Capitulo 5 – Amigos, inimigos e o resto!

  No outro dia Hermione acordou bem no salão comunal da Grifinória, achando que tudo fora um sonho até virar-se e ver vário cartões de melhoras ao lado da cama.

– Hey, Hermione – Harry chegou no quarto – Adivinha o que acabou de acontecer?

– O que houve, Harry?

– Eu consegui pedir a Ginny em namoro – Harry disse sem acreditar.

– Que bom! Como foi?

– Nós estávamos sentados na beira do lago falando sobre guerras, namoro... Ela estava triste pois o Dino terminara com ela e foi rolando – ele começou a ficar corado.

  Hermione riu.

– Hey! Tire as mãos de mim! – eles ouviram alguém gritar.

  Pouco tempo depois, apareceram na porta Draco e mais dois meninos da Grifinória do último ano ao lado dele.

– Hermione, esse idiota, de alguma forma, conseguiu entrar no salão comunal e disse que veio ver você. Podemos jogá-lo escada abaixo?

  Hermione olhou-o e viu um olhar superior.

  Como ele, mesmo naquela situação, poderia dar esse olhar? Ele a deixaria sem cura por isso? Sim, ele era um Malfoy, um filhote de comensal!

– D... Deixe-o entrar – ela falou de cabeça baixa.

  Harry surpreendeu-se, mas foi embora desejando explicações mais tarde.

– Granger, Granger... Quem diria?

– O que veio fazer aqui?

– Vim dizer o quanto estou feliz, agora que você é minha dupla em poções.

– O quê? Eu não sou a sua dupla! Harry é a minha dupla!

– Não, não é. Deixa eu te explicar umas coisas...

– Não, eu não vou ser sua escravinha!

–... Ninguém pode saber da chantagem, nem mesmo seus insuportáveis amigos... E levante-se daí, temos aula de poções mais tarde.

– Não estou em condições de estudar hoje, Malfoy.

  Ele aproximou-se dela, sentando-se ao seu lado e colocando uma mão de forma carinhosa, mas ao mesmo tempo ameaçadora em volta de seu rosto.

– Você vai, nem que tenha que se arrastar até lá.

  Hermione fechou os olhos com força, a mão de Draco imprimia força e estava machucando-a, não que ele fosse tão forte, mas a voz ameaçadora e o toque dele a paralisara.

  Ele levantou-se e foi embora.

  Pouco depois, Harry apareceu na porta.

– Hermione, acho que você deve me falar o porquê de ter deixado ele entrar.

  Ela deu uma rápida olhada para ele e sorriu.

– É bom ver que se preocupa comigo.

  Ele também sorriu e se aproximou da cama.

– O que houve, Mione? – ele falou paternal.

– Você confia em mim?

  Ele confirmou.

– Não importa o que acontecer, Harry, eu sou a mesma Hermione que você conheceu. Confie em mim, eu sei o que estou fazendo, eu não quero que você me julgue pelo que vai acontecer.

– O que vai acontecer?

– Hermione! – uma voz conhecida chamou – você está bem? Eu fiquei preocupado.

– Rony! – Hermione chamou mais alegre do que normalmente falaria, mas a alegria foi-se quando uma outra garota entrou no quarto colada nele.

  Ela sentiu seu coração cair em pedaços, mas ele estava lá, sorrindo.

– Saia! Saia do meu quarto AGORA! – Ela gritou.

  Ele não entendeu.

– Quê?

– SAIA AGORA!
  Ele preferiu não questionar e se foi, Harry levantou-se, deu um beijo na testa de Hermione e também passou pela porta do quarto.