With all the love escrita por SouumPanda


Capítulo 18
Returning to normal programming




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Um choro agudo entrava nos meus ouvidos, Craig mostrou minha filha para mim e Aidam que estava sentado ao meu lado, olhei brevemente, mas minha vista estava embaçada, mas era linda, com cabelos escuros como os meus, e todos os traços de Aidam, sorri e lagrimas escorriam pelo meu rosto e logo a levaram e Aidam saiu da sala e tornei a dormir.

Quando acordei, pude ver flash de luzes, as mesmas de dois meses atrás e senti algo pesado sobre minha pele mas não sabia o que era, estava totalmente deitada, tentei mexer as pernas e elas não moviam, era a anestesia. Uma enfermeira de idade avançada veio, sorrio de forma terna e sussurrou. “ Tem um gelo em cima de você, para não formar edema, e assim que conseguir mexer as pernas, te mandamos para o quarto. ” Minha garganta estava seca apenas mexi confirmando com a cabeça e tornei a adormecer. Quando acordei o formigar dos meus pés aliviaram, mas com ele a dor insuportável no baixo ventre. Logo fui para o quarto e Aidam, junto com Matteo, meus padrinhos e meu pai me receberam, ainda tinha que continuar ali, deitada. Mas vi o que o quarto estava repleto de flores e balões e me senti acolhida. Aidam ajudou me passarem para a cama e beijou minha testa e logo pegou Matteo que me deu um beijo molhado na bochecha.

— Como se sente Camille? – Craig entrou no quarto sorrindo e eu tentei forçar levantar. – Ficará deitada ainda, mas tudo foi muito bem. Sua bebê está bem, passando por uns exames e acho que logo liberam ela para vir para o quarto. Por mais que ela não nasceu a termo, não foi uma prematura extrema e seu repouso ajudou a ela ter peso e tamanho suficiente.

— Obrigada por tudo Craig. – Disse baixo com a voz rouca pela garganta seca.

— Sempre que precisar, sabe disso. – Ele disse ternamente e logo respirou fundo e tornou a sorrir e olhou Aidam. – Parabéns para vocês. – Ele foi se retirando do quarto e sorri para Aidam, o fato de nossa bebezinha estar bem e poder ficar comigo no quarto me aliviava demais e enchia meu coração de amor.

Estava tudo pronto para sair da maternidade, minha pequena nos meus braços, tinha muitos balões e flores pelo quarto que acabei recebendo dos nossos colegas de trabalho, Aidam entrou no quarto empolgado com o registro na bebê para me mostrar e assim conseguir assinar nossa alta. E lá estava escrito Maddison Davis Wright ela era tão pequena, com cabelos escuros, olhos esverdeados como o do pai, esperava que pelo menos ela tivesse mais traços meus, quieta e embrulhada no meu colo, então Aidam pegou as bolsas e fomos saindo da maternidade nos despedindo de todos, sabia que por um breve tempo não voltaria para o hospital para trabalhar e isso estava já me deixando saudosa.

Desde que Maddison nasceu tudo estava uma loucura em casa, com Matteo cada vez pior no comportamento e não querendo ver as irmãs, associar Maddison e Zoe com quatro meses de diferença, agora que a fase de cólicas de uma havia passado a outra estava começando e sem contar o choro de uma acordando a outra sempre, mas queríamos acostumar as duas juntas e então estávamos sofrendo com a decisão. Aidam logo voltaria para o trabalho e eu queria poder ir com ele, mas mal conseguia andar ereta por causa da cesária. Com tanta gente em casa, tanto barulho tudo me deixava irritada, chorosa e querendo sumir disso, menos quando estava ali com Maddison e Zoe nos braços dormindo tranquilamente, dois seres pequenos e totalmente dependente de mim, cuidaria delas como se fosse a última coisa que faria em vida, assim como cuido de Matteo, que apesar de mais ocupada que o normal, tirava um tempo entre o intervalo de sonos das bebês para ficar com ele nem que seja deitada vendo filmes ou o vendo brincar, total atenção para ele. E entendia como estava sobrecarregando Aidam apenas com Matteo e Zoe, não queria pensar com a Maddison em casa agora.

Os meses passando, Matteo crescendo, as duas bebês adaptadas na rotina, era mais fácil conseguir conciliar tudo que tinha para fazer, terminar de ajeitar o casamento, e agora Aidam querendo uma casa, e sub-locar o meu apartamento, precisávamos de mais espaço mesmo, mas entre as mamadas, brincadeiras com Matteo, era impossível conseguir achar tempo e disposição em ver casas. Aidam estava tão ocupado no hospital que estava mexendo com nosso relacionamento, entre o hospital e as crianças, não conseguíamos mais ficar juntos, e uma parcela ou a maior parcela é minha, pois fico muito com as crianças mesmo ele estando em casa e comecei a deixa-lo de lado.

— Um jantar Camille, eu e você. Pagamos as babás para que? Minha mãe faz questão de ficar com as crianças. – Ele falava em tom alto e com certa irritação na voz.

— Não precisa gritar, eles acabaram de dormir Aidam, se cobra tempo de mim então comece não acordando eles esse horário. Eu não posso simplesmente deixar elas assim, são bebês. – Eu falava com a voz irritada, mas em tom baixo enquanto ajeitava meu lado para deitar. – Eu quero ir jantar com você, quem sabe quando elas tiverem uns 2 anos. – Falei mudando o tom da conversa e rindo baixo e ele revirou os olhos tentando se manter irritado mas acabou rindo.

— Amor, você precisa disso, eu preciso disso, nosso relacionamento precisa disso. Você é mulher, antes de mãe. – Ele falava em tom carinhoso me vendo deitar e fazendo carinho no meu rosto. – Nem lembro quando ficou um tempo comigo, nem lembro quando te toquei, você sempre se esquiva e vai para o quarto das meninas. – Ele falava fixando nossos olhares e eu pisquei várias vezes, não podia fazer tanto tempo assim e comecei a tentar lembrar.

— Não é assim Aidam, tem que entender meu lado também. – E a verdade era, que após uma cesária o sexo é horrível e eu estava traumatizada, mas não podia falar isso, mas precisava. -  Depois de um tempo sem sexo, e ainda mais após uma cesária o sexo não é o mesmo. É desconfortável e quero que respeite meu tempo de recuperação. – Falei engolindo seco e pude ver o olhar decepcionado dele. – Me desculpe, mas precisava ser dito, não é com você o problema, sou eu.  – Dei risada do que falei e ele sorrio sem graça e apenas confirmou com a cabeça.

— Não sei pelo que você passou Cami, mas sempre fui delicado com você não seria diferente. – Ele disse docemente beijando minha testa e nos olhamos e sorri, selando nossos lábios demoradamente. – Mas espero o tempo que for, eu te amo e não é só pelo sexo. – Ele me abraçou e ficamos em silencio quietos, e me perdi nos pensamentos o quanto não sentia mais tanto prazer quanto antes e ser mãe em tempo integral estava cobrando isso de mim, o quão cansativo era ter três crianças comigo o dia inteiro e mesmo com ajuda parecia que sugava minhas forças junto com o leite. Aidam sempre compreensivo não facilitava, porque só me sentia culpada caso meu relacionamento com ele ruísse e não era difícil recuperar o libido com ele, Aidam mesmo com o passar dos anos ficava ainda mais lindo, agora com a volta a sua rotina de exercícios parecia que tinha mais músculos que o normal de um ser humano, mordi o lábio e o olhei quando meus pensamentos sobre o corpo dele começaram a aflorar e ele me olhou de forma curiosa e antes de falar o beijei intensamente subindo em cima dele. – Gostei disso. – Ele falou entre o beijo e com um riso mordia meu lábio, tirei meu baby-doll e ele mordeu os lábios me vendo ali. Sua mão passou por todo meu corpo quando me puxou novamente para ele, passando uma das mãos entre meus cabelos e os puxando para trás, passou a ponta língua pela minha orelha me fazendo arrepiar e soltar um breve gemido rouco, desceu beijando todo meu pescoço e mordiscando o mesmo, nos olhamos brevemente e meu olhar de clemencia pedindo por mais, podia sentir já o pau dele rígido no meio das minhas pernas e logo me sentia cada vez mais úmida para ele. Ele roçava o pau pressionando o seu quadril contra o meu, tornando a me beijar e cada nervo do meu corpo já estava em alerta, realmente não era difícil ter a volta da libido com Aidam. Ele que só usava uma calça de malha fria fina para dormir, seu peito e abdômen ali exposto, passei a mão por ele, pelos braços fortes e torneados, Aidam com um simples movimento me deitou na cama, beijando cada parte do meu corpo, parando na minha púbis e beijando carinhosamente ali, no baixo ventre onde estava o corte da cesária e da cirurgia que fiz antes de ter a Maddison, e logo chegando no meu clitóris e beijando ali carinhosamente, sentia a língua dele dançar, e aquilo me fazia gemer alto como se não controlasse meu corpo, apenas fazendo empurrar meu quadril para a boca dele, ele descia a língua até a entrada da minha vagina e dava uma atenção, junto com o dedo fazendo carinhos e movimentos de entra e saí, meu corpo estava se petrificando de prazer por ele, a língua dançava como se conhecesse a dança, voltando de força rígida e delicada ao meu clitóris, minhas pernas tremiam, os movimentos dele circulares alternados por uma sucção leve e gostosa ali estava me deixando louca, pronta para ter um orgasmo tão gostoso e intenso quando olhei para Aidam ele parou e sorriu maliciosamente subindo os beijos novamente até selarmos nossos lábios.

— Por favor. – Eu sussurrava pedindo mais e ele ria maliciosamente, escutando minha suplica, mas apenas abaixou sua calça saltando seu pau rígido, com as veias pulsantes, e apoiou os joelhos na cama deixando o pau dele na frente do meu rosto e eu o segurei firmemente na base o colocando na boca, Aidam soltou um gemido de agonia e prazer quando o olhei mordia o lábio, passei a língua por todo seu pau, sentindo cada veia na minha boca, que pulsava duramente, fiz uma breve sucção que fez Aidam gemer alto e rouco e ele com movimentos suaves do quadril Aidam vazia movimentos de vai e vem na minha boca. Levei as mãos no quadril dele, abrindo a boca ao meu máximo e engolindo ele todo, Aidam puxava o ar entre os dentes, fazendo uma grande força para não gozar na minha boca quando sentia seu pau ficar rígido de prazer. Fiz com que ele continuasse a foder minha boca com mais força e vontade e ele logo tirou o seu pau da minha boca caindo de joelhos na cama e negando com a cabeça e eu rindo da situação maliciosamente.

— Camille, quer que eu goze na sua boca? - Ele disse me pegando pelo quadril e elevando o mesmo e deslizando seu pau para dentro da minha vagina mais lubrificada que o normal, sentir Aidam dentro de mim era único, ele ia me preenchendo e urrando de prazer e meus gemidos se misturando com o dele, entrelacei minhas pernas no quadril dele enquanto ele continuava de forma forte, intensa e lenta o vai e vem, meu coração parecia que poderia enfartar no ritmo que batia, minha respiração já ofegante se misturava com a dele e nossos corpos mesmo com o ar fresco do quarto suava. Ele ajeitou o cabelo que caia em meu rosto sorrio e selou nossos lábios. – Eu te amo Camille. – Ele sussurrou baixo e rouco e eu apenas sorri e falei de volta, Aidam elevou minhas pernas até seus ombros e logo aumentou o ritmo de dos movimentos e aquilo me fazia delirar, quando mais eu o tinha mais eu queria, Aidam não se demorou a me virar e eu me ajeitar de quatro, senti minha pele queimar quando ele soltou um tapa na minha bunda aquilo me fez gemer alto, ele puxou meu cabelo para trás fazendo eu levantar o tronco e me beijou brevemente e foi beijando minha nuca e toda minhas costas, uma das mãos dele depositava na minha bunda e apertava a mesma e outra no meu cabelo eu estava em êxtase e sabia que Aidam também, por ele teria gozado na minha boca depois de um bom tempo sem sexo. Os movimentos rápidos, fortes faziam barulhos quando meu quadril e o dele se encontravam, nossos gemidos ecoavam por todo quarto e o cheiro dele me embriagava ainda mais, meu corpo suado junto com o dele parecia apenas um, ainda de costas para ele Aidam, repousou o corpo sobre o meu, sem tirar o pau de mim, e continuou a me foder duramente, minha cara estava no travesseiro, meu corpo sendo prensado sobre a cama e o corpo dele em cima, ele sentou no meu quadril e continuou, podia sentir meus nervos que estavam rígidos estremecer, meu abdômen contrair, minhas pernas se não estivessem repousadas cairiam, podia sentir eu pressionar o pau dele dentro de mim, e logo meus músculos relaxarem completamente e quando Aidam sentiu o pulsar do meu gozo, não demorou tirou o seu pau e lambuzou toda minha bunda e costas e caiu do meu lado vermelho e paralisado com um riso bobo no rosto. Após um breve banho, Aidam e eu apagamos, naquela noite, consegui dormir bem, pela primeira vez, Aidam não me acordou e usou o leite tirado para amamentar as meninas e consegui revigorar as energias após meses.

Ser mãe era maravilhoso, mas eu estava contando os dias para minha licença acabar e eu poder voltar para o hospital, com Zoe com quase 10 meses e Maddison com quase 6 eu poderia me dedicar mais a minha carreira, nunca fui o tipo de pessoa que quis ter muitos empregados mas agora, já estava fora de controle toda situação e era necessários eu abrir mão do orgulho e ter pessoas para ajudar. Zoe tinha começado a querer andar, ela era tão inteligente e boazinha, diferente de Maddison que tinha um gênio forte e chorava por tudo, Norma continuava a cuidar apenas do Matteo e eu tive que contratar alguém para ficar com as meninas, mas devido o temperamento de Maddison duas pessoas pareciam não ser o suficiente, Matteo na escolinha já ajudava muito, pois agora tinha amiguinhos e lugar para gastar energia, mesmo com a ajuda de toda a família, era exaustivo ter as duas tão pequenas em casa, por menor que Maddison fosse ela agora batia na Zoe, e eu estava no auge do estresse por não conseguir controlar minha própria filha de quase 6 meses geniosa. Mas tirando isso tudo, estávamos felizes e atolados em uma rotina maluca. Após conversar com Aidam desisti de uma grande cerimônia, não daria conta mesmo se quisesse, e todos me pressionando com o casamento não ajudava, então tudo que eu pedia era o fim da minha licença e pegar turnos de 36 horas para fugir disso tudo. Matteo estava super apegado a mim quando estava em casa, e eu amava ter ele, estar com ele, ele estava amadurecendo muito com a escola, mas vi que sentia minha falta, filho único e do nada duas irmãs e eu tentava equilibrar as coisas, agora com Zoe andando, eles brincavam mais e isso me aliviava em ver.

— Você deveria deixar seu emprego e ser dona de casa. – Minha madrinha comentava enquanto me ajudava a pegar os brinquedos pela sala. – Eu não me arrependo em deixar minha carreira de modelo e ser dona de casa e mãe do Aidam. E seus filhos são pequenos, não deveria deixar eles agora.

— Não tenho tato para ficar em casa com filhos, tenho uma excelente carreira construída, daqui uns anos posso largar o hospital e abrir uma clínica. Mas amo demais o que faço, amo meus filhos. – Suspirei e nos olhamos. – Mas preciso de um tempo deles, trabalho para que eles tenham algo no futuro.

— Querida, eles terão algo no futuro. John trabalha para que isso aconteça, Aidam sendo nosso único herdeiro, tudo que temos será de vocês e acho justo vocês dois centrar a vida nos negócios da família. – Ela falava sentando no sofá e eu em outro largada.

— Eu entendo o que quer dizer, mas o que eu construí, fui a luta não tem nada a ver com o Wright madrinha, vocês me ajudaram, mas quero ter algo meu para meus filhos, se eles quiserem seguir o ramo da família, tudo bem. Se quiserem serem médicos tudo bem. Se quiserem ser o que quiserem ser quero poder ter o suporte para ajudar sem que se sintam pressionados a ter todo um legado a herdar. – Sorri de forma terna e ela retribuiu.

— Você é tão doce Camille, esperta e independente. Sei que agora tudo é diferente de quando me casei, não quero que você perca isso de lutar pelas suas coisas. – Ela falava de forma terna e cordial. – Quando ficamos dependente de uma casa, marido e filhos acabamos perdendo nossa identidade. E mesmo você estando aqui de short jeans, camiseta nada social, em casa com seus filhos, você não perde a sua essência e isso é lindo. – Senti meu rosto queimar e sabia que estava vermelha e apenas sorri novamente e o silencio reinou, as crianças dormindo e logo escutei a porta ser abrindo e me virei e vi Aidam entrando e abrindo um sorriso ao me olhar e logo ver sua mãe. – Olá meu filho. – Ele beijou o topo da cabeça dela a cumprimentando e veio selando nossos lábios fortemente.

— Olá meu amor. – Ele disse baixo e sorrimos um para o outro e logo sentou ao meu lado. – O que falavam? – Ele nos olhou curioso.

— Apenas sobre família, carreira, filhos e legado. – Ela disse me olhando e rindo. – Precisam marcar a data do casamento meu filho, Camille acha que seus filhos têm que herdar duas heranças, sendo que quando vocês se casarem a sua herança passará ser dela também eu presumo.

— Na verdade. – Mordi o lábio. – Eu gostaria de fazer um acordo nupcial, não quero nada que for de vocês. – Fez o silencio, Aidam me olhou com uma cara feia, com a testa enrugada não acreditando no que acabava de escutar. – Não me olhem assim, eu quero casar com Aidam porque o amo, não por causa dos bens deles, sei que se pegar o que tenho até hoje, é esmola para vocês. – Respirei fundo. – Mas é algo meu, então acho melhor não misturar as coisas. O que conquistarmos depois, é nosso. Mas a herança fique apenas para ele.

 Aidam não se pronunciou mais sobre o casamento e o acordo pré-nupcial, mas sabia que não havia gostado do assunto e não queria entender o porquê isso era tão delicado para eles, já que deveriam se sentirem aliviados saber que deles eu não queria nada. O final do mês chegou e estava pronta para voltar para meu serviço, Aidam compactava com as ideias de seus pais que eu deveria ficar em casa com as crianças e abandonar a carreira que suei tanto para construir, eu terminava de me arrumar colocando uma calça social preta e uma camiseta e tom pastel, peguei minha bolsa e desci, as crianças estavam sentadas em seus caldeirões comendo suas frutas com as babás, Aidam estava tomando café e lendo o jornal, beijei as crianças e selei nossos lábios servindo café e o olhando.

— Estou pronta, podemos ir. – Ele me olhou por cima do jornal e sorrio e afirmou com a cabeça, terminou o café e eu deixei minha xicara ali saindo acompanhada de Aidam. O caminho silencioso Aidam parecia querer falar alguma coisa, mas apenas me olhava e sorria de forma sem graça, quarteirões do hospital o encarei. – Tem alguma coisa que gostaria de falar?

— Não, porque acha que eu gostaria de falar alguma coisa? Não tem nada que eu gostaria de falar. – Ele disse em tom acelerado e eu arqueei a sobrancelha e confirmei. Olhei no espelho e ajeitei o batom, quando chegamos no hospital e fomos entrando com todos me cumprimentando animados pela minha volta. – Vou te acompanhar até o seu setor. – Aidam comentou colocando a mão no meio das minhas costas e me direcionando ao elevador.

— Não precisa, seu setor é dois andares a baixo do meu, pode descer primeiro. – Falei sorrindo e a porta se fechou. Aidam engoliu seco e apertou o botão do andar da cardiologia e assim subimos, quando o elevador parou e ele selou nossos lábios a porta se abriu e ali a vi, a loira, com postura ereta, olhos brilhantes e cabelo tão bem arrumados que parecia que tinham sidos arrumados em um salão.  – Carrie.

— Bom dia Aidam. – Ela disse, me ignorando totalmente e Aidam sorrindo e saindo caminhando com ela em direção a recepção do setor, a vi olhando sobre o ombro e sorrio torto enquanto a porta do elevador se fechava.


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