A Ascensão do Império Vampiro escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Elijah.
Ter um filho. Como e o que é ter um filho?
Ter um filho é se preocupar vinte e quatro horas por dia, noites sem dormir, trocar fraldas sujas, estar sempre vomitado. Toda vez que ele se fere você gostaria de tomar o lugar dele.
E para melhorar, meu filho na verdade é uma filha. Eu sou um feminista devoto, porém esta é a minha filha. Esta pequena criaturinha, frágil e indefesa. E para todos os efeitos, Hayley é uma bruxa Mikaelson primogênita. Já que Niklaus não é filho de Mikael.
—Porque a nossa filha está com um band-aid na testa?
—Você deveria ter colocado silicone nas beiradas das mesas. Nas quinas das coisas.
—Eu coloquei. Ah, Hayley! O silicone não é comestível!
—Está me dizendo que ela comeu o silicone?!
—Sim.
—Não é melhor levá-la para que o seu avô a examine?
—Vou dar um remedinho pra ela.
Ela misturou as ervas com água fria, colocou na mamadeira, chacoalhou e fez Hayley mamar. Então começou uma crise interminável de choro.
—O que foi que você deu pra ela?
—Um vomitório. E depois que ela vomitar, vou dar um xaropinho.
Minha filha vomitou por duas horas.
—Caramba! É muito silicone.
E realmente ela havia engolido o silicone que Renesmee colocou nas quinas das mesas. Quando finalmente, graças á Deus, Hayley parou de vomitar estava pálida e Renesmee lhe deu um xarope misturado com um pouco d'água na chuquinha. E a bichinha comeu como uma condenada.
—Deus abençoe esse xarope.
Renesmee riu.
—É mesmo um pai de primeira viagem. Depois dessa, ela não vai comer o silicone nunca mais.
—E como você sabe? Uma das suas visões?
—Não. Isso aconteceu com a Melissa também. Aqui garotinha, toma.
Ela lhe estendeu um mordedor colorido de borracha.
—Os dentes estão saindo.
—Ela só tem dois meses!
—Eu sei, ela é uma prodígio. Mas, veja o lado bom... só vamos ter que trocar fraldas sujas por mais uns dois dias.
—Não é assim que funciona.
—Com a gente é. É a evolução, querido. Vou sentir falta destes momentos. De segurar ela no colo, do cheirinho de bebê. A risadinha dela.
E dentro de dois dias, Hayley não era mais bebê. Ela era uma criança. Uma bela e poderosa criança. Era bonito de ver como ela e Hope tinham um vínculo. Ela também tinha com Melissa.
As três fazendo magia juntas. Acendendo as velinhas.
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