela disse animada e eu pedi mais uma dose e logo eles fizeram careta. – Camille, vai com calma aí.

— Oi Aidam, você por aqui. – Comentei ironicamente e assim que minha dose chegou dei um breve gole. – Peça uma bebida e sinta-se à vontade. – Disse arrastando Florence para um canto. – Não sabe no que me meteu? Craig está aqui também, eu disse que queria um tempo dos dois, sendo que agora estou na companhia do Aidam e com Craig aqui, qual é a distância que estou dos dois? Nenhuma, isso não é respirar. – Eu disse exaltada e ela arregalou os olhos, voltamos para perto de Aidam e sorri sem graça. – Me desculpe, não esperava você aqui, onde está Matteo?

— Deixei ele dormindo, minha mãe está de olho nele fique tranquila. – Ele sorrio bebendo um gole de cerveja e sorri e olhando em volta Florence já tinha desaparecido de novo, olhei em volta e ela estava em um canto beijando o mesmo rapaz, revirei os olhos. – Que bom que ela está se divertindo, não é?

— Claro, esse era o objetivo, mas não que ela pegasse herpes. – Demos risadas e logo estávamos conversando normalmente, acho que era porque o whisky estava fazendo efeito, provavelmente e isso estava me deixando mais relaxada, quando uma moça veio perto de Aidam, senti meu corpo se enrijecer. – Vai dançar com ela, não se preocupe comigo. – Eu disse sorrindo, mas com o coração apertado. E enquanto Aidam decidia Craig nos achou no bar.

— Estamos em reunião do hospital? – Ele disse animado, provavelmente estava tão alto quanto eu, provavelmente mais. – Camille, meu amor. – Ele me abraçou e beijou meu rosto demoradamente e isso fez Aidam se enrijecer todo, ficando com o maxilar marcado como quando está nervoso e a menina apenas esperando a resposta próxima dele, quase sentando em seu colo.

— Oi Craig, está bem? – Eu disse sem graça tentando me desvincular do abraço.

— Maravilhosamente bem. – Ele disse em bom humor. – Vamos dançar Camille? – Ele tentava me puxar e eu negando com a cabeça.

— Melhor não Craig. – Ele insistiu por alguns segundos e eu cedi. – Tudo bem, só uma música.

Aidam então foi para a pista com a garota que tinha chamado ele, ela estava insistindo em beija-lo enquanto ele apenas a afastava educadamente. Craig por sua vez estava muito alto, e me fazia rir o ver daquele jeito, ele se soltou a dançar e me puxava fazendo nossos quadris se encaixar, estava tocando Too Close - Alex Clare quando Craig me girou no salão fez Aidam me segurar e começar a dançar comigo e parecia que todos tinham sumidos, estava só nós ali sentindo aquela música, aquela letra, aquela batida. Por um momento senti meu corpo queimar e meu coração acelerar. Mas logo voltei em si e olhei Craig que estava dançando com a moça que Aidam estava, e estava tão animado que nem deve ter percebido a troca. Aidam sorriu e eu fiz o mesmo e continuamos a dançar e aquilo estava me animando. Quando a música acabou eu só queria sair dali, fui para o bar, pedi uma água e logo a bebi toda.

— Preciso ir para casa. – Mas logo senti tudo rodar e sentei. – Só preciso me recuperar primeiro. – Comecei a rir e Aidam em amparou com mais água e salgadinhos para beliscar. – Obrigada Aidam. Preciso achar Florence.

— Já avisei ela que você vai para casa, ela disse que vai logo em seguida. – Ele respondeu, e me levantei. – Ela está com chave do carro, eu te levo. – Eu apenas quis concordar, pois precisava deitar.

Aidam me levou para casa, eu estava sóbria o suficiente, ele quis me acompanhar até a porta para ter certeza que eu estava bem, aquilo me fez rir, mas chegando na porta do apartamento o beijei no rosto em agradecimento e logo ele me beijou intensamente em retribuição. Abri a porta do apartamento com ele e seus beijos intensos, fechando a mesma com o pé. Pulei no quadril dele e ele foi me levando para o quarto no colo, me jogando na cama e tirando toda roupa, e me ajudando com a minha. Ele veio por cima de mim, mas logo girei querendo ficar por cima e assim fiz,  beijei todo o corpo dele, descendo até pau e o colocando todo na boca, ele puxou o ar e elevou o quadril de encontro com minha boca, sentia o ficando cada vez mais ereto e crescer na minha boca, aquilo me deixava ainda mais excitada, eu não parava de chupa-lo. E logo ele me puxou para cima dele, e penetrou seu pau de uma vez em mim.

— Quer me fazer gozar antes mesmo de tudo começar? – Ele disse entre os dentes, enquanto eu comecei a sentar lentamente nele, Aidam revirava os olhos em cada movimento que eu fazia, ele puxou meu cabelo para trás e se pós a mordiscar meu pescoço e logo parei de me movimentar, e com um movimento ele me colocou de quatro, em breve momento ele parou e pude ouvir o pacote de camisinha se abrindo. E instantes depois ele colocou todo em mim novamente, soltou um tapa tão forte em minha bunda que me fez gritar, mas aquilo era maravilhoso, me fazia querer mais e assim ele fez e distribuiu mordidas por todas minhas costas. – Deixa eu te foder por trás Camille. – Eu estava delirando de prazer, e apenas concordei com a cabeça. E ele tirou todo seu pau e foi colocando lentamente no meu orifício, um pouco desconfortável no começo, mas foi uma das melhores sensações que senti, todas as terminações nervosas do meu corpo, estavam em alerta, nunca vi Aidam gemer e apreciar algo, ambos estavam em frenesi. Aquilo era maravilhoso não durou muito para eu começar a tremer e gozar tão intensamente, as contrações do meu corpo faziam Aidam gargalhar de puro prazer e quando desmontei não demorou muito para ele fazer o mesmo, eu tentava puxar o ar para mim, tentando entender o que aconteceu, só sei que nesse momento eu estava mais sóbria que nunca.  Tomamos um breve banho e pós passar toda excitação senti minha bunda e todo resto ter uma leve ardência. E aquilo me fez rir, pois me lembrava o que acabava de acontecer, me deitei e Aidam deitou comigo, e assim pegamos no sono.

Ouvi alguns barulhos estranho enquanto dormia, meu sono já estava leve, abri um pouco o olho e parecia ter alguém na beira da cama, só podia estar sonhando, suspirei profundamente, me alinhando a Aidam e seu peito. E logo escutei a porta do quarto bater, e pulei sentando na cama assustada. Olhei Aidam dormindo e o cutuquei, cobrindo meu corpo com o lençol.

— Aidam, tinha alguém aqui. No quarto. – Eu disse assustada, quase sem voz. – Alguém aqui, nos vendo dormir.


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