Hoje, Amanhã... Sempre - JDD escrita por Leonardo Alexandre, THE NOTHING


Capítulo 1
Capítulo Único - Hoje, Amanhã... Sempre.


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores...
Bem-vindos a mais um passeio pela minha mente louca e levemente interessante.
Espero que curtam essa fic, mesmo ela tendo ficado um pouquinho corrida por conta do limite de palavras.
Enfim, boa leitura...

Título: Hoje, amanhã... Sempre
Mínimo - Máximo de Palavras: 1000 - 3000
Música: Rubel-Quando Bate Aquela Saudade
Tema: Amor Incondicional
Personagens (1 - 4): Barbara Luiza, Lisa Atkins, Miguel Matomaru, Daphene Habbichy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/773087/chapter/1

Barbara tentava manter uma expressão neutra para não expor o quanto se sentia mal-humorada e entediada naquela manhã de quinta-feira, mas a serenidade com a qual sua esposa batucava com os polegares no volante do carro enquanto cantarolava alguns trechos de Quando Bate Aquela Saudade junto com o rádio só piorava tudo.

Na verdade, ela no alto de seus quarenta e sete anos nunca havia sido o tipo de pessoa que acordava de mal com o mundo e não estava gostando da experiência. Porém, a vida andava muito complicada nos últimos oito meses, desde que tivera um AVC e sua família teve que entrar em uma rotina nova de adaptação incrivelmente desgastante.

No começo Lisa estava sendo seu porto seguro e ajudando-a a passar por isso, mas fazia quase três meses que ela parecia sempre estar cansada, um pouco distante e toda sorridente sem motivo algum. Barbara tentou ao máximo relevar, só que ficava difícil ao não receber uma palavra sequer ou qualquer indício de que sua esposa se lembrava que aquele era o dia de seu aniversário de casamento.

— Mainha? — Miguel disse pela terceira vez, finalmente conseguindo despertá-la de seus pensamentos para ver que já em frente à escola. — Bença?

— Deus te abençoe, Baby Bear. — Barbara respondeu com um meio sorriso, beijando a mão que lhe foi estendida e deixava que seu bebê de doze anos beijasse a sua.

— Abraço de urso! — Ele gritou, agarrando as duas mães como podia entre os bancos e fazendo-as rir antes de descer do carro e correr para dentro da escola.

— Tava só esperando ele sair pra falar alguma coisa. — Lisa comentou enquanto voltava a dirigir. — Tá tudo bem, Babi? Você tá meio calada hoje.

— Sim. — Murmurou simplesmente, recebendo um olhar desconfiado em troca. — Eu to bem, amor. Só não to muito a fim de ir pra fisioterapia hoje.

— Por quê? — Questionou de cenho franzido, embora continuasse com o olhar fixo na rua. — Tem te ajudado tanto, vida, e você tava tão empolgada com todo o seu progresso. Vai te dar desanimo logo no último mês?

— Não é isso, Lis. — Barbara sorriu e tentou usar um tom doce para não preocupá-la. — É só um daqueles dias em que a gente acorda com preguiça e dá vontade de ficar na cama o dia inteiro. Mas tá tudo bem, eu sempre fico mais disposta depois das nove de qualquer jeito.

— Ah, eu te entendo. Pra mim esse dia é todo dia mesmo. — Brincou fazendo-a rir. — Mudando de assunto... Hoje vai ter uma reunião com um possível novo fornecedor e talvez eu não saia a tempo de te buscar na fisioterapia.

— De novo, Lisa?! — A pergunta saiu áspera sem querer, mesmo que odiasse falar assim.

Desde antes de se casarem, quando eram só meras adolescentes vivendo um romance proibido, Lisa compartilhava seu sonho de construir um negócio de sucesso algum dia. Houve a primeira tentativa que falhou miseravelmente e as fez viver tempos muito difíceis, mas com uma cabeça mais madura e mais estudo, ela tentou outra vez e aos poucos a Atkins Variedades foi crescendo até se tornar o que era hoje. Por isso Barbara sempre era muito compreensiva quando algo do tipo acontecia, mas nos últimos meses se tornou uma rotina e cada vez mais irritante.

— Me desculpa, Babi. — Lisa pediu, olhando para a esposa com sua melhor carinha de cãozinho que caiu do caminhão de mudança. — Eu juro que vou tentar sair no horário e se não der, eu mando alguém pra te pegar.

— Tá, tá. Tudo bem. — Barbara respondeu secamente e passou o restante do caminho olhando para a janela sem realmente focar em nada.

Chegando a clínica, Lisa desceu do carro e ajudou Barbara com todo cuidado e carinho, a acompanhou até a ala de fisioterapia e se despediu com um selinho e algumas palavras fofas, o que não foi o bastante para livrá-la do mau humor.

A Doutora Habbichy, fisioterapeuta que trabalhava com Barbara todos os dias desde o AVC, achou bastante estranho sua paciente, que havia sido uma verdadeira matraca desde a primeira sessão, em que ainda não conseguia falar direito, estivesse calada naquele dia, então resolveu questioná-lo ao fim dos exercícios.

— Babi, pode brigar comigo se eu estiver sendo muito invasiva, mas... Aconteceu alguma coisa? Você... Tá bem?

— Ai, Daph, pra ser sincera, eu não estou não. — Ela respondeu, suspirando em seguida. — Hoje Lis e eu completamos vinte e dois anos de casadas e ela não disse nada sobre isso. Nada mesmo. Até ano passado ela ficava a semana inteira me enchendo o saco falando sobre isso e sempre planejava alguma coisa pra gente fazer. Agora eu virei um peso e nem a minha mulher se anima mais pra fazer as coisas comigo.

— Para de falar assim de si mesma, Babi. — Daphene exigiu com um olhar duro, porém logo suavizando a expressão. — Em todos os anos da minha carreira, e são muitos, eu nunca vi alguém que se importe com a esposa tanto quanto a Lisa se importa com você. Observei o jeito que ela te olha e é impossível não enxergar o amor, carinho e cuidado que ela tem por ti. Assim como você me fala dela com tanta admiração todo dia desde que começamos o seu tratamento. Vocês são um casal incrível passando por uma barra pesadíssima juntas, acredito que a Lisa tem um bom motivo pra não ter lembrado ou até mesmo esteja te preparando uma surpresa.

Barbara tentou segurar, mas a gargalhada fluiu fora de seu controle.

— Lisa Atkins fazendo uma surpresa. — Murmurou ainda com ar de diversão assim que conseguiu parar de rir. — Se fosse o caso, ela já teria deixado escapar alguma coisa. Desde que nos tornamos amigas ainda lá no auge dos anos oitenta que ela tenta planejar uma surpresa pra mim e nunca consegue segurar a animação. Conheço muito bem a mulher que tenho.

— Bom, isso não descarta o meu primeiro palpite de que ela pode ter um bom motivo pra não ter dito nada. — A fisioterapeuta continuou a tentar amenizar a situação.

— Estou torcendo pra que tenha. — Murmurou com um sorrisinho de canto.

Antes que Daphene pudesse dizer qualquer coisa, o relógio em seu pulso bipou algumas vezes, anunciando que já era o horário do próximo paciente, então Barbara se despediu dela e foi trocar de roupa para ir trabalhar.

Ao abrir sua bolsa no banheiro da clínica, franziu o cenho para as peças que lá estavam. Lembrava-se de ter escolhido uma calça jeans azul clara, uma camisa branca que roubara de Lisa e um par de sapatilhas bege, mas o que estava lá eram um vestido estilo anos 80 cujo o busto e a saia eram cor de rosa com bolinhas pretas e a cintura totalmente preta, e um par de sapatilhas também pretas.

Será que havia trocado a noite e não se lembrava?

Claro que sim, ou porque aquelas roupas estariam ali?

Bom, o importante era que um vestido com a saia soltinha como aquele de fato seria muito mais confortável para passar o dia, então apenas se vestiu e foi até a frente da clínica para sentar em um dos bancos da área coberta para esperar sua esposa.

Apenas dois minutos depois de se acomodar, seu celular vibrou. Era uma mensagem de Lisa apenas com a palavra “Desculpa” e um print do Uber que já estava a caminho.

Barbara ficou chateada de verdade, mas procurou apenas respirar fundo e tentar pensar em outras coisas enquanto esperava o carro que não demorou muito para estacionar em frente à clínica.

O motorista desceu o vidro e disse. — Lisa?

— É minha esposa, ela que te chamou pra mim. — Respondeu com um sorriso educado. — Eu sou a Babi.

— Oh... Certo. — O homem replicou com o cenho franzido. — Pode entrar, senhora.

— Obrigada.

O início de caminho foi bastante tranquilo, Barbara colocou seu headfone e cantou sem emitir voz junto com Elis Regina que soava baixo em seus ouvidos. Porém, depois de dez minutos de viagem começou a perceber que o percurso não fazia sentido e estavam cada vez mais longe de seu local de trabalho.

— Com licença, senhor? Acho que está indo pelo caminho errado. — Murmurou, dando pause em sua música.

— Não, senhora. — O homem respondeu olhando-a pelo retrovisor e sorrindo gentil. — Eu estou seguindo pelo GPS pro lugar que sua esposa indicou. As vezes ele faz um caminho mais longo pra evitar pontos com muito transito, pode ficar tranquila.

— Ah. Entendi. — Ela concordou e religou a música apenas para não parecer nervosa, mas por dentro uma ponta de medo já começava a crescer.

Foram mais dezoito minutos, dezoito longos minutos, de viagem em que Barbara ficava cada vez mais apavorada e só não ficou de fato desesperada quando o motorista parou porque ainda estavam em uma rua razoavelmente movimentada, de frente para o que parecia ser uma casa de shows fechada devido ao horário com a placa em neon onde lia-se Bar do Rock desligada.

— Está entregue, senhora. — Disse ele ainda no mesmo tom gentil.

— Me desculpa, mas o senhor realmente me trouxe pro lugar errado. Bem errado... — ela respondeu olhando ao redor com uma expressão confusa.

— Não, não. — Dessa vez o homem fez questão de se virar para sorrir para ela enquanto apontava em direção ao bar/casa de shows. — Eu lhe trouxe para o lugar certo.

Barbara olhou pela janela e seu queixo caiu ao ver Lisa se aproximar do carro. Ela estava linda, sexy e muito elegante trajando uma roupa social com direito a terno, gravata e tudo mais. Os cabelos castanho-escuros já salpicados com vários fios brancos estavam presos em um coque sofisticado com apenas duas mechas caindo onduladas para emoldurar o rosto sorridente.

Se aquilo não era a perfeição, chegava muito perto.

Lisa abriu a porta do carro e ofereceu o braço. — Vem, vida. Não se preocupa, eu falei com a sua chefe e com a minha amada sogrinha também, Caio vai buscar o Miguel quando sair da escola e levar ele direto pra casa da Cida.

Assim que Barbara saiu do carro, Lisa tirou duas notas de 100 reais do bolso de sua calça social e ofereceu para Caio, o motorista de Uber.

— Ai, bicha, podia ter me avisado. Eu to sem troco. — Reclamou, deixando transparecer a feminilidade que estivera segurando.

— Eu sei disso, seu cabeça de melão. — Replicou ela rindo e mostrando que eram duas notas, continuando com elas estendidas. — É pra ti mesmo.

— Viaaaada. Tu fez meu fim de semana com o boy! — Exclamou animado, aceitando de bom grado a enorme gorjeta.

— De nada. — Lisa riu e envolveu a cintura de sua esposa com braço que antes estava entrelaçado ao dela. — Agora vai. Deixa eu curtir meu aniversário com a minha mulher.

Caio acenou com a cabeça e foi embora.

Lisa sorriu e puxou Barbara para dentro do Bar do Rock, onde o queixo dela caiu pela segunda vez ao ver a decoração jovial dos anos oitenta e as luzes como de baile de formatura, as mesas estavam todas afastadas para um canto, exceto uma para elas almoçarem depois, no palco havia uma banda e mais à frente um fotógrafo próximo a um painel com enfeites de neve. Era tudo realmente brega, e ainda assim era lindo.

— Espero que não ache muito tosco. — Lisa murmurou, ainda ousando estar insegura depois de fazer tudo aquilo apenas para ela. — Eu sei o quanto você queria ter ido pra nossa formatura do colégio, mas eu não ia aguentar que você fosse com um dos babacas da nossa sala e seria um escândalo se fôssemos juntas. Eu nunca vou te agradecer por ter trocado um evento único que queria de verdade ir pra ficar assistindo filmes da Disney no vídeo cassete comigo.

— Primeiro: isso tá perfeito. Você é perfeita. — Barbara respondeu se controlando para não chorar ou gritar enquanto abraçava sua mulher. — Segundo: ah, amor. Você sabe muito bem que a gente não assistiu nem um daqueles filmes de verdade. Aquela noite foi maravilhosa. E deliciosa.

— É, foi mesmo. E já que o Baby Bear tá na casa da avô, a gente pode muito bem repetir o nosso dia de baile. — Depois de tantos anos, Lisa ainda conseguia deixa-la arrepiada só usando o tom cafajeste tão dela. — Mas por enquanto... Dança comigo?

— Claro.

Lisa fez sinal para os músicos no palco que logo começaram a tocar o ritmo envolvente e lento de Because You Loved Me da Céline Dion. Barbara se aconchegou no corpo de sua esposa e se deixou embalar pela música com a qual dançou a primeira valsa em seu casamento vinte e dois anos antes, em uma cerimônia simbólica já que naquela época o matrimônio entre pessoas homossexuais ainda não era permitido por lei. Todavia elas se casaram oficialmente no mesmo dia de 2013, quando ocorrera a legalização.

— Será que a gente poderia ter escolhido uma música mais clichê pra dançar no nosso casamento? — Murmurou Lisa, rindo.

— Poderíamos. As músicas da Céline e da Whitney variam o grau do clichê. Acho que escolhemos uma na média. — Barbara continuou o tom descontraído da conversa. — Eu ainda estou um pouco em choque de você ter conseguido me surpreender. Hoje mesmo eu falei pra minha fisioterapeuta que você era péssima nisso e que eu tava chateadíssima por ter esquecido do nosso aniversário.

— Eu queria ficar ofendida, mas até eu to surpresa comigo mesma. Se não fosse o Baby Bear ajudando a Mommy Bear a segurar a onda, eu teria contado tudo de novo — Lisa confessou com um sorriso enorme. — Ainda bem que temos esse pirralho lindo nas nossas vidas, não teria tido a mesma graça sem ser surpresa. Mas você não desconfiou nem um pouquinho? Eu tentei disfarçar que tava animada, mas como atriz eu vou uma ótima administradora de empresas.

— Ah, eu percebi que você tava bem feliz, só que eu achei...

— O que?

— Bom... Você tava sempre cansada, meio distante e alegrinha sem motivo...

— Ah, fala sério, Babi! — Lisa a interrompeu, indignada. — Eu nem olhei diferente pra qualquer outra mulher desde que me apaixonei por você. E eu tinha quinze anos! Como que tu ao menos cogitou que eu ia te trair? Me desculpa, tá? Não era a minha intenção ficar distante, eu só tava tentando manter o segredo. O cansaço é porque eu to pegando bem mais pesado na academia. Queria dançar com você, mas não queria forçar seu corpo além do necessário, vida. Então tratei de tentar ficar mais forte, não sou mais a jovenzinha que te carregava no colo.

— Ah, eu que tenho que te pedir perdão, amor. Eu não devia ter desconfiado de você. — Pediu Barbara, sentindo que havia sido uma idiota. — É que depois do que aconteceu no ano passado... Nossa vida mudou drasticamente e eu precisei de você quase que como babá por um tempo, não como as companheiras que sempre fomos. Isso poderia desgastar qualquer relação.

Lisa puxou o corpo um pouco para trás, apenas dando um espaço suficiente para que pudessem se olhar nos olhos.

— Barbara Luiza Matomaru. O que foi que eu te disse nossa primeira valsa, nesse mesmo dia vinte e dois anos atrás?

— “Ai meu pé”?

— Exatamente. — Respondeu com um sorriso doce. — Aí você falou “Desculpa, amor. Mas foi você quem decidiu se casar com uma desastrada como eu.”, então eu disse...

— “Por que eu te amo. E vou estar ao seu lado aconteça o que acontecer.” — Murmurou, sorrindo de volta com uma de suas lembranças mais felizes.

— E sabe o que aconteceu? A vida. — Lisa manteve o tom sereno ao falar. — Que foi se passando e cada vez mais confirmando o quanto a mulher que escolhi como minha esposa era inteligente, engraçada, paciente, forte e otimista, além de fantástica na cama. Uma mulher de verdade que me ajudou a passar pelas piores barras da minha vida sem nunca, jamais, deixar de acreditar em mim. A minha eterna menina que esteve presente na grande maioria dos melhores momentos que guardo na memória e no coração. Minha rainha que há quase dois anos vem se provando a melhor mainha que o nosso príncipe Baby Bear poderia ter. Nós temos uma história de mais de trinta anos juntas e não apenas como namoradas, mas como melhores amigas. Isso que aconteceu com você, vida, foi uma fatalidade. Só que serviu pra provar pra nós duas o tanto que aquilo que eu disse naquela noite era real e o quanto o que eu sinto por você é incondicional. Eu vou estar com você. Hoje, amanhã... Sempre.

Barbara tentou conter o choro, porém as lágrimas foram mais fortes e venceram essa batalha, conseguindo trilhar um caminho por suas bochechas.

— Eu te amo, Lisa Atkins. — Sussurrou olhando-a nos olhos já cercados com marquinhas por conta da idade.

— Eu também te amo, Babi. — Ela respondeu, selando seus lábios logo em seguida.

Assim que as duas quebraram o beijo, sorrindo bobas e apaixonadas uma para a outra, a banda mudou a música para uma mais animada e dançante.

Os meses de malhação pesada realmente funcionaram, Lisa conseguiu apoiar o peso de Barbara por várias músicas para que ela não ultrapassasse seu limite, depois a levou até o painel para tirarem fotos de formatura só vinte e nove anos atrasadas. Em seguida tiveram um almoço regado a muita conversa e risadas, e por fim finalizaram seu aniversário de casamento voltando para casa e aproveitando que seu querido filho não estava em lá para fazer amor em todos os cômodos possíveis, até que seus corpos não aguentassem mais e elas desabassem na cama depois de um banho rápido.

Então dormiram de mãos dadas, tendo ainda mais certeza de que passariam o restante da vida juntas, fazendo uma a outra feliz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu sei, tá corrido, mas eu me apeguei a essas duas enquanto escrevia e to muito in love, queria por as duas num podia e cobri-las de amor.
Espero mesmo que tenha gostado tanto quanto eu.
E se quiser jogar, chama na MP, eu talvez possa ser um tiquinho viciado e sempre tope jogar. Talvez kkkkkkkkkkkkkkkkk
#FamilyBearLove
xoxo
Atenciosamente, Leozinho Guedes.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hoje, Amanhã... Sempre - JDD" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.